Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Abertas inscrições para oficinas e espetáculos do Festival de Inverno

Abertas as inscrições para quem quiser promover oficinas e apresentar espetáculos no 28º Festival de Inverno da UFPR. Os interessados têm até o dia 13 de maio para encaminhar sua proposta. Confira os editais. O Festival acontece em Antonina na semana de 14 a 21 de julho. Neste ano, haverá dois eventos preparatórios: em Paranaguá, nos dias 19 e 20 de maio, no Museu de Arqueologia e Etnologia; e em Matinhos, no período de 15 a 17 de junho, na UFPR Litoral e Praça Central de Matinhos. O símbolo do evento em 2018 é o catavento: “Brincadeira de criança, mas que toma em suas mãos a responsabilidade de apontar a direção dos ventos, da arte, da cultura”, informa o site oficial. Editais Inscrições de oficinas: http://www.proec.ufpr.br/festival2018/links/oficinas.html Inscrições de espetáculos: http://www.proec.ufpr.br/festival2018/links/espetaculos.html

Mais uma morte em acidente com caminhões na BR-376

Um motorista morreu em um acidente, pouco antes do meio-dia desta quinta-feira (12), no Km 672 da BR-376, em Guaratuba. Dois caminhões desciam a Serra do Mar, quando um deles bateu na traseira do outro. Socorristas da concessionária que administra o trecho foram até o local, no KM 672, mas o motorista acabou morrendo na hora. O corpo do motorista, de 53 anos, ficou preso nas ferragens. Até o momento seu nome não foi divulgado. O trânsito chegou a ficar lento, mas não houve interdição da pista sentido Santa Catarina.

Guaratuba já registrou mais de 500 casos de conjuntivite

A Secretaria de Saúde de Guaratuba já registrou mais 500 casos de conjuntivite. Foram 103 atendimentos entre janeiro e março e 436 neste início de abril, num total de 539 casos – informação atualizada pela Prefeitura na manhã desta quinta-feira, 12. As informações são da rádio Litorânea, com base em dados da Vigilância de Epidemiologia do Município. A situação é de surto, semelhante a que acontece em outros municípios do Litoral. Paranaguá já teve mais de 13 mil casos registrados apenas no mês de março. A notificação de conjuntivite não é obrigatória.Conforme reportagem da Gazeta do Povo, diferente do que acontece em Guaratuba, a maioria das prefeituras não têm dados precisos sobre as ocorrências da doença. Levantamento publicado pelo jornal aponta 223 casos em Antonina, somente no mês de março e nos primeiros 5 dias de abril. Em Morretes, foram 135 casos em 11 dias do mês de abril, segundo a Gazeta. “Em Matinhos, a Secretaria Municipal de Saúde afirma que, por enquanto, não houve aumento na incidência da infecção. A cidade de Pontal do Paraná, enquanto isso, não verificou a quantidade de casos”, publicou o jornal. SINTOMAS DA CONJUNTIVITE Os principais sintomas da conjuntivite são: Olho vermelho e lacrimejante; Inchaço nas pálpebras; Intolerância à luz; Visão embaçada; Visão borrada. A secreção da conjuntivite viral é mais esbranquiçada, em pequena quantidade e demorando aproximadamente 15 a 20 dias para desaparecer com tratamento adequado. A secreção da conjuntivite bacteriana é mais amarelada e abundante. Demorar de 5 a 7 dias para desaparecer com tratamento adequado. TRATAMENTO Não existe tratamento específico para conjuntivite viral. Para diminuir os sintomas e o desconforto pode-se utilizar soro fisiológico gelado e compressas sobre as pálpebras, limpar os olhos com frequência, ou ainda, usar colírios lubrificantes e lágrimas artificiais. Algumas medidas podem ser tomadas para se evitar a propagação da conjuntivite viral: Lave suas mãos com frequência. Não coloque as mãos nos olhos para evitar a recontaminação. Evite coçar os olhos para diminuir a irritação da área. Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas. Ao usar, não encoste o frasco do colírios ou da pomada no olho. Evite a exposição à agentes irritantes (fumaça) e/ou alégenos (pólen) que podem causar a conjuntivite. Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite. Não use lentes de contato se estiver usando colírios ou pomadas. Não compartilhar lençóis, toalhas, travesseiros e outros objetos de uso pessoal de quem está com conjuntivite; Evitar piscinas. É importante que haja o acompanhamento do oftalmologista para um diagnóstico preciso e tratamento adequado. A conjuntivite bacteriana deve além desses cuidados, usar colírios e antibióticos prescritos somente pelo oftalmologista. PREVENÇÃO É difícil prevenir-se das conjuntivites, mas algumas medidas podem diminuir o risco de você adquirir uma conjuntivite, que são: Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas). Evite compartilhar toalhas de rosto. Lave as mãos com frequência e não coloque-as nos olhos. Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa). Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos. Fonte sobre a doença e os cuidados: Hospital de Olhos de São Paulo

