Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Turistas que vinham para Guaratuba são assaltados no Sudoeste

Um ônibus com turistas de Francisco Beltrão foi assaltado na madrugada desta quinta-feira (23), na rodovia PR-280, em Clevelândia, região Sudoeste do Paraná. Eles vinham para Guaratuba. Os ladrões teriam levado cerca de R$ 20 mil, joias, relógios e celulares dos 42 passageiros. Por volta da 1h, a Polícia Militar foi comunicada por pessoas que passavam na rodovia e viram os passageiros do lado de fora do ônibus e um com uma espingarda. O motorista contou que ao passar pelo trevo do Rincão Torcido que dá acesso a Abelardo Luz (SC) foram fechados por um veículo de onde os assaltantes apontavam armas de fogo e obrigaram a parar. Os três ladrões obrigaram o motorista a mudar de rota, entrando na PR-499, entre Palmas e Mangueirinha onde saquearam os passageiros e os dois motoristas. Até o início da manhã desta sexta-feira os assaltantes não haviam sido localizados. Com informações da Polícia Militar e imprensa do Sudoeste

Homens armados causam pânico em Matinhos e são presos

Cinco homens fortemente armados assustaram moradores do bairro Tabuleiro, na tarde desta quinta-feira (23), em Matinhos. Segundo depoimentos nas redes sociais, eles “pretendiam executar pessoas e estavam com a lista de quem ira morrer”, e que houve um grande tiroteio, informações que criaram pânico na comunidade. Ouça: O que se sabe é que pelo menos uma pessoa foi ferida. Os presos atiraram em direção a seu carro. Até o momento, não se sabe se ele levou um tiro de raspão ou foi ferido por estilhaço do vidro do carro. Depois de denúncia de moradores, a Polícia Militar localizou o carro e conseguiu prendê-los. Em entrevista à Rádio Ilha do Mel FM, o capitão Rogério Rodrigues, comandante da PM nas praias, durante a prisão não houve reação, nem disparo: “simplesmente eles se entregaram”, disse o capitão. Eles foram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil. De acordo com a página do Facebook Comunica Matinhos, eles estavam em um Fiat Idea preto, e portavam quatro pistolas calibre 9 mm e um revólver calibre 357. Os calibres coincidem com cartuchos encontrados em recentes homicídios na cidade. A Polícia Científica vai investigar isso. Até o fechamento desta matéria, a identidade deles não havia sido divulgada. Segundo o comandante da PM informou à Ilha do Mel FM, pelo menos um deles, tem mandado de prisão da Justiça. Um deles é menor de idade.

Capitania dos Portos discute Operação Verão com prefeituras

A segurança da navegação e o ordenamento do tráfego aquaviário foram tratados na reunião do Conselho de Assessoramento, promovida ontem, quarta-feira (22), pela Capitania dos Portos do Paraná (CPPR). Participaram proprietários de marinas, representantes de iates clubes e de prefeituras, Polícia Militar e Polícia Militar Ambiental. O objetivo da reunião foi divulgar as normas da Marinha que tratam do uso de áreas e a sinalização nas praias, rios e lagos, com foco nas ações da Operação Verão, entre dezembro e março de 2018. Atualmente estão registrados na CPPR cerca de 20 mil navegadores (habilitados como Arrais Amador e Motonautas), e mais de 30 mil embarcações cadastradas (entre barcos e motoaquáticas). “Nosso propósito é que tenhamos uma temporada de verão tranquila e sem acidentes. Para isso, contamos com o apoio e o trabalho conjunto com a comunidade marítima e demais órgãos públicos. É imprescindível o conhecimento das normas em vigor e o cumprimento da legislação”, disse o Capitão dos Portos do Paraná, Capitão de Mar e Guerra Germano Teixeira da Silva. Outra preocupação da Marinha do Brasil é com relação aos barcos de transporte de passageiros, utilizados nas travessias para as ilhas do Litoral do Paraná e as balsas em operação no interior do Estado. É importante que todas obedeçam regras como: a lotação permitida, a tripulação disponível e a habilitação de seus condutores. Segurança Entre as normas que devem ser cumpridas estão as que tratam, por exemplo, da indicação de áreas exclusivas para o tráfego de “bananas boats”, de motoaquáticas e de caiaques, bem como deverão ser expressamente indicados os locais destinados aos banhistas, para pesca e a prática de surf e de stand up. No município de Matinhos, por exemplo, por determinação da prefeitura local, é proibido o tráfego de “banana boat” na chamada Praia Mansa, no balneário de Caiobá. “Temos uma quantidade grande de banhistas no local, o que impede este tipo de serviço, porque exige maior cuidado e segurança. Ademais, temos empresas cadastradas para a prática de stand up e caiaque, com cerca de 30 equipamentos por empresa. Todas seguem as normas e as orientações da Capitania”, destacou o prefeito Rui Hauer. Pela primeira vez presentes ao Conselho de Assessoramento, representantes da Prefeitura de Ponta Grossa elogiaram o encontro. A cidade e a região dos Campos Gerais passaram a pertencer à jurisdição da CPPR há cerca de dois anos.

