Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Menina de 13 anos é abusada sexualmente em Pontal do Paraná

Uma menina de 13 anos sofreu abuso sexual, neste domingo (20), no Balneário Junara, em Pontal do Paraná. O crime aconteceu por volta das 22h30. Segundo informações da Polícia Militar publicadas no site da rádio Ilha do Mel, a menina “saiu de casa para ver o mar e dar uma volta pela orla do balneário”. O pai quando percebeu que a menina não tinha voltado, depois de uns 20 minutos, resolveu ir atrás. A casa deles fica a menos de 200 metros da praia, o pai encontrou os chinelos da filha na praia. Ele imediatamente percebeu que tinha alguma coisa errada, voltou correndo para casa pedindo ajuda a outros familiares para procurar a menina. Ele e a esposa caminharam pela areia chamando pela menina, nesse momento eles viram um homem fugindo em uma moto em alta velocidade. Os pais encontraram a menina na sequência, muito assustada. Segundo a menor, ela estava caminhando pela beira mar quando foi abordada por um homem que perguntou as horas, ao responder foi agarrada pelo pescoço e arrastada para a beira da praia aonde teria sido violentada. A vítima relatou ainda que ao escutar os chamados dos pais, apertou seu pescoço e mostrou uma faca, ordenando que ela não gritasse por socorro senão a mataria. Quando o elemento percebeu que os parentes estavam perto, resolveu fugir em uma moto. Além de informar a cor da moto (vermelha), o pai disse que o maníaco seria um homem de mais ou menos 25 anos, cabelos enrolados e vestia calça jeans e blusa cinza. A menina foi encaminhada pelos familiares para atendimento médico e ontem (21) mesmo fez vários exames em Paranaguá. Fonte: Ilha do Mel FM - http://ilhadomelfm.com.br/menina-de-13-anos-e-abusada-sexualmente-em-pontal-do-parana/

Primavera começa com temperaturas elevadas

A primavera começa quente em todo o Paraná. A umidade baixa da maioria das regiões não se verifica no Litoral, onde o índice chega a 101%. Veja na imagem os indicadores das estações meteorológicas da região (UR). Conheça também a previsão do Simepar para a estação. Em boa parte do estado, a Umidade Relativa do ar permanece abaixo dos 30 %, sendo que em algumas regiões estes valores podem ficar abaixo dos 20 %. Primavera 2015 Data da Previsão: 22/09/2015 Duração da Primavera: 23/09/2015 (05h20min) a 22/12/2015 (01h48min*) *Não ajustado ao horário de verão Características Climáticas da Primavera Chuva: durante os meses da primavera ocorre um aumento natural no volume das chuvas e também dos eventos severos em todo estado do Paraná. As chuvas são causadas pelo deslocamento de sistemas frontais (frentes frias ou quentes) bem como de eventos de curta duração que se desenvolvem entre as regiões Sul e Sudeste do país em associação às altas temperaturas com a maior quantidade de umidade no ar disponível em várias camadas da atmosfera. Também é comum ao longo da estação a atuação dos Sistemas Convectivos de Mesoescala (SCM) os quais preferencialmente se formam no Paraguai e ingressam no Paraná ou por vezes se desenvolvem no próprio Estado. Ocorrências de eventos severos como rajadas de ventos moderadas a fortes, granizos e grande quantidade de raios fazem parte da climatologia da estação no Paraná. A previsibilidade de eventos severos é da ordem de horas. Temperatura: as temperaturas apresentam aumento em seus valores médios à medida que a primavera se consolida. Os extremos de temperaturas - Tmax e Tmin - são registrados nas regiões Oeste, Sudoeste, Norte e Litoral. Nesta estação a radiação solar é maior no Hemisfério Sul e os dias são mais longos do que as noites. A atmosfera fica assim mais aquecida. Precipitação e temperaturas médias no Paraná Os mapas abaixo mostram a distribuição espacial mensal da chuva média, temperatura mínima média e temperatura máxima média no estado do Paraná durante os meses de outubro, novembro e dezembro de acordo com o banco de dados das estações meteorológicas automáticas do Simepar. Para ver a previsão completa, clique aqui (Simepar).

