Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Ladrões em fuga percorrem 5 km da BR 277 na contramão

Dois homens que ocupavam um carro roubado percorreram mais de cinco quilômetros pela contramão na BR-277 em Paranaguá, no final da tarde do último domingo (29). O vídeo gravado por um agente a partir da viatura da PRF mostra o risco provocado pelos bandidos para os demais usuários da rodovia. Por sorte, nenhum veículo que seguia no sentido correto do tráfego foi atingido. Por volta das 18h, os policiais rodoviários federais que estavam de plantão na Unidade Operacional Alexandra receberam a informação de que equipes da Polícia Militar estavam acompanhando um automóvel Gol de cor branca, que estava em fuga desde o balneário de Praia de Leste, em Pontal do Paraná. Os agentes da PRF bloquearam então a pista sentido Curitiba da BR-277, na altura do quilômetro 12. O motorista do Gol, porém, desobedeceu a ordem de parada, atravessou o canteiro central e invadiu a contramão da rodovia. Quatro quilômetros depois, a mesma equipe da PRF se posicionou mais uma vez à frente do carro em fuga, que voltou a desobedecer a ordem de parada e quase atropelou um dos policias rodoviários federais. Na altura do quilômetro 17,5 da BR-277, os dois homens abandonaram o carro e fugiram a pé, através de uma área de vegetação. Antes de andar pela contramão na rodovia federal, os bandidos já haviam furado pelo menos dois outros bloqueios da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), nos municípios de Pontal do Paraná e Matinhos. O carro havia sido furtado no último sábado (28), em Morretes. Durante a fuga, a dupla efetuou disparos de arma de fogo contra as equipes policiais, que revidaram. Nenhum policial se feriu. Horas depois de ter abandonado o veículo, um dos envolvidos foi preso por uma equipe da PM enquanto caminhava pelo acostamento da rodovia, na pista sentido Morretes. Já no fim da noite, o segundo ocupante do carro também foi encontrado, caminhando em uma estrada rural com a roupa suja de sangue. Com ferimento provocado por arma de fogo, ele foi encaminhado por uma ambulância do Samu para o Hospital Regional de Paranaguá. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Civil em Paranaguá. Texto: Fernando Oliveira – Polícia Rodoviária Federal / Divulgação

Mulheres comandam debate sobre movimentos sociais

Representantes de diversos segmentos participam de debate, nesta quarta-feira (1º), na UFPR Litoral, sobre “Gênero, Movimentos Sociais e Universidade”. O tema é “O bem viver na perspectiva do feminino plural”. O evento, com início previsto para as 19h, anuncia uma lista de participantes que mostra o propósito de pluralidade das discussões: Miriam Chagas - Colaboradora do Núcleo de Antropologia e Cidadania - UFRGS Vanessa Marx - Programa de Pós-graduação em Sociologia - UFRGS Ana Elisa de Castro Freitas - LAID Setor Litoral / UFPR Coletivo de Mulheres Camponesas - Morretes PR Emanuelle de Araújo - Associação Integrada de Pessoas com Deficiência e Amigos de Matinhos (Acessis) Jaciele Nyg Kuitá – PET Litoral Indígena / UFPR Movimento de mulheres indígenas

Sessão da Câmara de Guaratuba é suspensa por causa de rumores

A sessão da Câmara de Vereadores de Guaratuba desta segunda-feira (30) foi suspensa por causa de rumores de que haveria pessoa armada no Plenário. A suspensão foi pedida pelo vereador Laudi Tato. Antes que o presidente Mordecai de Oliveira desse início aos trabalhos, Tato levantou questão de ordem: “Tendo em vista que na sessão anterior, a maioria dos pares se sentiu ameaçada e os rumores hoje nesta casa de que teria pessoas circulando aqui na sessão, e até mesmo participando, armada, eu, como parlamentar, me sentindo ameaçado, como a maioria dos vereadores e vossa excelência, como presidente, gostaria que tomasse uma atitude”, afirmou. Oliveira suspendeu a reunião e marcou a próxima para a segunda-feira (6) da semana que vem, “já com as providências cabíveis para que não haja perigo aos parlamentares” – e ao público presente, conforme explicou depois.

