Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Festival de Turismo reúne o melhor do litoral em Paranaguá

Neste final de semana, dias 22 e 23, os quase 100 quilômetros de costa atlântica do Paraná irão se concentrar, em Paranaguá, para a 5ª edição do Festival de Turismo do Litoral. Em uma grande estrutura no Center Port Isulpar, as sete cidades litorâneas irão expor, inovar e oferecer experiências para os milhares de visitantes que prestigiam o evento em busca de destinos turísticos, boa gastronomia, compras e ações de entretenimento. Assim, será possível em um mesmo espaço conhecer opções de descanso em Guaraqueçaba e a poucos metros poder comprar peças artesanais produzidas em Guaratuba. Ou aprender a cozinhar um ceviche em uma das aulas-show ou saborear as inovações gastronômicas como o sanduíche de barreado e o hambúrguer de siri. “O litoral do Paraná tem atrações para o ano todo, sejam turísticas, gastronômicas ou de negócios. Este evento é um resumo de tudo o que as sete cidades oferecem e os visitantes poderão conferir todas elas”, afirma Rafael Andreguetto, diretor executivo da Adetur Litoral. Confira agora todas as atrações do Festival de Turismo do Litoral do Paraná: Mostra Aromas e Olhares – No espaço central do Festival ficarão os pontos de exposição e venda de artesanatos das cidades. Nele, o visitante poderá encontrar desde peças de decoração até especiarias, bebidas e artefatos para uso doméstico. E quem atende são os próprios artesãos, o que confere um ar ainda mais acolhedor. Festival Gastronômico – É na área da alimentação que o Festival do Litoral mais apresenta inovações em 2015. Uma extensa área irá reunir diversos food trucks, barracas de comidas típicas e chefs com criações utilizando pratos tradicionais do litoral. As atrações ficam por conta do hambúrguer de siri e o sanduíche de barreado, além das várias opções de doces e salgados para os visitantes. Arena Gastronômica Sabores do Litoral – As concorridas aulas-show com chefs de restaurantes do litoral são outro ponto alto do Festival. Neste ano, será ensinado ao público como se preparar ceviches, paellas, doces regionais, frutos do mar e até cervejas artesanais. Todas as aulas são gratuitas e as inscrições são realizadas no próprio evento. Espaço Produtos Territoriais do Paraná – No espaço de Indicação Geográfica estarão os produtos que levam o nome do litoral do Paraná para o Brasil e o mundo. Venha conhecer a histórias, os processos de produção e até degustar iguarias como a cachaça de Morretes, a bala de banana da Antonina, o barreado e a farinha de mandioca. Feira de Imóveis – O final do mês de agosto é o último momento antes do início dos preparativos para a temporada de verão. Em virtude disso, inquilinos, proprietários e imobiliárias se mobilizam pelas melhores oportunidades antes do mercado se abrir para a temporada. No Festival, imobiliárias irão apresentar produtos selecionados e que servem tanto para veranistas quanto para proprietários. Feira de Negócios – Empreendimentos turísticos do litoral estarão no evento oferecendo pacotes e promoções. Confira a programação: Festival de Turismo e Festival Gastronômico Dias 22 e 23 de agosto (sábado e domingo) 12h às 20h – Festival de Turismo Feira de Negócios e Serviços; Mostra Aromas e Olhares; Feira de Imóveis; Exposição Centenário do Turismo; Espaço Produtos Territoriais do Litoral do Paraná 12h às 22h – Festival Gastronômico Food Trucks variados e Barracas com comidas típicas Arena Sabores do Litoral Dia 22 de agosto (sábado) das 14h às 20h: 15h – Ceviche 17h – Doces regionais 19h – Doces regionais Dia 23 de agosto (domingo) das 14h às 20h: 15h – Ozean Cerveja Artesanal: Chef Leonardo Lopes 17h – Paella: Chef Bruno Machado 19h – Restaurante Orquídeas: Chef Nice Festival – O Festival de Turismo do Litoral do Paraná é o maior encontro de entretenimento, turismo e negócios da costa paranaense. Realizado desde 2011, promove ações, palestras e encontros para fomentar o turismo no litoral paranaense. O evento tem a organização da Adetur Litoral e gestão operacional da Única Eventos. Patrocínios Sebrae Paraná, Fecomércio e Isulpar. Parcerias estratégicas: Paraná Turismo, Fumtur Paranaguá e Ecovia.