Paraná reduz carga tributária do peixe para vender em São Paulo

A alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) da cadeia do peixe do Paraná passará de 12% para 7% nas operações de saídas interestaduais que tenham como destino o Estado de São Paulo, que é o principal comprador. O decreto que institui a medida foi assinado pelo governador Beto Richa nesta quinta-feira (23), em evento em Primeiro de Maio, na região Norte do Paraná. A redução terá validade até 30 de abril de 2019. Richa disse que a decisão garante a competitividade do produto paranaense em relação a outros estados concorrentes, que também vendem para São Paulo. O decreto tem base na Lei 14.160, de 2003, que dispõe sobre a compensação fiscal ao contribuinte do ICMS que se julgue prejudicado pela concorrência no mercado nacional. A lei autoriza o Estado a conferir tratamento tributário diferenciado em relação ao ICMS a fim de garantir a competitividade da produção paranaense. Produção – Em 2016 o Paraná produziu 106 mil toneladas de peixe cultivado, um avanço de 16,4% sobre 2015 (91 mil toneladas). O valor bruto da produção chegou a R$ 616 milhões em 2016 – 23% a mais que o ano anterior. O engenheiro de pesca da Emater, Luiz Eduardo Guimarães de Sá Barreto, informou que a tilápia compõe a maior parte da produção de pesca cultivada no Paraná, com cerca de 80%.

IML identifica vítimas de chacina em Matinhos

O Instituto Médico Legal (IML) de Paranaguá identificou as vítimas da chacina ocorrida em Matinhos na segunda-feira (20). A informação é do jornal Agora Litoral. Eles estavam em um barraco erguido em terreno baldio na avenida Paranaguá (trecho urbano da PR-412), próximo à rotatória da Avenida Curitiba, no balneário Flamingo. Duas das vítimas foram reconhecidas por familiares – uma pela digital e outra pelos documentos que portava. Cícero Alves Pereira, de 40 anos, morador de Matinhos, após ser reconhecido oficialmente por familiares, foi liberado pelo IML; Lincoln dos Santos, de 21, igualmente foi reconhecido por familiares e teve seu corpo liberado para sepultamento. Donaldson de Almeida Jorge, de 46 anos, foi reconhecido pela digital. Ele seria natural de Curitiba, enquanto Claudinei Amaral, de 36, seria de São Paulo. Esses dois últimos ainda aguardam reconhecimento oficial por familiares para serem liberados pelo IML. 5º vítima – Uma quinta vítima foi encontrada horas depois nas margens de um rio, próximo ao local, um homem de 31 anos que já havia sido identificado como Maicon Alves. A Polícia suspeita que ele estava junto com os quatro mortos no barraco e teria tentado fugir.