ITR 2015 – prazo até dia 30

O ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural é um tributo federal cobrado anualmente das propriedades rurais. Precisa ser pago pelo contribuinte que seja proprietário da terra, pelo titular do domínio útil ou pelo possuidor a qualquer título (inclusive ou usufrutuário) de imóvel rural. Também é contribuinte do ITR a pessoa física ou jurídica que, entre 1º janeiro do ano a que se referir a declaração do imposto e a data da sua efetiva apresentação, tenha perdido a posse do imóvel rural ou o direito de propriedade. O imposto varia conforme o tamanho da propriedade e seu grau de utilização. Quanto maior a terra, maior o imposto a ser pago. Quanto mais utilizada (com atividades de agricultura ou pecuária), menor o imposto. São excluídas do cálculo do ITR terras com proteção ambiental e áreas cobertas por florestas. Uma parte do dinheiro arrecadado fica com o governo federal e outra vai para as prefeituras dos munícipios onde as áreas rurais estão localizadas. O imposto não precisa ser pago quando se trata de pequena gleba rural (imóveis com área igual ou superior a 100 hectares, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; 50 hectares, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental; 30 hectares, se localizado em qualquer outro município), desde que o proprietário não tenha outro imóvel rural ou urbano. Também estão isentos terrenos rurais de instituições sem fins lucrativos de educação e assistência social, quando utilizados na atividade-fim. A Receita Federal começou a receber em 17 de agosto a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Rural (ITR) do exercício de 2015, com prazo de entrega até o dia 30.09.2015. A declaração do imposto de cada imóvel deve ser preenchida com dados do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac) e do Documento de Informação e Apuração do ITR (Dial), de acordo com informação dirigida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) aos proprietários rurais. O pagamento do imposto pode ser parcelado em quatro vezes mensais, iguais e sucessivas, acima de R$ 50,00. O ITR com valor até R$ 100,00 deve ser recolhido em parcela única, e o mínimo a ser pago é R$ 10,00, independentemente de o valor calculado ser menor. O pagamento do ITR deve ser comprovado para que seja possível vender o terreno rural ou obter financiamento. O ITR é documento indispensável para a transferência da propriedade. A partir de 1º de outubro, será cobrado juro de 1% ao mês, ou fração, sobre o imposto devido, não podendo o valor ser inferior a R$ 50,00. No caso de imóvel isento do ITR, sobre o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes à propriedade rural, a multa estabelecida é de R$ 50,00. Se o contribuinte constatar erros na declaração transmitida, poderá apresentar declaração retificadora, antes de iniciado o procedimento de lançamento de ofício. Para elaboração e transmissão da retificação, deve ser informado o número constante no recibo de entrega da declaração apresentada. NOVIDADES NO ITR DE 2015 - DCR A DCR – Declaração para Cadastro Rural eletrônica é o documento necessário para utilização dos dados dos imóveis rurais cadastrados no Incra. Todos os detentores de imóveis rurais estão obrigados a atualizar o cadastro de sua propriedade ou posse, sempre que ocorrerem modificações nas informações referentes ao imóvel ou à pessoa a ele vinculado. O serviço é acessado somente por quem possuí imóvel cadastrado no Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR. Em caso de inclusão de imóvel rural, o titular deverá dirigir-se ao Incra, à Unidade Municipal de Cadastramento – UMC ou à Sala da Cidadania no seu município para efetuar o cadastramento no sistema. Desde agosto de 2015, Incra e a Receita Federal iniciaram a integração entre o SNCR e o Cadastro de Imóveis Rurais – Cafir. Essa integração é o primeiro passo para a criação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais – CNIR, que será gerenciado conjuntamente pelos dois órgãos. O CNIR será uma base comum de informações produzida e compartilhada pela diversas instituições públicas federais e estaduais produtores e usuárias de informações sobre o meio rural brasileiro. Link sobre o assunto; BASE LEGAL: http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/ditr PERGUNTAS E RESPOSTAS: http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/ditr-declaracao-do-imposto-sobre-a-propriedade-territorial-rural/perguntas-e-respostas-itr/perguntaserespostasitr2015.pdf PROGRAMA: http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/ditr-declaracao-do-imposto-sobre-a-propriedade-territorial-rural/programa-gerador-da-declaracao-pgd-ditr-perguntas-e-respostas-e-base-legal/2015/programa-itr-2015 Página no Face: https://www.facebook.com/pages/FATEL-Contabilidade/153676888120928 Grupo no face: https://www.facebook.com/groups/fatelcontabilidade/ www.fatelcontabilidade.com.br [email protected] @fatelcontabilid

