Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

UFPR Litoral e CEM lançam curso destinado a educadores

Nesta sexta-feira (6), às 10h, acontecerá a aula inaugural do novo curso de especialização e extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR): Educação Ambiental Marinho-Costeira. Fruto de parceria entre o Setor Litoral, de Matihos, e o Centro de Estudos do Mar (CEM), de Pontal do Paraná, o curso consiste em formação continuada e atenderá professores, pedagogos e diretores de dez escolas estaduais do campo localizadas nas ilhas do litoral paranaense. Membros da comunidade com residência fixa nas regiões das escolas atendidas também poderão participar. O curso foi planejado a partir dos resultados do projeto “Saberes e Fazeres do Mar”, que visa contribuir com os desafios da organização curricular por área do conhecimento; com o desenvolvimento de metodologias que considerem a valorização dos saberes e fazeres do mar; e com o aprofundamento de assuntos específicos que tratam das realidades socioambientais locais das ilhas do litoral do estado. O curso foi construído em parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Paraná, com o Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e com as comunidades escolares das ilhas do litoral do Paraná e conta com uma equipe interdisciplinar composta por um grupo de 20 docentes, técnicos e bolsistas da UFPR. Também é considerado produto técnico resultado do projeto de pesquisa “Vulnerabilidades e Respostas das Populações Locais às Ameaças Socioeconômicas e Naturais na Baía de Paranaguá” (MADECEP). Os certificados serão concedidos pela UFPR nas modalidades de Extensão (179h) para quem não possui graduação; e Especialização (360h) para os graduados. A formação terá caráter semipresencial, em modelo de alternância e itinerância. A aula inaugural será realizada nesta sexta-feira (6) Instituto Superior do Litoral do Paraná – Isulpar – Rua João Eugênio, 534 – Costeira – Paranaguá/PR. Fonte: UFPR

Marinha alerta para ressaca entre quinta e sexta

A Marinha prevê ocorrência de ressaca com ondas de até 2,5 metros no Paraná, entre a madrugada de quinta-feira (5) e a manhã de sexta-feira (6). A previsão abrange a faixa costeira entre Laguna (SC) e Santos (SP). Mais ao sul, o Centro de Hidrografia da Marinha informa que a passagem de um sistema frontal poderá provocar ventos em alto-mar com até 75 km/h (40 nós), entre os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, ao sul de Laguna (SC), até a manhã de quinta e ondas entre 3 e 5 metros, até a manhã de sexta. Fonte: Assessoria de Comunicação Social e Relações Públicas da Capitania dos Portos do Paraná

Confira os candidatos e os locais de votação para o Conselho Tutelar de Guaratuba

A Tribuna Livre da Câmara e Vereadores de Guaratuba, disponível na primeira sessão de cada mês, foi ocupada segunda-feira (2) pela presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Sabrina Berbetz. A presidente do CMDCA falou sobre a eleição do Conselho Tutelar, que acontecerá no dia 6 de outubro, pela primeira vez com utilização de urnas eletrônicas.  Sabrina Berbetz relacionou os 15 candidatos e informou os locais de votação. Serão eleitos os cinco mais votados, que terão mandato de 4 anos e tomarão posse no dia 10 de janeiro de 2020. Candidatos (nome eleitoral e número): Ane – 141 Anita Ribeiro – 222 Arlete – 555 David Lopes Silva – 360 Gabriela – 333 Jessica Slobodzian – 345 Marcos Grocoske Fedato – 170 Mari Fernandes – 130 Michele Novaes – 777 Oseias Schefer – 789 Professora Lilian – 210 Psicólogo Renan – 123 Renata Maia – 160 Vanessa Batista – 200 Zé Miranda – 444 Locais de votação e número das sessões eleitorais: Colégio Estadual 29 de Abril (R. Nossa Sra. de Lourdes, 292 – Centro) Sessões: 11,12, 13, 14, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 30, 31, 56, 69, 75, 85, 87, 88, 98 e 108 Escola Municipal Olga Silveira (Rua Tibagi, s/n - Cohapar) Sessões: 1,2 3, 52, 64, 73, 81, 90, 99, 103, 104, 106, 109, 111, 112, 115, 116, 118, 119, 125 e 126 Escola Municipal Adolpho Vercesi (Rua Damiao Botelho de Souza, s/n, Piçarras) Sessões: 7, 8, 9, 10, 54, 74, 82, 92, 105, 113, 117, 123 e 124. Escola Municipal Plácido e Silva (Rua Republica Del Paraguai s/n, Brejatuba) Sessões: 4, 5, 6, 15, 48, 84, 100, 102, 107, 114, 120 e 122 Escola Municipal Juraci Luiza Correia (Rua Minas Gerais, s/n – Coroados) Sessões: 22, 23, 24, 25, 27, 28, 29, 50, 51, 61, 65, 101, 110 e 121 Matéria atualizada e corrigida para incluir uma candidata que faltou na primeira versão: Professora Lilian – 210.

