Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

O ajuste fiscal e a pesca artesanal

A suspensão do seguro-defeso para os pescadores artesanais em diversas regiões do país, sobretudo no Norte e no Nordeste, é duramente criticada pela pesquisadora Natália Tavares de Azevedo, em artigo no Le Monde Diplomatique Brasil. Natália Tavares é mestre em Sociologia e doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela UFPR. Realiza estágio pós-doutoral no Centro de Estudos do Mar da UFPR, em Pontal do Paraná. Segundo ela, a suspensão do defeso – e o consequente seguro-desemprego setorial – em algumas regiões (o Paraná não foi atingido) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e a extinção do Ministério da Pesca e Aquicultura estão dentro de um contexto em que os mais pobres foram escolhidos para pagar a conta no ajuste fiscal. A escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda – agora substituído pelo “desenvolvimentista” Nelson Barbosa – é apontada pela pesquisadora como parte das medidas regressivas tomadas pela presidente Dilma Roussef após as eleições. No caso dos pescadores, ela também cita as restrições impostas pelas regulamentações iniciadas em 2014 sob justificativa de coibir as fraudes. Ela demonstra que as mulheres foram as mais prejudicadas pelas mudanças. A pesquisadora não deixa de reconhecer que a proteção às famílias dos pescadores passou a ser mais significativa só a partir do governo Lula e continuou com Dilma até bem pouco tempo. Leia o artigo completo em http://diplomatique.org.br/artigo.php?id=1983

Estado organiza atendimento a vítimas de afogamentos no Litoral

A Secretaria Estadual da Saúde e o Corpo de Bombeiros promoveram curso de atualização sobre o atendimento a vítimas de afogamento. O evento, na quarta e quinta-feira (16 e 17), em Paranaguá, serviu para qualificar a retaguarda assistencial da região, sobretudo com a chegada da temporada de verão. Ao todo, 50 profissionais de saúde participaram da capacitação, entre médicos, enfermeiros e socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Samu Litoral. Também estiveram presentes profissionais dos principais hospitais da região. “O objetivo foi relembrar alguns conceitos e tirar dúvidas dos profissionais sobre a conduta que deve ser adotada em cada caso”, explicou o coordenador da Rede Paraná Urgência, Vínicius Filipak. No primeiro dia, as palestras abordaram aspectos relacionados ao resgate e primeiros socorros à vítima de afogamento. Também foi realizada uma atividade prática de reanimação cardíaca, simulando situações que porventura possam acontecer durante a temporada. Segundo Filipak, esse tipo de treinamento é essencial para que os profissionais estejam preparados para enfrentar qualquer tipo de situação. “Em casos de urgência e emergência, cada minuto é decisivo para se salvar uma vida. Por isso, é preciso que todos saibam o que fazer nos momentos críticos”, destacou. Ainda na quarta-feira, foi apresentada a classificação utilizada para definir a gravidade de cada caso. “São conceitos que interferem diretamente no fluxo de atendimento que será estabelecido. Se for um paciente classificado como grau 5 ou 6, por exemplo, o afogado deve ser encaminhado imediatamente para um hospital de referência”, ressaltou a médica da diretoria de Políticas de Urgência e Emergência da Secretaria Estadual da Saúde, Beatriz Monteiro. Na região, a unidade de referência para o atendimento a vítimas em estado grave é o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. O serviço conta com uma equipe especializada de profissionais, além de estrutura adequada para receber este tipo de paciente. Há ainda retaguarda de leitos de UTI adulto e centro cirúrgico preparado para dar suporte a possíveis intervenções. A diretora da 1ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti, informa que o Centro de Recuperação de Afogados, em Matinhos, volta a funcionar. “A unidade, instalada no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, será responsável pela estabilização dos pacientes. Trata-se de uma experiência que vem salvando vidas nas últimas temporadas e por isso vamos retomar”, relatou. Durante os fins de semana, além das ambulâncias do Samu, Siate e da Secretaria da Saúde, as vítimas de afogamento também terão à disposição o helicóptero do Governo do Estado para agilizar o transporte ao hospital. Toda essa estrutura de resgate será interligada através de uma Central de Regulação, em Paranaguá. Já no segundo dia de evento, a programação esteve voltada à preparação das equipes para a atuação em situações de desastres, catástrofes e acidentes naturais. Como tarefa, os profissionais dos hospitais tiveram que elaborar um plano de contingência para o atendimento desse tipo de ocorrência e a equipe de resgate e atendimento pré-hospitalar teve que simular a aplicação do plano de desastres. Para o socorrista do Samu Litoral, Dieison Gomes de Andrade, o conteúdo apresentado no curso ajuda muito no entrosamento das equipes e no aprimoramento dos conhecimentos. “A gente chega no plantão e nunca sabe o que vai encarar durante o dia. Temos que estar preparados para tudo e cada dia é um aprendizado”, disse ele. Fonte e foto: ANPr

