Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Nenhuma pessoa foi desalojada no Castel Novo, esclarece procuradora

A procuradora-geral do Município, Denise Lopes Gouveia, recebeu, na manhã desta segunda-feira (24), um grupo de moradores do Castel Novo e esclareceu todas as questões sobre a operação realizada na semana passada. Acordo pode dar novo prazo para desocupação de terrenos públicos. “Nenhuma pessoa foi desalojada e ninguém foi tratado com falta de respeito”, deixou claro a procuradora, que ainda explicou os trâmites legais em um caso como esse e mostrou que ninguém será despejado de uma hora para outra. Denise Gouveia também contou que a Prefeitura tem buscado construir moradias populares no loteamento, mas depende de autorização da Justiça e do licenciamento até agora negado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Cerca de 20 pessoas foram até a Prefeitura com cartazes pedindo “moradia regularizada” e reclamando do corte do fornecimento de água e energia pala Sanepar e Copel. Um grupo de 9 pessoas foi escolhido entre eles para conversar com a procuradora. Destes, somente 3 estavam em imóveis do Município e por isso foram notificados para desocuparem os terrenos. Eles foram informados que não existe a possibilidade de usucapião em imóvel público e o Município não pode doar seus terrenos para particulares. Ao final do diálogo, os moradores disseram que poderão pedir um novo prazo para desocupação, que inicialmente é de 30 dias. Eles disseram que vão ouvir as outras famílias e apresentarão uma proposta nos próximos dias. Também acompanhou a reunião o secretário municipal de Segurança Pública, Jacson Braga. Prefeitura tem de manter lotes desocupados e impedir corte de mata atlântica A ação de diversos órgãos públicos na quarta-feira (19) visou 50 imóveis apontados pela Polícia Ambiental em uma área de proteção ambiental onde teria havido invasões e derrubada de vegetação. No local, a Copel fez o desligamento de energia de 38 imóveis onde havia gatos (roubo de energia). A Sanepar também fez diversos desligamentos. Participaram da ação ainda o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Polícia Militar. Já o foco da atuação da Prefeitura foram 18 terrenos do Município que foram invadidos. Participaram equipes da Procuradoria e das secretarias de Habitação, de Urbanismo, de Segurança Pública, de Obras e do Bem Estar, inclusive com assistente social que entrevistou todos os moradores para verificar as condições sociais e econômicas das famílias. Os lotes invadidos foram doados ao Município em uma tentativa de acordo na Justiça através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para regularizar o loteamento onde ainda é proibido suprimir vegetação para poder construir habitações populares. A Prefeitura chegou a conseguir recursos para mais de 300 moradias, mas o IAP não concedeu o licenciamento ambiental necessário. Sem o licenciamento, o Ministério Público tenta anular o TAC. O caso ainda está na Justiça. Enquanto o assunto não for resolvido, a Prefeitura tem de manter os terrenos desocupados e impedir que seja feito corte de vegetação neles.

