O prefeito Roberto Justus firmou um convênio com o governo do Paraná para começar a construção de um novo hospital em Guaratuba ao lado do Pronto Socorro Municipal.
O prefeito Roberto Justus firmou um convênio com o governo do Paraná para começar a construção de um novo hospital em Guaratuba e ao lado do Pronto Socorro Municipal. O prefeito obteve mais de R$ 1,4 milhão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para a obra.
Desde a última quarta-feira (10), os agentes de controle de endemias que atuam permanentemente no combate à dengue em Guaratuba, estão aproveitando o feriado prolongado para pegar o máximo de casas de veraneio abertas.
Com a campanha da Prefeitura contra o coronavírus para as pessoas ficarem em casas os agentes conseguiram visitar 885 imóveis de quarta-feira a domingo (14). Também contou com a maior presença de proprietários de imóveis que moram em outras cidades, mesmo com a barreira sanitária montada para desestimular o turismo neste período de pandemia.
Foram feitas inspeções e orientações sobre o combate ao Aedes aegypti que é transmissor de várias doenças, entre elas, a dengue, que nos últimos meses registrou um aumento significativo de casos no litoral e no Paraná. Amostras de larvas foram coletadas e estão sendo analisadas para identificação das espécies de mosquitos.
A ação aconteceu em diversos bairros da cidade mas teve maior concentração nos locais onde há mais casas de veraneio. Além de residências, foram visitados comércios e pontos estratégicos, como o barracão da Associação de Catadores de Recicláveis Pôr do Sol.
Quatro tartarugas mortas foram localizadas nas praias de Guaratuba. Elas foram avistadas por funcionários da Prefeitura que faziam a fiscalização das medidas contra o coronavírus – as praias estão interditadas para desestimular o turismo durante a pandemia.
Segundo os funcionários, duas foram encontradas na praia do balneário de Coroados, pela manhã. Eram dois espécimes possivelmente adultos e foram recolhidos pela equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC- CEM/UFPR) que realiza o Programa de Monitoramento das Praias (PMP-BS) no Paraná.
Outros dois animais, provavelmente um filhote e um juvenil, ambos bem decompostos, foram encontrados pela tarde, na Praia dos Paraguaios, no balneário Brejatuba, e deverão ser coletados na segunda-feira (15). Segundo uma pessoa que viu as quatro carcaças, elas podem ter sido vítimas de redes de pesca.
No final de um feriado prolongado de Corpus Christi em que as prefeituras montaram barreiras para conter visitantes e a proliferação do coronavírus, o Litoral do Paraná chega a 211 pessoas infectadas.
São 16 novos casos no boletim da covid-19 da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), deste domingo (14): 15 em Paranaguá e 1 em Morretes.
A soma de casos desde o início da pandemia, que chegou à região no mês de abril, está assim: 111 em Paranaguá, 34 em Morretes, 29 em Guaratuba, 14 em Pontal do Paraná, 12 em Matinhos, 10 em Antonina e 1 em Guaraqueçaba. Houve 7 mortes. De acordo com a Sesa, são 69 pacientes recuperados, mas esta informação está defasada em comparação com as de cada Prefeitura, que informam que são pelo menos 94.
Em uma semana, surgiram 62 novos casos no Litoral, um aumento de 42%. Desta forma, a região chega a um índice de coeficiente de incidência de covid-19 de 71 pessoas por cada 100 mil habitantes. É praticamente o índice que o Brasil apresentava no boletim da Sesa no dia 10 de maio (73,8). Hoje todos sabem, o Brasil é o 2º país do mundo com mais casos e mortes e vê o número de infecções e óbitos aumentando a cada dia. Em um mês, o coeficiente do Brasil, que há pouco tempo era o mesmo do Litoral, hoje é de 403 mortes por 100 mil.
Barreiras e Alerta Laranja
Para tentar conter a invasão de pessoas no feriado Guaratuba e Matinhos montaram barreira sanitárias, com aferição de temperatura e questionário, resultando em imensas filas. Pontal do Paraná, Morretes e Antonina só permitiram a entrada de moradores e pessoas que iriam trabalhar nas cidades.