Justiça suspende aprovação do Plano Diretor de Pontal

A juíza Bianca Bacci Bisetto concedeu liminar para suspender a reunião do do Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral (Colit) que iria discutir, nesta quinta-feira (17), o Plano Diretor do Município.  A expectativa era que a maioria dos conselheiros votasse pela aprovação. A decisão da juíza da Vara Cível da Comarca se baseia em ação civil da Promotoria de Pontal, que alega que faltou participação popular na discussão e elaboração do Plano Diretor. Segundo o Ministério Público, os procedimentos para elaboração não observaram a legislação ambiental. Na ação, a Promotoria cita a “falta de diagnóstico que corrobore as drásticas alterações no planejamento urbano e o impacto no meio ambiente e á população”. Um dos pontos criticados pelo MP é a exclusão no novo plano do Setor Especial onde vive uma comunidade tradicional do Maciel e abriga três tribos indígenas. Ao conceder a liminar, a juíza considerou que o pedido de suspensão da reunião visava “garantir a participação popular, em especial das comunidades tradicionais e indígenas, o direito ambiental e a publicidade”. Duas das maiores mudanças urbanas previstas no novo Plano Diretor é a abertura de uma nova rodovia PR-412, ligando praia de Leste à futura Zona Portuária e a construção de um grande porto para contêineres (Porto Pontal).

Resgate de animais no Litoral terá protocolo integrado

No Litoral, o atendimento e resgate de animais, especialmente os marinhos com ferimentos ou em situação de risco, como encalhes, terão protocolo integrado entre instituições públicas estaduais e federais, universidades e Organizações não Governamentais. O assunto foi tratado nesta sexta-feira (18), na Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em Curitiba, com representantes do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná, que fica em Pontal do Paraná. O protocolo integrado definirá com clareza as atribuições de cada instituição, de acordo com as competências e capacidade de cada uma. O trabalho tem acompanhamento do Ministério Público e deverá ser validado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). “A integração garantirá que os animais cheguem rapidamente aos cuidados de biólogos e veterinários e também vai significar transparência para a sociedade”, explica a coordenadora do projeto Monitoramento de Praia do Centro de Estudos do Mar, Camila Domit. Hoje o atendimento da fauna silvestre é feito de maneira isolada por vários órgãos. A ideia é melhor organizar o trabalho que envolve, além do Centro de Estudos do Mar e da Secretaria do Meio Ambiente, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Instituto Ambiental do Paraná, Ibama, prefeituras do Litoral, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Marinha do Brasil, Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR), Mar Brasil e Ministério Público. “Cada um tem um grau de responsabilidade direta ou indireta com o assunto e queremos que os procedimentos sejam detalhados e definidos para melhorar o atendimento”, disse a coordenadora de Biodiversidade da secretaria, Sueli Ota. Na próxima terça-feira (22), técnicos do Centro de Estudos do Mar e do Centro de Triagem para Animais Selvagens (Cetas) da PUC-PR, farão uma capacitação sobre fauna litorânea. Monitoramento – Este ano, o Centro de Estudos do Mar começou a desenvolver no Litoral o projeto Monitoramento de Praia, que no Paraná foi a única condicionante imposta à Petrobras para a exploração das áreas de pré-sal. O monitoramento começou em agosto e é feito diariamente em todas as praias de Guaratuba, Matinhos e Ponta do Paraná, com o apoio das prefeituras e das secretarias municipais de Meio Ambiente. As praias das ilhas do Mel, das Peças e de Superagüi são monitoradas por triciclo. Mais de 43 pessoas participam do projeto e algumas são da comunidade, contratadas para o monitoramento. De agosto a novembro foram resgatados mais de 400 animais encalhados nesses trechos de praias, entre eles tartarugas marinhas e aves. Segundo Camila o número é resultado da ação do fenômeno El Niño, que trouxe mais chuvas para o Estado. Fonte: Sema Foto: Lobo-marinho na Praia Central de Guaratuba – CorreiodoLitoral nov/2012