Câmara de Guaratuba autoriza financiamento para pavimentação de ruas

A Câmara Municipal de Guaratuba aprovou nesta segunda-feira (24), em segunda votação, a autorização para uma operação de crédito de R$ 20 milhões que será usado na pavimentação de ruas. A Prefeitura poderá solicitar até R$ 20 milhões no programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal. Em ofício enviado à Câmara o prefeito Roberto Justus informou que existe uma relação de 25 trechos de vias “entre o Mirim e o Coroados” como prioridade para receberem pavimentação, mas a definição exata das ruas dependerá do montante que for aprovado pela Caixa. Parte dos recursos poderão ser usados na aquisição de máquinas e equipamentos. Na justificativa que acompanha o projeto, o prefeito lembra que as prioridades de sua gestão até agora têm sido a saúde, educação, segurança, o esporte e a área social. “Entendo que esses cinco pilares são o que tornam a vida possível e preparam as futuras gerações para uma vida digna e livre”, argumenta. Ao explicar a necessidade de investir na pavimentação, o prefeito ressalta que essa tem sido o principal reivindicação feita à Prefeitura e aos próprios vereadores. “Vossas excelências mesmo tem diariamente sido procuradas por cidadãos buscando melhorias em suas ruas, gerando inúmeras proposições a este Executivo”, lembra a justificativa. O prefeito também cita o programa de pavimentação comunitária que o Executivo está aperfeiçoando e que começa a ser votado pela Câmara, para atender principalmente pessoas com maior pode aquisitivo. No documento anexo, o prefeito destaca a “quase total impossibilidade de os municípios conseguirem recursos a fundo perdido” para obras, diante dos cortes dos governos federal e estadual. Também salienta o esforço da administração no pagamento de dívidas e no saneamento de contas. “Esse Executivo vem trabalhando com firmeza, pagando dívidas de gestões anteriores, objeto de precatórios controlados pelo Tribunal de Justiça e consertando ausências e erros em prestações de contas anteriores junto ao Tribunal de Contas do Estado”. Anexo ao projeto, o Executivo demonstra sua capacidade de endividamento atestado pela Secretaria do Tesouro Nacional. “Nosso município, conforme documentos em anexo, possui capacidade de contrair financiamento para conseguir atender demanda mais presente nos reclamos da população guaratubana no tempo atual, sem prejuízo do trabalho que já vem sendo feito, primorosamente, na saúde, educação, segurança, bem-estar e esporte”. Arquivamento de cassação Os vereadores também aprovaram, por unanimidade, o arquivamento da denúncia contra a vereadora Professora Paulina, no caso da divulgação de imagens de mulheres na praia feita por funcionários câmeras da Secretaria Municipal de Segurança Pública. Ainda foram aprovados, em primeira votação, a criação dos programas de Bolsa e Auxílio Atleta e o projeto de lei citado pelo prefeito, o que institui Plano Comunitário de Pavimentação – confira o PL 1.474. Ambos voltam à Ordem do Dia na última sessão do semestre, na segunda-feira (1º).

Secretaria pede que população denuncie queimadas em Guaratuba

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente explica que as queimadas são ilegais e pede que a população denuncie as ocorrências às autoridades. A secretária Adriana Correa Fontes relaciona a legislação que trata dos diferentes casos. Sobre a queixa de lixo residencial, a Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelece: Art. 47. São proibidas as seguintes formas de destinação ou disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos: III - queima a céu aberto ou em recipientes, instalações e equipamentos não licenciados para essa finalidade; Sobre a poluição atmosférica, a Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605/1998, dispõe: Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º Se o crime é culposo: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. A secretária ainda destaca que Código de Vigilância Ambiental e de Saúde do Município (Lei 1.175/2005), que considera como infrações sanitárias: XVII - contrariar normas legais com relação ao controle da poluição e contaminação no ar, do solo e da água, bem como da poluição sonora com evidências de prejuízo à saúde pública. Pena - advertência, pena educativa, interdição e/ou multa. “Além do mais, a Lei Municipal 1.655, de 2015, uma iniciativa do falecido vereador Almir Troyner, proíbe queimadas de lixo de qualquer natureza, orgânico ou inorgânico, na zona urbana de Guaratuba”, informa Adriana Correa. Confira: “Enquadra-se, para os fins desta lei, as queimas de matos, galhos ou folhas caídas resultantes de limpeza de terrenos, varrição de passeios ou vias públicas, podas ou extrações, lixo doméstico, hospitalar, industrial ou de qualquer outra natureza”. O infrator, além de responder às demais leis terá de pagar multas de 50 UFMs (Unidade Fiscal do Município, de R$ 3,01, o que equivale a R$ 150,50), “se praticada por particular em seu próprio terreno”, ou de 60 UFMs (R$ 180,60), “se praticada por particular em passeios ou vias públicas”. No caso da queima de resíduos industriais ou comerciais, as multas podem chegar a R$ 752,25. As pessoas podem denunciar as queimadas à Secretaria do Meio Ambiente, no horário comercial, pelo telefone 3472-8647, ao 156 ou à Polícia Militar, pelo 190. Nos casos de queimadas em áreas de proteção ambiental, as pessoas podem procurar a Polícia Ambiental - Força Verde, pelos telefones 3443-6858 ou 3442-5128”.

Marinha alerta para ventos de até 74 km/h

O Centro de Hidrografia da Marinha alerta para risco de mau tempo na região costeira dos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A previsão é que ocorram ventos de direção Sudoeste a Sudeste com até 74 km/h (40 nós) entre a noite de terça-feira (25) e a tarde de quarta-feira (26). No litoral do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, os ventos, com a mesma intensidade 40 nós, terão direção inicial de Nordeste a Noroeste e que poderão mudar para a direção de Oeste a Sudoeste. A passagem do sistema frontal poderá gerar condições favoráveis à ocorrência de ressaca, com ondas de até 2,5 metros de altura entre o litoral de Torres (RS) e o Cabo de Santa Marta (SC) entre a madrugada e manhã de quarta-feira.

