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Costa Oeste

Filhote de gato-maracajá nasce no refúgio biológico de Itaipu

Fotos: Sara Cheida/Itaipu Binacional Um gato-maracajá (Leopardus wiedii), espécie da Mata Atlântica classificada como ameaçada de extinção pelo Ministério do Meio Ambiente, nasceu na noite do dia 25 de dezembro no Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), mantido pela Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu. A notícia foi divulgada nessa segunda-feira (11), quando o filhote passou pelos primeiros exames clínicos, pesagem e determinação do sexo. O animal é do sexo masculino e pesou 140 gramas. Ele também foi microchipado para ter uma identificação permanente. “Observamos que ele está tendo um desenvolvimento normal, já estão nascendo os primeiros dentinhos, e a mãe cuida bem do filhote”, afirmou o médico veterinário Pedro Teles, da Divisão de Áreas Protegidas (MARP.CD) da Itaipu. O filhote vai ficar com a mãe por cerca de seis meses, em recinto do zoológico, e poderá ser visto pelos visitantes neste período. Depois, o felino deverá integrar um programa de reprodução em cativeiro, no próprio refúgio de Itaipu ou em outro zoológico ou criadouro. “Não há muitos animais desta espécie em cativeiro. É um animal que precisa se reproduzir mais para que possamos avançar em outros projetos futuros”, explicou o médico veterinário, referindo-se a programas de reintrodução da espécie na natureza. O nascimento foi muito comemorado pela equipe técnica de Itaipu. Em 36 anos, nasceram no refúgio 34 gatos-maracajás, mas havia cinco anos que a espécie não se reproduzia no local. Atualmente, o plantel conta com 12 animais da espécie, incluindo o novo integrante da família. Outro dado que chamou a atenção dos profissionais é que os pais, que vivem no refúgio de Itaipu desde o nascimento, já têm 12 anos (idade considerada avançada) e se reproduziram pela primeira vez. Típico da Mata Atlântica Pedro Teles explica que o gato-maracajá, quando adulto, pode chegar a quase um metro de comprimento e cerca de cinco quilos. É um animal silvestre, encontrado em quase todo o território brasileiro, especialmente na Mata Atlântica, inclusive na Serra do Mar. O gato-maracajá é muito confundido com a jaguatirica, devido à coloração dourada com pintas e rosetas pretas. No entanto, é menor em tamanho, mas possui cauda, patas, olhos e orelhas maiores proporcionalmente. Seus hábitos são estritamente noturnos e suas características favorecem bastante seu hábito arborícola (passa a maior parte do tempo em galhos altos). Por isso, o gato-maracajá prefere matas densas para viver. A gestação dura pouco mais de 80 dias e nasce apenas um filhote por vez. As principais ameaças para a extinção do maracajá são a perda de habitat, atropelamentos e a caça por retaliação devido à predação de aves domésticas. Segundo estimativas, existem entre 4,7 mil e 20 mil indivíduos na natureza no Brasil. Em 15 anos, o equivalente a três gerações, a expectativa é que haja uma redução de 10% no número da espécie. (https://www.nationalgeographicbrasil.com/animais/mamiferos/gato-maracaja). Ainda de acordo com Teles, há poucos estudos sobre esse felino, mas historicamente o Refúgio Biológico Bela Vista é considerado referência para a melhor compreensão da fisiologia e reprodução da espécie, pela quantidade de animais em seu plantel e por mais de três décadas de conservação da espécie.