Paraná destaca circuitos de águas em feira de turismo

Os atrativos das águas salgadas e doces do Paraná serão um dos destaques do Estado na Abav Expo Internacional do Turismo, maior feira do setor da América Latina, que acontece quinta e sexta-feira (24 a 25), no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo. “Além da promoção das 14 regiões turísticas do Estado, haverá um forte foco e promoção dos atrativos das águas salgadas e doces, que mostram a fantástica diversidades do Paraná”, disse o presidente da Paraná Turismo, Jacó Gimennes. O carro-chefe deste mosaico de águas será a Ilha do Mel, localizada em Paranaguá, que a cada dia conquista maior espaço no cenário turístico do Sul do País. Com a mesma intensidade serão promovidas as cidades banhadas pelos rios Paraná, Iguaçu e Paranapanema, apresentando ao público as potencialidades de Porto Rico, da Praia de Marilena, Ribeirão Claro e da Costa Oeste. Todas as Instâncias de Governança Regional (IGRs) estarão presentes. Gastronomia - Outra atração a ser levada ao evento pela Paraná Turismo é a gastronomia. O público poderá degustar o tradicional barreado do Litoral (Paranaguá), a coxinha da Lapa, o pierogi com nata - prato típico da Colônia Polonesa, e os vinhos Araucária (São José dos Pinhais). A degustação será realizada no espaço Café Área Braztoa, no dia 24 de setembro, às 18 horas. A convite da Paraná Turismo, vários empresários e empreendedores turísticos estarão presentes no seu estande, levando seus produtos diferenciados e suas expectativas de maior inserção no grande mercado do turismo nacional e internacional. Fonte: ANPr Foto: Sebrae