Governo do Paraná vai apresentar nova ferrovia em São Paulo

O Governo do Paraná realiza no próximo dia 28 de novembro, em São Paulo, a apresentação da proposta de construção de um novo ramal ferroviário para facilitar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste brasileiro pelo Porto de Paranaguá. O novo trecho ferroviário, de cerca de 1.000 quilômetros, vai ligar a região de Dourados, no Mato Grosso do Sul, ao Litoral paranaense. O valor estimado para a construção da ferrovia é de R$ 10 bilhões. Para a execução do projeto do novo ramal, o Governo do Estado vai lançar um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI). Trata-se de um edital público de chamamento destinado a empresas interessadas na elaboração de estudos técnico-operacionais, econômico-financeiros e ambientais para a construção e exploração de serviços ferroviários. Dois trechos – “A necessidade e a urgência da construção de um corredor ferroviário Leste-Oeste – unindo Dourados ao litoral do Paraná – tem mais de quatro décadas”, afirma o diretor-presidente da Ferroeste, João Vicente Bresolin Araujo. “O trem é a melhor alternativa para reduzir custos e tornar o produto brasileiro mais competitivo no mercado internacional”, completa. O trecho 1 da nova ferrovia ligará Guarapuava ao Porto de Paranaguá e terá 400 quilômetros de extensão. O trecho 2, que já é uma concessão da Ferroeste, será a extensão da linha de Guarapuava até Dourados (MS), passando por Guaíra, com a construção de mais 350 quilômetros de trilhos. O projeto prevê ainda a revitalização do traçado de 250 quilômetros já existente e operado pela Ferroeste entre Guarapuava e Cascavel. Este trecho também será subconcessionado. O traçado da nova ferrovia não poderá utilizar a malha operada pela Rumo, nem mesmo a sua Faixa de Domínio, proporcionando um impacto direto na melhoria dos serviços logísticos. Capacidade – Dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) apontam a capacidade ociosa e ocupada por trecho em cada ferrovia do País. No caso do Paraná, os dois maiores gargalos logísticos ferroviários estão entre Curitiba e Paranaguá e Guarapuava e Ponta Grossa. O Porto de Paranaguá, o segundo maior do Brasil, movimentou em 2017 quase 50 milhões de toneladas, entre importação e exportação. Deste total, 80% das cargas foram transportadas pelo modal rodoviário. O trem responde por 20% do volume – cerca de 9 milhões de toneladas. Até 2030, o total de cargas que passará pelo porto vai atingir 80 milhões de toneladas, segundo projeção do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do terminal paranaense, elaborado em 2012. Sem novos investimentos, o volume de transporte ferroviário deve continuar no mesmo patamar de hoje, reduzindo para 11% a participação do modal na produção total do Porto. Na outra ponta, a agricultura do Oeste paranaense, que já produz 14 milhões de toneladas de grãos ao ano, deve alcançar 21 milhões de toneladas/ano em 2035. Hoje, apenas 440 mil toneladas chegam ao porto por ferrovia. Menos custos - O diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Luiz Henrique Dividino, diz que é necessário um conjunto de ações no sistema de transporte para que a cadeia logística funcione sem gargalos e de forma eficiente e com baixos custos operacionais. Ele avalia que o sistema ideal para o atendimento do agronegócio é uma combinação de sistemas de transportes que tenham capacidade, disponibilidade e frequência, e que esteja diretamente integrado nas áreas de produção. “Já temos uma rodovia que dá vazão para a produção, mas é fundamental para o Oeste, e o Paraná como um todo, a conclusão deste projeto ferroviário. Ele busca conectar uma das zonas de maior produção agrícola do mundo com um porto que se preparou para atender o agronegócio”, avalia. Dividino destaca ainda que, enquanto a produção agrícola faz uso de tecnologias de ponta e o Porto de Paranaguá investiu pesado em novos equipamentos e infraestrutura, a ferrovia que não foi modernizada. “A ferrovia que conecta a produção com o Porto de Paranaguá foi construída de 1885, por D. Pedro II. Precisamos de uma ferrovia com engenharia do século 21, produtiva e competitiva que venha de fato atender o celeiro do mundo”, defende Dividino.

