Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Festa comunitária pode potencializar turismo rural em Guaratuba

A localidade de Limeira, na área rural de Guaratuba, poderá ganhar mais um atrativo, além da exuberante paisagem de Mata Atlântica. Um grupo de moradores pretende organizar a Festa Anual da Banana. A data ainda não foi definida, mas é bastante provável que seja no mês de novembro, pouco antes da temporada de férias de verão. No sábado, dia 1º, um grupo da Prefeitura de Guaratuba e da Adetur Litoral foi conhecer o projeto e fazer um mapeamento dos pontos turísticos da região. O Correio do Litoral acompanhou a comitiva. O vice-prefeito Vandir Esmaniotto ( secretário de Turismo e Cultura), o secretário Paulo Pinna (Pesca e Agricultura), a diretora de Turismo e Cultura, Debura Aquino, e o diretor-executivo da Adetur, Plácido de Oliveira, foram recebidos pelo casal Tetê e Gilmar Miranda. Os dois são bananicultores na localidade de Cubatão e moram na Limeira, onde estão construindo um amplo espaço para visitação e recepção turística. Um campo de futebol ao lado da casa pode abrigar eventos. No terreno estão construindo um tanque para peixes. A ideia deles e de alguns amigos é fazer ali a festa. A residência fica em frente a uma escola que está atualmente desativada – há apenas 40 crianças em idade escolar na comunidade e elas estão sendo transportadas para outra escola –, ao Posto de Saúde e a uma igreja da Assembleia de Deus. Participação – A primeira sugestão que receberam da Adetur e da equipe da prefeitura é somar forças com a associação de moradores local e com toda a comunidade. Plácido de Oliveira, que é consultor de turismo e eventos do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), explicou que a maneira mais eficiente de realizar a festa é criar uma comissão organizadora, com CNPJ e uma conta-corrente em banco próprios. Seus membros poderiam ser indicados pela Associação e demais pessoas interessadas em participar. A comissão ficaria encarregada de organizar e promover o evento e todos os recursos arrecadados, inclusive de parceiros públicos e privados, iriam para a conta o que daria mais transparência. Natureza – A região de Limeira não é a principal produtora de banana, título que pertence a Cubatão. No entanto, tem a natureza mais preservada e exuberante. A localidade tem uma imensidade de rios e cacheiras que atraem alguns visitantes da Região Metropolitana. Acessos – Tem dois acessos. Por Garuva (SC), cruzando a Estrada Geral do Cubatão. O acesso é mais longo, com mais de 50 quilômetros de estrada de chão e aclives e declives mais suaves. O segundo é por Morretes, por 25 quilômetros da Estrada da Limeira, que começa na altura do Km 24 da BR-277. É mais próximo de Curitiba. As condições da estrada melhoraram muito nos últimos três anos, mas é um trecho de forte aclive. Os cinco quilômetros mais críticos têm uma elevação de aproximadamente 400 metros. A estrada é frequentada por trilheiros de automóveis 4 X 4, motos e até de bicicletas. Destino – O caminho até Limeira passa pelo rio Cubatãozinho e por diversos riachos de pedras, com diversas pontes de concreto. Nas proximidades do local indicado para sediar a festa tem o recanto no rio Canavieiras, transposto por uma ponte molhada de concreto. O local é frequentado por turistas praticamente o ano todo que o utilizam para pescar nos meses frios e para banho na época de calor. Próximo dali, a mata esconde o Ribeirão Grande despenca nas pedras e forma uma bela cachoeira que termina em uma piscina. Somada à natureza, a região pode ter mais um atrativo na própria comunidade. Uma das ideias discutidas é envolver os produtores e os trabalhadores rurais em passeios de barco, como guias de trilhas, passeios de trator etc. Na opinião da equipe da Prefeitura e do diretor da Adetur, com participação efetiva da comunidade, disposição de alguns agentes, realização de parcerias, Limeira tem condições de se tornar mais um destino turístico importante no Litoral. A Festa da Banana pode potencializar este polo para ecoturismo, turismo rural e turismo comunitário.