Carta 160. O pé fabuloso

Atualmente, após de 12½ anos de residência na APA de Guaraqueçaba (litoral norte do Paraná), está ficando mais raro eu chegar em casa todo entusiasta de alguma novidade presenciado na natureza local. Mas, acabou acontecendo no início deste mês...A árvore mostrada na foto anexada encontra-se a 750 m oeste da minha residência. Ela está na margem da rodovia PR-405 (a estrada não asfaltada para Guaraqueçaba), no km 35,7. Trata-se de uma espécie de ingá,(a) diferente daquelas que conheço, por ter o ráquis foliar não alado. Ao caminhar pela estrada e passar por essa árvore, escutei o zumbido caraterístico de beija-flores. Fui verificar e então teve uma grande surpresa: além de beija-flores havia duas espécies de borboletas nada comuns na região, e mais ainda uma linda esfinge, também chamado de mariposa-beija-flor, pois paira diante da flor enquanto beba o néctar, igual aos beija-flores. Já era fim da tarde e começou a chover, o que fez as borboletas se esconder. Mas decidi voltar, pois essa árvore prometia! O resultado das minhas visitas consecutivas ao local é apresentado na Tabela 1. Tabela 1. Animais diurnos visitando as flores de um pé de Inga sp. Y, no km 35,7 da rodovia PR-405, Tagaçaba Porto da Linha, Guaraqueçaba, em setembro de 2015. É interessante que do total de 26 borboletas observadas nessa árvore, 16 (quase dois terços) são espécies de hesperiídeos, e que destas, apenas duas tinha sido visto na região nos dois meses anteriores. Isso me faz suspeitar de que a maioria dos hesperiídeos observados nesta árvore se trata de indivíduos migratórios, vindos do norte, com a aproximação da primavera. Hesperiídeos têm um voo forte e rápido e, segundo Brown Jr. (1992, p. 144), muitos deles migram, vindo de regiões mais quentes e sendo trazidos pelos ventes. Também na América do Norte são conhecidas algumas espécies de hesperiídeos migratórias (Scott 1986, p. 425, 468). Para quem tem interesse em ler um bom texto sobre a migração de borboletas recomendo o artigo de Carrera 1979. Entre as borboletas que vi nessas flores de ingá, havia uma das espécies mais lindas do litoral: Phoceides cf. pigmalion, mostrada na foto. Ela é relativamente rara na região e geralmente é visto solitário, mas neste pé de ingá num dado momento havia três exemplares juntos! Impressionante foi também a ocorrência de nada menos que quatro espécies do gênero Astraptes: para mim é uma variedade recorde de Astraptes visto num único espécime de planta. Assim, acompanhando a florada de apenas um pé de árvore, consegui ver tantas espécies de borboletas quanto se vê na minha terra natal (Holanda) durante um ano inteiro. Isso mostra, mais uma vez, como nós - seres exóticos dentro da Mata Atlântica -, estamos privilegiados! O mesmo não se pode dizer de algumas dos animais domésticos que trouxemos conosco. Os cavalos em Guaraqueçaba, desde o fim de agosto estão sendo fortemente incomodados pelas mutucas, inicialmente só uma espécie (Tabanus occidentalis), mas hoje já tem outras. Aliás, é curioso o fato das mutucas terem o seu auge num período - a segunda metade da primavera e a primeira metade do verão – quando há relativamente poucas borboletas, como se vê ao comparar as Tabelas 2 e 3. Na Tabela 3 é mostrado que no litoral norte o melhor período para ver borboletas adultas é o outono. O número de espécies cai no inverno, mas tem um nítido aumento no último mês daquela estação, talvez devido à chegada e passagem de espécies migratórias. Depois, o número cai novamente, sendo o período mais pobre em borboletas adultas a segunda metade da primavera e a primeira metade do verão, exatamente o período em que as mutucas estão no seu auge e nos incomodam mais. Os hesperiídeos migratórios vistos neste pé de ingá chegaram praticamente juntos com os primeiros indivíduos de aves migratórias: em 5 de setembro chegou aqui o suiriri; em 7 de setembro chegaram tesourinha, bem-te-vi-pirata e andorinha-do-campo; e em 18 de setembro chegaram bem-te-vi-rajado e pomba-galega. Todas essas aves pertencem à categoria que chamamos de ‘residentes de verão’: elas vêm aqui para nidificar. As aves da categoria ‘visitantes do verão’, que apenas vem para passar o verão (se reproduzem na América do Norte, não aqui), devem chegar logo também: trata-se dos maçaricos e da andorinha-de-bando. Hoje de manhã (19 de setembro, as 5:30h) escutei da minha cama o primeiro canto da mãe-da-lua. O médio do primeiro canto desta espécie, nos últimos quinze anos, tem sido 24 de setembro: é um verdadeiro anunciador da primavera! Outro sinal seguro da chegada da primavera é o fato de que em 5 de setembro começou na baixada litorânea a florada do guapuruvu (Schizolobium parahyba). Anteontem vi que os dois pés adultos desta espécie no centro de Curitiba (um na Praça Santos Andrade e outro ao lado do Teatro Guaíra, ambos plantados) ainda não florescem. Aliás, na fase inicial da sua florada, não se consegue enxergar ainda as flores amarelas na copa: o jeito é checar se há flores caídas no chão. Fiquem de olho nesses dois pés curitibanos! (a) Descrição do meu material (Inga sp. Y): Árvore, 7 m alt., DAP 22 cm (tronco a 50 cm do solo: 45 cm de diâmetro); ramos redondos, cobertos de um tomento marrom-amarelado quando jovens, não lenticelados; estípulas tomentosas, lanceoladas, 5-7 x 2 mm, marrons, sem estrias longitudinais, caducas. Folhas compostas, paripinadas, pecioladas, pecíolos 1-2,5 cm de compr., cilíndricos, não alados; raques foliares não aladas, 2,5-15 cm compr., tomentosas, cilíndricas; folíolos em 4-5 pares, elíptico-lanceolados a lanceolados, folíolos apicais 9,5-25,5 x 3-7,5 cm, basais 6-13,5 x 2-5 cm, ápices acuminados ou acuminado-apiculados, superfícies adaxiais e abaxiais glabras; margens dos folíolos planas; nectários foliares entre cada par de folíolos, sésseis, circulares, 1,2-1,8 mm diâm. Inflorescências axilares, em espigas adensadas, 1-4 por axila, pedúnculos tomentosos, 2,5-4,5 cm compr., raques florais 1-1,5 cm compr.; brácteas ovadas, ápices