Capitania faz seleção para curso de moço de convés

A Capitania dos Portos do Paraná realiza neste sábado (14) exame de seleção para o Curso de Formação de Aquaviário Moço de Convés (CFAQ-I CT-1/2018). A prova acontecerá no Colégio Municipal Hugo Pereira Correia, em Paranaguá. Os portões serão aberto às 8h30 e fechados às 9h. A prova terá início as 9h30, com duração máxima de 3 horas. Os candidatos deverão se apresentar durante o período de abertura dos portões portanto documento de identidade com foto, protocolo de inscrição, caneta, lápis e borracha. Ressalta-se que após o fechamento dos portões não será permitida a entrada de mais nenhum candidato. O Edital com todas as regras do processo seletivo pode ser acessado através do site www.marinha.mil.br/cppr. Exame de Seleção para o Curso de Formação de Aquaviário Moço de Convés (CFAQ-I CT-1/2018) Data: 14/04/2018 Local: Escola Municipal Hugo Pereira Correia Rua Alzir dos Santos Antunes , Nº 1159, Bairro Porto dos Padres, Paranaguá/PR Abertura dos Portões: 8h30 Fechamento dos Portões:9h Início da Prova: 9h30n Término da Prova:12h30

Portaria do Ibama reforça proibição de uso do rio São João

O superintendente do Ibama no Paraná, Julio Gonchorosky, emitiu, nesta quarta-feira (11), uma portaria que proíbe o uso do rio São João. A decisão ocorre cinco dias depois do vazamento no rio do produto altamente tóxico osmose33 – usado no tratamento de madeira bruta – e de óleo diesel por causa de um acidente na BR-376, em Guaratuba, na sexta-feira (6). Autoridades divergem sobre as quantidades que foram derramadas – a portaria do Ibama cita que foram 30 mil litros de diesel e 7 mil do produto tóxico. Apesar da demora, a proibição do órgão ambiental federal deve reforçar o trabalho das prefeituras de Guaratuba e Garuva (SC) para evitar que populações vizinhas e turistas continuem a utilizar o rio. A Portaria nº 1002 proíbe “o uso recreativo, esportivo, pesqueiro, o bombeamento para irrigação ou outros fins no rio São João, no município de Guaratuba, até sua desembocadura na Baía de Guaratuba, por tempo indeterminado”. O texto também explica que não há “informações precisas até o momento sobre a extensão da contaminação do rio” e diz que “a revogação da proibição estará condicionada aos resultados de amostras de qualidade de água, a serem realizadas pelo órgão estadual de meio ambiente – Instituto Ambiental do Paraná”. A limpeza e monitoramento do rio estão sendo feitos por equipes das prefeituras, de órgãos ambientais e de defesa civil dos dois estados, e por três empresas contratadas pela concessionária da rodovia e pelos proprietários dos caminhões que tiveram os produtos derramados.

Agência do Contribuinte de Guaratuba terá atendimento parcial

A Prefeitura de Guaratuba informa que a Agência do Contribuinte funcionará parcialmente por 10 dias a partir desta quinta-feira (12) para transição de sistema operacional. A Agência continuará atendendo alguns serviços, como o de informações, extratos e consultas. Não poderão ser realizadas alterações no cadastro ou geração de guias, mas estas serão encaminhadas via protocolo geral até que a situação normalize. O horário de atendimento da Agência do Contribuinte é das 8h às 11h30 e das 13h30 às 18h, na rua XV de Novembro, ao lado da Praça Central.