Preso falso policial que “vendia” anúncios

A.C.C foi preso nesta quinta-feira (17) em Guaratuba, por suspeita de “vender” publicidade em jornais e revistas que ele afirmava serem da Polícia Militar. Ele abordava empresários e pedia uma espécie de doação. Se apresentava como sargento Costa ou soldado Maurício. Chegou a declarar para uma das vítimas, que o carro que trabalha é apreendido por estar com muitas multas e foi cedido pela PM. Na segunda-feira (14), o Comando da Polícia Militar do Litoral (9º BPM) divulgou uma nota alertando que não havia ninguém autorizado em vender anúncios ou pedir doações em nome da corporação. O CorreiodoLitoral obteve informações de dois casos de empresários que foram abordados pelo falso policial, sendo que um deles chegou a dar dinheiro. Segundo fontes, golpes deste tipo acontecem praticamente todos os anos no início das temporadas de verão.

Praias do Paraná têm índice zero de dengue

Apesar da proximidade e das condições climáticas e ambientais semelhantes a Paranaguá, as praias do Paraná apresentam risco baixíssimo de contaminação de dengue e, consequentemente, do zika vírus e chikungunya. Estatisticamente, o número de casos e de infestação do mosquito é zero. A mesma situação acontece nas demais cidades da região. Guaratuba, por exemplo, que tem as condições climáticas de umidade e temperatura que merecem atenção permanente das autoridades sanitárias, não teve nenhum caso autóctone (contraído no município) confirmado, de acordo com a enfermeira Vânia Azambuja Borges, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde. Em julho, foi confirmado o caso de uma moradora da cidade que havia chegado de uma viagem de Guaíra, na região Oeste do Paraná. Ela foi atendida na cidade e, devido aos sintomas, foi encaminhada para o Hospital Regional, em Paranaguá, onde os exames confirmaram a doença. Apesar do histórico confirmado de viagem, equipes da prefeitura fizeram uma varredura no raio de 1 quilômetro da casa da paciente em busca de focos do mosquito e não encontraram nenhum. A Secretaria Municipal de Saúde já fez 29 exames em pessoas que apresentaram algum tipo de sintoma semelhante à dengue. Os exames rápidos são feitos diretamente nas unidades de saúde. Passada uma semana, é feita nova coleta para um exame em Guaratuba e outra para um exame que é no Laboratório Central do Estado (Lacen), em Curitiba,para cumprir o protocolo exigido pelo Ministério da Saúde. Toda semana, surge uma nova suspeita e é feita uma notificação. Na manhã desta segunda-feira (21), faltvam o resultado do exame do Lacen de quatro pessoas, todas elas dadas como negatuvas (sem a doença) Guaratuba tem 14 agentes de endemias percorrendo os bairros. Já foram feitas aproximadamente 22.000 visitas. Foram constatados focos do mosquito transmissor em quatro imóveis, todos entre os bairros Canela e Cohapar. Com a chegada da temporada e de visitantes de diversas cidades do Paraná e de outros estados, a Prefeitura informa que vai intensificar a vigilância epidemiológica. Atenção permanente As autoridades sanitárias das cidades balneárias de Guaratuba, Matinhos e Pontal e também de Antonina, Morretes e Guaraqueçaba estão seguindo todos os procedimentos indicados para evitar a doença e combater os focos do mosquito transmissor. O trabalho é acompanhado pela 1º Regional da Secretaria de Estado da Saúde. O resultado pode ser visto nas estatísticas do Estado sobre incidência de casos e de infestação do mosquito. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no Paraná, dos 399 municípios, 299 são considerados infestados pelo Aedes aegypti, pois apresentam índices de infestação superiores a 4%. Ou seja, de cada 100 imóveis prediais, 4 apresentam focos do mosquito. No Litoral, apenas Paranaguá. Nos demais, o índice é zero. Seis municípios ainda fora de perigo O boletim da dengue divulgado pela Sesa no último dia 16 confirma a situação positiva, apesar de os seus números não conferirem com as informações das prefeituras – estão bem abaixo, sobretudo em Paranaguá. Segundo este boletim, Antonina tem dois casos importados (contraídos fora do município). Guaratuba, Matinhos, Pontal, Morretes e Guaraqueçaba, nenhum. Os dados da Secretaria Municipal de Saúde de Paranaguá sobre os exames feitos na cidade dão um quadro um pouco diferente, mas também tranquilizador. O boletim divulgado no dia 15, relata o caso de um morador de Antonina que contraiu a doença em Paranaguá. Também há cinco casos de moradores de outras cidades que tiveram a doença confirmada em Paranaguá: 1 de Guaratuba (comentado acima), 1 de Matinhos, 1 de Brasília, 1 de Sertãozinho (SP) e 1 de Osório (RS). Paranaguá perto de uma epidemia Ao contrário das demais seis cidades do Litoral, o quadro em Paranaguá é cada vez mais preocupante. O último relatório oficial (do dia 15) mostra que o município tinha 369 casos de dengue confirmados de moradores, com um aumento de 117 casos constatados em uma semana. Destes casos, dois foram contraídos em outras cidades: 1 com histórico de viagem para Joinville e 1 de viagem para Foz do Iguaçu. Por estes números, a incidência é de 245 casos para cada 100 mil habitantes (Paranaguá tem população estimada pelo IBGE em 150.660 pessoas). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) epidemia é quando a doença atinge mais de 300 habitantes para cada 100 mil. Autoridades sanitárias também consideram epidemia, quando a infestação de mosquito ultrapassa 5% dos imóveis prediais. na tarde desta sexta-feira, circulou na imprensa a informação de os número de casos em Paranaguá ja havia chegado a 463. O CorreiodoLitoral não conseguiu confirmar os números.

