Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Com chuva, Cinema na Praça acontece no Ginásio José Richa

A chuva interrompeu o Cinema na Praça da Paz logo no começo, por volta das 19h10 desta segunda-feira (6), mas não desanimou o público que correu para se proteger no Ginásio José Richa e pediu que a projeção continuasse. Com apoio dos funcionários da Prefeitura e voluntários, o pessoal da Bienal do Cinema de Curitiba levou os equipamentos para dentro e o evento continuou. As 60 cadeiras disponibilizadas foram ocupadas – algumas pessoas levaram suas próprias cadeiras de praia e crianças pequenas assistiram deitadas em colchonetes do ginásio. A exibição do filme é uma atividade do Cine Móvel, projeto do Festival de Cinema da Bienal de Curitiba, que aconteceu em 39 cidades do Paraná com apoio das prefeituras e do Governo do Estado. Para Guaratuba foi escolhido o filme “O que queremos para o mundo?”, de 2016 e dirigido por Igor Amin. A história gira em torno de uma menina tímida e cheia de imaginação que, junto com amigas, transforma um trabalho escolar da aula de música em uma grande experiência emocional. Como parte do projeto, a equipe da Bienal fez uma oficina de cinema com estudantes. Alunos do Colégio Estadual 29 de Abril produziram um filme de 1 minuto de duração, “Conflito Policial”, que foi exibido antes do filme principal e foi muito aplaudido. Os secretários Elaine Fogaça Dias (Cultura e Turismo) e Donato Focaccia (Habitação) participaram da organização e acompanharam toda a sessão. Também apoiaram o evento as secretarias do Esporte e do Lazer e da Segurança Pública. Fonte: Prefeitura de Guaratuba

Mulher é detida por dirigir embriagada e bater no carro da polícia

A Polícia Militar prendeu uma mulher no final da tarde desta segunda-feira (6), depois de uma perseguição na avenida Paraná, um dos principais acessos da cidade. De acordo com a Polícia, por volta das 18h, ela dirigia uma caminhonete F150 pela avenida Paraná em zigue zague e ainda ultrapassou um carro da PM em local proibido (faixa contínua). “Na tentativa da abordagem a condutora bateu seu veículo na viatura”, informou a PM. “Com a aproximação os policiais militares constataram a dificuldade de desembarcar do veículo, odor etílico, andar cambaleante e que a condutora havia feito suas necessidades fisiológicas na calça”, detalhe o relato policial. Após o exame etilométrico acusar embriaguez, a condutora foi encaminhada a Delegacia de Polícia Civil e o veículo foi removido ao Posto da Polícia Rodoviária do Coroados, na PR-412. Fonte e fotos: 3ª Cia da PM / Guaratuba

Tesourão é resgatado boiando em mar aberto

Terça-feira dia 30 de abril de 2019, a equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da UFPR recebeu o acionamento de um pescador para prestar atendimento a uma fragata (Fregata magnificens), mais conhecida no litoral do Paraná como tesourão. Segundo o pescador, o animal estava visivelmente exausto, encharcado e boiando em mar aberto, entre as ilhas das Palmas e Ilha da Figueira, nas proximidades da Ilha do Mel. Essa espécie também é conhecida como pirata-do-mar devido seus hábitos de caça, que incluem roubar peixes de outras espécies de aves. O macho é preto e distingui-se da fêmea por um saco gular vermelho (coloração vermelha no pescoço). Essas aves não pousam na água, pois não possuem camada de gordura protetora para regular sua temperatura, assim o encalhe da espécie muitas vezes ocorre devido ao encharcamento de plumagem e exaustão em voo. O animal foi atendido pela equipe e translocado para o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna Marinha onde está em estabilização intensiva e já se encontra com sua temperatura estável. A equipe multidisciplinar do projeto, formada por médicos veterinários, biólogos, oceanógrafos e tratadores está trabalhando para que a reabilitação completa do animal seja rápida, viabilizando a sua reintegração ao ambiente natural. Caso você aviste algum mamífero, tartaruga ou ave marinha, acione nossa equipe através do 0800-642-3341! O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental da Petrobras no Pré-Sal da Bacia de Santos. No litoral paranaense o projeto é executado pelo Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC), do Centro de Estudos do Mar/UFPR.