Adolescente é apreendido duas vezes por tráfico neste final de semana

O adolescente E.C.G., de 17 anos, foi apreendido duas vezes pela Polícia Militar, neste final de semana, em Guaratuba. Segundo a PM, ele estava vendendo drogas no bairro Coroados. No sábado (22), por volta das 16h, o jovem foi pego após uma abordagem de policiais militares na rua Piauí. Segundo a PM, ele tentou fugir, mas “foi contido e dominado”. Segundo relato dos policiais, na busca pessoal, “foi localizado em seu bolso certa quantia em dinheiro e um recipiente de remédio contendo pedras de crack; ao seu lado foram localizadas mais buchas de cocaína e maconha”. De acordo com os policiais, E.C.G. confessou que estava vendendo drogas desde a manhã: a pedra de crack vendia por R$ 10,00, a bucha de maconha por R$ 5,00 e a bucha de cocaína por R$ 50,00. Os policiais militares encaminharam o adolescente, as drogas e o dinheiro à Delegacia de Polícia Civil. No domingo (23), a PM recebeu a informação de que o mesmo adolescente continuava vendendo drogas no mesmo local. Os policiais se esconderam e viram que ele produtos para várias pessoas que vinham a pé, de carro e de bicicleta. Os policiais esperaram até a madrugada de segunda-feira (24) para descobrir onde o rapaz escondia a droga. Por volta da 1h, fizeram a abordagem e encontraram um pouco de droga e dinheiro com ele. A poucos metros dali, no meio do mato, foi localizado o restante: um vidro grande com maconha, pedras de crack, haxixe e uma balança de precisão. E.C.G. foi encaminhado novamente à Delegacia.

Prefeitura de Guaratuba notifica fabricantes para eles recolherem lâmpadas descartadas

O prefeito Roberto Justus notificou a Associação Brasileira da Indústria da Iluminação (Abilux) para eles providenciarem o recolhimento de lâmpadas queimadas que são descartadas pelos consumidores em Guaratuba. Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente montou uma tenda na praia Central para receber resíduos eletrônicos e mais da metade dos produtos foram lâmpadas: 558 em três dias de campanha. De acordo com a Lei 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de diversos produtos são obrigados a receber e dar destinação adequada aos produtos após o uso pelo consumidor. No caso das lâmpadas, todo estabelecimento que comercializa lâmpadas tem de receber os produtos. Por sua vez os fabricantes e distribuidores são obrigados a coletar o produto descartado no comércio. A notificação da Prefeitura de Guaratuba baseia nesta lei e determina que a Abilux apresente “alternativas e soluções concretas pra o recolhimento de lâmpadas pós-consumo armazenadas no município”. Fonte: Prefeitura de Guaratuba

Homem leva surra ao roubar casa e outras ocorrências em Guaratuba

L.G.B. foi preso, neste sábado (22), depois de apanhar de moradores do bairro Piçarras, que o acusam de cometer roubos para trocar por droga. Por volta do meio-dia, a Polícia Militar atendeu um chamado na avenida Mandaguari onde um homem tinha levado uma surra e estava detido pela população. “No local a equipe encontrou o suspeito deitado na via com sangramento no rosto e sem possibilidade de indicar o autor” (da agressão), informa a PM. Um morador disse que o homem o havia ameaçado com uma faca e roubado um televisor de sua casa, quando foi agarrado pelos vizinhos. Segundo os moradores, o mesmo homem teria quebrado a porta entrado na casa de um pescador que está fora, na av. Piçarras, e furtado um fogão, uma bicicleta, um motor da geladeira e ferramentas. “Segundo informações coletadas no local, os furtos e roubos ocorrem para que o autor troque por crack”, relatou a Polícia Militar. Procurada pela Justiça Policiais militares prenderam Gabriela Fernanda Siqueira de Goes, procurada pela Justiça por tráfico de drogas. A prisão aconteceu por volta das 11h deste sábado em frente ao Hospital Municipal de Guaratuba. A PM atendeu denúncia e fez a abordagem na rua. Gabriele Siqueira foi levada para a Delegacia de Polícia Civil. Tenta se esconder na praia, mas é preso com celular roubado Edmilson da Silva, de 41 anos, foi preso na noite de quinta-feira (20) acusado de roubar um celular e tentar se esconder na praia do Brejatuba. Pouco antes das 20h, ele teria ameaçado uma senhora e levado seu aparelho telefônico. A vítima pediu ajuda de um casal que passava e telefonou para a Polícia Militar, fornecendo as características do ladrão, cor da roupa, detalhes da faca e informando que ele fora em direção à praia. Os policiais localizaram um suspeito, que já estava com roupas diferentes, e o seguiram. Ele tentou se esconder deitando na areia em um local escuro da praia, mas foi visto e detido. Com ele, foi encontrado o aparelho telefônico da vítima, a faca utilizada no roubo e uma mochila com as roupas utilizadas no momento do crime. Edmilson, que tem endereço residencial em São José dos Pinhais, foi encaminhado à Delegacia.