18º Homicídio em Guaratuba. Homem é morto a tiros no Nereidas

Carlos Alberto de Oliveira, o “Carlão”, de 44 anos, morreu na manhã deste domingo (20), vítima de tiros. É o 18º homicídio ocorrido neste ano em Guaratuba, nas contas do Jornal de Guaratuba. Na noite de sábado (19), por volta das 23h30, Carlão foi atender no portão de sua casa duas pessoas que chegaram de moto. Eles deram alguns tiros na vítima e fugiram. Carlos ainda foi levado ao Hospital Regional de Paranaguá, onde morreu horas depois. De acordo com o Jornal de Guaratuba, ele tinha passagens pela polícia em Guaratuba e uma condenação por homicídio. Segundo moradores do bairro Nereidas, onde vivia, ele tinha cometido pelo menos duas mortes, além de ter provocado incêndios em casas e envolvimento com tráfico de drogas. Fonte: Jornal de Guaratuba

Jovem de Curitiba morre afogado em Guaratuba

José Marques de Amadeu, de 16 anos, morador de Curitiba, morreu afogado, na tarde deste domingo (20), na praia de Coroados, em Guaratuba. Informações dos jornais online “Diário do Estado” e “Cidadão em Ação” dão conta que o adolescente e um amigo estavam se afogando quando um homem se lançou ao mar e conseguiu resgatar um dos jovens, deixando em terra firme, e ao retornar para socorrer o segundo não o encontrou. A madrasta de José foi quem telefonou para o Corpo de Bombeiros que fizeram uma busca e encontraram o adolescente já sem vida. O rapaz que sobreviveu foi levado ao Pronto Atendimento de Guaratuba. O corpo de José foi encaminhado ao IML (Instituto Médico legal (IML), em Paranaguá. O atendimento aconteceu nas proximidades da avenida Alvorada, bem perto onde funcionaria o Posto de Guarada Vidas do Coroados, que não está funcionando. Os postos de salva-vidas do Corpo de Bombeiros do Paraná estão desativados desde o final do verão e só funcionaram temporariamente no feriado de Sete de Setembro. As praias do Litoral do paraná, no entanto tem estado bastante movimentadas em todos os finais de semana de calor.