Prefeitura de Guaratuba recolhe cavalos soltos nas ruas

A Prefeitura de Guaratuba realiza nesta segunda-feira (6) uma ação para recolher cavalos que estão soltos pela cidade. O serviço continuou até o início da noite e o saldo do primeiro dia foi de sete animais recolhidos. Eles estão sendo alimentados e recebendo atendimento veterinário. Os proprietários serão notificados e sofrerão as sanções de acordo com a legislação. De acordo com a Prefeitura, a ação vai prosseguir nos próximos dias.

Cadê a onça?

Você sabia que em Itapoá existiam onças? Já deve ter ouvido falar do Caminho da Onça, não? Contam, antigos moradores, que o caminho da onça era uma picada no meio do mato, entre o mar e o rio Saí-Mirim. Por ela passava o maior predador da fauna brasileira, hoje na lista dos animais quase ameaçados de extinção. A onça pintada (Phantera onca), da ordem dos carnívoros, membro da família dos felídeos e um dos mais fantásticos animais da fauna brasileira. Isso, quando Itapoá nada mais era que uma vasta extensão de Floresta Atlântica na planície costeira. E não faz muito tempo, coisa de cinquenta, sessenta ou setenta anos. A picada não existe mais. No lugar uma via pública, tipo “rodovia urbana”, fazendo a ligação entre importantes bairros da cidade. No entanto, a população, senão todos, a maioria, ainda chama de Caminho da Onça. Da onça, não se sabe. Mataram, migrou ou fugiu para longe, na floresta que restou do seu habitat. Mateiros experientes, como o seu Hercílio Souza, contam que ela, de vez em quando, dá o ar da graça em repentinas aparições. Comprovadamente, sabe-se apenas da existência de um parente próximo, a onça parda (Puma concolor), flagrada por sensores das máquinas fotográficas dos pesquisadores na Reserva Volta Velha. O caminho, por força de Lei Municipal, trocou de nome, passou a chamar-se Avenida Zilda Arns. A onça perdeu o caminho; a cidade parte da memória. Mas, a história da onça permanece. Ainda hoje é comum perguntarem na Reserva Volta Velha, se existe onça pintada nas matas preservadas da reserva. Infelizmente, a resposta é negativa e a explicação, por sua obviedade, triste e preocupante. Fernando Fernandez, biólogo, PhD em Ecologia pela Universidade de Durhan (Inglaterra) e professor do Departamento de Ecologia da UFRJ ensina que as onças são animais grandes e se alimentam de presas grandes, não mais tão comuns na Mata Atlântica. Uma onça, explica, precisa de território muito extenso para caçar, procriar e sobreviver. Esse território, também, não pode sobrepor-se com os de outras onças, pois são animais territorialistas. Cita que no Parque Iguaçu, no Paraná, existiam até recentemente, cerca de 150 onças em uma área de 1.850 km², uma densidade populacional aproximada de uma onça para doze quilômetros quadrados, ou seja, 1.200 hectares. Na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, que tem pouco mais de 3.000 hectares não caberiam os territórios de três onças e, isso ocorre na maioria dos fragmentos florestais remanescentes na Mata Atlântica do Brasil. Portanto, não é de se estranhar a ausência de onças pintadas na Floresta da Tijuca e por analogia, nas florestas das duas unidades de conservação da Reserva Volta Velha, que juntas somam perto de 1.000 hectares contínuos de áreas protegidas. Isso explica, também, o porquê da espécie estar numa situação crítica no Brasil. Para o professor, há duas maneiras de matar uma onça. A primeira, rápida e direta, pode ser a tiros ou com iscas envenenadas. A segunda, mais sutil, é destruindo o seu habitat, preservando apenas um remanescente da floresta, menor do que a área que uma população de onças precisaria para sobreviver. As duas maneiras são eficientes; a segunda é apenas um pouco mais lenta. Não saberia dizer, de que forma as onças de Itapoá foram eliminadas, mas arrisco um palpite: provavelmente das duas maneiras. Itapoá, outono de 2019.