Itaipu é a principal parceira de Foz do Iguaçu, diz Chico Brasileiro

O prefeito Chico Brasileiro (PSD) disse nesta quarta-feira, 6, que a Itaipu Binacional é a principal parceira, fundamental para a retomada econômica de Foz do Iguaçu. “Mesmo nessa crise pandêmica, as obras custeadas ou em parceria com a Itaipu estão criando mais de dois mil empregos, o que é muito importante para a economia da cidade”, disse Chico Brasileiro ao receber a visita do diretor-geral brasileiro da binacional, general Joaquim Silva e Luna. O conjunto de obras em execução ou para executar com recursos da Itaipu representa investimento de mais de R$ 1 bilhão diretamente na cidade, com destaque na construção da ponte sob o rio Paraná entre o Porto Meira e a cidade paraguaia de Presidente Franco e a reforma e ampliação do aeroporto internacional. Outra obra que terá início nos próximos dias é a implantação da Perimetral Leste, uma via de 14 quilômetros, que vai ligar pela região leste da cidade a BR-277 com a Avenida das Cataratas. Somente essas duas obras significam R$ 463 milhões em investimentos e até abril começa a duplicação dos oito quilômetros da Rodovia das Cataratas. “São mais R$ 140 milhões em investimentos e mais empregos criados. Na maioria, são obras estruturantes que vão mudar a configuração urbana de Foz Iguaçu”. Parcerias – “Agradeço o general Silva e Luna e toda a sua equipe da Itaipu que têm abraçado as demandas e proporcionado uma guinada histórica na cidade ao firmar parceria para a construção de pequenos, médios e grandes projetos muito importantes para toda Foz do Iguaçu”, completou Chico Brasileiro. Sem dúvida, reafirma o prefeito, a Itaipu Binacional é a grande parceira do Município e do Paraná. “Nesse ano, teremos a pavimentação da Perimetral Leste, a duplicação da Avenida das Cataratas (BR-469) e a entrega do Mercado Municipal, obra em fase final de construção. A parceria que temos com a Itaipu se estende ainda nas áreas de saúde, turismo, habitação e mobilidade urbana, entre outras”. “A usina vai continuar investindo no turismo, vocação natural de Foz, e em outras frentes importantes para dar o status que a cidade e a região merecem”, disse Silva e Luna em recente artigo publicado na imprensa. Novos projetos – Chico Brasileiro e Silva e Luna também discutiram novas parcerias e adiantaram que já estão em projeto executivo o Complexo Beira Foz, avenida que margeia o rio Paraná, a pista de atletismo e as reformas das delegacias da mulher e do turismo, e do instituto de identificação. Em licitação, estão a construção do hemonúcleo e do laboratório de medicina tropical e em contratação, o centro integrado de segurança, a atualização tecnológica do hospital municipal Germano Lauck e o estudo de viabilidade técnico do ramal ferroviário entre Foz do Iguaçu e Cascavel. “Agora é hora de investir mais ainda em obras. A prefeitura, por exemplo, vai iniciar ainda este ano a obra da Avenida João Paulo II ligando a Avenida das Cataratas com a Avenida Costa e Silva.  Além disso, construirá novas pontes de ligações entre bairros, abrirá novas ruas e avenidas e ampliará a rede de ciclovias. Junto com as obras e programas custeados pela Itaipu, Foz do Iguaçu continuará sendo um canteiro de obras e o melhor, criando os empregos tão necessários e urgentes”, completou Chico Brasileiro.

Feriado de Ano Novo atrai 4.885 turistas à usina de Itaipu

A maior parte é proveniente do próprio Paraná, seguido do Rio Grande do Sul e São Paulo. Entre os visitantes, também estiveram alguns estrangeiros.

Na retomada segura do turismo de Foz do Iguaçu, a usina de Itaipu recebeu no feriadão de Ano Novo um total de 4.885 visitantes. A maior parte é proveniente do próprio Paraná, seguido de Rio Grande do Sul e São Paulo.

Itaipu em 2020: usina registra melhor produtividade de sua história

Sem desperdício. Toda matéria-prima, ou seja, a água que chegou esse ano, foi aproveitada para gerar energia.

A usina hidrelétrica de Itaipu, na fronteira do Brasil com o Paraguai, maior geradora de energia limpa e renovável do planeta, enfrentou a maior estiagem de todos os tempos, em 2020, com um novo recorde: a melhor produtividade anual em 36 anos e sete meses de operação.

Itaipu, uma usina de entregas

General Joaquim Silva e Luna – Depois de implantar uma política de austeridade, com mudanças necessárias para essa conjuntura, a atual gestão da margem brasileira da usina de Itaipu prepara um pacote de entregas de obras estruturantes para a população do Oeste do Paraná e, principalmente, Foz do Iguaçu e área de influência da usina, nos próximos dois anos. São obras e iniciativas que dão um novo perfil à região, e que vão permitir a consolidação e abertura permanente de frentes de trabalho e empregos consistentes para profissionais em busca de oportunidades.

Desafios nos unem em 2021

"É claro, e evidente, que o principal desafio para 2021, ou pelo menos para primeiro semestre do próximo ano, é vencer a covid e ainda começar a sanar as sequelas deixadas pela doença, seja do ponto de vista da saúde, a principal delas, mas também no aspecto social e econômico das milhares de pessoas e famílias afetadas pela pandemia."