Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Reboque é roubado enquanto barco era colocado na água

Eliezer Junior – Um furto registrado em Guaratuba chama a atenção pela ousadia dos criminosos. Por volta do meio-dia do sábado (20), funcionários de uma empresa levaram um barco para seu cliente até o cais da avenida Ponta Grossa, colocaram a embarcação na água e deixaram o reboque estacionado em um recuo. Quando voltaram para pegálo ele havia sumido. Percebendo que próximo ao local do crime haviam câmeras de segurança da Prefeitura, a vítima entrou em contato com a Secretaria de Segurança. Pelas imagens pode perceber que um veículo Fiat/Palio Fire de cor prata, placas HBH-7332, do município Guaramirim/SC. Duas pessoas saíram do carro e engataram a carretinha no veículo. Eles fugiram em direção ao embarque do ferry boat. A Polícia Militar fez rondas na região, mas não conseguiu localizar o veículo. Fonte: Cidadão em Ação – http://cidadaoemacaopgua.blogspot.com.br/2017/05/ousadia-de-criminosos-em-guaratuba.html

Limpeza da praia em Guaratuba vira evento nacional

O grande Mutirão de Limpeza das Praias organizado pela ONG Parceiros do Mar pretendia atingir todo o Litoral do Paraná e ainda Itapoá, em Santa Catarina. Lançado há cerca de 15 dias, só estava confirmado na Barra do Saí, em Guaratuba, onde, há 5 anos aconteceu a tragédia que motivou a criação da ONG, e “alguma praia não definida da Ilha do Mel”. Nesta segunda-feira (22), já estavam confirmadas limpeza em 10 cidades de cinco estados. O 1º Mutirão Nacional de Limpeza de Praias Parceiros do Mar vai acontecer no sábado (27), a partir das 9h. A 2º Limpeza Subaquática, por enquanto, só vai acontecer em Guaratuba, também no sábado. Os voluntários sairão do rio da Barra, na Barra do Saí e vão até próximo ao Morro do Cristo, totalizando um trajeto de 9 quilômetro. Esta ação é em parceria com a ASG (Associação dos Surfistas de Guaratuba), Polícia Militar Ambiental, Corpo de Bombeiros e ajuda de pescadores da Colônia de Pescadores de Matinhos. “Vamos estar bem na época da pesca da Tainha, quando os pescadores clandestinos armam seus petrechos de pesca ilegal. Queremos minimizar essas ações. Na primeira edição da limpeza subaquática identificamos quatro pontos de ilegalidade”, afirma Silvia Turra Grechinski, diretora da ONG Parceiros do Mar – Movimento Surf Seguro. Para esta ação a ONG contratou um barco de pesca para fazer o arrasto e ainda pagou o conserto da embarcação da Polícia Ambiental para que pudesse acompanhar e fazer as autuações. Locais confirmados do 1º Mutirão Nacional de Limpeza de Praias SANTA CATARINA: Local: Itajaí Horário: 8h30 Ponto de Encontro: Brava Norte, na passarela em frente aos bares. Organizador: Ivan T. Filho Co-Realização: ASPI – Associação de Surf Praias de Itajaí PARANÁ: Local 1: Guaratuba Horário: 9h Ponto de Encontro: Rio da Barra Organizador: Bruno Soares Possebon Co-Realização: ASG – Ass. dos Surfistas de Guaratuba Local 2: Matinhos Horário: 9h Ponto de Encontro: Bar do Pepe Organizador: Rafaella Lins Local 3: Pontal do Paraná Horário: 9h Ponto de Encontro: Praça Principal de Shangri-Lá Organizador: Silvia Turra Grechinski Co-Realização: Associação MarBrasil Local 4: Ilha do Mel (Paranaguá) Saída A: Trapiche das Encantadas – 8h. Co-Realização: Filhos da Ilha Saída B: Trapiche de Brasília – 11h. Co-Realização: Global Vita/ Amazing Runs Organizador: Klaus Marx Matias ESPÍRITO SANTO: Local: Praia do Coral do Meio – Barra do Jucu Horário: 9h Ponto de Encontro: a definir Organizador: Petrus Lopes Co-Realização: Instituto Jacarenema BAHIA: Local: Porto Seguro Horário: 9h Ponto de Encontro: a definir Organizador: Ana Tereza Campos Co-Realização: Ana Tereza Campos Fisioterapia CEARÁ: Fortaleza Horário: 9h Ponto de Encontro: Praia da Sabiaguaba. Organizador: Juaci Araujo Oliveira Local 2: Icapuí Horário: 9h Ponto de Encontro: Quitérias Organizador: Juaci Araujo Oliveira Local 3: Caucaia Horário: 9h Ponto de Encontro: Iparaná Organizador: Juaci Araujo Oliveira Co-Realização: IPOM/ Limpando o Mundo e Asupce – Associação de Stand Up Paddle do Ceará. INSTRUÇÕES: – Ir com roupas e calçados adequadas para caminhada na praia, além de boné, viseira, óculos escuros. – Levar próprio protetor solar, água, repelente. – Não haverá a distribuição de camisetas nem material de suporte – A participação é voluntária e sem fins lucrativos – A organização fornecerá água e frutas aos participantes, porém a distribuição é limitada á quantidade doada para cada ação. – A organização não fornecerá transporte até o ponto de encontro. Os voluntários se encontrarão no ponto de encontro de cada cidade listada acima. – Dúvidas, entrar em contato com os organizadores de cada local listados acima Informações: https://www.facebook.com/events/1735660843398533 O Instituto Renata Turra Grechinski – ONG Parceiros do Mar foi fundado em razão da morte dde Renata em fevereiro de 2012, quando surfava com amigos na praia da Barra do Saí. Enroscada em artefato ilegal de pesca (porque colocado sem sinalização a menor distância do que a mínima permitida por Portaria do Instituto Ambiental do Paraná), Renata não resistiu ao afogamento. A partir daí, familiares e amigos de Renata fundaram a ONG para lutar por um litoral mais seguro para todos, congregando três pilares de atuação: segurança no mar, conservação e preservação ambiental, e temáticas relativas à pesca.