Tartarugas no litoral do Paraná são monitoradas por satélite

Entre os dias 27 e 31 de agosto o Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha (Rebimar) realizou mais uma campanha de pesquisa de campo e marcação de tartarugas marinhas no litoral paranaense. A atividade dá sequência ao trabalho de monitoramento do comportamento e dos parâmetros de saúde de tartarugas-verde juvenis, feito desde de 2014 pelo Rebimar com apoio do Programa Petrobras Socioambiental, em parceria com o Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (LEC-UFPR). As ações consistem em capturas intencionais para pesquisa de tartarugas-verde (Chelonia mydas) utilizando protocolo padronizado e equipe de profissionais habilitados que garantem a segurança dos animais. As tartarugas são avaliadas quanto à sua condição de saúde e marcadas com anilhas numeradas. Nesta campanha, que é a nona que o projeto realiza no litoral do Paraná, foram marcadas 14 tartarugas marinhas, sendo que 10 delas já haviam sido registradas em campanhas nos anos anteriores, indicando o uso recorrente do litoral paranaense. Para a bióloga Camila Domit, coordenadora das atividades com tartarugas marinhas do Rebimar, estas campanhas são fundamentais para compreender o comportamento destes animais no Litoral do Paraná e propor medidas mais eficientes de conservação. “Estas ações nos permitem avaliar a distribuição e forma de ocorrência delas aqui no nosso litoral”, disse a bióloga. “Após 8 campanhas realizadas entre 2014 e 2018, podemos afirmar que as tartarugas-verdes juvenis, que ocorrem aqui no nosso litoral, vêm de 12 lugares diferentes, inclusive do outro lado do Atlântico, próximo à África. Elas vêm para cá anualmente para se alimentar, e alguns animais ficam mais de 4 meses aqui no nosso litoral”, disse Camila. Duas das tartarugas-verdes estudadas nesta campanha também foram marcadas com sensores de rastreamento por satélite, chamados TAGs. Estes aparelhos de alta tecnologia são instalados na carapaça de animais desta espécie, o que otimiza a geração de resultados sobre o padrão de migração e uso da área. “Com o auxílio destes transmissores satelitais, percebemos que as tartarugas permanecem no Paraná, principalmente no entorno do Parque Estadual Ilha das Cobras, mas também na Ilha do Mel. Após este período elas costumam migrar, principalmente para as regiões Sudeste e Nordeste, possivelmente buscando águas mais quentes”, contou Domit. Saúde das tartarugas marinhas alerta para a saúde do ser humano Os técnicos do Rebimar e o do LEC-UFPR também realizam a análise de parâmetros sanguíneos das tartarugas marinhas, assim como a análise de presença de doenças, informações que refletem a qualidade ambiental de nosso litoral e de toda a costa brasileira. A ocorrência de doenças em vários espécimes de tartarugas que foram avaliadas pela equipe se tornam um sinal de atenção, não apenas para as tartarugas marinhas, mas também para o próprio ser humano. “A degradação do ecossistema marinho, que afeta a saúde dos animais, também afeta a saúde do ser humano”, disse Camila, se referindo à quantidade de lixo descarregado nos oceanos. O plástico, quando está no ecossistema marinho, acaba sendo agregado por algas e algumas plantas do mar, assim navegam pelos oceanos, e as partículas plásticas adquirem cor, cheiro e gosto de alimento. Com isso, espécies como as tartarugas e golfinhos, entre outros, confundem este lixo com o alimento, e acabam por comer o plástico. “Quando o plástico chega dentro do estômago destes animais, ele causa uma sensação de saciedade. Como está satisfeito, deixa de se alimentar e acaba ficando doente, e este processo pode levar estes animais à morte”, explicou Domit, que alerta: “Precisamos abrir os olhos: se a saúde de animais marinhos como a tartaruga e os golfinhos está afetada, nossa saúde estará afetada também, afinal comem os mesmos peixes que nós comemos. Se eles estão doentes, nós também estaremos doentes!” Rebimar O Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha (REBIMAR), é um conjunto de ações socioambientais que têm como base a utilização de Recifes Artificiais para auxiliar a recuperação da biodiversidade marinha e dos estoques pesqueiros em locais que sofreram impactos antrópicos. Desde que instalados em locais adequados, essa iniciativa é benéfica tanto para pescadores artesanais, que têm potencial incremento e diversificação de pescados, quanto para os ecossistemas marinhos, devido ao aumento da biodiversidade nos locais onde os recifes são instalados. O Rebimar foi iniciado em 2008, a partir da emissão da primeira licença do Ibama para a instalação de Recifes Artificiais no litoral paranaense. Hoje, 11 anos depois de seu início, o Rebimar ainda é o único projeto a obter este documento, obrigatório para projetos de instalação de recifes artificiais em todo o Brasil. A instalação foi pautada em robusta avaliação técnica de forma a obter ganhos ao meio ambiente e evitar impactos em locais conservados. Desde 2010 com patrocínio da Petrobras por meio do programa Petrobras Socioambiental, o projeto atualmente ampliou as ações de conservação e recuperação de espécies ameaçadas da biodiversidade marinha e seus habitats na região costeira e marinha do Paraná e de São Paulo, além de monitorar os ganhos ambientais dos recifes artificiais instalados no litoral paranaense. Fonte: Vinicius Araujo / MarBrasil / Rebimar / LEC-UFPR