Radares da BR-376 e BR-101 já estão emitindo multas

Desde a zero hora de segunda-feira (17) os radares instalados no trecho administrado pela Autopista Litoral Sul (BR-376 e BR-101) operaram com emissão de multas pela Polícia Rodoviária Federal. Desde março de 2014, Os dispositivos começaram a operar em março de 2014, em “modo educativo” com supervisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (Antaq) e, a partir de agora, com a conclusão da etapa de testes e orientação aos motoristas, as infrações de velocidade terão registro e emissão de multa. No total, são 37 radares de fiscalização ostensiva com display externo de fácil visualização, que informam a velocidade registrada e fotografam as infrações. As imagens são enviadas automaticamente para o banco de dados da Polícia Rodoviária Federal que emite a notificação de autuação de acordo com o artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro. A instalação dos radares, realizada pela Autopista Litoral Sul, considerou critérios técnicos definidos em conjunto pela concessionária, PRF e ANTT. Os estudos para implantação consideraram os índices de acidentes, e a velocidade praticada pelos motoristas em comparação com o limite máximo permitido na via. Na BR-376, os radares estão concentrados no trecho da Serra do Mar, com cinco dispositivos entre os municípios de Tijucas do Sul e Guaratuba, e limite de velocidade de 60 km/h. Na BR-101, entre Garuva e Palhoça, são oito pontos de fiscalização na pista principal, sendo sete com limite de 80 km/h e um a 60 km/h (Morro do Boi em Balneário Camboriú). Os outros 24 pontos estão localizados nas marginais dos municípios de Itajaí, Itapema, Biguaçu, São José e Palhoça, com limites de 40 km/h e 60km/h. No mês de julho, quando os dispositivos ainda operavam no modo educativo, foram registradas aproximadamente 34 mil passagens acima do limite de velocidade nesses pontos, o que equivale a 0,16% do total de veículos que transitaram por essas regiões. A expectativa da concessionária é de que esses dispositivos contribuam para a redução de acidentes e segurança dos usuários que trafegam pelo trecho sob concessão. Na comparação dos primeiros semestres de 2015 e 2014, houve redução de 29,2% no índice de vítimas fatais e de 3,25% no total de acidentes no trecho administrado pela Autopista Litoral Sul. Fonte: Autopista Litoral Sul Veja a lista completa dos radares no site da concessionária http://www.autopistalitoralsul.com.br/?link=noticias.ver&id=27814

Simepar prevê chuva no Litoral nesta terça-feira

Nas próximas 24 horas, o Paraná apresenta alterações nas condições do tempo, após um pouco mais de 20 dias de tempo seco e muito quente na maioria das regiões. A informação é do Instituto Simepar. Uma frente fria que chega ao Paraná e deve trazer de volta a chuva ao Estado neste terça-feira, inclusive no Litoral, onde as pancadas de chuva ocorrem entre a tarde e noite, bastante isoladas. O baixo suporte de umidade que atmosfera ainda favorece, faz com que os eventos de precipitação ainda ocorram de forma bastante isolada, embora possam vir acompanhados de rajadas de ventos mais fortes. Com o bloqueio desconfigurado, outra frente fria deve chegar ao Paraná até o fim de semana. O longo período com a presença da massa de ar seco e quente foi destaque em todo Estado, mas eventos como esses já ocorreram em nossa climatologia. O outono e o inverno de 2006 apresentaram baixíssimos volumes de chuva no Paraná: em Londrina e Curitiba, a chuva em 5 meses (entre abril e agosto) foi de apenas 140 mm (a média para este período é de mais de 400 mm). Neste ano, houve racionamento de água em algumas regiões do Estado, inclusive na capital. Já em agosto de 2007, foram 27 dias consecutivos sem precipitação em Curitiba, e ao fim do mês a chuva acumulada foi de apenas 2 milímetros! Neste mesmo mês, Londrina e Cascavel também foram exemplos de cidades que sofreram com as altas temperaturas e chuva de apenas 10 mm neste mês.