Conheça e participe: Revisão do Plano Diretor de Guaratuba

A revisão do Plano Diretor de Guaratuba inicia uma nova fase de consultas, com a entrega, na semana passada, do Diagnóstico Consolidado à Câmara de Vereadores. Na quinta-feira (10), um pendrive com o arquivo foi encaminhado à Câmara pelo secretário municipal de Urbanismo, Natanael Fanini. Na segunda-feira (14), a chegada do documento foi lido na sessão e colocado à disposição dos vereadores para eles poderem copiar e analisar durante o recesso que inicia nesta sexta-feira (18). Fanini já fez apresentações do estudo para o Colit (Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral), para o Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaratuba e para o Conselho Consultivo do Parque Nacional Saint-Hilaire Lange. Nesta última apresentação, feita no dia 8 de dezembro, o foco foi o entorno do Parque, nas regiões de Prainha e Cabaraquara. Outras 12 entidades receberam ofícios informando que o documento está à disposição na Secretaria de Urbanismo, bastando que seus representantes levem um pendrive para copiar o arquivo. Pelo menos duas entidades já encaminharam sugestões: a Associação de Moradores e Amigos de Caieiras (Amac) e a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Guaratuba (AEAAG). Esta última tem participado ativamente dos estudos e análises. Estudantes dos cursos de Serviço Social e de Gestão Ambiental da UFPR Litoral procuraram a Secretaria de Turismo e obtiveram uma cópia do Diagnóstico. Saiba quais são as entidades, órgãos e instituições onde você pode solicitar uma cópia e discutir o trabalho: Associação Comercial e Empresarial de Guaratuba (Acig) Associação dos Skatistas de Guaratuba (ASKG) Colônia de Pescadores Z-7 Associação de Surf de Guaratuba (ASG) Instituto Guaju Associação dos Corretores de Imóveis de Guaratuba (Associg) Faculdade do Litoral Paranaense (Isepe) Instituto Ambiental do Paraná (IAP) Sanepar Procuradoria do Município Audiência Pública Após o recebimento das sugestões, uma proposta será submetida à população em uma audiência pública que deve ser realizada logo após a temporada de verão. Em seguida, um projeto de lei será encaminhado para ser discutido e aprovado pelos vereadores. Simultaneamente, todas as definições serão discutidas com o Colit que precisa homologar o novo Plano Diretor. O Diagnóstico anexo O Diagnóstico Consolidado trata desde a inserção regional de Guaratuba e da legislação que trata do espaço municipal, a economia, a saúde, a educação, e ainda faz um levantamento da infraestrutura urbana. O trabalho foi desenvolvido pela empresa Tese Tecnologia em Sistemas Espaciais Ltda. O objetivo é a Revisão do Plano Diretor Municipal de Guaratuba, elaborado em 2005 e que completa dez anos. Contém alguns estudos sobre a ocupação urbana, a situação de regularidade dos loteamentos, a acessibilidade, o sistema viário, as restrições ambientais, os problemas de ocupação e os projetos de habitação. O estudo tem detalhes sobre os bairros e chega a fazer um levantamento das calçadas existentes. Acesse aqui o Diagnóstico Consolidado Volume 1 (310 páginas – 17MB) Volume 2 (260 págs 10MB). Mande suas sugestões para o e-mail [email protected]

Câmara de Guaratuba aprova prorrogação do Refis e subvenção para creche

A Câmara aprovou, em segunda votação, nesta quinta-feira (17), a prorrogação do Refis para o dia 29 de fevereiro e a subvenção à creche beneficente Recanto Paulo VI. Os projetos seguem para sanção da prefeita Evani Justus, que é autoria das duas propostas. Também foi aprovado um remanejamento de recursos para pagamento da folha de dezembro. As votações foram por unanimidade. A partir desta sexta-feira, a Câmara entra em recesso das sessões, mas poderá haver reuniões extraordinárias durante o período.