Segunda-feira tem cinema na Praça da Paz

O Festival de Cinema da Bienal de Curitiba faz uma sessão de cinema em Guaratuba, às 19h de segunda-feira (6), na Praça da Paz, ao lado do Ginásio José Richa. De classificação livre, o filme “O que queremos para o mundo?” é de 2016 e dirigido por Igor Amin. A história gira em torno de uma menina tímida, dona de um mundo interno cheio de fantasias e imaginação. E quando seu professor de música pede para a turma criar uma apresentação em grupo, ela se vê desafiada a transmitir toda a sua criatividade e, com a ajuda de amigas, o trabalho escolar se transforma numa experiência única. As exibições de filmes ao ar livre fazem parte do Cine Móvel, projeto cultural do Festival de Cinema da Bienal de Curitiba O projeto Cine Móvel, do Festival de Cinema da Bienal de Curitiba, acontece em 39 municípios paranaenses, tem a parceria das prefeituras municipais e incentivo do Governo do Estado do Paraná.

Navio hidrográfico da Marinha ficará aberto à visitação

O navio hidrográfico Sirius (H-21) chega ao Porto de Paranaguá nesta sexta-feira (3) e estará aberto para visitação pública neste final de semana, sábado (4) e domingo (5). A entrada é gratuita. A presença do navio da Marinha no litoral paranaense acontece para realizar o Levantamento Hidrográfico da Barra de Paranaguá, acesso marítimo do Porto de Paranaguá. Este serviço coletará dados para atualizar a Carta Náutica 1820, referente às “Proximidades da Barra de Paranaguá”. A previsão é que os trabalhos terminem em 16 de maio. O NHi “Sirius” foi o primeiro navio da Marinha do Brasil especialmente projetado e construído para o serviço de hidrografia. Tem a finalidade de servir como plataforma flutuante capaz de efetuar a coleta de dados batimétricos, oceanográficos e geofísicos, bem como a manutenção de faróis, de forma a contribuir para o apoio à aplicação do Poder Naval, para a segurança da navegação e para o apoio a projetos nacionais de pesquisa. Construído nos estaleiros de Ishikawajima Heavy Industries Co. Ltda, em Tóquio, no Japão, o Navio teve sua quilha batida no dia 13 de dezembro de 1956, foi lançado ao mar no dia 30 de julho de 1957 e incorporado à Marinha do Brasil no dia 17 de janeiro de 1958. Visita do Navio Hidrográfico Sirius (H-21) Local: Porto de Paranaguá Data da visitação pública: 4 e 5 de maio – horário: das 13h30 às 17h Entrada: Gratuita Fonte: Assessoria de Comunicação Social e Relações Públicas da Capitania dos Portos do Paraná

Guaratuba prepara 12º Mutirão de Limpeza da Baía

No dia 8 de junho, um sábado, será realizado o 12º Mutirão da Baía de Guaratuba, fechando a 5ª Semana Sociambiental do Litoral do Paraná. As datas foram escolhidas por causa do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. Em Guaratuba, os eventos têm sido coordenados pelo Instituto Guajú com apoio de diversos parceiros. Nesta quinta-feira (2), diversas instituições se reuniram na sede da ONG, no bairro Caieiras, para planejar as atividades desse ano. Da Prefeitura de Guaratuba participaram os secretários Elaine Fogaça Dias (Cultura e Turismo) e Cidalgo Chinasso Filho (Pesca e Agricultura) e a oceanógrafa Lorena Luiz Collares, da Secretaria do Meio Ambiente. A reunião foi convocada pelo diretor executivo do Guaju, Fabiano Cecílio da Silva, e também contou com presença da vereadora Paulina Jagher Muniz, do engenheiro de pesca do Emater Rodrigo Aguiar, e de representante de diversas instituições como o Instituto Paranaense de Apoio a Reciclagem (Inpar), da ONG ambientalista MarBrasil, Iate Clube de Guaratuba, da concessionária do ferryboat, entre outros. A intenção foi apresentar as diversas atividades programadas para a semana e dividir as responsabilidades e despesas. Semana Socioambiental A Semana Socioambiental começa na noite de 5 de junho, uma quarta-feira, com uma palestra na Faculdade Isepe: “O futuro dos oceanos frente à poluição ambiental”, proferida por Robin Hilbert Loose, coordenador do Programa Rebimar (Recuperação da Biodiversidade Marinha). Em seguida, haverá uma mesa redonda sobre “Ações e reações frente ao ambiente marinho – experiências e desafios”, com a participação esperada de organizações governamentais e não governamentais, instituições de ensino e entidades de classe. Nos dias 6 e 7, (quinta e sexta) das 9h às 17h, também na Faculdade Isepe, acadêmicos e parceiros realizam diversas atividades de conscientização voltadas aos alunos das escolas públicas e particulares, com salas temáticas e exposições. Na noite do dia 7, está programada a 1ª Corrida Sociambiental do Litoral Paranaense, na avenida Atlântica, com largada às 19h na Praia Central. No dia 8, acontece o 12º Mutirão de Limpeza da Baía, com início às 8h e termino previsto às 13h. O local de concentração ainda não está definido entre o embarque no antigo mercado (Santo Canto) ou no trapiche ao lado do novo Terminal Turístico Pesqueiro – Praça dos Namorados. Baía limpa Em 11 mutirões, foram retirados 36,5 toneladas de lixo na baía, mangues e rios. Em 2018, segundo o Instituto Guaju, contou com aproximadamente 400 voluntários e 45 embarcações, desde pranchas stand-up, caiaques, bateiras de pescadores, até lanchas e um ferryboat. Foram recolhidos quase 6 toneladas. Fabiano Cecílio espera que a participação de pessoas e de embarcações seja maior em 2019, mas, segundo destaca, a torcida é que a cada ano se encontre menos lixo para recolher. “Até que o mutirão vire um passeio anual para comemorar a limpeza da baía”, comentou. Texto e fotos: Prefeitura de Guaratuba