Pensar a cidade

“Com quantas árvores se faz a floresta? Com quantas casas se faz a cidade?” (José Ortega y Gasset). Quem olha as árvores não vê a floresta. Quem olha as casas não vê a cidade. As árvores estão na floresta, assim como as casas estão na cidade. Indivisíveis, floresta e cidade têm em comum natureza invisível. Caminhando na floresta, à medida que se avança, as árvores, uma a uma, vão sendo substituídas e a mata se decompõe em trechos visíveis a cada olhar. Caminhando por uma rua, as casas vão sendo substituídas e assim sucessivamente a cada nova rua. Floresta e cidade não são permanentes, mudam a cada novo olhar. Estão adiante de onde se está e de onde se veio. No caminho restaram apenas pegadas. Floresta e cidade têm uma aura de mistério. Somatórias de possibilidades que se realizam ou não; as imediatas são pretextos para que as demais permaneçam ocultas, distantes. As árvores, ensinava o filósofo, não deixam ver a floresta assim como as casas não deixam ver a cidade. O pensamento tem significado profundo: a missão das árvores e das casas presentes ao olhar é tornar latentes todas as outras e ao se perceber que a paisagem visível esconde paisagens invisíveis é que se encontra, verdadeiramente, a essência da floresta ou da cidade. Estar oculto não é negativo, ao contrário é positivo, pois ao derramar-se sobre alguma coisa a transforma, faz dela algo novo. Tem pessoas que não reconhecem a profundidade. Exigem que o profundo se manifeste como superfície, visível ao olhar. Não aceitam outras formas de clareza e atentam unicamente para a peculiar transparência da superfície. Não compreendem que é essencial ao profundo permanecer oculto para depois apresentar-se na superfície, como se antes estivesse palpitando sob ela. Cada coisa tem sua própria condição e não a que se quer exigir-lhe. Não é lícito apequenar o mundo com cegueiras individuais e diminuir a realidade suprimindo imaginariamente parte dela. Certas coisas mostram de si apenas o necessário para advertir que estão ocultas. O profundo requer esforço mental para ser compreendido. As coisas materiais, que podem ser vistas e tocadas, têm uma terceira dimensão que constitui sua profundidade ou interioridade. Terceira dimensão que não pode ser vista e nem tocada. Na superfície estão as alusões sobre o que poderiam conter interiormente, mas que não estão presentes ao olhar da mesma forma que a sua face visível. Exigem que as coisas sejam claras, tanto quanto uma laranja diante dos seus olhos. A laranja é um corpo esférico, com anverso e reverso, superfície e interior. Não é possível ver, ao mesmo tempo, o anverso e o reverso, nem a superfície e o interior. Com os olhos se vê parte da laranja, nunca a totalidade do fruto, cuja maior porção permanece oculta ao olhar. Claro não é apenas aquilo que se vê. A mesma clareza se oferece na terceira dimensão de um corpo e, se não houvesse outro modo de ver e pensar além da visão imediata, as coisas, ou certas qualidades delas inexistiriam. Essa clareza é necessária para olhar e pensar a cidade. É preciso abranger o anverso e o reverso, a superfície aparente e o interior oculto. Buscar na sua realidade profunda, tornar visível aquilo que poderá vir a ser. Itapoá (inverno), 2016