Maltratar animal em Guaratuba poderá dar multa de R$ 5 mil

Quem deixar um animal sem água ou alimento em Guaratuba poderá ter de pagar uma multa de R$ 3.000,00. Se a alimentação for insuficiente ou ainda inadequada, a multa é um pouco menor: R$ 2.720,00, o equivalente a 1.000 UFM (Unidade Fiscal do Município = R$ 2,72 em 2017) Esta são algumas das menores multas previstas no Código de Defesa, Controle de Natalidade e Proteção de Animais proposto pelo prefeito Roberto Justus e que começa a ser discutido pela Câmara de Vereadores. A legislação atual (Lei 1.083/2004) prevê penalidades que, na prática, só afetam carroceiros e donos de cavalos. As multas vão de R$ 50,00 a, no máximo, R$ 1.000,00. Ainda assim, poucas vezes são aplicadas. Pelo Código proposto, há apenas um casos em que a multas é de R$ 500,00 – "circular com a anima de tração sem o receptáculo para coletar dejetos" (fezes). Outros três são de R$ 1.000,00. Nas demais 27 infrações as multas são acima dos R$ 2.720,00. Quem utilizar um animal doente ou debilitado para trabalho ou lazer poderá ser ter de pagar R$ 5.000,00. A penalidade poderá afetar principalmente carroceiros, como a maioria das infrações previstas no projeto. Mas também há multa para rinhas de galo e até para quem mantiver um cachorro (ou qualquer outro animal) permanentemente preso a corda, corrente ou em canil: R$ 3.000,00. Castração e microchip grátis O projeto de lei que trata do Código (PL 1.423 – Parte 1 e Parte 2) é um dos três que se referem à proteção e controle de natalidade de animais, incluindo a castração de cães e gatos de ruas e de famílias de baixa renda a serem pagas pela Prefeitura. No animal castrado será implantado um microchip com informações a seu respeito. A castração e a chipagem deverão ser feitos por médicos veterinários ou clínicas credenciadas pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR). Por isto um dos projetos trata da autorização para o Município firmar um convênio com o Conselho Regional. Leia o Projeto de Lei nº 1.424 O terceiro projeto trata da reprodução, criação, venda e feiras de doações de cães e gatos em Guaratuba. Não será permitida vendas em locais públicos como praças e parques. Nestes locais apenas podem ser feitas doações. Nestes casos, os animais deverão estar castrados e chipados. Leia o Projeto de Lei nº 1.425 Câmara poderá debater e modificar projetos Nesta segunda-feira (22), o presidente da Câmara, vereador Mordecai de Oliveira encaminhou as propostas para serem analisadas pelas comissões. Caberá a elas e a todos os vereadores discutirem os detalhes e eventuais alterações com a comunidade. As novas leis não tratam apenas de multas, mas definem uma série de procedimentos e responsabilidades que vão afetar grande parte da população. Quem tem animal de estimação em casa, quem trabalha no setor ou milita em organizações de proteção, quem tem carroça ou apenas cavalo, quem tem pet-shop, e todo mundo que se sensibiliza com o bem-estar dos bichos ou se incomoda com eles soltos pelas ruas.