O fim da pesca artesanal

O Brasil é naturalmente uma grande potência pesqueira, não só pelas suas dimensões oceânicas, costeiras e da diversidade ecológica que seu litoral é brindado, mas também pela quantidade de bacias hidrográficas que permitem a exploração econômica de modo destacado. No entanto, a produção pesqueira é insignificante se comparada com outros países com tradição nessa exploração econômica. Basta uma olhadela rápida para o Chile, Noruega, Portugal, Japão… E a pesca bem planejada e sabidamente explorada trata-se de atividade econômica que a par de resultados favoráveis à alimentação barata para toda a população é atividade geradora de emprego e renda à parcela considerável da população ribeirinha e costeira. Milhões de pescadores artesanais podem se ocupar, gerar receita para a própria sobrevivência e produzir quantidade incomensurável de alimentos, mudando radicalmente o quadro da fome no Brasil. Porém o que se observa é o quadro catastrófico da situação pesqueira no Brasil. Lamentável em todos os aspectos. Sem adentrar em minúcias, apenas para comentar e desenhar o que se constata, vale lembrar que depois de muitos séculos, mesmo com a tradição pesqueira brasileira, ainda que incipiente, recentemente é que se entendeu necessário a criação de um ministério na órbita federal para cuidar de assuntos pertinentes que envolvem essa atividade econômica. E ao que tudo indica, essa repartição política será extinta, transformando-se em órgão subordinado à produção agrícola. Atividade pesqueira administrada por gerentes da agricultura e da pecuária, sem qualquer intimidade com as ações econômicas da pesca e seus atores. De outra parte, é patente e de conhecimento geral que por ganância absurda de agricultores ribeirinhos e até porque o corte de árvores para lenha é atividade viva ainda nos tempos de hoje, a mata ciliar de quase totalidade dos rios foi dizimada, provocando o assoreamento de seus leitos, impedindo a navegação e provocando a escassez de pescado. Rios piscosos secaram. Não tem mais peixe. Locais turísticos de outrora hoje são filetes de água configurados de forma distinta do que eram poucos anos atrás. Os rios estão sendo trucidados sem piedade. Na costa continental e das incontáveis ilhas marítimas e oceânicas a poluição principalmente está matando os criatórios de crustáceos, frutos do mar e todos os cardumes, que estão morrendo e se dispersando. Ora é o derramamento de óleo. Ora são aterros em manguezais. Ora é isso, ora aquilo e no final de tanto blá blá blá, percebe-se que a pesca já não é tão produtiva e em alguns cantos se tornou antieconômica ou acabou por completo. Por essas e por outra se percebe que o pescador artesanal está cedendo seu espaço próprio, natural, histórico e tradicional para empreendimentos dos mais variados. No espaço desses agentes, em vez de seus barcos e redes, de suas plataformas para limpeza de pescado, de suas balanças e cestos para venda do que produziram, estão surgindo portos, usinas, metalúrgicas, residências de alto padrão e favelões em mangues e alagados. Praias privatizadas estão guarnecendo hotéis, resorts e os mais variados projetos turísticos. Resumindo: Com os cursos hídricos poluídos, assoreados, sem vida, com a costa poluída, altamente povoada e sem local adequado para a permanência de colônias tradicionais de pescadores artesanais, essa atividade está em franca extinção. Os mais velhos não incentivam sucessores e não são substituídos. E agora para completar esse quadro pessimista, as pesquisas que se valem de atividades sísmicas, onde grandes multinacionais do petróleo procuram óleo nas camadas subterrâneas dos oceanos brasileiros, perfurando o subsolo, está afugentando cardumes de seus caminhos históricos. São gerações de peixes que se afastaram das regiões onde há pesquisas de pré-sal e agora ocupam espaços distantes milhares de quilômetros do litoral brasileiro, impedindo a pesca artesanal e abrindo espaço para empresas pesqueiras nacionais e principalmente estrangeiras melhores equipadas. Insta lembrar que as grandes empresas pesqueiras brasileiras em regra, pagam e recolhem milhões em impostos alimentando os cofres do tesouro e o pescador artesanal, ao contrário, recebe ajudas financeiras à época dos diversos defesos, sendo pensionados pela Previdência Social, provocando assim, o interesse das autoridades em incentivar quem paga e eliminar quem recebe… Enfim, sem maiores delongas, é preciso pensar, refletir e agir. A sociedade civil e as autoridades públicas precisam reverter a situação descrita. Proteger a costa, os rios e os criatórios de vida marítima, sem esquecer dos pescadores artesanais que tradicionalmente movimentam a economia e geram receitas e alimentos barato. Reflitam. Roberto J. Pugliese mora em Florianópolis (SC) e é cidadão honorário de Cananéia (SP) www.pugliesegomes.com.br