Guaratuba abre reuniões sobre Planos Municipais da Mata Atlântica

Técnicos da Prefeitura de Guaratuba discutiram, na manhã desta terça-feira (5), na Câmara de Vereadores, uma proposta para elaboração de um Plano Municipal da Mata Atlântica.Foi a primeira cidade visitada por representantes da organização SOS Mata Atlântica, da Associação Mar Brasil e da Cooperação Brasil-Alemanha Pelo Desenvolvimento Sustentável (GIZ). Até sexta-feira (8), o grupo fará reuniões nos sete municípios do Litoral. A iniciativa tem apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e do projeto Biodiversidade e Mudanças Climáticas, do Ministério do Meio Ambiente.O objetivo dos encontros é identificar a visão e as prioridades das comunidades dos municípios para o ambiente local e oferecer a possibilidade de que cada município tenha o seu plano em conformidade com a Lei da Mata Atlântica – Lei 11428/98. o município que tiver interesse terá orientação e capacitação técnica da SOS Mata Atlântica, que firmou convênio com o Governo do Paraná. No Litoral, o convênio é reforçado por uma parceria com a Agência de Cooperação Alemã GIZ e apoio da Mar Brasil.A apresentação foi feita por Mariana Gianiaki (SOS Mata Atlântica), Armin Detternbach e Patricia Betti (da Cooperação Alemã), pelo agrônomo Juliano Dobis (diretor-executivo da Mar Brasil) e a bióloga Fernanda Goss Braga (Sema).De Guaratuba participaram os secretários Elcio Veiga (Meio Ambiente), Natanael Fanini (Urbanismo) e Paulo Pinna (Pesca e Agricultura), além da arquiteta Carolina Huergo (diretora de Urbanismo), o engenheiro florestal Sérgio Zanetti (da Secretaria do Meio Ambiente) e Marcius Lozinski, da Defesa Civil Municipal. Também participaram o gerente da Copel, José Luiz Donizete e a agrimensora Marci Campestre.ConflitosJá na apresentação de cada um dos presentes iniciou-se um debate sobre as dificuldades de enfrentadas pelos órgãos públicos, empresas, comunidades e cidadãos por causa conflitos entre legislações ambientais e órgãos de fiscalização do Estado e da União. Pontualmente as maiores críticas foram ao IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e depois ao Colit (Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral Paranaense).A questão de conciliar desenvolvimento com preservação ambiental e mesmo o conceito de desenvolvimento marcou toda o debate preliminar. De acordo com Mariana Gianiaki, estas e outras situações podem ser inseridas no Plano Municipal, seja como solução, seja como meta.Ao final do encontro, os presentes responderam a um questionário sobre percepção ambiental, que faz parte de uma consulta pública que será estendida para a população. Os órgãos públicos presentes, o Conselho Municipal do Meio Ambiente e o Correio do Litoral vão divulgar o questionário.Clique aqui e responda: https://docs.google.com/forms/d/1IVw6bbttMcLKF11Hj6PMBqFTFt6umGB3cYeSQQpccBw/viewformLitoral preserva maisO Atlas dos Municípios da Mata Atlântica produzido pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em todo o Brasil mostra que, no Paraná, os cinco municípios com maior conservação ficam no Litoral. Todos os sete estão entre os dez primeiros.Reuniões com os Conselhos Municipais do Litoral Terça-feira (5) Manhã: Guaratuba Tarde: Matinhos Quarta-feira (6) Manhã: Pontal do Paraná Tarde: Paranaguá Quinta-feira (7) Manhã: Morretes Tarde: Antonina Sexta-feira (8) Guaraqueçaba Consequências do PMMA para o municípioEstruturação do planejamento integrado no município. Mapeamento de áreas para fins de regularização fundiária, licenciamento e conservação de mananciais. Segurança jurídica com o cumprimento da Lei da Mata Atlântica e colaboração ao cumprimento do Código Florestal com apoio aos munícipes na inscrição no Cadastro Ambiental Rural e nos programas de regularização. Implementação de um instrumento norteador e balizador para os Municípios que estão licenciando atividades e empreendimentos em seu território, em virtude da descentralização do licenciamento ambiental pelo órgão ambiental, assegurando igualmente maior segurança jurídica. Planejamento do município para o enfrentamento dos efeitos adversos da mudança do clima utilizando os próprios ecossistemas da Mata Atlântica para ajudar as pessoas a se adaptarem às mudanças previstas. Mitigação de impactos à sociedade de eventos climáticos extremos como deslizamentos, enchentes, prevenção de ocupações e outros. Valorização do Conselho de Meio Ambiente Municipal e operacionalização dos Fundos Municipais de Meio Ambiente.