Índios do Litoral também em pé de guerra por direitos

Lideranças indígenas do Litoral do Paraná vão mostrar um pouco da cultura do povo Mbyá Guarani, mas principalmente mostrar que estão mobilizados para barrar o avanço do governo e de sua base parlamentar contra direitos já conquistados. Nesta quinta-feira (25), a partir das 19h, o Campus Paranaguá do Instituto Federal do Paraná sedia o I Encontro Indígena do Litoral do Paraná: Cultura, direitos e resistência. O evento contará com a presença de lideranças indígenas de aldeias de Antonina, Paranaguá e Pontal do Paraná, além de indigenistas da Fundação Nacional do Índio (Funai). O encontro terá ainda uma mostra de fotografias etnográficas feitas em aldeias guarani do litoral do Paraná e uma feira de artesanato indígena com colares, pulseiras, brincos, cestos de palha e animais talhados em madeira. No final de abril, diversos povos indígenas ocuparam Brasília com o Acampamento Terra Livre, na maior mobilização já realizada nas 14 edições do evento. Eles protestaram contra o congelamento dos gastos sociais já aprovado e consolidado pelo governo Temer e por iniciativas como o Projeto de Lei 4.059, na Câmara, que permite a venda de terras a grupos estrangeiros. Para as lideranças, a maior ameaça está na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere do Poder Executivo para o Legislativo a palavra final sobre a demarcação de terras indígenas. O avanço do governo e do Congresso acabou repercutindo no aumento da violência contra aldeias. Invasão e extermínio voltam a rondar povos nativos Domingo, 30 de abril de 2017. Indígenas da etnia Gamela sofrem um violento ataque no município de Viana, interior do Maranhão. Mais de 10 indígenas foram feridos e 3 foram internados em estado grave. Alguns foram atingidos com tiros nas costas, coluna, cabeça e rosto e ainda tiveram as mãos decepadas e os joelhos cortados com facões. A luta pela defesa do território Gamela no Maranhão é marcada por perseguição, ameaça e morte: somente ao longo de 2016 foram registradas 196 ocorrências de violência, 13 indígenas foram assassinados e 72 estão ameaçados de morte. Sábado, 29 de agosto de 2015. O corpo de um indígena é encontrado jogado no chão. Coberto por sangue e com três tiros, o assassinato revela mais um episódio na difícil luta dos indígenas da etnia Guarani Kaiowá pela manutenção de seu território no interior do Mato Grosso do Sul, estado do Brasil que detém o primeiro lugar em violência contra indígenas. O ano de 2015 traz números estarrecedores: 12 tentativas de homicídio, 12 ameaças de morte, 5 casos de lesão corporal, 9 casos de violência sexual, 08 de abuso de poder e 25 assassinatos de indígenas. Domingo, 20 de abril de 1997. Madrugada quase fria na capital do país. O indígena pataxó Galdino Jesus dos Santos estava em Brasília para comemorar o Dia do Índio. Como não dispunha de recursos financeiros para cobrir seus gastos com hospedagem, Galdino teve que ir dormir em um banco de parada de ônibus. As comemorações do abril indígena tiveram fim naquele momento para Galdino Pataxó: cinco jovens de classe média alta jogaram gasolina e atearam fogo sobre o corpo do indígena que acordou desesperado em chamas e morreu no hospital poucas horas depois com 95% do corpo queimado. Galdino entrou para uma terrível estatística que coloca o Brasil entre os países onde mais há violência contra a vida e a tradição de indígenas. Os quinhentos anos que se seguiram aos primeiros contatos entre o colonizador europeu e os povos originários que habitavam as Américas antes da chegada de portugueses e espanhóis foram escritos com letras de sangue em um livro dedicado à violência. As tentativas de escravização de indígenas, a destruição de comunidades inteiras, a prática de uma violência simbólica representada pela conversão sistemática de indígenas à religião do colonizador branco, as expulsões forçadas de terras tradicionalmente ocupadas no interior de florestas ou às margens de rios, enfim, há todo um repertório de extermínio que atravessa a escrita da história do Brasil e chega aos dias de hoje, mais de quinhentos anos depois, revestido com a mesma cor de sangue, o que nos permite falar em uma institucionalização política contrária aos direitos indígenas por parte do Estado brasileiro. As ações da bancada ruralista na Câmara e no Congresso em Brasília, as anulações de terras indígenas que já tinham sido demarcadas, as recentes investigações federais que propõem o indiciamento em massa de antropólogos, indigenistas e lideranças indígenas são alguns exemplos de situações que ilustram o atual cenário enfrentado pelos povos indígenas no país: um contexto de insegurança jurídica que induz ao aumento da violência como a que recentemente vimos no interior do Maranhão. É nessa conjuntura que apresentamos o I Encontro Indígena do Litoral do Paraná, realizado no dia 25 de maio de 2017. Com o tema Cultura, direitos e resistência, a edição de 2017 terá a participação de lideranças indígenas da etnia Mbyá Guarani e de indigenistas da Fundação Nacional do Índio (Funai), os quais estarão reunidos no Instituto Federal do Paraná, em Paranaguá, para debaterem com alunos, professores e demais interessados um tema que está na ordem do dia, pelo teor de relevância e urgência que carrega: não podemos permanecer inertes à destituição de direitos arduamente conquistados. Direitos que traduzem uma cultura e modo de ser e viver específicos. Direitos que estão na Constituição Federal de 1988. Nós vamos resistir. Paranaguá, 22 de maio de 2017 – Manifesto do I Encontro Indígena do Litoral do Paraná

