Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Foto de coruja-buraqueira será capa de revista da UFPR

A foto de uma coruja-buraqueira na Praia Central foi a vencedora do concurso do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável (PPGDTS), da UFPR Litoral. A imagem é do jornalista Leonardo Schenato Barroso e foi tirada no início de 2014. Será a capa da Revista Guaju, editada pelo programa de pós-gradução. Em 2º lugar ficou uma foto 2º lugar de pôr-do-sol na baía de Paranaguá, a partir da Ponta do Poço, em Pontal do Paraná, de João Rafael Deron. Em 3º uma imagem do Mercado de Peixe de Matinhos, de Marcelo Chemin. Fonte: UFPR Litoral

Marinha inicia Operação Verão no Paraná

Equipes de Inspeção Naval percorrerão as baías de Paranaguá, Antonina e Guaratuba, ilhas e demais acessos marítimos. A Operação Verão 2015/2016 da Capitania dos Portos do Paraná (CPPR) começou na sexta-feira (18). A ação intensificará a fiscalização do tráfego aquaviário com o objetivo de alertar os navegadores e a população sobre os riscos de acidentes nos mares, rios, represas, lagos e lagoas durante a estação do ano em que aumenta o fluxo de embarcações, principalmente as de esporte e recreio. As equipes usarão viaturas, lanchas e motoaquáticas para o deslocamento nas áreas inspecionadas. As abordagens realizadas pelos militares da Marinha incluem embarcações de esporte e recreio, de transporte de passageiros, condutores de motoaquáticas, entre outros. Ocorrências Dados da Superintendência de Segurança do Tráfego Aquaviário da Diretoria de Portos e Costas(DPC) revelam ser o verão a época em que cresce o índice de ocorrências envolvendo embarcações de lazer. No verão passado ocorreram mais da metade dos acidentes registrados até dezembro deste ano. As lanchas e motos aquáticas se destacam nas estatísticas. Nos últimos três verões elas representaram mais de 70% dos casos notificados nas embarcações de esporte e recreio. Os números da DPC mostram ainda que a negligência, a imperícia e a imprudência dos condutores são as causas determinantes mais comuns dos acidentes, levando a colisões ou naufrágios, recordistas entre a natureza das ocorrências. O cidadão que identificar ou tomar conhecimento de qualquer tipo de irregularidade ou infração à segurança do tráfego aquaviário deve comunicar o fato à Capitania, que averiguará e adotará as medidas cabíveis. Denúncias podem ser feitas pelos telefones: (41) 3422 3033 ou (41) 3721 1500. Segurança Confira algumas das principais normas de segurança da navegação: 1- Faça a manutenção correta da sua embarcação; 2 - Tenha a bordo o material de salvatagem prescrito pela Marinha do Brasil; 3 - Respeite a lotação da embarcação e tenha a bordo coletes salva - vidas para todos os tripulantes e passageiros; 4 - Mantenha os extintores de incêndio em bom estado de conservação e dentro da validade; 5 - Ao sair, informe o seu plano de navegação ao seu iate clube, marina ou condomínio. Leve sempre algum equipamento de comunicação, por exemplo um celular; 6 - Conduza sua embarcação com prudência e em velocidade compatível para evitar acidentes; 7 - Se consumir bebida alcoólica, passe o timão para alguém habilitado na categoria adequada e que não tenha consumido álcool; 8 - Mantenha a distância de 200 metros das praias e dos banhistas; 9 - Respeite a vida, seja solidário, preste socorro; e 10 - Não polua mares, rios e lagoas. Fonte: CPPR / tenente Kelly Cristhine Frizzo