Outubro Rosa teve caminhada e Dia D nos postos

Os postos de saúde de Guaratuba realizaram 123 agendamentos para exames preventivos, 69 agendamentos de mamografias, 10 atendimentos ginecológicos, e fizeram 10 testes rápidos para mulheres, neste sábado. Também foram feitas seis palestras sobre a prevenção ao câncer de mama. As unidades ficaram abertas até as 17h neste “Dia D” do Outubro Rosa. Pela manhã, centenas de mulheres saíram em caminhada pela avenida 29 de Abril, da praça Central até a Praia Central. Acompanhadas de animais de estimação, as mulheres também realizaram uma “Cãominhada Outubro Rosa Pet”. A equipe da Secretaria da Saúde ofereceu orientações sobre autoexame, realizou 21 testes rápidos, agendamento e encaminhamentos para exames preventivos e de mamografia. A Secretaria do Bem Estar e Promoção Social levou a feira de artesanato do CRAS e Centro de Convivência até o evento. A feira de artesanato das mulheres do bairro Nereidas também participou da ação. A equipe da Secretaria do Esporte e do Lazer fez avaliações físicas e deu orientações sobre a importância da prática esportiva. Uma campanha de arrecadação de lenços para doações às instituições, a cargo da Secretaria da Educação, recolheu 54 lenços que serão encaminhados para o hospital referência no tratamento do câncer, Hospital Erasto Gaertner. Uma mostra dos vídeos-depoimentos de cinco mulheres da cidade que venceram o câncer de mama foi realizada pela Secretaria da Cultura e do Turismo. O evento continuou no domingo, dia 29, na Praia Central, com aula de dança, ioga, apresentação de capoeira, apresentações de cantoras da cidade e distribuição de brindes.

Guaratuba recebe mais uma van para transporte de pacientes

A Prefeitura de Guaratuba anunciou a chegada de uma van para transporte de pacientes. É o segundo veículo adquirido esse ano com recursos de transferência da Secretaria Estadual de Saúde. Ela faz parte de um lote licitado em 2016 e que teve o resultado homologado em janeiro de 2017. Os recursos deste segundo veículo foram liberados pelo Estado neste segundo semestre e o empenho foi feito pela Prefeitura no dia 22 de agosto. A primeira van foi entregue em maio e está fazendo o transporte de pacientes de hemodiálise e mamografia para Paranaguá. A entrega à Secretaria de Saúde foi feita pelo prefeito Roberto Justus e pelo deputado estadual Nelson Justus, antes da Caminhada do Outubro Rosa, na manhã deste sábado (28), na praça Coronel Alexandre Mafra. Acompanharam a entrega o presidente da Câmara, Mordecai Magalhães de Oliveira, vereadores e secretários municipais. A Saúde também recebeu um aparelho eletrocardiógrafo que irá para o Pronto Socorro Municipal e uma bomba de infusão que irá para o Hospital Municipal. O eletrocardiógrafo veio com o Projeto Piloto “Telessaúde – Paraná-Urgência, Telemedicina em Tempo Real”, parceria da Sesa com o Departamento de Cardiologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. O equipamento possibilitará exames cardíacos com avaliação online 24 horas pelos médicos da central de orientação e avaliação (teleconsultoria). A bomba de infusão é um aparelho médico-hospitalar para infundir líquidos como medicamentos ou nutrientes, com controle de fluxo e volume nas vias venosa, arterial ou esofágica.

Proibição da pesca do robalo começa na quarta-feira

Nos próximos dois meses – novembro e dezembro – está proibida a pesca dos peixes robalo-flecha e robalo-peva no Litoral do Paraná. A restrição começa nesta quarta-feira (1º), mas não dá direito ao seguro defeso pago pelo governo por ser uma proibição estadual. O período de defeso destas espécies é estabelecido pela resolução nº 091/2013, do Conselho Estadual do Meio Ambiente. A medida para garantir a reprodução destas espécies e a sustentabilidade dos ecossistemas marinhos, assegurando a manutenção dos estoques do pescado nas demais épocas do ano, é resultado de discussões com representantes de colônias de pescadores, Liga Esportiva de Pesca, Federação dos Pescadores do Paraná, Emater, Ministério da Pesca, universidades e empresários do ramo. A resolução estabeleceu ainda tamanhos mínimos e máximos de captura destas espécies para as demais épocas do ano, quando a pesca dos robalos está liberada. Para os pescadores amadores, além destas medidas mínimas e máximas, fica também limitado o número de sete peixes de cada espécie (flecha e peva). Tamanhos – Os pescadores profissionais e amadores precisam respeitar tamanho mínimo de 40 centímetros e o máximo de 50 centímetros para o robalo-peva. A espécie de robalo-flexa tem limite mínimo de 60 centímetros e máximo de 70 centímetros para serem pescados. A mesma resolução proíbe, em qualquer época do ano, a pesca com redes e espinhel a 200 metros, acima e abaixo, da confluência dos rios que desembocam nas baías, lagunas, braços de mar, canais, estuários, portos, angras, enseadas e manguezais do Paraná. A pesca subaquática, em qualquer modalidade, mesmo apneia, também está proibida, conforme prevê a Portaria nº 12/2013 do Ibama.