Prefeitura de Guaratuba debate orçamento com a população

A Prefeitura de Guaratuba promove, nesta terça-feira (18), audiência pública sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. A reunião será no auditório da Prefeitura, na rua Dr. João Cândido, 380, relativa ao exercício de 2016. O início está marcado para as 17h30. A participação da população na elaboração da LDO e da Lei Orçamentária Anual está prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000). As reuniões que vem sendo realizadas em Guaratuba, não tem conseguido atrair mais do meia duzia de pessoas. Com base nas diretrizes aprovadas na reunião, o Executivo elabora um projeto de lei que deverá ser aprovado pela Câmara de Vereadores. A LDO aprovada servirá de base para a proposta de Lei Orçamentária, que deverá ser novamente debatida em audiência pública e, na sequência, aprovada pelos vereadores e sancionada pela prefeita.

Vestibular da UFPR oferece 765 vagas em Matinhos e Pontal

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) abriu, na sexta-feira (14), as inscrições do vestibular. A UFPR é uma universidade pública e todos os cursos de graduação ofertados são gratuitos. A inscrição custa R$ 120. As inscrições devem ser feitas pela internet entre os dias 14 de agosto a 11 de setembro. No Setor Litoral, em Matinhos, são ofertadas 545 vagas, em 13 cursos, nas áreas de gestão, licenciaturas, serviço social, agroecologia e saúde coletiva. No Centro de Estudos do Mar (CEM, em Pontal do Paraná, são 220 vagas em cinco cursos de engenharia, bacharelado e licenciatura. Os cursos do CEM serão mostrados na Feira de Profissões da UFPR, que será realizada em Curitiba, entre os dias 20 e 22 de agosto. No dia 30 de agosto, será realizada a Feira de Profissões, na sede da UFPR Litoral, para que todos possam conhecer o perfil de cada curso, além de conhecer as atividades de extensão, pesquisa e cultura desenvolvidas na instituição. Também é possível obter mais informações sobre os cursos na internet, para isso basta acessar: http://www.litoral.ufpr.br/portal/cursos. As provas da primeira fase do processo seletivo são de conhecimentos gerais, com questões objetivas, e serão realizadas na tarde do dia 08 de novembro. Os aprovados para a segunda etapa fazem testes de compreensão e produção de textos no dia 6 de dezembro. Ambas as provas serão realizadas em Matinhos. Taxa e isenção Para estudantes que não possam arcar com o custo da inscrição, é possível solicitar isenção da taxa, o pedido deve ser feito pelo site www.nc.ufpr.br. Os interessados têm de 14 de agosto a 02 de setembro para preencher formulário específico e reunir a documentação necessária. Têm direito ao benefício os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e os estudantes que comprovem renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio, tendo cursado o ensino médio completo na rede pública ou como bolsista integral em escola privada. Para efetuar a inscrição, basta apresentação de simples cópia de documentação comprobatória. Mais informações sobre as inscrições e as provas podem ser encontradas no edital do vestibular, no Guia do Candidato, ambos disponíveis no site do Núcleo de Concursos (www.nc.ufpr.br) . UFPR Litoral Licenciaturas (4 anos de duração; 50 vagas-ano/cada): Artes Ciências Educação do Campo Educação Física Linguagem e Comunicação Bacharelados (4 anos de duração; 50 vagas-ano/cada): Gestão e Empreendedorismo Gestão Pública Informática e Cidadania Saúde Coletiva Serviço Social Gestão Ambiental - 45 vagas Tecnólogos (3 anos de duração; 50 vagas-ano/cada): Agroecologia Gestão de Turismo Gestão Imobiliária Centro de Estudos do Mar – CEM Bacharelado em Oceanografia - 40 vagas Licenciatura em Ciências Exatas - 50 vagas Engenharia de Aquicultura - 30 vagas Engenharia Ambiental e Sanitária - 50 vagas Engenharia Civil - 50 vagas Inscrições: Núcleo de Concursos (www.nc.ufpr.br) UFPR Litoral: http://www.litoral.ufpr.br/ CEM: http://www.cem.ufpr.br/