A construção da ponte e suas responsabilidades

Após ser noticiado por várias imprensas que o sonho poderia se tornar real e que havia um ponto de esperança, o Governo do Paraná lançou em sua página do face a prova que a ponte é apenas um sonho do cidadão comum como eu e você. Mostrou as pessoas sorridentes na travessia. Mas será a nossa realidade? Sim, a realidade daqueles turistas ali estão apenas de passagem. Não, não é a realidade daquele trabalhador, estudante e cidadão que precisa usar esse tipo de travessia todos os dias. O governo quis deixar claro, que ele pouco se importa com a população local. Pra mim a cidade apoia os movimentos que busca a construção de uma ponte na baía de Guaratuba. Mas a construção da ponte somente será possível quando estado e município unir suas forças e juntas lutar por esse objetivo. Vamos conhecer um pouco da responsabilidade de cada um. Responsabilidade estadual Constituição do Estado Art. 36. O Estado promoverá concorrência pública entre firmas nacionais, internacionais ou grupos de empresas, para a construção de uma ponte sobre a baía de Guaratuba, cujo pagamento será feito com a cobrança de pedágio pelo prazo máximo de 15 (quinze) anos. Parágrafo único. O Poder Executivo regulamentará, no prazo de 120 (cento e vinte) dias da promulgação desta Constituição, o disposto neste artigo. Fonte de pesquisa: http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70436/CE_Parana.pdf?sequence=11 Responsabilidade municipal Lei Orgânica do Município de Guaratuba Título I - Das disposições preliminares Art. 1 ° - O Município de Guaratuba, unidade político administrativa. jurídica de direito público interno, além da Constituição Federal e inspirar-se-á sempre, nos seguintes princípios: I. autonomia. II. integração,regional; III. cidadania IV. fortalecimento do municipalismo. Capítulo II - Das competências do Município Seção I - Da competência privativa Art. 10 - Compete ao Município: I. legislar sobre assuntos de interesse local; II. suplementar a legislação federal e estadual, no que couber; IV. organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; VII. promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano, periurbano e rural; X. dispor sobre a administração, a utilização e a alienação de seus bens. XI. adquirir bens, inclusive mediante desapropriação por necessidade, utilidade pública ou por interesse social, na forma da legislação federal; XIV. instituir normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento urbano, fixando os limites a serem observados; XVI. dispor sobre a utilização dos logradouros públicos, e especialmente sobre: a) locais de estacionamento de táxis e outros veículos; b) itinerário e pontos de parada de veículos do transporte coletivo; c) limites e sinalização das áreas de silêncio, de trânsito e de tráfego em condições peculiares; d) serviços de cargas e descargas, e tonelagem máxima permitida a veículos que trafegam em vias públicas. XVII. disciplinar o trânsito local, sinalizando as vias urbanas e estradas municipais, instituindo penalidades e dispondo sobre a arrecadação das multas, especialmente as relativas ao trânsito urbano: Apenas citei o início da lei orgânica do município, com alguns itens que justifica e comprova e o poder do município em fazer a ponte. Agora fica a critério de cada um tirar sua conclusão, em agosto, estaremos buscando uma creche ou escola pública de Guaratuba, para receber os brinquedos que serão coletados no mês de Setembro, e entregue no dia das crianças, em 12 de outubro. Fonte de pesquisa: http://www.camaraguaratuba.pr.gov.br/leis3/lei-organica-do-municipio Agradeço a todos que participaram de nossa enquete, tenho certeza que quando a ponte na baía de Guaratuba for o objetivo de nossos políticos, um grande passo será dado para a sua construção. Participe de nossa nova enquete em; https://www.facebook.com/PonteTravessiadeGuaratuba/photos/a.659603987443345.1073741843.430054270398319/951014204968987/?type=3&theater Guaratuba, 20 de dezembro de 2015. Assinaturas do abaixo assinado tradicional 1.920 https://secure.avaaz.org/po/petition/PONTE_DE_GUARATUBA_JA/?wHovUdb 1.204 Petição Pública 44 Total 3.168 Alex Fatel Twitter: @alexfatel [email protected] (41) 9128-9351 Grupo no Facebook: Ponte Travessia de Guaratuba. Página no Facebook: https://www.facebook.com/PonteTravessiadeGuaratuba www.alexfatel.cnt.br