Inverno com menos frio e mais chuvas que a média

Deu praia para os mais corajosos e passeio na orla mesmo com tempo nublado nas praias do Paraná, na passagem do outono para o inverno. A nova estação começa às 12h54 desta sexta-feira, 21 de junho, e termina às 4h50 de 23 de setembro. As duas fotos que ilustram esta matéria foram feitas às 12h40. Segundo a previsão do Simepar, a estação entra sem chuvas e ensolarada na maioria das regiões. O tempo deve ficar encoberto em Guarapuava e Rio Negro e parcialmente nublado na capital, Litoral, nas regiões Central, Centro-Sul, Sul e Norte Pioneiro. O sábado prossegue sem chuvas, com leve aumento das temperaturas. No domingo o sol deve predominar em todo o Estado, com temperaturas entre 8 e 27 ºC. No período – Segundo o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib, o inverno deve ser ameno, pois a temperatura média do ar deverá ficar acima do comportamento climatológico normal. Embora se caracterize como a estação mais seca, é provável que neste ano seja ligeiramente mais chuvoso, sobretudo em julho. Estão previstos períodos prolongados sem chuva quando predominarem massas de ar frio e seco. Ondas de calor devem ser mais frequentes em agosto e setembro. O fenômeno El Niño continua influenciando o clima na Região Sul, reduzindo as chances de geadas. No entanto, deslocamentos eventuais de intensas massas de ar frio podem causar geadas e queda acentuada nas temperaturas, principalmente nas regiões Sul, Centro-Sul, Centro e Campos Gerais. “Os produtores de café devem ficar atentos às previsões de geadas para adotarem medidas de proteção dos viveiros e das mudas de até seis meses”, diz a agrometeorologista Ângela Costa, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). O mesmo deve ser feito com as hortaliças. “Já o trigo e o milho devem desenvolver-se normalmente, atingindo boa produtividade”, afirma a pesquisadora. A base de dados históricos sobre o inverno paranaense apresenta baixos volumes de chuvas. Julho costuma ser menos chuvoso. Os registros de baixas temperaturas mais expressivos são de Palmas, no Sul do Estado. Confira a tabela de valores das médias históricas de chuva (faixa de variação), temperatura mínima e temperatura máxima para cada região do Paraná nos meses de julho, agosto e setembro.