Mesmo com as restrições, houve pessoas que insistiram a ir para as praias – cujo acesso está proibido todos os dias – e praticar pesca esportiva e náutica na baía de Guaratuba – o que só é liberado entre segunda e quinta-feira. Proprietários de imóveis foram multados por desobedecer a proibição de aluguel por curto período. Todas estas medidas têm foco na população flutuante, que, nos feriados chega a ser muitas vezes maior do que a dos moradores.
No sábado (13), os turistas de toda as regiões, a maioria de Curitiba e Região Metropolitana, souberam que a evolução dos casos e das mortes levou a Capital a anunciar “Alerta laranja” para a covid e adotar medidas bem mais restritivas a partir de segunda-feira (15), fechando igrejas, bares e academias, entre outras restrições.
A Sesa divulgou, neste domingo, 350 novos diagnósticos e 14 óbitos pela infecção causada pelo novo coronavírus no Paraná. O acumulado é de 9.583 casos e 326 mortos em decorrência da doença.
Há 419 pacientes com diagnóstico confirmado internados neste domingo, sendo 309 em leitos SUS (141 em UTI e 168 em leitos clínicos/enfermaria) e 110 em leitos da rede particular (40 em UTI e 70 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 760 pacientes em leitos UTI e enfermaria que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção.
Há muitas histórias espalhadas pelo caminho que separa uma aldeia indígena do interior do Paraná de uma solenidade de formatura virtual – a primeira da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Mas separar talvez não seja o verbo mais adequado para contar como João Paulo Guergolet, indígena da etnia Guarani Nhandewa da aldeia Laranjinha, localizada no município de Santa Amélia (PR), tornou-se médico. Unir é a palavra mais adequada e mais simbólica para explicar como sua identidade é, hoje, parte do seu trabalho e da forma como enxerga a medicina.
João Paulo foi um dos 92 médicos que colou grau após Governo Federal autorizar a formatura de estudantes da área da saúde (Medicina, Farmácia, Enfermagem e Fisioterapia) que cumprissem 75% do período de internato médico ou de estágio supervisionado. Hoje, atua numa Unidade de Pronto Atendimento de Matinhos, em plantões que se estendem pelo final de semana e que têm lhe ensinado a exercitar a empatia e o cuidado com o outro.
“Atendo muitas pessoas mais carentes. O fato de ter saído do interior e crescido numa aldeia indígena me permite ter mais empatia com essa situação, percebo que muitos ficam confortáveis quando veem que não sou um retrato padrão”, comenta. João Paulo saiu ainda criança da aldeia, mas nunca perdeu o vínculo com sua origem. Ao contrário: as visitas eram tão frequentes que ele consegue sentir ainda hoje o cheiro do mato pelo qual cruzava, na companhia da mãe, para visitar uma tia aos finais de semana.
“As pontes feitas a mão, o almoço de forno a lenha e as histórias que meu tio contava são memórias muito presentes”, lembra. Contar histórias também é coisa da mãe de João, Irene Lourenço Guergolet, que só deixou a aldeia para casar, mas sempre preservou a riqueza da sua identidade. No livro “Mundo dos Sonhos”, editado com a ajuda dos filhos, ela, que só concluiu o fundamental, conta as aventuras de um menino índio que sai de sua aldeia para conhecer a cidade e os costumes do homem branco.
Qualquer semelhança com a história dos filhos é mera coincidência. João tem um irmão dentista e uma irmã ginecologista, mas demorou um pouco a descobrir sua paixão pela medicina. O gosto pelo cuidado também vem de outras gerações: seu avô era curandeiro e o saber indígena sempre esteve presente na história familiar. A primeira tentativa foi na Fisioterapia antes de descobrir o que queria. “Me apaixonei pela medicina ao longo do processo e hoje não me vejo fazendo outra coisa”.
Apesar da certeza quanto à escolha, João teve percalços pelo caminho. A perda de um amigo e, logo em seguida, do avô, trouxe dificuldades. Nestes momentos, em que as disciplinas pareciam cada vez mais difíceis, ele se preocupava com a imagem que podia estar deixando a outras gerações de indígenas que ainda irão ingressar na UFPR.