UBSs de Guaratuba adotam novo método de atendimento

A partir desta segunda-feira (2) as Unidades Básicas de Saúde de Guaratuba iniciam um novo formato de atendimento de consultas médicas chamado Agenda Dinâmica ou Acesso Avançado. “É um sistema que consiste em agendar as pessoas para serem atendidas no mesmo dia ou em até 48 horas após o contato do usuário com o serviço de saúde”, explica a Prefeitura. Segundo o secretário municipal da Saúde, Gabriel Modesto, o objetivo é aprimorar o sistema de agendamento que já vinha acontecendo na rede de saúde, diminuindo o tempo de espera por uma consulta médica, diminuindo o número de faltas às consultas médicas e aumentando o número de atendimentos a população. A Agenda Dinâmica também amplia o vínculo do paciente com a equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF), permitindo maior absorção da demanda espontânea, as pessoas que procuram o posto de saúde por sua própria iniciativa. Neste sistema, 65% a 75% das vagas de atendimento estão abertas quando o serviço abre suas portas. A Agenda Dinâmica elimina a distinção entre consultas de urgência e de rotina, ofertando atendimentos no mesmo dia para todos. O mote desse sistema é “faça o trabalho de hoje, hoje”. Outra estratégia para reduzir a demanda é fazer o seguimento do cuidado, desenvolvendo atendimentos em grupo. Diversos Sistemas Nacionais de Saúde no mundo, tais como Canadá e Inglaterra, por exemplo, implementaram o acesso avançado na Atenção Primaria à Saúde (APS). Já implantado no Brasil, tem demonstrado alto índice de sucesso, com aumento do número de atendimentos.