Certificação digital nos serviços da Jucepar

A partir de 17 de junho de 2019 abrir, alterar ou dar baixa numa empresa junto à Jucepar (Junta Comercial do Estado do Paraná) terá de ser feita apenas por meio digital. Dizendo em facilidade para abertura, na verdade vai gerar mais custo e dificuldades para o empresário, porque falo isso. Um empresário individual ou EIRELI que precisar do serviço da junta comercial para abrir, alterar ou dar baixa terá que fazer o seu certificado digital, o chamado e-CPF, gerando assim um custo de aproximadamente R$ 205,00 (Duzentos e cinco reais), sem acrescentar as taxas da junta comercial, como a maioria dos empresários usa pouco esse tipo de documento, não passará de mais um gasto, pois o certificado tem validade de um ano, e quando for realizado uma nova alteração após um ano, terá novamente o empresário ter que fazer um novo certificado digital. Se for uma empresa LTDA a situação será bem pior, pois quanto mais sócios, mas e-CPF será exigidos, como na maioria das vezes as empresas são constituídas por dois ou três sócios, para constituir, alterar ou dar baixa na empresa LTDA, precisará de tantos certificados digitais e-CPF que houver a sociedade, uma empresa LTDA de dois sócios, precisará de dois e-CPF, gerando um custo aproximado de R$ 410,00 (Quatrocentos e dez reais). Na contra mão de simplificação e redução de custos para a manutenção da empresa, a Resolução Plenária número 05/2019 parece favorecer as empresas de certificação digital, pois eles sim, serão os grandes beneficiados dessa resolução. Como sabemos, a maioria dos profissionais que utiliza o serviço da JUCEPAR é o profissional contábil, poderia a abertura, alteração e baixa de uma empresa ser feito apenas com o certificado digital do profissional, exigindo uma procuração simples dos sócios da empresa para que o profissional o representa junto a JUCEPAR. Claro, o Requerimento de Empresário, as alterações e os distrato, deve contar com a assinatura do empresário e dos sócios da forma que é feita atualmente, não devemos abrir mão dessa assinatura, do reconhecimento de firma e da cópia autenticada dos documentos. A cópia autenticada é um instrumento importantíssimo para a segurança do profissional contábil e até mesmo do empresário, pois evita a abertura de uma empresa sem a comprovação da existência desses documentos originais, pois um cartório só autentica um documento na presença do original. O reconhecimento de firma por verdadeira, é sem sombra de dúvida uma exigência segura, pois além de reconhecer a assinatura pelos sócios, o cartório registra o documento, ficando assim provado que o documento foi de fato assinado pelo empresário e por seus sócios. O risco de abertura, alteração ou baixa de empresa apenas pelo certificado digital, irá expor o contribuinte a um grande risco, como o certificado digital e-CPF é instalado em um computador e esse certificado digital for roubado, poderá quem estiver a posse desse certificado, poderá abrir várias empresas, sem dizer que o certificado digital tem acesso a toda vida do contribuinte junto a receita federal, podendo assim baixar cópias das declarações de imposto de renda de seu titular, claro, se o titular ter conta do roubo do seu certificado, pode solicitar o cancelamento ou a revogação do mesmo. Ser contra o uso indiscriminado do certificado digital, é sem sombra de dúvida uma segurança para o profissional contábil, pois como sabemos no dia a dia, o empresário deposita a confiança e fornece a nós o acesso ao certificado digital e quanto mais certificado digital tiver o profissional contábil em seu escritório, maior será o risco e a responsabilidade pelos mesmos. A burocracia é um sistema de execução da atividade pública, especialmente da administração, por funcionários com cargos bem definidos, e que se pautam por um regulamento fixo, determinada rotina e hierarquia com linhas de autoridade e responsabilidade bem demarcadas. A burocracia deve ser combatida, mas nunca eliminada, pois é a burocracia que muitas vezes evita o uso indiscriminado e ilegal de documentos ou acesso a documentos. http://www.juntacomercial.pr.gov.br/2019/06/449/REGISTRO-DE-EMPRESAS-NO-PARANA-PASSARA-A-SER-EXCLUSIVAMENTE-DIGITAL.html