Apenas dois dos 47 pontos do Litoral estão impróprios ao banho

A temporada de verão no Paraná começa com a maioria dos pontos de monitoramento da qualidade da água própria para banho no Litoral. O primeiro boletim de balneabilidade do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgado nesta quinta-feira (17) mostra que apenas dois pontos do Litoral estão impróprios para banho, a Ponta da Pita, em Antonina; o rio Nhundiaquara na altura do largo Lamenha Lins, em Morretes. Os boletins serão divulgados semanalmente, sempre nas quintas-feiras, com dados do monitoramento de 47 pontos no Litoral. A referência de utilização nos boletins são os resultados das cinco semanas anteriores à divulgação do primeiro da temporada, conforme estabelecido por resolução nacional. Como nos anos anteriores, também serão instaladas bandeiras na orla das praias, nos rios e nos reservatórios para indicar os locais próprios e impróprios para banho. A cor vermelha indica que a água não é recomendada (imprópria), enquanto que a azul demonstra que a região está própria para banho. Monitoramento – Para analisar a qualidade das águas, o IAP coleta amostras em diversos pontos e utiliza um equipamento francês que emite resultados em 24 horas e garante precisão e agilidade na verificação. O monitoramento da qualidade da água no Litoral, Costa Oeste e Norte do Estado é realizado desde a criação do órgão ambiental e avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que indica a possibilidade de contaminação por esgoto sanitário, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). As análises devem avaliar a possibilidade de uso da água para atividades de lazer de contato primário, ou seja, não indicada para consumo. As amostras de água são coletadas do mar e dos rios nos dias e locais que registram maior fluxo de banhistas, onde há maior possibilidade de contaminação. Além disso, são coletadas amostras de locais onde há maior probabilidade de contaminação, como saídas de galeria de águas pluviais e foz de rios no mar. Sinalização – No Litoral, os veranistas poderão acompanhar a qualidade das águas por intermédio de bandeiras instaladas na orla, em totens eletrônicos e outros serviços do Governo do Paraná. A bandeira de cor vermelha significa que a água está imprópria para banho nos 100 metros à esquerda e à direta da sinalização. A azul indica que a água possui bons índices e pode ser aproveitada pelos banhistas. Fonte: IAP

Unespar Paranaguá para até que governo pague terceirizados

O Conselho de Campus da Unespar de Paranaguá decidiu suspender as aulas por tempo indeterminado até que o Governo do Paraná pague a empresa que mantém funcionários terceirizados. Os funcionários prestam serviços de vigilância, limpeza e de manutenção do campus. A decisão foi por unanimidade e aconteceu na noite desta quarta-feira (16), em reunião extraordinária. O diretor do campus, Cleverson Molinari, emitiu um comunicado em seu perfil no Facebook. Segue abaixo: “Tendo em vista a notificação de paralisação dos funcionários terceirizados, que prestam serviços de vigilância, limpeza e de manutenção na Unespar / Campus Paranaguá, comunicamos a suspensão temporária de todas as atividades acadêmicas a partir do dia 16/12/2015. Ressaltamos o esforço da Direção e da Reitoria no sentido de resolver as dificuldades causadas pela falta de repasse de recursos financeiros pela Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná. Esperamos contar com a compreensão de todos. Direção Geral da Unespar / Campus de Paranaguá” O Sindunespar – Seção Sindical dos Docentes Universitários de Paranaguá também se pronunciou na rede social: “Em reunião realizada na noite de quarta-feira (16/12), o Conselho de Campus da Unespar Paranagua deliberou pela suspensão das atividades pedagógicas. A decisão (…) foi tomada (…) após o anúncio de que a empresa responsável pelos 14 funcionários terceirizados, que fazem a limpeza e segurança do prédio, não está recebendo as verbas necessárias do governo há dois meses. Até o momento, a empresa honrou os pagamentos aos funcionários, mas, segundo a Unespar Paranaguá, não tem mais condições de arcar com o ônus do atraso do Estado.” Com informações de Alex Vizine / Ilha do Mel FM