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Costa Oeste

Turismo de Foz do Iguaçu vai funcionar com 30%

A partir deste sábado (27), as opções de passeio da usina de Itaipu e demais atrativos turísticos, como as Cataratas do Iguaçu, vão funcionar com 30% da capacidade em decorrência de decretos estadual e municipal

Turismo na Itaipu será 100% inclusivo

O Complexo Turístico Itaipu (CTI) vai tornar todos os passeios à usina binacional mais acessíveis e inclusivos, com a adoção de novas tecnologias, adaptação de espaços e capacitação de pessoal para receber pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. As ações contemplam deficiências de natureza física ou sensorial (visão e audição).

Dois anos de gestão Silva e Luna na Itaipu abrem novo ciclo socioeconômico para o Paraná

Silva e Luna em foto de Rubens Fraulini/Itaipu Binacional A gestão do general Joaquim Silva e Luna na Itaipu Binacional, que completa dois anos no dia 26 de fevereiro, marca um novo protagonismo da usina, agora responsável por viabilizar parcerias com os governos federal, estadual e prefeituras da região para obras essenciais capazes de mudar o status do Paraná e, em especial, o da região Oeste. Neste curto período, Itaipu fez e anunciou tudo o que era reivindicado há muitos anos pela região, mas que ficava muitas vezes apenas em vagas promessas. Inclui-se neste “tudo” a construção de uma nova ponte entre o Brasil e o Paraguai, que vai mudar a logística da fronteira; a transformação do Aeroporto de Foz do Iguaçu, que terá condições de ser um hub do Mercosul; e a futura duplicação da rodovia mais importante para o turismo do município, a BR-469, que dá acesso às Cataratas do Iguaçu. Operário atua na construção da Ponte da Integração: mais empregos na região. Foto: Rubens Fraulini/Itaipu Binacional A transformação do Oeste paranaense começou com a reestruturação da própria administração de Itaipu, que se pautou numa política de austeridade e transparência. O redirecionamento de recursos, antes aplicados sem aderência à própria missão da usina, possibilitou investimentos de R$ 2,5 bilhões em iniciativas que vão mudar o perfil socioeconômico do Oeste paranaense e de outras regiões, com resultados imediatos na geração de empregos, num momento em que a economia ainda está sob os efeitos provocados pela pandemia da covid-19. Nomeado em 21 de fevereiro de 2019, já de início o general Silva e Luna mostrava a que vinha. Cinco dias depois da nomeação, na sua posse em 26 de fevereiro, o novo diretor-geral brasileiro de Itaipu pensava em como seria a usina do futuro. Para isso, precisava trabalhar com planejamento e transparência, além de evitar desperdícios e gastos desnecessários. Uma de suas primeiras medidas foi trazer todo o comando da usina para Foz do Iguaçu, sede brasileira de Itaipu, dando o exemplo pessoal, ao se mudar para a cidade. Logo a seguir, unificou em Foz do Iguaçu todo o corpo de empregados, com a extinção dos escritórios de Curitiba (PR) e Brasília (DF). O mapeamento e a identificação de sombreamentos de ações e iniciativas internas exigiu mudanças significativas, que otimizaram o trabalho das várias áreas, com menos dispêndios e mais eficiência. Com o apoio de uma equipe totalmente comprometida e motivada, foi iniciado então todo o planejamento das ações de Itaipu, alinhadas com os objetivos estratégicos da usina. A atividade-fim de Itaipu é a geração de energia, com entrega contratada de 75 milhões de megawatts-hora por ano para os sistemas elétricos do Brasil e do Paraguai. Sua missão, no entanto, é contribuir para o desenvolvimento econômico e social dos dois países sócios do empreendimento: Brasil e Paraguai. Aqui houve a grande mudança de percepção do que era importante para garantir o desenvolvimento regional: investir em obras que deixassem um legado para a população. Para isso, a margem brasileira suspendeu todos os convênios e ações que não faziam parte da missão e valores da empresa, como patrocínios para entidades com fins lucrativos ou fora da área de influência dos 54 municípios do Oeste. Toda e qualquer ação precisaria ter métrica e resultado, sobretudo com economia de recursos para redirecionar investimentos que pudessem ajudar na melhoria do bem-estar da vida das pessoas. O foco passou a ser grandes obras reivindicadas pela população, algumas sonhadas há mais de 30 anos, sem perder de vista o emergencial e permanente, como aportes e convênios em ações de ajuda humanitária, campanhas contra a dengue, capacitação de guias de turismo e repasse de recursos para hospitais, entre outras. Mas sem promessas em vão. A cada anúncio, entrega garantida. Bolsonaro e Silva e Luna durante encontro em Foz, em 1º de dezembro de 2020. Foto: Alan Santos/PR Aos poucos, dentro e fora da usina essa reestruturação podia ser vista. Em consonância com as diretrizes do governo do presidente Jair Bolsonaro, e graças também à boa relação institucional com o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, e com as prefeituras de Foz do Iguaçu e do Oeste paranaense, Itaipu imprimiu uma marca: uma usina de entrega de obras concretas e ações sociais. Em vários pronunciamentos, reuniões ministeriais e “lives”, o presidente Bolsonaro fez referência à atual gestão da margem brasileira da usina como “exemplar”. Em pouco mais de dois anos de mandato, o presidente esteve oito vezes no Paraná. E ele retorna a Foz do Iguaçu neste dia 25, a sua quinta agenda na cidade desde o início de seu mandato. O presidente virá lançar o projeto de revitalização da linha de Furnas, que leva energia de Itaipu para o Sudeste e Centro-Oeste do País. Revolução no relacionamento Os empresários de Foz do Iguaçu, por meio das associações que representam os vários setores de atividades, em especial o turismo, são unânimes: a gestão de Silva e Luna representa um marco na história do relacionamento entre a usina de Itaipu e os municípios da região. O secretário municipal de Turismo de Foz, Paulo Angeli, considera que a administração do general Silva e Luna “foi uma revolução no relacionamento de Itaipu com a região, consertando erros históricos”. As ações desenvolvidas por Itaipu, fizeram “acontecer aquelas obras há tanto tempo desejadas, almejadas pela população, numa preparação da nossa região para o futuro”, afirmou. Para o empresário Marcelo Valente, da área de turismo, “a Gestão Silva e Luna na Itaipu nos enche de esperança e orgulho”. Ele diz que “a cada momento somos surpreendidos com a velocidade e eficiência da utilização dos recursos públicos na execução das obras estruturantes e criação de novos projetos de desenvolvimento, que mudarão o perfil socioeconômico de toda a região.” O empresário Felipe González, presidente do Visit Iguassu, destaca que as “obras