Ratinho Junior mostra engorda de Matinhos à estatal da China

O Governo do Paraná conversa com representantes de uma empresa estatal chinesa a para conseguir realizar a macrodrenagem e engorda da praia de Matinhos. O projeto começou a ser feito no governo de Roberto Requião e foi refeito na gestão do ex-governador Beto Richa. A obra é avaliada em aproximadamente R$ 800 milhões O governador Ratinho Junior viajou à China na semana passada e disse que acertou com o CEO CEO da China Communications Construction Company (CCCC) – estatal chinesa e maior empresa de infraestrutura do país – sua vinda ao Paraná no dia 14 de maio. Outro projeto que os chineses vem conhecer com detalhes do projeto de extensão da Ferroeste e do corredor bioceânico. Na segunda-feira (29), Ratinho Junior foi a Brasília, conversar com os embaixadores Nimia Ermelinda da Silva Boschert, do Paraguai, e Fernando Schmidt Ariztía, do Chile, para tratar do projeto do corredor bioceânico entre o Porto de Paranaguá e o Porto de Antofagasta. A ligação de 2,5 mil quilômetros deverá integrar quatro países e facilitar as exportações do Cone Sul para os países asiáticos pelo Oceano Pacífico, além de baratear custos de comércio exterior dos países sul-americanos pela rota paranaense do Atlântico. “É um projeto ambicioso. Nós estamos construindo essa possibilidade de um novo corredor de exportação em parceria com esses países”, destacou o governador, que entende que o projeto ajudará a transformar o Paraná em um grande hub logístico da América do Sul. O projeto paranaense da rota, que integra trechos de ferrovias em operação, já foi apresentado ao presidente Jair Bolsonaro, ao presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, ao ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ao diretor-presidente da Itaipu, Joaquim Silva e Luna, ao presidente do BNDES, Joaquim Levy, e a investidores asiáticos durante a visita do governador à China. O governador também esteve com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. Ratinho Junior esteve com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. Foto: Rodrigo Félix Leal/ANPr Fonte: ANPr

Agressores de Brito apresentam-se à Polícia em Curitiba

Imagens dos suspeitos em um comércio de Guaratuba ajudaram a identificá-los Os dois homens que agrediram o empresário Claudiomiro Brito, de 48 anos, apresentaram-se à Polícia em Curitiba nesta terça-feira (30). Eles disseram que não pretendiam matá-lo. O empresário foi violentamente espancado na madrugada de sábado (27) na esquina da avenida 29 de Abril e rua Xavir da Silva, no centro de Guaratuba. No início da tarde de domingo (28) morreu no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, para onde fora transferido. Os dois homens foram ouvidos na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e vão responder em liberdade já que não houve flagrante do crime no prazo de 24 horas. Eles também disseram que moram em Curitiba e vieram a Guaratuba para um trabalho.