Estudo de erva medicinal e cuidado com o outro
Antes de a pandemia do novo coronavírus assolar o mundo, João tinha um plano bem traçado. Ia para o Canadá, fazer um estágio eletivo para estudar povos indígenas e doenças reumáticas. “Minha ideia era voltar para a aldeia e levar esse conhecimento”, comenta.
No trabalho de conclusão de curso de Medicina, o olhar atento ao saber dos povos indígenas também lhe ajudou a estudar a Bardana, uma erva popular. Na pesquisa “Avaliação da ação de extratos de Arcticum lappa L. obtidos por extração supercrítica nas vias clássica e das lectinas do sistema complemento”, pode identificar o caráter anti-inflamatório da erva, com resultados obtidos a partir da experimentação em sangue de carneiro.
No passado, João já havia tido a oportunidade de estagiar em um posto de saúde em Curitiba em que a medicina natural tinha bastante espaço. Mas não é só neste aspecto que a vivência indígena tem lhe transformado como profissional. “Na aldeia existe muito isso, do cuidado um com o outro, mesmo que esse outro não seja um familiar. O sistema é todo muito coletivo. É claro que há problemas e divergências, mas é sempre um pelo outro”, conta.
Hoje, além de trabalhar na UPA, João tem o compromisso de continuar estudando. Pretende, em breve, fazer residência em anestesiologia, para trabalhar com dor crônica. Voltar à aldeia com esse estoque de vivências seria mais uma das suas tantas conquistas: um “mundo dos sonhos”, como no título do livro da mãe, que se tornaram realidade.
Reportagem: Amanda Miranda / UFPR
A Prefeitura de Guaratuba, através da Secretaria Municipal do Bem Estar e Promoção Social, atenta ao isolamento social neste período de pandemia, reforça a importância da atuação da Rede de Proteção às mulheres vítimas de violência no município.
Dados do governo federal apontam que as denúncias de violência contra mulher no disque denúncia aumentaram 35% em abril deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Neste período, devido à necessidade de afastamento social, essas mulheres vêm mantendo uma convivência mais próxima e constante com seus agressores e, a falta de privacidade dificulta a busca por auxílio. Neste panorama, muitas mulheres, isoladas em suas casas, vêm vivenciando as mais diferentes formas de violência, seja psicológica, patrimonial, fisíca, sexual ou moral.
Mas apesar do isolamento, essas mulheres não estão sozinhas, elas continuam podendo contar em nosso município, com o apoio dos órgãos de proteção especializados, como o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e o Setor de Atendimento Especializado à Mulher da Delegacia de Polícia Civil de Guaratuba.
São diversos os canais de denúncias, podem ser por telefone, pessoalmente ou, ainda, realizando Boletim de Ocorrência online.
No município
Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Realiza orientações e acompanhamento às mulheres.
Endereço: Avenida Curitiba, nº 890, Centro. Telefones: (41) 3472-8771 ou 3472-8606.
Atendimento durante o período da pandemia: Presencial das 8h às 11h30. No período da tarde pelo email: [email protected]
Setor de Atendimento Especializado à Mulher da Delegacia de Polícia Civil de Guaratuba:
Endereço: Rua Onze de Outubro, s/n (próximo à Copel).
Telefone: (41) 3443-6523. Atendimento durante o período da pandemia das 9 às 12h.
Disque 190 – Polícia Militar (24 horas)
No estado
Centro de Referência de Atendimento à Mulher - CRAM - Proporciona orientação psicológica e jurídica para as mulheres.