Primeira coleta no bananal rende 1 tonelada de plástico

Na sexta-feira (1º), o seu Juvêncio Emídio de Souza não saiu para trabalhar. Nem precisava. Por volta das 9h, esperava o caminhão e a equipe da reciclagem que prometeram que faria a coleta em seu lugar. Para não perder o costume, amassava umas latas de cerveja e refrigerante sentado num banquinho no pátio de casa. Ele nem quis acompanhar o pessoal no primeiro dia. Estava sozinho com os netos e não tinha com quem deixar. Por volta das 11h30, retornamos e apresentamos o relatório: cerca de uma tonelada de fitilho (fita de plástico que amarra os sacos plásticos que recobrem a banana e o cacho no pé) e uma pequena quantidade de sacos. A casa já estava cheia de gente: 15 entre adultos e crianças. Durante mais de duas horas, Cleide Rosa, Renan Buchinga, Kelvin Garcia – membros da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis Pôr do Sol (Acamares) – e um trabalhador rural carregaram o caminhão da Secretaria Municipal de Obras com uma montanha de fitas que poluíam a lavoura de banana. Depois carregaram algumas dezenas de sacos de aniagem lotados de sacos plásticos na propriedade da família de Elaine Cristina Stoulf Correia. Fizeram parte da equipe de trabalho os técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente Jocilene Pretinha e Carlos Campos, e o motorista da Secretaria de Obras Célio Linhares. Destinação correta A coleta feita é uma ínfima parte do plástico jogado em meio aos mais 3.500 hectares do cultivo de banana naquela região da vasta área rural de Guaratuba. Sem contar o fitilho, a produção de material reciclável pode ultrapassar 7 toneladas por mês apenas entre as propriedades que fazem parte da Associação Produtores Rurais e Moradores do Cubatão. A R$ 0,40 o quilo, pode render R$ 2.800,00 mensais, que serão divididos entre a Associação e seu Juvêncio. Hoje, ele ganha em torno de R$ 700 por mês fazendo a coleta com seu carinho de propriedade em propriedade e ainda separando o plástico do papel e resíduos de banana. Conforme o acordo com a Acamares e a Secretaria do Meio Ambiente, a coleta e a separação será feita pelos associados, com caminhão da Secretaria de Obras, uma vez por semana. Seu Juvêncio, que tem 75 anos – não 78 como publicamos em reportagem anterior – só vai acompanhar o serviço e conferir quanto é coletado. Responsabilidade Sócio-Ambiental Para os bananicultores, a parceria terá um valor ainda não calculado. Por estarem dentro de uma Área de Proteção Ambiental, a APA de Guaratuba, a produção de banana de Guaratuba cumpre normas ambientais mais rigorosas que em outras cidades. Mesmo assim, não aproveita o marketing de produto ecológico. Com a destinação do resíduo por seu Juvêncio e a Acamares, a intenção é criar um selo de responsabilidade ambiental e social, o que agregará valor e poderá abrir novos mercados. De olho nesse ganho, Elaine Stoult, que é engenheira agrônoma e responsável técnica pela Associação Pró-Agricultura Sustentável de Guaratuba está organizando os demais produtores para que todos comecem a reunir os materiais recicláveis para facilitar a coleta. Da parte dos catadores, o trabalho já está rendendo. Na tarde desta segunda-feira (4), o fitilho ainda estava sendo separado e se confirmou que boa parte pode ser aproveitado para amarrar os fardos de recicláveis. O ganho é imenso, já que o material, que tem valor de R$ 0,10 o quilo se for vendido como reciclável, custa R$ 6,00 o quilo quando a cooperativa compra. Fotos da família Um pouco desanimado porque a família decidiu mudar-se para a área urbana, no bairro Mirim, seu Juvêncio ficou mais feliz quando soube da coleta do dia. Melhorou ainda mais o humor quando “Pretinha” e a equipe da Prefeitura disseram que o caminhão iria buscá-lo em casa e levá-lo ao Cubatão toda a vez que fizerem a coleta. Animado mesmo, ficou quando reuniu a família para as fotos. Sua esposa, dona Nirce Teodoro de Souza, ela sim com 78 anos, que “já não enxerga”, decidiu se pentear e por uma roupa bonita para posar para a câmera. – Vai colocar no Facebook? – perguntou uma das filhas. Está aqui e na página: https://www.facebook.com/correiodolitoral