MST concorda em desocupar fazenda e aposta em estudo do Incra

As famílias acampadas na Fazenda Ouro Verde concordaram em sair no dia 10 de agosto, mas ainda acreditam que um estudo do Incra pode manter a ocupação e até iniciar o processo de desapropriação da área. De acordo com a Justiça, são cerca de 1.000 pessoas abrigadas em 117 barracas. Elas pertencem ao Movimento Sem Terra (MST) No dia 9 de maio, técnicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) estiveram junto com o juiz titular da Unidade das Questões Agrárias, Juliano Serpa, e o Ministério Público fazendo uma inspeção na fazenda. No mesmo dia, Serpa presidiu audiência que resultou em acordo. “A Justiça Agrária cumpriu mais uma vez com sua função, que é a composição pacífica e amigável de conflitos coletivos pela posse de área rural, preservando, acima de tudo, a integridade física de todos aqueles que, direta ou indiretamente, participam do processo”, comemorou o juiz Serpa. A advogada Cynthia Pinto da Luz, do Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Bráz, de Joinville, defendeu os acampados e disse ao jornal Diário Catarinense que eles pretendiam suspender o processo de desocupação até a conclusão do estudo do Incra, e isto não foi conseguido. Leia trecho da declaração: – A audiência foi bastante tensa, em virtude da postura do latifundiário que foi muito intransigente e deselegante. Com a ajuda do juiz agrário e do Ministério Público, acabou convergindo para um acordo que não é o acordo que a gente deseja. Nós desejávamos que o processo fosse suspenso, que área fosse investigada e que o MST pudesse usar o terreno para fins de reforma agrária – afirma. Apesar de o resultado não ter agradado a advogada, ela diz que o Incra se comprometeu em fazer um estudo da área ocupada. Se não houver mudanças no processo, Cynthia diz que os acampados cumprirão com o acordo. – O Incra concordou em fazer uma análise. É uma terra totalmente improdutiva. É uma injustiça que alguém possa acumular tanta terra sem dar uma destinação adequada, que é o que a Constituição Federal determina – defende O Diário de Santa Catarina também ouviu Alvaro Carlos Meyer, advogado de Francisco Duarte Medeiros, locatário de uma porção da Fazenda. – Eles invadiram uma área que pelo plano diretor é uma área industrial e retro portuária. Ela se tornou uma área urbana. E as áreas urbanas não são sucessíveis para fins de reforma agrária e de assentamento. Eu fiz um pedido de reconsideração ao juiz e ele chegou decidido na audiência, concedendo a liminar de posse – disse o advogado, que afirmou que 40 cabeças de gado ficaram retidas e bezerros morreram por falta de atendimento durante a ocupação. Segundo o MST, a fazenda tem cerca de mil hectares improdutivos há mais de 10 anos. Destes, 39 hectares foram alugados para evitar uma ocupação e a consequente desapropriação da área total.