Choveu “um mês” neste final de semana nas praias

Todo mundo já esperava um dezembro chuvoso no Litoral do Paraná, mas nada que se compare ao que aconteceu nas praias neste final de semana. Em setembro, os meteorologistas já informavam que uma primavera chuvosa, principalmente em dezembro, com precipitação entre 190 e 280mm no mês todo. A previsão para o verão, divulgada pelo Instituto Simepar na semana passada, já atualizou os dados, e apontava que poderia chover até 350mm. Pois choveu perto disto em apenas 36 horas – as chuvas mais intensas começaram depois das 17h de sábado. Às 5h da manhã desta segunda-feira (21), o volume acumulado de chuvas chegou a 319mm em Pontal do Paraná, 289mm na margem norte da baía de Guaratuba, 207 no Centro de Guaratuba, e 286mm no Centro de Matinhos. As informações são do Simepar. O resultado foi alagamento generalizado. Nas redes sociais, a população culpou os poderes públicos por falta de obras e manutenção. De fato, o Governo do Paraná vem reduzindo há quatro temporadas os serviços de drenagem de rios e canais. No bairro Coroados, a Prefeitura de Guaratuba aguarda desde junho autorização do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para fazer dragagem de canais e do rio da Praia. Mas, mesmo que as dragagens e limpezas fossem mantidos regularmente, eles não superariam as condições naturais, sobretudo o relevo e o volume de chuvas, das praias do Paraná. Os canais de drenagem foram construídos a partir da década de 1970 próximos ao mar em toda a região e foram o que permitiu a criação de loteamentos onde eram áreas alagáveis ou de restinga. Boa parte dos balneários ficam em antigos mangues ou terrenos alagáveis cortados por rios e riachos. A função dos canais nunca foi escoar água da chuva, sim drenar os terrenos após as chuvas. Nunca tiveram a função de escoar a chuva, devido ao nível baixo dos terrenos em relação ao mar. Além disto, foram feitos em uma época em que a ocupação e a impermeabilização do solo era bem menor do que agora. A situação pode ter uma pequena melhora nos próximos dias. De acordo com o Simepar, a partir de terça-feira, as chuvas podem acontecer a qualquer hora do dia, mas com menos intensidade. Serão as “pancadas de verão”. As temperaturas também voltam a subir e passam dos 30 ºC até o Natal. Para o Verão, a previsão é de chuvas um pouco acima da média dos últimos anos e, se isto se confirmar, temperaturas um pouco abaixo. Veja o resumo no quadro abaixo e a previsão completa no link ao lado: Verão 2016 - Simepar

O ajuste fiscal e a pesca artesanal

A suspensão do seguro-defeso para os pescadores artesanais em diversas regiões do país, sobretudo no Norte e no Nordeste, é duramente criticada pela pesquisadora Natália Tavares de Azevedo, em artigo no Le Monde Diplomatique Brasil. Natália Tavares é mestre em Sociologia e doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela UFPR. Realiza estágio pós-doutoral no Centro de Estudos do Mar da UFPR, em Pontal do Paraná. Segundo ela, a suspensão do defeso – e o consequente seguro-desemprego setorial – em algumas regiões (o Paraná não foi atingido) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e a extinção do Ministério da Pesca e Aquicultura estão dentro de um contexto em que os mais pobres foram escolhidos para pagar a conta no ajuste fiscal. A escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda – agora substituído pelo “desenvolvimentista” Nelson Barbosa – é apontada pela pesquisadora como parte das medidas regressivas tomadas pela presidente Dilma Roussef após as eleições. No caso dos pescadores, ela também cita as restrições impostas pelas regulamentações iniciadas em 2014 sob justificativa de coibir as fraudes. Ela demonstra que as mulheres foram as mais prejudicadas pelas mudanças. A pesquisadora não deixa de reconhecer que a proteção às famílias dos pescadores passou a ser mais significativa só a partir do governo Lula e continuou com Dilma até bem pouco tempo. Leia o artigo completo em http://diplomatique.org.br/artigo.php?id=1983