Acordo de compensação de horas

O regime de compensação de horas, previsto no artigo 59, § 2º, da CLT, é a diminuição da jornada de trabalho em um dia da semana com o consequente acréscimo em outro, por meio de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho.Exemplo clássico da compensação de horas é a supressão dos trabalhos aos sábados, dias que antecedem ou sucedem feriados, carnaval, etc. Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho O artigo 59 da CLT, bem como o artigo 7º, inciso XIII, da Constituição Federal dispõe que o acordo de compensação de horas deverá ser firmado por meio de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho. Outrossim, por meio da Súmula nº 85, incisos I e II, o Tribunal Superior do Trabalho fixou o entendimento de que a compensação poderá ser firmada por meio de acordo individual e escrito, salvo norma coletiva em contrário. Vale ressaltar que o acordo individual e tácito não é aceito pelo TST. Por fim, dispõe a Súmula nº 85, inciso III, do TST que o não cumprimento do requisito formal da compensação de horas, inclusive quando firmada mediante acordo tácito, não acarreta no pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, caso não seja ultrapassada a jornada semanal, somente sendo devido o adicional sobre as horas compensadas indevidamente. LIMITE DE HORAS DIÁRIAS E SEMANAIS Dispõe o mesmo artigo 59, § 2º, da CLT que no acordo de compensação de horas não poderá haver disposição de prorrogação de jornada além de duas horas diárias, sendo limitada a jornada de dez horas diárias, bem como, que a duração normal do trabalho não poderá ser superior a 44 horas semanais. Importante mencionar que caso sejam ultrapassadas as duas horas diárias permitidas, o excedente deverá ser pago como extra, com adicional de, no mínimo, 50%, ou conforme percentual previsto em Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho. HORAS EXTRAS Conforme disposto na Súmula nº 85, inciso IV, do TST, a realização de horas extras habituais, quando da ocorrência de acordo de compensação de horas, descaracteriza o mesmo, posto que fere seu objetivo principal, no tocante a evitar que o empregado realize horas extras. Para tanto, quando da ocorrência de realização de horas extras habituais, na vigência de acordo de compensação, o empregador deverá efetuar o pagamento como extra de todas as horas excedentes, inclusive quanto às horas destinadas à compensação. PROCEDIMENTO Quadro de Avisos O artigo 614, § 2º, da CLT prevê que os Sindicatos das categorias deverão afixar em local visível, nas sedes dos estabelecimentos, cópia autêntica dos acordos e convenções, no prazo de cinco dias após a data de entrega. LIVRO DE REGISTRO DE EMPREGADOS O acordo de compensação de horas deverá ser, necessariamente, anotado no livro de registro dos empregados, conforme determina o artigo 74, § 1º, da CLT. IMPOSSIBILIDADE DE COMPENSAÇÃO Menor de 16 a 18 anos Primeiramente, dispõe o artigo 413 da CLT que: “Art. 413 - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo: I - até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acôrdo coletivo nos têrmos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro inferior legalmente fixada; II - excepcionalmente, por motivo de fôrça maior, até o máximo de 12 (doze) horas, com acréscimo salarial de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) sôbre a hora normal e desde que o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento”. Portanto, a compensação de horas o empregado menor deverá ser firmado, necessariamente, por meio de Convenção Coletiva de Trabalho, sob pena de nulidade. MENOR APRENDIZ A compensação de horas é vedada ao menor aprendiz, de acordo com o disposto no artigo 19 do Decreto nº 5.598/05, mesmo em caso de Convenção Coletiva de Trabalho. ASCENSORISTA E TELEFONISTA O acordo de compensação é vedado tanto no contrato de trabalho dos ascensoristas (Lei nº 3.270/57), quanto nos contratos de trabalhos de telefonistas (artigo 227 da CLT). EXTINÇÃO DE CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO Na ocorrência de extinção de contrato por prazo determinado (ex: contrato de experiência) o empregado não poderá realizar compensação de dia posterior ao término do contrato, sob pena do contrato de trabalho passar para prazo indeterminado. Para tanto, o empregador deverá dispensar o empregado do cumprimento da compensação, laborando somente quanto a jornada normal ou, ainda, caso seja de sua necessidade, efetuar o pagamento das horas excedentes da jornada normal como extra, com adicional de, no mínimo, 50%, ou outro previsto pelo Sindicato. AVISO PRÉVIO TRABALHADO O mesmo entendimento ocorre quando do cumprimento do aviso prévio. Na ocasião da última semana do aviso prévio trabalhado, o empregado não poderá compensar horas de dia posterior ao término do aviso, sob pena de ser considerado nulo o aviso prévio. TIPOS DE COMPENSAÇÃO Banco de Horas Pela literal interpretação do artigo 59, § 2º, da CLT, o banco de horas é a compensação de horas excedentes em outro dia de trabalho, por meio de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho, de forma que não exceda o prazo máximo de 1 ano, a soma das jornadas de trabalho, nem tampouco ultrapasse o limite de dez horas por dia. Semana Espanhola Conforme Orientação Jurisprudencial nº 323 da SDI-I do TST, é perfeitamente possível a realização da “semana espanhola”, na qual há a variação de jornada de uma semana para outra, de forma que o empregado em uma semana labora 48 horas e na outra 40 horas, não havendo violação ao disposto no artigo 59, § 2º, da CLT, desde que seja feito o ajuste mediante Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho. Assim dispõe referida Orientação Jurisprudencial: “É válido o sistema de compensação de horário quando a jornada adotada é a denominada "semana espanhola", que alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em outra, não violando os arts. 59, § 2º,