Óleo na pista colocou ciclistas em risco na Estrada da Graciosa

Óleo na pista provocou quedas e ferimentos leves em alguns ciclistas que participaram do Desafio da Graciosa, na manhã deste domingo (21). A Polícia Rodoviária Estadual suspeita da ação de vândalos, que teriam derramado uma grande quantidade de óleo nas proximidades do "Recanto Mãe Catira". O óleo se espalhou em uma extensão de aproximadamente 100 metros. A maior parte da histórica Estrada da Graciosa é pavimentada com paralelepípedos, já normalmente lisos escorregadios. A prova aconteceu das 7h às 10h30 e manteve a estrada bloqueada para veículos. A programação era liberar o acesso em Curitiba a partir das 10h, o que só aconteceu no final da tarde. Caminhões despejaram areia na. Foi preciso que caminhões jogassem areia no trecho atingido.

Acordo autoriza pesca artesanal nas Ilhas dos Currais

Pescadores artesanais de Matinhos e Pontal do Paraná poderão pescar no Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e as colônias de pescadores das duas cidades assinaram um Termo de Compromisso (TC) para compatibilizar a conservação ambiental com a pesca artesanal tradicional. O termo autoriza a pesca da tainha, cavala e salteira, espécies de peixes migratórias e não residentes no território protegido pela unidade de conservação (UC), que possuem interesse comercial na economia e na cultura das comunidades caiçaras do litoral paranaense. O período autorizado vai de 15 de maio a 31 de agosto, exclusivamente com o uso da rede de emalhe de deriva, tipo rede alta, na modalidade de cerco não anilhado. Em termos de impacto sobre o ecossistema local, de acordo com o monitoramento participativo da pesca realizado no ano passado pelo Centro de Estudos do Mar (CEM), da Universidade Federal do Paraná, a pescaria autorizada é altamente seletiva, com baixa captura de fauna acompanhante e de espécimes juvenis. Pelo fato de ser direcionada a espécies migratórias, tem impacto espacial e temporalmente reduzido sobre a área e atributos protegidos pela UC. O termo terá vigência de um ano e estabelece um protocolo de monitoramento das pescarias com o objetivo de gerar dados e informações para subsidiar a elaboração e aplicação dos mecanismos de gestão do Parque, em especial a busca por uma solução definitiva para o conflito socioambiental envolvendo a pesca artesanal em território tradicional em sobreposição aos limites da UC. A cerimônia foi realizada na sexta-feira (12), na comunidade de Pontal do Paraná, e contou com a presença do prefeito do município, equipe local do ICMBio, pescadores, presidentes das colônias e pesquisadores da UFPR. A notícia foi divulgada pelo ICMBio nesta sexta-feira (19). Reivindicação antiga Os pescadores artesanais dos municípios de Matinhos e Pontal do Paraná reivindicam o direito de manter o uso do território tradicional de pesca, hoje inseridos no Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais, desde a criação da unidade em 2013. A proibição imediata da pesca a partir da criação da unidade de conservação gerou um conflito socioambiental decorrente da restrição de acesso e uso de recursos pesqueiros essenciais à manutenção do modo de vida tradicional dos pescadores. O fato trouxe, como consequência, dificuldades para a gestão do território por parte do Instituto Chico Mendes, que desde 2014 vem buscando uma solução transitória. Estratégia A celebração de termos de compromissos com comunidades tradicionais vem sendo adotada pelo ICMBio em situações semelhantes, onde a proteção integral dos atributos naturais de determinada porção territorial, a partir da criação de uma UC em sobreposição a territórios tradicionais, contrasta com o direito de uso de recursos naturais por um grupo social específico. O trabalho seguiu as diretrizes e procedimentos previstos na Instrução Normativa ICMBio nº 26/2012 e foi realizado por uma equipe de servidores da Coordenação Regional 9, da Coordenação de Gestão de Conflitos em Interfaces Territoriais (COGCOT), do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul (Cepsul) e do Parque Nacional. Contou ainda com a participação do Núcleo de Estudos em Sistemas Pesqueiros e Áreas Marinhas Protegidas (Nespamp) do CEM/UFPR. Os termos do acordo foram construídos ao longo da semana de 24 a 27 de abril, a partir de reuniões com as colônias de pesca, pescadores artesanais e Nespamp, sendo aprovadas coletivamente em reunião realizada em Matinhos na tarde de 27 de abril. Fonte: Comunicação ICMBio