Baía da Babitonga registra 15 toninhas mortas em 30 dias

A equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Univille encontrou, na semana passada, mais duas toninhas mortas na Baía da Babitonga. O aparecimento da espécie de golfinho Pontoporia blainvillei no interior de baías não é comum, e por isso o aparecimento dos espécimes mortos chama a atenção, já que a Babitonga é a única baía na região de ocorrência das toninhas – costa do Espírito Santo, no Brasil até o norte da Patagônia, na Argentina – que mantém uma população residente com 50 indivíduos. “A morte destes dois animais representa uma preocupação em relação à extinção da população, afinal cada animal é importante quando o grupo é tão pequeno”, reforça a Dra. Marta Cremer, bióloga e coordenadora do projeto da Universidade da Região de Joinville (Univille). Além das duas toninhas encontradas no interior da baía, outras 9 foram encontradas mortas nas praias dos municípios de Itapoá, Barra do Sul e São Francisco do Sul – área onde é realizado o monitoramento diário das praias pela Univille – nos últimos 8 dias. Já, dentro do mês são 15 indivíduos da mesma espécie encontrados mortos no litoral norte catarinense. “O aumento da ocorrência de toninhas foi significativo no último mês e em sua maioria a causa da morte está relacionada com o afogamento por emalhe acidental em redes”, explica o veterinário do PMP-BS, Guilherme Guerra Neto. Um dos animais, encontrado no bairro Paulas, foi trazido para a base da Univille onde foi feita a necropsia. A suspeita clínica é de que a causa da morte tenha sido afogamento. Contudo, amostras foram coletadas e encaminhadas à laboratórios especializados para confirmar este diagnóstico inicial ou identificar a ocorrência de alguma doença. A outra toninha foi vista na Vila da Glória mas quando a equipe chegou ao local para coletar a carcaça, a maré já a havia levado. A toninha é ameaçada de extinção no Brasil desde 2003 e em 2014 foi classificada na categoria “criticamente em perigo” considerada o maior nível de ameaça das espécies. A população pode ajudar no trabalho do PMP-BS entrando em contato ao encontrar animais marinhos mortos, ou vivos que estejam debilitados e precisando de atendimento. Os telefones para contato são o 0800-642-3341, (47) 3471-3816 ou (47) 9212-9218. Projeto de Monitoramento de Praias – Bacia de Santos O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade dentro do licenciamento ambiental federal do Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos pela Petrobras, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e mortos. Fonte: Univille

Caminhão pega fogo em acidente com mais de 10 carros na BR-277

Um caminhão-tanque pegou fogo após tombar no Km 33 da BR-277, em Morretes, no final da tarde deste domingo (3). O veículo estava carregado de etanol e descia a Serra do Mar em direção ao litoral quando, por volta das 18h, ficou descontrolado e invadiu a pista contrária. Outros 12 veículos se envolveram no acidente. A Polícia Rodoviárias Federal (PRF) havia confirmado três mortes na noite de domingo: Anderson Luiz Cunha, o filho Gabriel Cunha e Ana Carolina, que seria namorada de Anderson. O casal Luiz Carlos Silva, de 27 anos, e Caroline Grassmann, de 22 anos, foram os últimos a serem encontrados. Eles eram os pais do bebê encontrado com vida. Depois de muita especulação, descobriu-se que Luiz Carlos, com o corpo em chamas conseguiu entregar sua filha de apenas 17 dias para outra pessoa. Em seguida jogou-se no canal de drenagem ao lado da rodovia para talvez tentar apagar o fogo. Só que o canal não estava cheio de água, mas de etanol despejado pelo caminhão. Ele morreu totalmente carbonizado. O bebê, Maria Fernanda,  não sofreu ferimentos. A sexta vítima, Pedro Idalgo Filho, 55 anos, morreu na tarde desta terça-feira (5), no Hospital Evang´[elico onde estava internado desde domingo. Ele morava em Apucarana, no Norte do Estado. Segundo informações não oficiais, 15 pessoas feridas foram encaminhados para Paranaguá, São José dos Pinhais e Curitiba. O tráfego foi bloqueado nas duas vias. O motorista do caminhão, qque não teve o nome divulgado, sobreviveu sem ferimentos graves. Chegou a ser preso, pagou fiança e foi liberado. Deverá responder pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de cometer. Ele admitiu que percebeu problemas nos freios do veículo minutos antes do trágico acidente acontecer.