Protesto contra Dilma em Paranaguá tem baixa adesão

Em Paranaguá, maior cidade do Litoral do Paraná, a manifestação contra a presidente Dilma Rousseff reuniu cerca de 100 pessoas. A informação é da jornalista Débora Mariotto Alves, na Gazeta do Povo. O ato foi divido em três momentos: a concentração, na Praça da Bíblia, ao lado do Terminal Urbano de Ônibus, a caminhada até a Praça Fernando Amaro, onde os organizadores fizeram seus discursos, e, por último, fizeram uma carreata até o Aeroparque. Durante a tarde, o movimento ganhou corpo, mas o número total de participantes foi baixo. Segundo a organização, havia mais de cem pessoas, embora fossem esperados 500 manifestantes. Um dos organizadores do ato, José Carneiro, citou a indignação contra a corrupção como motivadora dos protestos. “Tem essa negatividade do país, todos os dias é só notícia ruim, crise política”, argumentou. “Tem que mudar o sistema político para parlamentarista. Nós queremos que o Brasil melhore”, reivindica a professora Alzeni Fanini. O grupo se dispersou perto das 18 horas, logo depois de chegarem ao Aeroparque, onde convocaram quem estava praticando esportes ou outras atividades de lazer para endossar o Hino Nacional e encerrar o ato. Diferente das outras cidades, não houve presença da Polícia Militar ou da Guarda Civil Municipal para fazer a segurança do evento. Apenas no Aeroparque havia um módulo móvel da PM, próxima à pista de pouso dos aviões, onde estavam acontecendo saltos de paraquedas. Texto e foto: Débora Mariotto Alves, especial para a Gazeta do Povo http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/protesto-em-paranagua-tem-baixa-adesao-3tbs289fv5zts4an73wgwonja