Guaratuba faz teste seletivo para agentes de endemias

A Prefeitura de Guaratuba realiza teste seletivo para contratação imediata de 12 agentes de combate às endemias. O salário é de R$ 937,00, acrescido de R$ 77,00 para equiparação ao Piso Salarial da categoria e mais 20% de 20 % de adicional de insalubridade. Os candidatos tem de ter ensino fundamental completo (9º ano ou 8ª série). A jornada é de 40 horas semanais. As inscrições estarão abertas a partir de segunda-feira, dia 22, e vão até o dia 31 de maio, na Secretaria de Saúde, na rua Capitão João Pedro, nº 188, centro, ao lado do Hospital Municipal. O resultado final e convocação para avaliação médico-admissional sairá no dia 9 de junho. O agente de combate às endemias desenvolve ações educativas e de mobilização da comunidade no controle de doenças, orienta a comunidade sobre sintomas, riscos, sobre o agente transmissor de doenças e medidas de prevenção individual e coletiva, entre outras ações. Mais informações pelo telefone 3472-8675. Confira o Edital: http://www.guaratuba.pr.gov.br/novo/images/downloads/Edital.pdf Anexo I: http://www.guaratuba.pr.gov.br/novo/images/downloads/ANEXO_I_EDITAL_TESTE_SELETIVO.pdf Anexo II: http://www.guaratuba.pr.gov.br/novo/images/downloads/ANEXO_II_EDITAL_PROCESSO_SELETIVO_AGENTE_DE_ENDEMIAS.pdf Fonte: Prefeitura de Guaratuba

PF prende 8 em Paranaguá em operação contra tráfico internacional

A Polícia Federal prendeu, na manha desta sexta-feira (19), oito pessoas em Paranaguá em operação contra o tráfico de drogas em quatro estados. A operação Flashback cumpriu, até o incio da manhã, 17 mandados de prisão. Além dos detidos em Paranaguá, foram presas cinco pessoas no Pará, duas em São paulo e duas no Rio Grande do Sul. Um mandado de prisão foi expedido para a cidade Cascavel Oeste do Paraná, mas o alvo não foi localizado até o fechamento desta matéria. No toral, foram expedidos 20 mandados de busca e apreensão, 18 de prisão preventiva e seis de prisão temporária. De acordo com a PF, grande quantidade de droga era enviada de portos brasileiros para a Europa de portos brasileiros para a Europa. Com informações da PF, G1, CGN, Zero Hora e CTVE

Megaobra em Pontal começa com rodovia simples e um canal

A grandiosa faixa de infraestrutura em Pontal do Paraná é um projeto para o futuro. O Conjunto de obras que o Governo do Paraná pretende licenciar tem apenas uma rodovia de pista simples e um canal de macrodrenagem, ao custo estimado de R$ 260 milhões. A faixa de infraestrutura terá 23 quilômetros de extensão e 175 metros de largura, entre a rodovia PR-407 (próximo do posto da Polícia Rodoviária Estadual) até a região de Ponta do Poço, zona portuária do município. Também estão sendo projetadas vias de acesso aos balneários de Primavera, Ipanema, Shangri-lá e Vila Nova, com oito viadutos. De acordo com a Secretaria Estadual da Infraestrutura e Logística, todas as sugestões e críticas que foram apresentadas nas duas audiências públicas e coletadas pela internet e serão documentadas no processo de licenciamento ambiental do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) nos próximos meses. A segunda audiência aconteceu nesta quarta-feira (17), na Associação Banestado, em Praia de Leste porque a Justiça cancelou a primeira reunião, realizada em janeiro, e na qual faltaram documentos e informações sobre os projetos da ferrovia, linhas de transmissão de energia elétrica, saneamento e gasoduto e seus respectivos impactos ambientais. O Ministério Público continua apresentando os mesmos questionamentos e os estudos que o governo está fazendo ainda serão analisados pela Justiça. Durante seis horas de audiência, a equipe do governo apresentou e discutiu apenas “uma síntese das obras”. O “pacote completo” da faixa (construção de uma ferrovia, dutos de saneamento, gasoduto e uma rede de transmissão de energia elétrica) ainda não tem previsão de começar a ser discutido.