Estado organiza atendimento a vítimas de afogamentos no Litoral

A Secretaria Estadual da Saúde e o Corpo de Bombeiros promoveram curso de atualização sobre o atendimento a vítimas de afogamento. O evento, na quarta e quinta-feira (16 e 17), em Paranaguá, serviu para qualificar a retaguarda assistencial da região, sobretudo com a chegada da temporada de verão. Ao todo, 50 profissionais de saúde participaram da capacitação, entre médicos, enfermeiros e socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Samu Litoral. Também estiveram presentes profissionais dos principais hospitais da região. “O objetivo foi relembrar alguns conceitos e tirar dúvidas dos profissionais sobre a conduta que deve ser adotada em cada caso”, explicou o coordenador da Rede Paraná Urgência, Vínicius Filipak. No primeiro dia, as palestras abordaram aspectos relacionados ao resgate e primeiros socorros à vítima de afogamento. Também foi realizada uma atividade prática de reanimação cardíaca, simulando situações que porventura possam acontecer durante a temporada. Segundo Filipak, esse tipo de treinamento é essencial para que os profissionais estejam preparados para enfrentar qualquer tipo de situação. “Em casos de urgência e emergência, cada minuto é decisivo para se salvar uma vida. Por isso, é preciso que todos saibam o que fazer nos momentos críticos”, destacou. Ainda na quarta-feira, foi apresentada a classificação utilizada para definir a gravidade de cada caso. “São conceitos que interferem diretamente no fluxo de atendimento que será estabelecido. Se for um paciente classificado como grau 5 ou 6, por exemplo, o afogado deve ser encaminhado imediatamente para um hospital de referência”, ressaltou a médica da diretoria de Políticas de Urgência e Emergência da Secretaria Estadual da Saúde, Beatriz Monteiro. Na região, a unidade de referência para o atendimento a vítimas em estado grave é o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. O serviço conta com uma equipe especializada de profissionais, além de estrutura adequada para receber este tipo de paciente. Há ainda retaguarda de leitos de UTI adulto e centro cirúrgico preparado para dar suporte a possíveis intervenções. A diretora da 1ª Regional de Saúde, Ilda Nagafuti, informa que o Centro de Recuperação de Afogados, em Matinhos, volta a funcionar. “A unidade, instalada no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, será responsável pela estabilização dos pacientes. Trata-se de uma experiência que vem salvando vidas nas últimas temporadas e por isso vamos retomar”, relatou. Durante os fins de semana, além das ambulâncias do Samu, Siate e da Secretaria da Saúde, as vítimas de afogamento também terão à disposição o helicóptero do Governo do Estado para agilizar o transporte ao hospital. Toda essa estrutura de resgate será interligada através de uma Central de Regulação, em Paranaguá. Já no segundo dia de evento, a programação esteve voltada à preparação das equipes para a atuação em situações de desastres, catástrofes e acidentes naturais. Como tarefa, os profissionais dos hospitais tiveram que elaborar um plano de contingência para o atendimento desse tipo de ocorrência e a equipe de resgate e atendimento pré-hospitalar teve que simular a aplicação do plano de desastres. Para o socorrista do Samu Litoral, Dieison Gomes de Andrade, o conteúdo apresentado no curso ajuda muito no entrosamento das equipes e no aprimoramento dos conhecimentos. “A gente chega no plantão e nunca sabe o que vai encarar durante o dia. Temos que estar preparados para tudo e cada dia é um aprendizado”, disse ele. Fonte e foto: ANPr

Justiça suspende aprovação do Plano Diretor de Pontal

A juíza Bianca Bacci Bisetto concedeu liminar para suspender a reunião do do Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral (Colit) que iria discutir, nesta quinta-feira (17), o Plano Diretor do Município.  A expectativa era que a maioria dos conselheiros votasse pela aprovação. A decisão da juíza da Vara Cível da Comarca se baseia em ação civil da Promotoria de Pontal, que alega que faltou participação popular na discussão e elaboração do Plano Diretor. Segundo o Ministério Público, os procedimentos para elaboração não observaram a legislação ambiental. Na ação, a Promotoria cita a “falta de diagnóstico que corrobore as drásticas alterações no planejamento urbano e o impacto no meio ambiente e á população”. Um dos pontos criticados pelo MP é a exclusão no novo plano do Setor Especial onde vive uma comunidade tradicional do Maciel e abriga três tribos indígenas. Ao conceder a liminar, a juíza considerou que o pedido de suspensão da reunião visava “garantir a participação popular, em especial das comunidades tradicionais e indígenas, o direito ambiental e a publicidade”. Duas das maiores mudanças urbanas previstas no novo Plano Diretor é a abertura de uma nova rodovia PR-412, ligando praia de Leste à futura Zona Portuária e a construção de um grande porto para contêineres (Porto Pontal).