Jovens garantem tradição do Fandango no Paraná

Um dos principais desafios enfrentados pelos amantes da cultura caiçara é manter vivo o Fandango, principal manifestação de Paranaguá e de outras cidades litorâneas do Paraná e São Paulo. E o tema foi uma das principais tônicas da roda de conversas com mestres fandangueiros na manhã deste sábado, no Solar dos Dacheux, que está sendo desde ontem palco da 6ª Festa do Fandango Caiçara de Paranaguá, uma promoção da Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Fumcul). A plateia era composta na maioria por estudantes universitários de História e Artes interessados no Fandango, bem como produtores de Curitiba e membros de grupos locais e de outras cidades. Presentes estavam os mestres Nemésio, do grupo Pés de Ouro, Aorélio Domingues, do Mandicuera, ambos de Paranaguá, e também Cleiton Martins, do Manema, de Iguape – São Paulo, e Zé Muniz, de Guaraqueçaba. A mediação foi feita pelo professor Ari Jordani, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), pesquisador de Fandango. Em tom de brincadeira, Aorélio falou que pensa em deixar o Fandango porque outros mestres estão morrendo. Bastante jovem comparando com outros mestres, ele falou sério na hora de expressar seu amor por essa manifestação cultural. “Nossa ideia é levar cultura popular para os jovens”, comentou o mestre fandangueiro, que faz parte da associação que atua na confecção de instrumentos como rabeca e adulfo, além de preservar tradições locais como a Folia do Divino, o Boi de Mamão e o Terço Cantado. Mestre Nemésio, aos 66 anos, preocupa-se em passar a tradição desta manifestação cultural para a atual e às futuras gerações. De forma descontraída ele também brincou com o fato de muitos mestres fandangueiros que conhece já terem falecido e também garantiu: “Não vamos deixar acabar o Fandango”. Paranaguá tem 4 grupos de Fandango. Todos recebem incentivos da Fumcul. A presidente da entidade, Maria Angélica Lobo Leomil, destaca que manter essa manifestação viva “é uma ação difícil, com um trabalho sempre intenso”. “Dentro dos próprios segmentos existem disputas que a gente tem que a necessidade de primeiro unir e que todos precisam valorizar um ao outro”, explicou. Neste momento, os esforços estão concentrados, ainda de acordo com Maria Angélica, na valorização do segmento “e entender a cultura como um todo”. “Para que depois a gente possa fazer essas ações para fora, para o munícipe e para o turista. Neste momento estamos buscando fazer com que os grupos entendam a cultura e de que forma ela tem que ser trabalhada e divulgada”, completou. As discussões serviram ainda para que os grupos saibam sobre as qualidades e os problemas enfrentados, buscando a união de esforço, conforme a presidente da Fumcul. “Porque, senão, fica numa queda de braço entre os grupos e entre as áreas na cultura caiçara e a gente não avança. Essa oxigenação é nesse sentido, a gente criar a identidade da cultura caiçara e quando conseguir sedimentar vamos conseguir divulgar e conseguir outros adeptos”, destacou Maria Angélica. MAIS EVENTOS A programação da 6ª Festa do Fandango incluiu ainda a Conferência “Patrimônio Vivo: das Políticas de Transmissão à Transmissão de Políticas”, com apresentação de Maria Acselrad, do Departamento de Artes da Universidade Federal de Pernambuco. Em seguida, a Fumcul ofereceu Barreado aos participantes das discussões no período da manhã. No período da tarde aconteceu mesa de discussão sobre Planos de Manejo e Sustentabilidade do Fandango Caiçara. E ainda, lançamento do projeto “Artesanias Caiçaras: a Sustentabilidade do Fandango através da construção de instrumentos musicais”. No Mercado do Café, a partir das 21h, está marcado o grande baile de Fandango. Participarão os grupos Mestre Romão, Mandicuera, Pés de Ouro e Manema. Amanhã, a partir das 14h, ocorre o trajeto afetivo na Ilha dos Valadares, com inscrições antecipadas. Fonte: Prefeitura de Paranaguá – Texto: Osvaldo Capetta / Foto: Márcio Tibilletti