Prefeitura e Câmara discutem projetos e orçamento com a população

A Prefeitura e a Câmara de Guaratuba terão dias decisivos para demonstrar a sua accountability. A palavra inglesa da moda pode ser traduzida pela obrigação de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados. No caso, o povo de Guaratuba. A partir das 14h desta quinta-feira (23), a Prefeitura de Guaratuba promove audiência pública sobre tratar “projetos e prioridades de investimentos do Município”. Na terça-feira (28), a Câmara realiza, sob coordenação da Comissão de Finanças e Orçamento, Audiência Pública sobre o Projeto de Lei nº 1.441 (Lei Orçamentária Anual – LOA 2018). A reunião da Câmara começa às 18h, horário escolhido por causa das reclamações nas redes sociais sobre as audiências públicas que eram feitas em horários comerciais. Pessoas argumentavam que não poderiam ir no horário do trabalho. A Prefeitura e a Câmara atenderam, mas os queixosos não apareceram. Nestas duas audiências, o cidadão poderá entender o Orçamento Público, os limites de gastos, as intenções do prefeito Roberto Justus e poderá dizer onde e como você acha que deve ser gasto o dinheiro público. Pelo Facebook, a Prefeitura deu uma dica do que vai apresentar para discussão popular: o “Complexo Esportivo e o Centro de Atendimento à Infância e Juventude, entre outros” – as duas obras previstas para serem erguidas junto ao Estádio Municipal Acir Braga, área que era destinada a um hospital filantrópico.. Na terça-feira, a pauta será o Orçamento. A discussão poderá ser mais técnica e mais ampla. Como subsídio para os interessados, disponibilizamos o Projeto de Lei do Orçamento e os vetos do prefeito Roberto Justus ao Plano Plurianual que foi mantido pela Câmara e que deve nortear a votação da Lei Orçamentária. Accountability é um termo da língua inglesa que pode ser traduzido para o português como responsabilidade com ética e remete à obrigação, à transparência, de membros de um órgão administrativo ou representativo de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados. Outro termo usado numa possível versão portuguesa é responsabilização. Também traduzida como prestação de contas, significa que quem desempenha funções de importância na sociedade deve regularmente explicar o que anda a fazer, como faz, por qual motivo faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir. Não se trata, portanto, apenas de prestar contas em termos quantitativos mas de autoavaliar a obra feita, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou. A obrigação de prestar contas, neste sentido amplo, é tanto maior quanto a função é pública, ou seja, quando se trata do desempenho de cargos pagos pelo dinheiro dos contribuintes. (Fonte: Wikipedia) Veto_PL-1435-2017-PPA 00-Projeto de Lei - LOA 201801- Sumario Geral Receitas Despesas02-Anexo01-Receitas Despesas03_02-Anexo 02 -Despesas - Cópia04-Anexo02 - Receitas05-Anexo 06 - Despesas06-Anexo 07- Despesas07-Anexo 08-Despesas08 -Anexo 09 Despesas09-Quadro Detalhamento Despesas10_ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA

Descobertas duas espécies de cigarrinha no Litoral do Paraná

Duas espécies ainda desconhecidas de cigarrinha foram descobertas na Reserva Natural Guaricica, em Antonina. As espécies do gênero Nullana foram descobertas, por acaso, pelo professor Rodney Ramiro Cavichioli, do departamento de Zoologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), durante uma aula de campo na reserva. As cigarrinhas receberam os nomes científicos Nullana albinoi e Nullana sakakibarai, em homenagem ao professor aposentado da UFPR, Albino Morimasa Sakakibara, que foi orientador de Cavichioli. Essa nova espécie de cigarrinha apresenta uma característica peculiar e estranha para alguns: é que as nullanas até emitem sons, mas em frequências inaudíveis para seres humanos, ou seja, as novas espécies de cigarras “não cantam”. Com um total de 8,7 mil hectares, a Reserva Natural Guaricica é administrada pela Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) e está localizada no maior remanescente contínuo do bioma Mata Atlântica. Guaricica é um território importante para a descoberta de novas espécies, por isso ela é uma área de constantes pesquisas realizadas por diferentes instituições. “Pode haver espécies importantíssimas como bioindicadores da qualidade do ambiente ou mesmo para a medicina que ainda não foram descobertas”, afirma o coordenador da Reserva, Reginaldo Ferreira. A área possui uma equipe técnica com nove funcionários – a maior parte composta de moradores de comunidades locais – que trabalham no monitoramento e manutenção, proporcionando um intercâmbio entre o conhecimento popular e o acadêmico. “Os moradores da região que trabalham na Guaricica conhecem as trilhas como a palma da mão, muito mais do que a gente. A experiência deles sempre me ajuda muito”, conta Rodney Ramiro Cavichioli, que faz pesquisas na reserva há mais de 10 anos. Texto de Sabrina Rodrigues (editado), publicado em O Eco Leia a reportagem completa aqui Leia também: Insetos e meio ambiente – Como seria o mundo sem os milhões de insetos? A humanidade provavelmente não sobreviveria.