UFPR inaugura Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos

O Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CRD), localizado no Centro de Estudos do Mar (CEM) da UFPR, em Pontal do Paraná, foi inaugurado na tarde da última terça-feira, 18. O espaço tem capacidade para atender acidentes ambientais e abrigar 100 pinguins, dez aves voadoras, dez tartarugas marinhas, um lobo-marinho, leão-marinho ou foca e um golfinho ou baleia de até três metros de comprimento. A estrutura é composta por ambulatório, enfermaria, área de despetrolização – para atendimento de acidentes ambientais, caso ocorram no Paraná -, recintos para receber aves marinhas, golfinhos, pinguins, lobos marinhos, focas e tartarugas marinhas, área para necrópsia dos animais encontrados mortos e laboratórios para análises de amostras biológicas coletadas e estudo de parâmetros biológicos de saúde, como hemograma e perfil bioquímico dos animais. O local conta com cozinha para preparação de alimentos adequados para cada grupo, área para suporte à equipe de campo do CEM que monitora as praias do litoral do estado diariamente e uma sala de aula. “Esse espaço vai nos trazer a condição de fazer com qualidade os trabalhos que nós já desenvolvemos: uma investigação quanto à saúde do ecossistema marinho e da fauna. Trazemos também informações muito importantes para a nossa saúde, para entendermos qual é a qualidade do ecossistema marinho hoje e o que nós podemos fazer pra melhorar essa qualidade. O que a gente faz aqui garante saúde pública. A gente trabalha com saúde única, que é esse contexto de um ambiente com qualidade para todos”, informou a bióloga, coordenadora do Laboratório de Ecologia e Conversação da Universidade e responsável técnica pelo CRD na UFPR, Camila Domit. O projeto que proporcionou a construção do CRD é uma condicionante ambiental imposta pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) à Petrobras pela exploração de petróleo e gás na área da Bacia de Santos. A determinação passou a ser executada em 2015. A estruturação do Centro é uma das ações do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) que visa à criação de uma rede veterinária de atendimento à fauna marinha nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Os recursos foram viabilizados por meio de uma parceria entre a estatal e a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), instituição com a qual a UFPR firmou um termo de cooperação técnica para a construção do CRD no CEM. O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, destacou a função do Centro para produção e transmissão do conhecimento e a relevância das ações para a comunidade do litoral e para a preservação da fauna marinha. “Essa inauguração é emblemática, importante para demonstrar a matéria da qual é feita a universidade pública brasileira. A universidade é o lugar do desenvolvimento regional. Aonde vai, sobretudo fora do seu polo central, no nosso caso Curitiba, não atrai apenas estudantes novos. Ela traz civilidade, desenvolvimento humano, desenvolvimento econômico, a universidade traz vida”, afirmou. “Nós tivemos a habilidade e a confiança dos melhores profissionais para encarar esse desafio conjuntamente. O recado da nossa equipe da Petrobras é um agradecimento, pois fizemos dessa condicionante um projeto que se volta para conservação ambiental”, disse o gerente de meio ambiente da unidade operacional da Bacia de Santos da Petrobras, Marcos Vinícius de Mello. A partir de inauguração, os animais atendidos pelo projeto no litoral do Paraná serão encaminhados ao CRD. Oceanógrafos, veterinários, biólogos, engenheiros ambientais, engenheiros de aquicultura, comunicadores e educadores compõem a equipe multidisciplinar. “Temos diversos centros de reabilitação, assim como esse, espalhados nos três estados. No dia 17 de junho, atingimos a marca de 63 mil animais registrados e coletados nesse projeto. A gente tem visto muitos animais com saúde debilitada, afetados por uma miríade de fatores que estão atingindo os animais que usam o ambiente marinho. A estruturação de centros como esse que nos dá alguma esperança de que possamos melhorar essa situação”, comentou o coordenador-geral do projeto, André Silva Barreto, que representou a Reitoria da Univali na cerimônia. O CRD conta com um sistema de filtros e tratamentos para cerca de 80 mil litros de água salgada utilizada nas piscinas. A água doce é salinizada artificialmente, livre de microorganismos, para auxiliar no tratamento dos animais. “Trabalhamos na UFPR desde 2007 com o monitoramento das praias. Era um monitoramento pequeno, sem recursos, que dependia de recursos pessoais e familiares”, relembrou Camila. De acordo com a bióloga, entre 2007 e 2014, mais de 2 mil tartarugas marinhas e 200 golfinhos foram encontrados mortos no Paraná. Desde 2015, quando a estrutura do CRD começou a ser formada, a equipe encontrou mais de 10 mil animais mortos. “Só 10% são animais vivos, o que é uma pena, é um sinal de que o mar não está na sua melhor qualidade. Esses números realmente são assustadores porque mais de 63 espécies foram encontradas no litoral e muitas delas estão em risco de extinção”, lamentou. A promotora de justiça e coordenadora do Grupo de Atuação em Área de Meio Ambiente Habitação e Urbanismo (Gaema) do Ministério Público do Paraná, Priscila da Mata Cavalcante, destacou a relação das atividades desempenhadas pela equipe do CRD com a saúde humana. “O Centro está localizado em uma reserva da biosfera, um espaço de Mata Atlântica preservada, considerada pelo Ministério de Meio Ambiente área de extrema relevância para a conservação. Nós temos uma fauna belíssima, endêmica, rara. Ela reflete a saúde do ser humano também. Nós nos alimentamos também dos peixes desse estuário”, finalizou. Fonte: UFPR – Bruna Bertoldi Gonçalves