Bombeiros alertam para risco de incêndios ambientais no Litoral

O Corpo de Bombeiros do Litoral adverte para o elevado risco de incêndios ambientais, fomentado pelos baixos índices pluviométricos acumulados desde o dia 25 de julho e pela baixa umidade relativa do ar em alguns pontos da região. A vegetação e o clima são fatores que interferem diretamente nos incêndios ambientais, por essa razão, o litoral paranaense costumeiramente apresenta números menores desse tipo de ocorrência, quando comparado com outras regiões do Estado. Entretanto, os incêndios acontecem e a prevenção é de extrema importância na redução dos danos ambientais e pessoais, por isso, o 8º Grupamento de Bombeiros do Paraná orienta: Não jogue pontas de cigarros em vegetações ou na beira de rodovias; Não faça “queimadas controladas”; Mantenha seu terreno limpo, não utilize fogo para isso; Evite fazer fogueiras, e se fizer, certifique-se de apagá-la completamente; Nunca queime seu lixo; Capine as cercas e divisas de sua propriedade, isto evita que incêndios nas ocupações vizinhas cheguem ao seu terreno; Não solte balões, é crime Além disso, de acordo com a Lei Federal nº 9.605 de 1998, provocar incêndio em mata ou floresta é crime, passível de detenção de seis meses a um ano e multa em caso do crime culposo, aquele em que não há a real intenção de praticá-lo. E caso visualize um foco de incêndio em matas ou florestas, chame o Corpo de Bombeiros através do telefone 193.