Resgate de animais no Litoral terá protocolo integrado

No Litoral, o atendimento e resgate de animais, especialmente os marinhos com ferimentos ou em situação de risco, como encalhes, terão protocolo integrado entre instituições públicas estaduais e federais, universidades e Organizações não Governamentais. O assunto foi tratado nesta sexta-feira (18), na Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em Curitiba, com representantes do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná, que fica em Pontal do Paraná. O protocolo integrado definirá com clareza as atribuições de cada instituição, de acordo com as competências e capacidade de cada uma. O trabalho tem acompanhamento do Ministério Público e deverá ser validado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). “A integração garantirá que os animais cheguem rapidamente aos cuidados de biólogos e veterinários e também vai significar transparência para a sociedade”, explica a coordenadora do projeto Monitoramento de Praia do Centro de Estudos do Mar, Camila Domit. Hoje o atendimento da fauna silvestre é feito de maneira isolada por vários órgãos. A ideia é melhor organizar o trabalho que envolve, além do Centro de Estudos do Mar e da Secretaria do Meio Ambiente, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, Instituto Ambiental do Paraná, Ibama, prefeituras do Litoral, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Marinha do Brasil, Pontifícia Universidade Católica (PUC-PR), Mar Brasil e Ministério Público. “Cada um tem um grau de responsabilidade direta ou indireta com o assunto e queremos que os procedimentos sejam detalhados e definidos para melhorar o atendimento”, disse a coordenadora de Biodiversidade da secretaria, Sueli Ota. Na próxima terça-feira (22), técnicos do Centro de Estudos do Mar e do Centro de Triagem para Animais Selvagens (Cetas) da PUC-PR, farão uma capacitação sobre fauna litorânea. Monitoramento – Este ano, o Centro de Estudos do Mar começou a desenvolver no Litoral o projeto Monitoramento de Praia, que no Paraná foi a única condicionante imposta à Petrobras para a exploração das áreas de pré-sal. O monitoramento começou em agosto e é feito diariamente em todas as praias de Guaratuba, Matinhos e Ponta do Paraná, com o apoio das prefeituras e das secretarias municipais de Meio Ambiente. As praias das ilhas do Mel, das Peças e de Superagüi são monitoradas por triciclo. Mais de 43 pessoas participam do projeto e algumas são da comunidade, contratadas para o monitoramento. De agosto a novembro foram resgatados mais de 400 animais encalhados nesses trechos de praias, entre eles tartarugas marinhas e aves. Segundo Camila o número é resultado da ação do fenômeno El Niño, que trouxe mais chuvas para o Estado. Fonte: Sema Foto: Lobo-marinho na Praia Central de Guaratuba – CorreiodoLitoral nov/2012

Preso falso policial que “vendia” anúncios

A.C.C foi preso nesta quinta-feira (17) em Guaratuba, por suspeita de “vender” publicidade em jornais e revistas que ele afirmava serem da Polícia Militar. Ele abordava empresários e pedia uma espécie de doação. Se apresentava como sargento Costa ou soldado Maurício. Chegou a declarar para uma das vítimas, que o carro que trabalha é apreendido por estar com muitas multas e foi cedido pela PM. Na segunda-feira (14), o Comando da Polícia Militar do Litoral (9º BPM) divulgou uma nota alertando que não havia ninguém autorizado em vender anúncios ou pedir doações em nome da corporação. O CorreiodoLitoral obteve informações de dois casos de empresários que foram abordados pelo falso policial, sendo que um deles chegou a dar dinheiro. Segundo fontes, golpes deste tipo acontecem praticamente todos os anos no início das temporadas de verão.