Livro mostra conflito tradição X ecologismo em Guaraqueçaba

O conflito entre o modo de vida tradicional dos pescadores de Guaraqueçaba e a conservação ambiental institucional representada pelo Parque Nacional de Superagüi é um dos capítulos do e-book “Geografia & Pesca Artesanal Brasileira”. O tema do trabalho é delicado, principalmente em um momento em que a proteção e conservação do meio ambiente são duramente atacados no Brasil em nome de um desenvolvimento econômico nada sustentável. Mas a questão é relevante por mostrar uma realidade que muitas vezes coloca as comunidades que têm modos de vida menos impactantes contra as instituições e pessoas que defendem o meio ambiente. E vice-versa. A publicação foi lançada na semana passada e está disponível para download gratuito na página da Rede de Geografias da Pesca. https://rede-de-geografias-da-pesca.webnode.com/divulgacao/. Tem 22 capítulos publicados em dois volumes. O trabalho é organizado por Cristiano Quaresma de Paula, Christian Nunes da Silva e Catia Antonia da Silva. A capa é a tela "Arrastão" (1959), de Cândido Portinari, que teve a reprodução autorizada pelo filho do pintor. No primeiro volume, como informam os organizadores, os textos abordam prioritariamente “o modo de vida e as práticas tradicionais de manejo dos recursos pesqueiros” e “a presença e a ausência do Estado, na pesca artesanal brasileira”. No segundo volume os textos destacam a “a resistência das comunidades, frente aos processos de modernização do território”. O artigo “Dilemas da participação social: os efeitos do ecologismo institucional nas comunidades tradicionais de Guaraqueçaba-PR”, foi escrito por Letícia Ayumi Duarte, professora do Curso de Gestão e Empreendedorismo da UFPR Litoral, e Marcelo Cunha Varella, professor da Licenciatura em Educação do Campo da UFPR Litoral. “A presente reflexão resulta de uma relação social de pesquisa junto aos pescadores artesanais de Guaraqueçaba desde o ano de 2012. Ao longo deste período os pesquisadores passaram a atuar junto ao Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais e Caiçaras do Litoral do Paraná (MOPEAR)”, explicam os autores. “No território em questão, as comunidades tradicionais apontavam para os conflitos territoriais provenientes da instauração de Unidades de Conservação (UCs), à medida que estas passavam a considerar os grupos sociais como ameaças à proteção do meio ambiente por conta de sua relação diferenciada com o território, incluindo a relação de subsistência e de práticas tradicionais e culturais dependentes dos recursos naturais. A lógica da proteção do quadro natural a partir das UCs (sobretudo as de proteção integral) vinha historicamente ignorando a importância desses sujeitos na manutenção desses espaços.” “Ao desconsiderar a importância desses grupos como sujeitos protagonistas da ação ambiental, criminalizando suas práticas, multando e cerceando suas formas de usar o território, os conflitos foram se acirrando ao longo de 30 anos, tendo um significativo momento de ruptura, quando o órgão gestor, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), passou a elaborar o Plano de Manejo do Parque Nacional do Superagui (PNS). Neste momento o debate da participação social tomou maiores proporções na realidade em questão, visto que o Plano estava sendo divulgado como o mais participativo já elaborado pelo órgão, em todo o Brasil. Em descompasso com esta informação, os moradores reclamavam da falta de participação adequada já na elaboração dos estudos que subsidiariam as decisões sobre o futuro da área.” “Neste texto, visamos problematizar a forma como a participação social foi acionada nesse processo de construção de conhecimento científico que embasou o Plano de Manejo do Parque. Logo, nos voltamos aos limites e efeitos dessa aplicação no conjunto de relações de forças estabelecidas na região. “Para tanto, o presente trabalho foi organizado em três momentos, além desta introdução e das considerações finais. O primeiro visa analisar histórica e teoricamente o conflito territorial vivenciado entre as comunidades tradicionais e UCs da região. No item seguinte, analisamos atas e documentos juntados pelo Movimento que tratam especificamente sobre a forma como poderia ocorrer a participação social na gestão das UCs. Por fim, no terceiro momento, refletimos sobre o uso da participação social como estratégia de dominação do ecologismo institucional.” Os outros 22 artigos analisam a pesca artesanal sob vários aspectos e retratam comunidade de pescadores de diversos estados do Brasil. A Rede de Geografias da Pesca tem um grupo de discussão no Facebook: https://www.facebook.com/groups/357317727670081/