Obras na ponte seguem cronograma mesmo com chuvas

Foto: Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional O volume de chuvas sobre o rio Paraná no mês de janeiro três vezes maior que a média histórica na altura da Ponte da Amizade não afetou o cronograma de construção da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco. O último boletim do consórcio responsável pelas obras indica uma execução de 44%, considerando o trabalho simultâneo em ambas as margens do rio, com investimentos de R$ 104 milhões. No lado brasileiro, iniciou-se a execução do mastro principal (apoio número 6) e o deslocamento do quarto trecho da futura pista de rolamento. Trata-se de uma estrutura de concreto armado com 20 metros de largura, 27 metros de comprimento e 1.050 toneladas. Já o mastro principal, que vai conectar os tensores da ponte, alcançou quase 90 metros de altura. Ao final da construção, essa estrutura vai chegar a 190 metros. No lado paraguaio, o trabalho em janeiro concentrou-se na execução da caixa de equilíbrio (apoio número 1) e no mastro principal (apoio 5). Na caixa de equilíbrio, será deslocado o primeiro trecho da pista de rolamento, uma estrutura em concreto armado com 20,50 metros de largura e 26,02 metros de comprimento, com aproximadamente 1.300 toneladas. No mastro principal da margem paraguaia, foram executadas a primeira e a segunda etapas de concretagem, de um total de 21 etapas necessárias. No final, a estrutura terá 180 metros de altura. A nova ponte entre Brasil e Paraguai é uma obra do governo federal, com gestão do governo do Estado e recursos de Itaipu Binacional. Serão investidos aproximadamente R$ 463 milhões, considerando a estrutura, as desapropriações e a construção de uma perimetral no lado brasileiro. A expectativa é que as obras terminem em meados de 2022. A futura ponte internacional terá 760 metros de comprimento e será do tipo estaiada, com o vão-livre de 470 metros, o maior da América Latina. Contará com pista de 3,7 metros de largura em cada faixa, acostamento de 3 metros e calçada de 1,70 metro. Chuvas A estação meteorológica de Itaipu próxima à Ponte da Amizade, a mais próxima do Marco das Três Fronteiras, registrou em janeiro uma precipitação de 598,5 milímetros, a maior para o mesmo mês desde 1997 e três vezes superior à média histórica, de 196 milímetros. No mesmo período de 2020, a precipitação foi de 217,2 milímetros. Para este mês de fevereiro, de acordo com informações da Diretoria Técnica de Itaipu, a estimativa é que as chuvas fiquem dentro da média histórica para o período, entre 150 e 200 milímetros, com pancadas rápidas e isoladas. Fotos: Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional

Itaipu vai ampliar parcerias com municípios lindeiros

Representantes da Itaipu Binacional e do Conselho dos Municípios Lindeiros fizeram, nesta terça-feira (2), no Ecomuseu, em Foz do Iguaçu, o primeiro encontro de 2021. Participaram diretores da empresa, 14 prefeitos e dois vices, novos ou reeleitos, das 16 cidades lindeiras ao reservatório.