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Com aumento de 15% nos roubos, seguro tradicional perde espaço para modelo associativo

Imagem: Freepik A proteção de um veículo no Brasil tornou-se um dilema para milhões de motoristas. De um lado, um cenário de crescente insegurança, com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontando um aumento de 15% nos roubos e furtos de veículos nos últimos dois anos. Do outro, o custo do seguro automotivo tradicional, que, segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), subiu em média 22% no mesmo período, pressionado pela alta dos sinistros e pelo preço das peças de reposição. Diante dessa dupla pressão, um número cada vez maior de brasileiros tem buscado alternativas. O modelo de proteção veicular, oferecido por associações e cooperativas, vive uma expansão acelerada e se consolida como um dos principais concorrentes das seguradoras tradicionais. O alto custo do risco no Brasil A base do problema é o alto custo do risco no país. O aumento nos índices de criminalidade e a inflação no setor de autopeças impactam diretamente o cálculo das seguradoras. No entanto, outros fatores, como a alta litigiosidade do mercado brasileiro e a judicialização de sinistros, também compõem o cálculo de risco, encarecendo as apólices para todos. O modelo de precificação do seguro, que se baseia em uma análise de perfil, acaba penalizando ainda mais certos grupos, tornando o seguro proibitivo para muitos. Seguro tradicional vs. proteção veicular É fundamental entender a natureza jurídica e operacional de cada modelo. O seguro tradicional é um contrato com uma seguradora, uma empresa com fins lucrativos regulada pela SUSEP, onde o cliente transfere o risco para a companhia em troca do pagamento de um prêmio. A proteção veicular, por sua vez, é oferecida por associações sem fins lucrativos, onde os associados dividem (rateiam) entre si os custos mensais dos sinistros ocorridos no grupo. Não há transferência de risco, mas sim uma gestão coletiva dele. Essa diferença fundamental se reflete na precificação. O seguro calcula o prêmio com base em um perfil de risco detalhado (idade, CEP, etc.), o que pode levar a variações extremas de preço. Dados de mercado mostram que um motorista jovem pode pagar até 200% a mais por uma apólice do que um condutor experiente. Já a proteção veicular calcula a mensalidade com base no valor do veículo (tabela FIPE), resultando em um custo mais estável e, muitas vezes, mais acessível. A expansão no Paraná: o crescimento do modelo associativo no estado O Paraná, com sua forte economia ligada ao agronegócio e uma extensa malha rodoviária, apresenta um cenário particular. O estado possui uma grande frota de caminhonetes e utilitários, veículos que são alvos frequentes de roubos e que, por consequência, possuem um dos custos de seguro mais elevados. A importância de rodovias como a BR-277 para o escoamento da produção também adiciona um fator de risco relacionado a acidentes. Essa realidade econômica impulsionou a busca por modelos de proteção mais flexíveis, e o associativismo tem se mostrado uma solução viável para milhares de paranaenses. Maringá como estudo de caso Essa tendência estadual se reflete de forma acentuada em polos regionais. Maringá, conhecida por seu planejamento e alta qualidade de vida, atrai uma frota de veículos de alto valor. Contudo, seu rápido crescimento também traz novos desafios de segurança. O serviço de proteção veicular em Maringá e região surge como uma resposta direta a essas necessidades, oferecendo um modelo de custo previsível que atende tanto o jovem condutor quanto o proprietário de uma caminhonete visada, tudo isso sem as amarras da análise de perfil. O que analisar antes de contratar? A decisão entre os dois modelos exige uma análise criteriosa. Para o seguro tradicional, pergunte sobre o valor da franquia, a classe de bônus e quais são exatamente as coberturas para danos a terceiros. Para a proteção veicular, as perguntas devem ser sobre o valor da cota de participação em caso de sinistro, se a associação possui um fundo de reserva para garantir os pagamentos e qual o prazo médio para o ressarcimento. Em ambos os casos, a reputação e o histórico da empresa ou associação são fundamentais. Prevenção e a tecnologia de rastreamento A prevenção continua sendo uma responsabilidade do proprietário. Hábitos como estacionar em locais iluminados e não deixar objetos de valor à vista são a primeira linha de defesa. No entanto, a tecnologia de rastreamento se provou a ferramenta mais eficaz na mitigação de perdas. Dados das Secretarias de Segurança Pública indicam que veículos equipados com rastreadores possuem uma taxa de recuperação superior a 90%, em contraste com a taxa de menos de 40% para veículos sem o dispositivo. Muitas associações de proteção veicular incluem a instalação do rastreador no pacote de adesão, um diferencial de alto valor. A ascensão do modelo associativo de proteção veicular é uma resposta direta às condições econômicas e sociais do país. Ela representa uma disrupção significativa em um mercado tradicionalmente concentrado e oferece ao consumidor uma nova opção baseada em princípios de coletividade e acessibilidade. A escolha entre a segurança regulatória do seguro tradicional e a flexibilidade da proteção veicular é pessoal e depende do perfil de cada motorista. O mais importante é que, com um mercado mais competitivo, o consumidor informado é o maior beneficiado, tendo agora mais ferramentas para tomar uma decisão consciente sobre como proteger seu patrimônio de forma inteligente e econômica