Pescadores ocupam ministério contra suspensão de RGPs

Centenas de pescadores e pescadoras artesanais de várias partes do Brasil ocuparam na manhã desta quarta-feira (22) o Ministério do Planejamento, em Brasília (DF). Eles reivindicam ao ministério a revisão dos cancelamentos e suspensões dos Registros Gerais de Pesca (RGP), que vem acontecendo desde 2014 e que somados aos cancelamentos mais recentes já atingem quase 600 mil pescadores e pescadoras em todo o Brasil. O governo já anunciou que iria rever os cancelamento e suspensões, mas as organizações dizem que isto não aconteceu, Os manifestantes fazem parte do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP), da Confrem (Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas Costeiras e Marinhas), da Articulação Nacional das Pescadoras (ANP). Registro Geral da Pesca O RGP é um documento obrigatório para o exercício da pesca e precisa ser renovado anualmente. Os cancelamentos têm acontecido de maneira arbitrária e tem levado à criminalização de vários pescadores e pescadoras no exercício da profissão. A não renovação dos RGPs, que se agravou desde a extinção do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), também tem dificultado o acesso a benefícios previdenciários e ao seguro-defeso, benefício recebido pelos pescadores quando a pesca é proibida para garantir a reprodução dos peixes. Os pescadores e pescadoras ainda afirmam que desde 2015 que não foi liberado qualquer recurso para investimentos para a Pesca Artesanal que se soma ao desmantelamento de várias políticas fundamentais para segurança alimentar das comunidades. Outra preocupação dos manifestantes é que o modo de vida das comunidades pesqueiras se encontra ameaçado por grandes empreendimentos econômicos, como a indústria do turismo, petrolífera, pelas usinas eólicas, entre outros, que tem colocado em risco os territórios pesqueiros. Pauta de reivindicações – Editar uma portaria que torne válida as carteiras suspensas, canceladas e protocoladas dos pescadores e pescadoras artesanais; – Retomada urgente com uma força tarefa do processo de renovação das carteiras de pescador profissional, da inserção dos registros iniciais, protocolados, no sistema e recepção de novas carteiras; – Revogar do decreto 8967: a) Parágrafo 12 do art. 1º que diz que quando houver pesca alternativa nos municípios não será devido o seguro defeso; b) Retirar a clausula do decreto que impede que as pescadoras que atuam na cadeia produtiva da pesca tenham acesso ao seguro defeso; – Desburocratizar o acesso ao defeso: O Estado não pode cobrar dos pescadores e pescadoras artesanais o que não tem as condições de viabilizar. Ex.: Exigência do TIE, ROL de equipagem, CIR; exigência alteração de nomes técnicos das espécies no RGP; desrespeito a denominação tradicional das áreas de pesca; – Garantir orçamento para investimento nas políticas para a pesca artesanal: infra-estrutura de apoio a produção e comercialização, assistência técnica, melhoria e modernização da frota; capacitação e formação; – Retomar a estatística pesqueira e apoiar as iniciativas de automonitoramento – Apoio ao projeto de automonitoramento; – Garantir infraestrutura e recursos humanos suficiente com conhecimento técnico nos estados, regionalizando os escritórios da SEAP; – Criar o Instituto Nacional da Pesca Artesanal; – Ampliar a oferta de cursos de habilitação marítima para os pescadores e pescadoras artesanais em todos os estados; – Estabelecer convênios com os governos estaduais para viabilizar a emissão dos RGP’s;

Prefeitura de Antonina diz que secretário preso já estava afastado

A Prefeitura de Antonina informou que o secretário de Obras, Arlindo José Ricardo, e o funcionário presos pelo Gaeco nesta segunda-feira (21) já se encontravam afastados de suas funções. Também afirma que “procedimentos internos já estão sendo adotados”. A explicação foi dada em nota oficial sucinte divulgada nesta quarta-feira (22). Leia no final. Arlindo Ricardo, um ex-pregoeiro e presidente da Comissão de Licitação do Município e um contador da cidade foram presos pelo núcleo de Curitiba do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). De acordo com a denúncia do Ministério Público, eles usavam empresas “laranjas” para participação em processos licitatórios ou para oferta de orçamentos em caso de contratos com dispensa de licitação. “Essas empresas seriam utilizadas para dar aparência de competição real, quando, segundo o que foi apurado, o resultado já estaria previamente dirigido”, afirma o MP. Nota oficial Em relação aos fatos na data de 20/11/17, decorridos em razão de operação do Gaeco na cidade de Antonina, a Prefeitura ainda não obteve acesso aos autos de investigação. Também Informamos que o Secretário de Obras e o funcionário envolvidos na investigação, já se encontravam afastados de suas respectivas funções e procedimentos internos já estão sendo adotados enquanto se aguarda os desdobramentos dos fatos. A Prefeitura Municipal de Antonina deixa clara a sua intenção em colaborar com o Ministério Público nas investigações e estar à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos necessários.