Comunidade do MST no Litoral ganha prêmio ambiental

Acampamento fornece merenda para Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Morretes e Antonina “Mato para nós não é problema, é solução” brinca o agricultor Jonas Souza. Ele integra uma das 20 famílias da comunidade José Lutzenberger, no município de Antonina. O acampamento ocupa parte da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba, no litoral norte do Paraná, e desde 2003 concilia a produção de alimentos livres de agrotóxicos – de couve à café – com a recuperação da Mata Atlântica. Por isso, a comunidade foi contemplada no prêmio Juliana Santilli, na categoria ampliação e conservação da agrobiodiversidade. A premiação acontecerá em 21 de novembro, em Brasília, e envolve a entrega de troféu, de selo de reconhecimento e apoio financeiro para intercâmbio de experiências. As famílias comemoraram o prêmio como uma forma de dar visibilidade ao projeto. “Estamos mostrando que nós ocupamos uma área totalmente degradada e estamos recuperando a mata e ainda produzindo alimento sem veneno. Isso mostra que a reforma agrária é um projeto viável, não apenas na questão social, mas também na ambiental”, comenta Jonas, que também é um dos coordenadores do acampamento. Cerca de 90% do que é produzido pelos agricultores é destinado para as escolas da região através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Jonas explica que as famílias trabalham em cerca de 10% da área total, que compreende 240 hectares. “Para trabalhar no sistema agroflorestal não precisa de grandes áreas”, explica. Ele comenta que a perspectiva é ocupar cada vez mais o espaço com a produção. Apesar de bem estruturado, com casas de alvenaria e energia elétrica, o acampamento ainda está em processo de assentamento. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) está negociando a compra da terra com os antigos proprietários. Recuperação ambiental “Conheci a área antes dos fazendeiros usarem para criar boi. Era uma área preservada, o rio tinha muito peixe e a comunidade plantava para subsistência”, lembra Jonas. Ele conta que as famílias não tinham o documento de posse da terra e os fazendeiros começaram a cercar e ocupar o território. “Por isso começou a luta pela terra e decidimos acampar”, completa o agricultor. Nos primeiros três anos, as famílias resistiram ao desejo de desistir da área. O rio estava poluído, o solo rebaixado e encharcado, e o pasto dominava a paisagem. Se no início tiveram dificuldade para produzir alimentos para subsistência, hoje a perspectiva é aumentar a produção. A área degradada pela atividade pecuária vai lentamente se recuperando e o resultado fica evidente até aos olhares desatentos: nos lotes que já receberam os cuidados dos agricultores há árvores altas e diversos tipos de plantas, enquanto, muitas vezes ao lado, as áreas que não receberam o manejo são um pasto alto. Katya Isaguirre, professora de direito ambiental e agrário da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que acompanha de perto o acampamento José Lutzenberger, por meio do grupo de pesquisa Ekoa, incentivou a comunidade a se inscrever no prêmio, junto com outro grupo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). “É evidente que a agrofloresta revive a natureza e o exemplo demonstra visivelmente como a paisagem se recupera ao tempo em que os agricultores produzem alimentos saudáveis que lhes garante condições de autonomia”, afirma. No local é possível encontrar vários estágios de agroflorestas e são testadas diferentes técnicas de manejo e preparo do solo. O primeiro passo para a recuperação é fazer o “berço”, com plantas como hortaliças e banana. Com o tempo e o manejo adequado, os agricultores vão inserindo novas plantas de portes variados. Jonas Souza ressalta que o sistema agroflorestal traz diversos benefícios. Além da recuperação e preservação da Mata Atlântica, as famílias camponesas passam a ter a geração de renda e a consumir alimentos de qualidade. “Também é beneficiado quem consome esse alimento livre de agrotóxico que, no caso, são principalmente as crianças das escolas municipais e estaduais”, opina. Alimentação escolar sem agrotóxico O assentamento, por meio da Associação Filhos da Terra, atende a quatro municípios pela rede estadual (Guaratuba, Morretes, Antonina e Pontal do Paraná) e outros três (Matinhos, Antonina e Guaratuba) pela rede municipal de educação, por meio do PNAE. A cada semana são enviados para a rede estadual 1080 kg de tubérculos, 1545 kg de frutas, 390 kg de hortaliças e 45 kg de tempero, informa Ana Paula Rodrigues. A moradora explica que para a rede municipal a quantidade varia de acordo com a demanda da nutricionista escolar e, além dos alimentos in natura, também são enviadas geleias, doces e polpas de frutas. “Tudo produção agroecológica certificada”, destaca. Jonas Souza diz que a expectativa para 2018 é criar uma cooperativa e participar de novas chamadas públicas. Até o fim deste ano, uma nova unidade deve ser finalizada, para processar os alimentos e ampliar a produção. No espaço atual, são descascados e embalados alimentos como mandioca, abóbora e palmito, e higienizados o restante dos outros produtos que chegam das hortas das famílias. Também são produzidas geleias e polpas de frutas. “A produtividade está aumentado e é natural que isso acontece: as famílias vão ganhando mais experiência na técnica, o mercado vai se abrindo para a produção da agroecologia e as agroflorestas começam a se recuperar e a crescer espécies novas”. Paraná é destaque na produção de orgânicos De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Abastecimento, o Paraná é o estado com maior número de propriedades rurais orgânicas certificadas, com mais de duas mil unidades. Parte dos alimentos orgânicos produzidos no estado são comercializados pela Cooperativa Central da Reforma Agrária do Paraná (CCA-PR), que centraliza 17 cooperativas regionais e a produção de mais