Servidores do Litoral fazem curso sobre polêmicas em licitações

Os prefeitos do Litoral participaram, na quinta-feira (29) da abertura de curso sobre licitações e contratos do Tribunal de Contas do Estado, no Teatro Municipal Rachel Costa, em Paranaguá. O evento teve apoio da Amlipa (Associação dos Municípios do Litoral do Paraná). Servidores do Executivo e do Legislativo dos sete municípios fizeram o curso de um dia que deu ênfase aos pontos polêmicos e soluções em processos licitatórios e contratos administrativos, com base em acórdãos emitidos pelo TCE. Foram destacados licitações para aquisição de medicamentos e pneus, além de contratações nas áreas de iluminação e publicidade. O curso aconteceu pela manhã e a tarde. “Viemos a Paranaguá hoje, nos reunimos com os prefeitos do litoral com um objetivo, fazer com que os homens de bem possam trabalhar bem. E aqueles que se servem da administração pública se preocupem muito com a fiscalização do tribunal”, afirmou o presidente do TCE, Nestor Baptista. “Iniciativas como essas são muito proveitosas e produtivas, porque trazem eficiência e segurança jurídica aos municípios”, declarou o prefeito de Guaratuba e presidente da Amlipa, Roberto Justus. "Às vezes anunciamos obras ou serviços, mas os prazos acabam prorrogados e os editais têm que ser cancelados por falhas questionadas pelo Ministério Público ou o próprio Tribunal de Contas. Isso é ruim de explicar para o cidadão e pode causar responsabilização aos prefeitos”, disse. O prefeito Roberto também comentou que “a grande maioria dos municípios não tem corpo técnico e estrutura para atender a demanda e o Tribunal tem e é de altíssima qualidade”. Para o prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, foi um dia importante para sua administração. “É importantíssimo que nossa equipe esteja atualizada e qualificada. Sempre prezamos pela legalidade na gestão. E vale lembrar que não é só o prefeito que responde por possíveis erros cometidos. Por isso a importância desse curso realizado hoje”, declarou o prefeito. Para Marcos Fioravanti “Casquinha”, prefeito de Pontal do Paraná, a iniciativa do TCE em oferecer o curso “ajuda muito os municípios”. “No meu caso, meu maior calo é licitação. Esse curso destinado às administrações é de grande importância, de muita utilidade”, afirmou o prefeito. De acordo com o prefeito José Paulo Vieira Azim, de Antonina, por meio do treinamento o corpo técnico das prefeituras fica mais preparado. “Esse controle externo que o Tribunal faz acaba sendo cumprido com maior eficácia pelas máquinas administrativas das prefeituras. Há descompasso entre recursos que as prefeituras têm para estabelecer esses controles, no sentido de contratar e fazer concursos para ter essas pessoas qualificadas para prevenir problemas”, comentou o prefeito. Com informações e fotos do TCE-PR e Prefeitura de Paranaguá

Defesa Civil tem mapeamento para prevenir desastres na Serra do Mar

O Núcleo de Geologia da Defesa Civil Estadual apresentou nesta quinta-feira (29), a Carta Geotécnica Síntese, que trata da adequabilidade da ocupação na Região Leste da Serra do Mar. A apresentação foi na Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, no Palácio das Araucárias, em Curitiba, A Carta engloba as áreas suscetíveis em Morretes e Paranaguá, focando prevenção de ocorrências de desastres naturais nestes municípios que foram fortemente afetados no desastre de 2011. A Carta foi desenvolvida com base em mapeamentos geológicos e geotécnicos realizados, inicialmente, pelo geólogo Rogério da Silva Felipe, do Núcleo de Especialistas em Geologia da Defesa Civil. Ele começou o trabalho enquanto atuou na antiga Mineropar, hoje Diretoria de Geologia do Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná-ITCG, vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Há cinco anos, Rogério Felipe começou a trabalhar diretamente na Defesa Civil, dando continuidade ao trabalho junto com a equipe de geólogos da instituição, que conta com mais dois profissionais da área. O resultado foi a Carta Geotécnica Síntese, que tem foco nessas áreas com maiores possibilidades de acontecer novos episódios semelhantes aos de 2011. Ferramenta – Felipe explica que o trabalho objetiva, a partir da identificação e mapeamento das áreas de riscos e deslizamentos, fluxos de detritos, inundações e alagamentos, ser uma ferramenta aos municípios para possam utilizar essa informação a fim de orientar e disciplinar o planejamento e a ocupação do seu meio físico. Empresas como Transpetro e Ecovia, também podem utilizar esse mapeamento no planejamento estratégico de obras, identificando por exemplo, locais em que o traçado do oleoduto Olapa ou da BR-277, duas vias muito importantes de escoamento da produção e de transporte, que interceptam áreas suscetíveis aos riscos mapeados. O coronel Ricardo Silva, coordenador Estadual da Defesa Civil, lembra que desde 2011, o Estado do Paraná vem se empenhando para que as situações vividas em março daquele ano não se repitam. “O trabalho apresentado tem esse objetivo e o sentido primordial do mapeamento é o de melhorar o planejamento urbano dessas áreas”, reforça o cel. Silva. Histórico – Em 2011 já havia uma parceria entre a Defesa Civil e a então Mineropar, quando em 11 de março daquele ano houve o grande desastre natural, após chuvas intensas que causaram deslizamentos de solo da Serra do Mar, principalmente nas localidades de Floresta e do Rio Sagrado. Todos os municípios do Litoral foram atingidos pelo episódio, sendo que Antonina, Morretes e Paranaguá foram os mais afetados. A partir deste episódio, a Mineropar desenvolveu um trabalho extensivo de mapeamento a fim de avaliar as questões de uso e ocupação do solo e, consequentemente, os riscos geológicos para a ocupação de determinadas áreas. Evolução – O coronel Ricardo destaca que a Defesa Civil do Paraná evoluiu muito desde 2011, tanto na tecnologia quanto na produção técnica de relatórios e pesquisas, emissão de alertas, análise de dados espaciais, elaboração de planos de contingência e realização de simulados. “Tudo isso com o objetivo de diminuir o risco, aumentando a resiliência da população”. Participaram da apresentação, representantes das Prefeituras de Antonina, Morretes e Paranaguá e dos respectivos Núcleos da Defesa Civil locais, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, do Instituto das Águas do Paraná, do ITCG, do Corpo de Bombeiros, da Petrobras Transporte e Ecovia. A Carta será entregue a cada um desses órgãos pela Defesa Civil. Fonte: ANPr