Estudante do CEM ganha prêmio nacional com pesquisa em Guaraqueçaba

Gabriela Silva de Paula, formanda do curso de Oceanografia do Centro de Estudos do Mar da UFPR, em Pontal do Paraná, ganhou prêmio nacional por trabalho sobre a pesca de caranguejo em Guaraqueçaba. A monografia “Monitoramento participativo da pesca do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) na Estação Ecológica (Esec) de Guaraqueçaba” ficou em primeiro lugar no VII Seminário de Pesquisa e VII Encontro de Iniciação Científica, promovidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O trabalho teve orientação do pesquisador Luiz Francisco Ditzel Faraco, que atua na unidade de conservação. “Em minha monografia de conclusão de graduação, identifiquei usuários de áreas de pesca do caranguejo-uçá e a importância deles para o parque e Esec de Guaraqueçaba. O seminário foi muito proveitoso, pois possibilitou conhecer experiências de pesquisa em diversas unidades de conservação e trocar informações. Para quem tem dúvida entre seguir a profissão ou se dedicar ao meio acadêmico, temos nos profissionais do ICMBio a experiência viva de que dá para conciliar a carreira prática com a pesquisa”, disse Gabriela Silva, colocada em primeiro lugar. Outros quatro estudantes de diferentes lugares do País foram premiados na tarde de quinta-feira (17) no auditório do ICMBio, em Brasília. A sétima edição do seminário foi aberta na terça (15). Durante esses três dias, foram apresentados 84 resumos de pesquisa em manejo e conservação da biodiversidade e gestão socioambiental, sendo 50 produzidos por servidores do ICMBio e 34 por alunos do PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os premiados O segundo lugar ficou com a aluna Karina Alacid Salles, pelo trabalho "Alelopatia em Lepidaploa aurea (Asteraceae) – Potencial para restauração ecológica", sob orientação do pesquisador Alexandre Bonesso Sampaio, do Centro de Pesquisa e Conservação do Cerrado e Caatinga (Cecat), do ICMBio. O estudante Paulo André de Andrade Santos foi o terceiro colocado com o trabalho "Bancos genéticos em paixes ameaçados de extinção: emprego de populações monossexuais femininas e quimerismo". Ele foi orientado pelo pesquisador José Augusto Senhorini, do Centro de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (Cepta), do ICMBio. A quarta colocação foi concedida a Gibran Anderson Oliveira da Silva, autor do trabalho "Ecologia alimentar e nutricional de Sapajus flavius como critério de escolha de áreas para reintrodução da espécie: contribuição da Estação Experimental de Camaratuba, Paraíba", que teve orientação da pesquisadora Mônica Mafra Valença Montenegro, do Centro de Pesquisa e Conservação de Primatas (CPB), do ICMBio. Débora Andrea Belloni Rosinger ficou em quinto lugar com o trabalho "Comunidade de aves do Parque Nacional de São Joaquim, Santa Catarina". Durante a pesquisa ela foi orientada por Andrei Langeloh Roos, da Resex Marinha Pirajubaé (SC). Com informações de Sandra Tavares / ICMBio Edição: CorreiodoLitoral.com

Câmeras flagram ladrão em escola de Guaratuba

Câmeras de segurança da Prefeitura de Guaratuba flagraram tentativa de furto de lâmpadas no interior do colégio Heinz Wittitz, na noite de terça-feira (15). Por volta das 23h50, plantonistas da Secretaria de Segurança acompanharam a ação através do centro de controle e operação e acionaram a Polícia Militar. A chegada da PM evitou o furto, mas o ladrão conseguiu fugir. Ao conferirem as imagens gravadas os policiais reconheceram o ladrão como J.P.S. que localizado e preso na manhã de quarta-feira. Fonte e imagens: Secretaria Municipal de Segurança Pública de Guaratuba