“Febeapó” – Festival de Besteiras Assola a Poligonal dos Portos

Me inspirei no fantástico cronista brasileiro Sérgio Porto, que usava o pseudônimo Stanislaw Ponte Preta. Nos anos 1950 e 60 escreveu a série de livros “Febeapá”, que são as iniciais de: Festival de Besteiras que Assola o País. Como dizia o Chacrinha, “nada se cria, tudo se copia…”, vou pegar uma carona no Febeapá e lançar aqui o meu “Febeapó”, Festival de Besteiras que Assola a Poligonal dos portos do Paraná. Nesta e nas próximas colunas, listarei e comentarei as bobagens, mentiras e mitos que espalham por aí sobre a linha geográfica imaginária que envolve a baía de Paranaguá, conhecida como “poligonal”, sem estabelecer uma ordem ou critério, mas apenas conforme a gente vai sabendo por aí. Então vamos lá.... 1, 2, 3! Besteira 1: “A nova poligonal vai gerar 20 mil empregos…”: Não, não vai. Nenhum empreendimento futuro (mínimo de 10 anos) vai gerar já essa ilusão. O projeto Embocuí/Paranaguá, que é o único interessado local no redesenho da poligonal, não tem a mínima possibilidade ambiental e operacional de empregar e operar no curto e médio prazo. Só as questões de estudos ambientais, licenciamentos ambientais levarão anos. Se um dia estiver funcionando, será daqui a uma década. O Porto Pontal, arduamente defendido por interessados que mobilizam parte dos moradores do município de Pontal do Paraná, é uma incógnita fundiária. Suas terras estão sob judice, tanto na Justiça Federal de Paranaguá como é tema de uma CPI na Assembleia Legislativa. Mas, a atual poligonal não impede sua construção e operação, o que me deixa intrigado: Por que então põe a culpa no atual traçado, se ele por si só não impede sua construção e operação? É só ver que a Techint e a SubSea7 já estão tocando seus projetos. O que está travando o Porto Pontal?… suspeito né?! Besteira 2: “A nova poligonal vai duplicar as atuais 40 milhões de toneladas movimentadas por Paranaguá…” Outra bobagem que só quem não é do ramo embarca nessa. A macrologística do Brasil mudou e continua mudando aceleradamente. Os grãos do centro-oeste do país aos poucos sairão pelos portos do norte, nos estados do Amazonas, Pará e Maranhão: Itacoatiara, Vila do Conde, Santarém, Itaqui entre outros. A novíssima Ferrovia Norte-Sul tem trechos a cada ano sendo incorporados à operação. Neste mês de agosto, a presidente Dilma Rousseff inaugurou o Tegram – Terminal de Grãos do Maranhão, no porto de Itaqui. Isto muda completamente a logística graneleira do Brasil, e os fertilizantes irão atrás. Os portos do sul, como Paranaguá, São Francisco e Rio Grande, tenderão a ser regionais e os granéis não mais crescerão como ocorreu no passado. O ciclo se estabilizou. O TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá, levou cerca de 17 anos para sair do zero aos atuais 800 mil contêineres movimentados em média por ano. Corresponde hoje a 45% da movimentação de Paranaguá. Construiu três berços de atracação e vai pro quarto, esgotando a possibilidade física de expansão. Ora, quem tem interesse em inviabilizar e roubar cargas hoje movimentadas pelo terminal que emprega milhares de trabalhadores, que compete “dentro da atual poligonal” e com as regras que são aplicadas a todas as demais empresas da comunidade portuária. Quando tiver o quarto berço, o TCP poderá alcançar a marca de 1 milhão de contêineres/ano, daqui uns anos à frente. Ora, então é uma mentira deslavada, alguém vir a público e falar em “80 milhões de toneladas movimentadas”, o dobro da atual… pura ficção, pois o que pesa são os granéis como fertilizantes, grãos e líquidos. Contêineres não “pesam” muito na conta do ilusionista. Além disso, a quem interessa paralisar investimentos e empregos atuais que podem crescer no atual sistema, destruindo-os em troca de uma ficção só possível daqui uma década?… boa reflexão. Besteira 3: “Empregos com a ‘nova’…” O maior crime que se faz contra o trabalhador no momento é o seguinte: Propor-se oficialmente a alteração das regras competitivas sobre as empresas que há anos operam em Paranaguá, Antonina e Pontal, é paralisá-la HOJE (!), congelando seus investimentos de curto e médio prazo que poderiam gerar milhares de empregos já. Explico: dezenas de empresas de grande porte têm seus terminais funcionando e gerando milhares de empregos com a ATUAL poligonal. Não reclamam, investem, expandiram e querem crescer. Exemplos não faltam: Cargill, Bunge, Pasa, Fospar, InterAlli, Centro Sul, Cotriguaçu, Coamo, Louis Dreyfus, Rocha, Transpetro, Cattalini, TCP, Ponta do Félix, Vopak e por aí vai. Muitas dessas empresas têm planos de investimentos e expansão, mas seguram suas decisões aguardando o fim da discussão da “nova poligonal”, que se for alterada, matará milhares de novos empregos e muitas destas investirão em outros portos. Resumindo: A proposta ficcional de redesenhar a atual poligonal, já está desempregando e congelando planos de investimentos dos atuais terminais, que ficam em stand-by esperando o fim dessa discussão. De forma cruel, os especuladores do redesenho e seus ingênuos seguidores, estão matando o presente, prometendo o paraíso de uma recompensa fictícia no futuro. E aí?..... Só Jesus na causa meu irmão e minha irmã! É a minha opinião. Não percam o “Febeapó-2.