UFPR divulga programação do Festival de Inverno

A Universidade Federal do Paraná divulgou a programação dos espetáculos que acontecem entre os dias 16 e 23 de julho no Festival de Inverno de Antonina. Confira abaixo! Mais informações no site do festival (clique aqui). Todos os espetáculos têm entrada franca. Para as apresentações das 18h30 e 21h00 no Theatro Municipal Maestro Dr. Roberto Cristiano Plassmann, e para as apresentações na Igreja São Benedito, às 20 horas, é preciso retirar o ingresso na bilheteria do teatro, a partir das 12h00, no dia da apresentação. Serão entregues no máximo dois ingressos por pessoa. Serviço Espetáculos do 26º Festival de Inverno da UFPR – Antonina/PR Locais e horários Palco Principal – ver horário de cada atração Theatro Municipal Maestro Dr. Roberto Cristiano Plasmann – 18h30 e 21h00 Igreja São Benedito – 20h Ingressos – Gratuitos – retirar na bilheteria do Theatro Municipal Maestro Dr. Roberto Cristiano Plasmann à partir das 12h00, no Palco Principal a entrada é franca. Programação no site do festival – clique aqui ou confira abaixo *** Espetáculos 26º Festival de Inverno da UFPR Dia 17 – Domingo 18h00 – Theatro Municipal Grupo de MPB da UFPR – “Tibiruca” Tibiruca é uma cidade imaginária inspirada em grandes centros urbanos, que dá vida ao novo espetáculo do Grupo de MPB da UFPR.  O repertório traz músicas que retratam desde situações corriqueiras, até os sentimentos mais profundos da relação homem-cidade, buscando explorar como nós interagimos com a cidade em que vivemos e como ela influencia em nossas vidas, seja em seus habitantes ou em aqueles que estão somente de passagem. Direção Musical: Cainã Alves. Direção Cênica: Léo Moita. 19h00 – Igreja São Benedito Coro e Madrigal da UFPR O Coro da UFPR traz trechos das óperas ‘Forza del Destino’, ‘Nabucco’ e ‘Macbeth’, compostas por Giuseppe Verdi. O grande foco dos estudos este ano é a representação de momentos emocionais sob a perspectiva do aprofundamento da experiência sensorial, que leva ao aprimoramento da percepção. Neste mesmo concerto, o Madrigal da UFPR apresenta ‘Leonardo’s Dream’ de Eric Whitacre e se propõe a explorar as diferentes naturezas que o tempo pode assumir, através da imersão em vários “presentes”. 20h00 – Palco Principal Solenidade de Abertura 21h00 – Palco Principal  –  A CONFIRMAR Dia 18 – Segunda-feira 12h30 – Theatro Municipal Nina Companhia de Teatro – “Universo de Alice” “Universo de Alice” é uma adaptação baseada na obra do ator Lewis Carroll, “Alice no País das Maravilhas”. Pura aventura, onde certa menina curiosa e cheia de interrogações passa a seguir um coelho apressado e ultrapassa o universo real de suas irmãs, para outro, onde encontrará personagens loucas e fantasiosas. Alice buscará a saída de toda essa loucura de encontros e desencontros com seu universo. 18h30 – Theatro Municipal Orquestra Latino Americana UNESPAR – OLA – “Cancionero” A Orquestra Latino Americana é formada por músicos interessados em conhecer, praticar e divulgar canções latino-americanas. Os integrantes da OLA, além de instrumentos musicais tradicionalmente utilizados na formação da orquestra europeia e instrumentos elétricos, executam instrumentos típicos, criando combinações sonoras originais. O repertório é interpretado por cantores e cantoras brasileiros e imigrantes, contemplando diferentes sotaques. O espetáculo “Cancionero” é um passeio por sonoridades de diversos países, do norte ao sul da América Latina. 20h00 – Igreja São Benedito Jazz Cigano Quinteto em Antonina O Jazz Cigano Quinteto é uma das principais referências do jazz manouche no Brasil, estilo criado pelo violonista cigano-belga Django Reinhardt e imortalizado no seu Quinteto do Hot Club de France, que ainda contava com o importante violinista francês Stephane Grapelli, na Paris dos anos 30. O grupo curitibano já tocou com grandes expoentes da música instrumental brasileira e internacional, como Yamandu Costa e Ludovic Beier, e neste espetáculo, apresenta ao público as músicas que estão em seu 2º CD, gravado recentemente. 21h00 – Theatro Municipal Orquestra Latino Americana UNESPAR – OLA – “Cancionero” A Orquestra Latino Americana é formada por músicos interessados em conhecer, praticar e divulgar canções latino-americanas. Os integrantes da OLA, além de instrumentos musicais tradicionalmente utilizados na formação da orquestra europeia e instrumentos elétricos, executam instrumentos típicos, criando combinações sonoras originais. O repertório é interpretado por cantores e cantoras brasileiros e imigrantes, contemplando diferentes sotaques. O espetáculo “Cancionero” é um passeio por sonoridades de diversos países, do norte ao sul da América Latina. 22h00 – Palco Principal Os Misantropos Claudio Pimentel é um dos bardos de Curitiba. Depois de retornar ao Wandula, Claudio Pimentel reencontrou Saimonn Opalinski (guitarra), Felipe Wille (baixo), Heron Pereira (bateria), ex companheiros da banda Iconoclastas, e Marcelo Torrone (teclados) companheiro do Wandula para compor mais um disco, dessa vez sob a alcunha de Os Misantropos. Mas agora, com um discurso mais claro – e até melancólico – sobre a passagem do tempo, sobre envelhecer. Dia 19 – Terça-feira 12h30 – Theatro Municipal Tato Criação Cênica – “Tropeço” “Tropeço” quer dar vida ao simples. Sobre uma mesa, com baús e alguns pequenos objetos cria-se um mundo onde dois atores manipuladores e suas mãos dão vida a duas personagens: duas velhas que moram juntas. Partindo da costumeira visão que temos da velhice mostra-se sua solidão e as pequenas ações rotineiras, porém cria-se um universo de sutileza e extravagância, poesia e comicidade em mãos que andam, dançam, bebem, respiram, riem e choram. Classificação: 14 anos 18h30 – Theatro Municipal Antropofocus – “Histórias Extraordinéditas” O Antropofocus sempre se dedicou a pesquisar as diferentes formas de comicidade para apresentar seus espetáculos. Em Histórias Extraordinéditas, espetáculo que comemora os 15 anos do grupo, apresenta um depósito