Telefone: (41) 3338-1832
Delegacia de Polícia Civil do Paraná - Realiza Boletim de Ocorrência Online acessando o site: http://www.policiacivil.pr.gov.br
No país
Disque Denúncia 181
Disque 180 (Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres)
Ouvidoria Direitos Humanos - E-mail: ouvidoria.mdh.gov.br
A Prefeitura de Guaratuba também separou diversos materiais de apoio para serem lidos e baixados:
Cartilha Mulheres na Covid-19
Cartilha Alô, vizinho - Para condomínios
Cartilha Enfrentamento à Violência Doméstica
A Justiça julgou improcedente a ação proposta pelo Ministério Público do Paraná contra os deputados Nelson Justus (DEM) e Alexandre Curi (PSB), no caso conhecido como “Diários Secretos”.
A decisão, de segunda-feira (8), é do juiz Marcelo de Resende Castanho, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. A conclusão do juiz é que toda a contratação de pessoal era de responsabilidade da diretoria geral da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), e não dos políticos.
“Considerando a expressa previsão legal de que a Diretoria Geral da Alep detinha competência pelo comando geral administrativo do Poder Legislativo Paranaense, incluindo-se a contratação de pessoal, não há como atribuir qualquer ato de improbidade administrativa aos réus, eis que suas funções no Parlamento Paranaense são de natureza eminentemente política, sendo a improcedência da ação a medida que se impõe”, afirmou o juiz na sentença. O Ministério Público pode recorrer da sentença.
O Jornal de Guaratuba traz na edição deste sábado (13), junto com a notícia da decisão, uma mensagem assinada por Nelson Justus, o representante da cidade no Legislativo: “Quando a gente menos espera, o mundo dá voltas, e a vida põe tudo em seu devido ligar”. O deputado assina com seu jargão “Um abraço permanente”.
Fontes: G1 Paraná e Jornal de Guaratuba
Morretes, a cidade litorânea mais próxima da Capital, teve um novo salto no número de casos de covid-19. Foram 7 confirmações no boletim da Secretaria de Estado da Saúde desta sexta-feira (12). O o município, de 16.366 habitantes, tem 32 casos, o que dá 195,5 por 100.000/hab.
De acordo com a Sesa, o Litoral teve mais 16 casos confirmados: 7 em Paranaguá, 1 em Guaratuba e 1 em Pontal do Paraná. A Secretaria Municipal da saúde de Guaratuba informou que o novo paciente é um homem de 28 anos, que mora no bairro Nereidas. Em Paranaguá, foram 5 mulheres e 2 homens, com idade entre 20 e 53 anos. Morretes não divulgou detalhes.
A região soma 194 casos: 96 em Paranaguá, 28 em Guaratuba, 14 em Pontal do Paraná, 12 em Matinhos, 10 em Antonina e 1 em Guaraqueçaba. São 7 mortes: 4 em Paranaguá, 1 em Guaraqueçaba, 1 em Guaratuba e 1 em Pontal do Paraná.
No Paraná, a Sesa divulgou 248 novos casos e 14 óbitos. O Paraná soma, agora, 294 mortes e 8.705 casos confirmados da doença.
No Brasil, o consórcio de veículos de comunicação que levanta as informações em todos os estados para evitar manipulação de dados pelo governo federal informa que são 809.398 pessoas infectadas, mais 30.412 no último dia. São 396.692 recuperados e 41.162 mortes, 1.261 no último dia. As informaçõs foram atualizadas às 13h desta sexta (12).
Mais tarde, o Ministério da Saúde atualizou os dados desta sexta-feira. Oficialmente, Brasil teve 25.982 novos casos e soma 828.810 confirmações e 365.063 pessoas recuperadas. Houve, segundo o Ministério, 909 mortes no último dia e o Brasil chega a 41.828 vítimas fatais do coronavírus, passando o Reino Unido e ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Utilizamos ferramentas e serviços que utilizam cookies e ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão “Aceitar” ou continuar a visualizar nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Desses cookies, os cookies categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa esse site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador somente com o seu consentimento. Você também tem a opção de optar por não participar desses cookies. Mas optar por sair de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do website. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do website. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.
Cookies não considerados essenciais para o funcionamento do site e usados especificamente para coletar dados pessoais do usuário por meio de análises, anúncios e outros conteúdos incorporados são chamados de cookies não necessários. É obrigatório obter o consentimento do usuário antes de executar esses cookies em seu site.