Dois corpos aparecem nas praias em Guaratuba e Pontal

O corpo de um jovem foi encontrado, na madrugada deste domingo (29) por moradores da Barra do Saí, em Guaratuba. Ele estava próximo da praia. Exames confirmaram que o rapaz, identificado como Gabriel Bora Antunes, de 17 anos, morreu por afogamento. Ele estava desaparecido desde a sexta-feira (27). Gabriel estava morando há cerca de um mês em Guaratuba. Na tarde do domingo, o corpo de Elias da Cruz Bittencourt, de 34 anos, foi encontrado na areia, no balneário de Praia de Leste, em Pontal do Paraná. Próximo do local, foi encontrada uma mochila com documentos pessoais que permitiram que ele fosse identificado. Elias Bittencourt já trabalhou como assistente de administração no Centro de Estudos do Mar da UFPR, no balneário de Pontal do Sul, mas vivia atualmente em Curitiba. A causa provável da morte também é afogamento.

Ciclista de 81 anos morre após acidente em Guaratuba

Cornélio Bonatto, de 81 anos, morador do bairro Carvoeiro, morreu, neste sábado (28), em Paranaguá, em decorrência de acidente sofrido na sexta-feira (27), no Centro de Guaratuba. No final da manhã de sexta, ele foi atropelado por um veículo na rua Nicolau Abagge. Segundo o motorista informou à Polícia Militar, seu Cornelio cruzou a rua sem avisar (sem dar sinal) e ele não teve tempo de evitar a colisão. O ciclista foi encaminhado ao Pronto Socorro e, devido à gravidade dos ferimentos, transferido para o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, onde faleceu. Fonte: Cidadão em Ação

Casal acusado de matar filho é condenado em Paranaguá

O casal Alex Jhulian Belizario Alves e Débora Moraes Tavares foi condenado, nesta quinta-feira (26), pela morte do filho de Débora, André Luis Tavares, de um ano e dez meses. O crime aconteceu 24 de julho de 2013, no bairro Emboguaçu, em Paranaguá. De acordo com a acusação, Alex, que seria usuário de crack, “agiu motivado pela irritação que sentia em decorrência do choro do menino e pela falta do uso da droga”. Conforme a Promotoria, “Débora estava presente na casa, mas se omitiu e nada fez para evitar as agressões e a morte do garoto. Ela também não denunciou seu companheiro às autoridades. Segundo a Promotoria, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que a mãe ‘tinha a obrigação de cuidado, proteção e vigilância do filho’”. Alex foi condenado a 26 anos de prisão e Debora a 24. Os dois estão presos desde a época do crie, há 4 anos.