Prefeitura de Guaratuba convoca auxiliares de educação infantil

A Prefeitura de Guaratuba publicou nesta sexta-feira (1º) o edital de convocação dos primeiros educadores infantis do processo seletivo. São 50 pessoas aprovadas – 49 da concorrência geral e 1 com deficiência. Os convocados devem comparecer na a Secretaria Municipal da Educação, na rua Dr. João Cândido esquina com Vieira dos Santos, nº 197, Centro, entre segunda-feira (4) e sexta-feira (8), às 8h ou às 13h, de acordo com a relação do edital. Acesse o edital no site da Prefeitura: http://www.guaratuba.pr.gov.br/portal/images/editais/1EDITADECONVOCACAOC.pdf Ou aqui no Correio do Litoral: Edital de Convocação Educador Infantil

Com data da prova alterada, Unespar abre inscrições para o vestibular

O Conselho Universitário da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) decidiu em reunião nesta quarta-feira (29) alterar a data do vestibular para 13 de novembro. A prova será aplicada das 13h30 às 19h e as inscrições podem ser feitas a partir desta sexta-feira (1º), até 10 de agosto, no endereço vestibular.unespar.edu.br. Neste ano são ofertadas 1.742 vagas para os 67 cursos de graduação que estão divididos nos câmpus de Apucarana, Campo Mourão, Curitiba I, Curitiba II, Paranaguá, Paranavaí e União da Vitória. As demais vagas disponíveis para o próximo ano letivo serão preenchidas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em Paranaguá, são 225 vagas em 10 opções de cursos. Para participar do processo seletivo os candidatos devem pagar uma taxa de R$ 100. Há a possibilidade de isenção para quem atender os critérios que estarão no edital publicado pela Comissão Central do Concurso Vestibular (CCCV). Um deles é que o interessado esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Diferente das edições anteriores, o vestibular da Unespar terá apenas um dia de prova, em 13 de novembro. Para isso, foi reduzido o número de questões por disciplina e ampliado o tempo para resolução. Somente os candidatos inscritos para os cursos que exigem o Teste de Habilidade Específica (THE) terão que participar de uma segunda fase de seleção conforme especificações definidas em edital. Além dos 67 cursos de graduação que oferece, a Unespar conquistou quatro programas de mestrado. Três já estão em atividade e o quarto deve começar no segundo semestre. Mais informações sobre a universidade podem ser obtidas em www.unespar.edu.br e no Facebook (https://www.facebook.com/UnesparOficial).