Praias do Paraná têm índice zero de dengue

Apesar da proximidade e das condições climáticas e ambientais semelhantes a Paranaguá, as praias do Paraná apresentam risco baixíssimo de contaminação de dengue e, consequentemente, do zika vírus e chikungunya. Estatisticamente, o número de casos e de infestação do mosquito é zero. A mesma situação acontece nas demais cidades da região. Guaratuba, por exemplo, que tem as condições climáticas de umidade e temperatura que merecem atenção permanente das autoridades sanitárias, não teve nenhum caso autóctone (contraído no município) confirmado, de acordo com a enfermeira Vânia Azambuja Borges, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde. Em julho, foi confirmado o caso de uma moradora da cidade que havia chegado de uma viagem de Guaíra, na região Oeste do Paraná. Ela foi atendida na cidade e, devido aos sintomas, foi encaminhada para o Hospital Regional, em Paranaguá, onde os exames confirmaram a doença. Apesar do histórico confirmado de viagem, equipes da prefeitura fizeram uma varredura no raio de 1 quilômetro da casa da paciente em busca de focos do mosquito e não encontraram nenhum. A Secretaria Municipal de Saúde já fez 29 exames em pessoas que apresentaram algum tipo de sintoma semelhante à dengue. Os exames rápidos são feitos diretamente nas unidades de saúde. Passada uma semana, é feita nova coleta para um exame em Guaratuba e outra para um exame que é no Laboratório Central do Estado (Lacen), em Curitiba,para cumprir o protocolo exigido pelo Ministério da Saúde. Toda semana, surge uma nova suspeita e é feita uma notificação. Na manhã desta segunda-feira (21), faltvam o resultado do exame do Lacen de quatro pessoas, todas elas dadas como negatuvas (sem a doença) Guaratuba tem 14 agentes de endemias percorrendo os bairros. Já foram feitas aproximadamente 22.000 visitas. Foram constatados focos do mosquito transmissor em quatro imóveis, todos entre os bairros Canela e Cohapar. Com a chegada da temporada e de visitantes de diversas cidades do Paraná e de outros estados, a Prefeitura informa que vai intensificar a vigilância epidemiológica. Atenção permanente As autoridades sanitárias das cidades balneárias de Guaratuba, Matinhos e Pontal e também de Antonina, Morretes e Guaraqueçaba estão seguindo todos os procedimentos indicados para evitar a doença e combater os focos do mosquito transmissor. O trabalho é acompanhado pela 1º Regional da Secretaria de Estado da Saúde. O resultado pode ser visto nas estatísticas do Estado sobre incidência de casos e de infestação do mosquito. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no Paraná, dos 399 municípios, 299 são considerados infestados pelo Aedes aegypti, pois apresentam índices de infestação superiores a 4%. Ou seja, de cada 100 imóveis prediais, 4 apresentam focos do mosquito. No Litoral, apenas Paranaguá. Nos demais, o índice é zero. Seis municípios ainda fora de perigo O boletim da dengue divulgado pela Sesa no último dia 16 confirma a situação positiva, apesar de os seus números não conferirem com as informações das prefeituras – estão bem abaixo, sobretudo em Paranaguá. Segundo este boletim, Antonina tem dois casos importados (contraídos fora do município). Guaratuba, Matinhos, Pontal, Morretes e Guaraqueçaba, nenhum. Os dados da Secretaria Municipal de Saúde de Paranaguá sobre os exames feitos na cidade dão um quadro um pouco diferente, mas também tranquilizador. O boletim divulgado no dia 15, relata o caso de um morador de Antonina que contraiu a doença em Paranaguá. Também há cinco casos de moradores de outras cidades que tiveram a doença confirmada em Paranaguá: 1 de Guaratuba (comentado acima), 1 de Matinhos, 1 de Brasília, 1 de Sertãozinho (SP) e 1 de Osório (RS). Paranaguá perto de uma epidemia Ao contrário das demais seis cidades do Litoral, o quadro em Paranaguá é cada vez mais preocupante. O último relatório oficial (do dia 15) mostra que o município tinha 369 casos de dengue confirmados de moradores, com um aumento de 117 casos constatados em uma semana. Destes casos, dois foram contraídos em outras cidades: 1 com histórico de viagem para Joinville e 1 de viagem para Foz do Iguaçu. Por estes números, a incidência é de 245 casos para cada 100 mil habitantes (Paranaguá tem população estimada pelo IBGE em 150.660 pessoas). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) epidemia é quando a doença atinge mais de 300 habitantes para cada 100 mil. Autoridades sanitárias também consideram epidemia, quando a infestação de mosquito ultrapassa 5% dos imóveis prediais. na tarde desta sexta-feira, circulou na imprensa a informação de os número de casos em Paranaguá ja havia chegado a 463. O CorreiodoLitoral não conseguiu confirmar os números.