Meninas do vôlei de Guaratuba vão para a divisão A dos Jogos Abertos

Bruna Tavares do Nascimento e Fernanda Aguiar Martins, do vôlei de praia de Guaratuba classificaram-se entre as 16 melhores equipes do Paraná e vão disputar os Jogos Abertos A, em outubro, na cidade de Toledo, na região. Elas conseguiram a vaga ao chegarem em 5º lugar na Divisão B dos 62° Jogos Abertos do Paraná, realizados entre 23 e 26 de agosto, em Ivaiporã, na região Central. A dupla tem como técnico José Luiz Andrade Lobo, da Secretaria do Esporte e do Lazer de Guaratuba. Os jogos aconteceram do dia 23 a 26 de agosto. Guaratuba participou desta fase em duas modalidades: vôlei de praia feminino e handebol de praia masculino. O time masculino de handebol de praia conquistou a 4º colocação geral em uma fase onde participaram 9 equipes, consideradas as melhores do estado. A equipe tem como técnico Valdir Nunes Filho, também da Secretaria do Esporte, e é composta por Lucas Daniel Rodrigues, João Victor Borba da Silva, Douglas de Freitas Corrêa, Antônio Carlos Birck Junior, Robson Osvaldo Prachedes Junior, Patrick Mathias da Silva Moura, Gabriel Fava da Silva, Henrique Fontoura da Rosa, Victor Eduardo Borba de Souza e Jobim Libani dos Santos.

Professores de Guaratuba recebem progressão funcional

O prefeito Roberto Justus assinou, nesta quinta-feira (29), o decreto de concede progressão funcional que vai representar aumento salarial para professores da rede pública municipal. A assinatura aconteceu em uma solenidade realizada no final da tarde na Igreja Sagrada Família, no Canela. Os valores entram em vigor a partir de agosto e serão pagos hoje, sexta-feira (31), dia de pagamento de todos os servidores municipais. O aumento se refere à progressão funcional por avaliação publicada no Diário Oficial do dia 13 de agosto. A publicação é feita com antecedência para tornar público o resultado e abrir prazo para eventuais recursos e correções. A progressão representa um aumento real de 11,7% na folha de pagamento dos professores, que passa para aproximadamente R$ 18,7 milhões por ano. A progressão por avaliação do Quadro Próprio do Magistério Municipal foi instituída pela Lei 1.309 de 2008 e está sendo concedido pela segunda vez nesta gestão, e se refere à análise de desempenho concernente ao Biênio de agosto de 2016 a julho de 2018. Segundo o prefeito Roberto, o investimento na qualidade do ensino e na valorização do magistério atende não só os professores, mas também o interesse da coletividade e o futuro de Guaratuba.