Câmara tenta acordo para garantir pesca artesanal na baía

Os vereadores de Guaratuba vão tentar um acordo para permitir que os pescadores artesanais possam trabalhar sem terem redes e barcos apreendidos pela Polícia Militar Ambiental/Força Verde. Pescadoras e pescadores estiveram na sessão desta segunda-feira (9) e denunciaram o que consideram arbitrariedades dos policiais em virtude da falta de regras claras para a pesca na baía de Guaratuba. A Câmara vai convidar representantes da Força Verde, autoridades do Estado e do Município e o Ibama para tentar uma conciliação com pescadores, em uma reunião a ser realizada no próximo dia 18 (quarta-feira), a partir das 15h, no Plenário do Legislativo. Entenda a falta de normas para a pesca na baía Em 2009, após um amplo debate entre pescadores artesanais e esportivos, o governo estadual regulamentou a pesca artesanal na baía de Guaratuba. Entre outras normas referentes à pesca esportiva, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) regulamentaram o caceio, uma das principais atividades dos pescadores artesanais de Guaratuba. O acordo foi referendado na Resolução nº 16/2009 da Sema e na Portaria nº 86/2009 do IAP. Elas definem a distância mínima de 100 metros das ilhas do litoral para pesca de fundeio e de 50 metros para a pesca de caceio. Ficaram fora da proibição as ilhas de interior das baías de Guaratuba, Paranaguá, Guaraqueçaba, Antonina e Laranjeiras. A Portaria do IAP, proibia aos pescadores artesanais o uso de redes de qualquer tipo em uma área delimitada durante a temporada de verão (dezembro, janeiro e fevereiro) e nos finais de semana e feriados do ano todo. Em 2013, pressionados por pescadores esportivos, o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cema) aproveitou a necessidade de regulamentar alguns aspectos da pesca e editou a Resolução nº 91, que, em um artigo, revoga a Resolução e a Portaria que haviam sido amplamente debatidas. Sem regulamentação clara, a Polícia Ambiental vem aplicando uma regra de 15 anos atrás, a Portaria nº 12/2003, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A Portaria autoriza e estabelece critérios de malha e altura das redes para a pesca de caceio em determinada área da baía de Paranaguá e não trata das demais baías nesta modalidade. No entendimento da Força Verde, como a Portaria não trata da baía de Guaratuba, o caceio está praticamente proibido em toda sua extensão. Homenagem póstuma Na mesma sessão de segunda-feira, os vereadores também aprovaram, por unanimidade, uma moção de aplauso em memória do professor Paulo Santos da Silva. A homenagem póstuma foi apresentada pelo presidente da Câmara, vereador Oliveira, e assinada por diversos vereadores. Paulinho, como era conhecido, foi professor de ensino médio e superior em Guaratuba. Morreu em 31 de julho de 2017.

PM prende ladrões durante assalto em Guaratuba

Policiais militares prenderam dois homens durante assalto à loja MM (Mercadomóveis), na tarde desta segunda-feira (9), no Centro de Guaratuba. A polícia foi avisada e chegou na loja em poucos minutos. Os dois homens não reagiram e largaram as armas. Um deles estava com um revólver calibre 32 com quatro munições e o outro portava uma arma de brinquedo. Diversos objetos roubados da loja já estavam na mochila que um dos homens carregava: 20 celulares, quatro tablets e pouco mais de R$ 1.200,00 em dinheiro. Pela rede social, um policial de Itapoá (SC) identificou um dos suspeitos (o sem camisa na foto) como autor de um outro roubo ocorrido na cidade vizinha. Coincidentemente, era também uma loja da rede MM. Os suspeitos foram identificados como Natanael da Silva Hitter, de Araquari (SC), e Andrei dos Santos, de Curitiba.

Justiça bloqueia R$ 900 mil por superlotação na cadeia de Pontal

A Justiça bloqueou R$ 900 mil das contas do Governo do Paraná por causa da superlotação na carceragem da Delegacia de Pontal do Paraná, no balneário de Ipanema. A notícia foi publicada no site G1. O site lembra que o Ministério Público do Paraná (MP-PR) já pediu bloqueios de R$ 3,2 milhões, mas não obteve sucesso porque em algumas contas só governo não havia saldo suficiente. “Os descumprimentos por parte do governo, desde 2016, levaram a Vara da Fazenda Pública de Pontal do Paraná a pedir, na quarta-feira (4), ao presidente do TJ-PR, Renato Braga Bettega, a análise da necessidade e possibilidade de representação aos tribunais superiores pela intervenção federal no caso”, informa o G1. Leia alguns trechos da reportagem, publicada no final da tarde desta segunda-feira (9). O processo A ação foi proposta pela promotoria de Pontal do Paraná em 2009 por causa da superlotação da carceragem da delegacia, falta de estrutura física e de pessoal para manter presos abrigados no local, o que, segundo o MP-PR, coloca em risco presos e a população do entorno. Houve decisões da Justiça favoráveis ao MP e diversos recursos Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Em fevereiro de 2018, depois de uma fuga de presos da unidade, a Justiça atendeu pedido da promotoria para que o estado atendesse ao cumprimento provisório da sentença. No mês seguinte, a própria PGE, que representa o estado no processo, emitiu orientação administrativa urgente à Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp-PR) para que se cumprisse as determinações da Justiça imediatamente, informou o MP-PR. Determinações Na decisão de 28 de fevereiro, a Justiça determinou a remoção dos presos, em até cinco dias, sob pena de multa diária de R$ 10 mil em caso de atraso, até o limite de 60 dias; indicar local para remoção dos detentos em até cinco dias, sob pena de multa de R$ 200 mil; e a não utilização de uma sala para manter custodiados por mais de 24 horas, sob pena de multa de R$ 10 mil por detento. Além disso, a Justiça mandou demolir a carceragem, avaliada, segundo a Promotoria, como irrecuperável pelo próprio estado, e construir novo setor carceragem, sob pena de multa de R$ 500 mil, em prazo máximo de três anos.