Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Alunos da ApaDVG plantam mudas para preservar áreas de mangue

Alunos da ApaDVG (Associação de Pais, Amigos e Deficientes Visuais de Guaratuba) comemoraram a Semana do Meio Ambiente, plantando mudas de mangue vermelho (Rizophora mangle) nas margens da baía. Eles participam há dois anos do Projeto Manguezais, desenvolvido desde 2007 em Guaratuba. As mudas que plantaram foram produzidas, em fevereiro, pelos próprios alunos, com auxílio de técnicos da prefeitura e da ONG Ibrades (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável). O plantio foi realizado na terça-feira (2) em um passeio de barco pela baía junto com o secretário do Meio Ambiente, Vicente Variani, do presidente do Ibrades, Hitoshi Nakamura, professoras e diretoria da APADVG. De acordo com Variani, “a inclusão de pessoas com deficiências em atividades realizadas em áreas naturais, com exercícios físicos, recreação e contemplação da natureza proporcionam a auto-estima e a socialização”.

Programa de Investimento em Logística confirma Paranaguá, “ressuscita” Subsea e ignora Porto Pontal

O Programa de Investimento em Logística (PIL) do Governo Federal poderá por fim à novela da instalação da multinacional Subsea em Pontal do Paraná, mas o Porto Pontal segue indefinido. Os portos de Paranaguá e de Antonina estão contemplados. O plano de investimentos e concessões lançado na terça-feira (9) pela presidente Dilma Roussef. Estão previstos R$ 198,4 bilhões em investimentos, sendo R$ 69,2 bilhões entre 2015-2018 e R$129,2 bilhões a partir de 2019. O PIL anuncia investimento na ordem de R$ 103 milhões na construção do Parque de Construção Submarina de dutos da Subsea 7 destinados à indústria de exploração de petróleo. O porto de contêineres do empresário José Carlos Ribeiro sequer foi citado. Os dois empreendimentos têm em comum os problemas com a Justiça. Subsea – O terminal da Subsea, que, em 2007, adquiriu uma área de 2,6 mil hectares, chegou a receber, em 2010, licenciamento do governo estadual através do IAP (Instituto Ambiental do Paraná). Em 2011, a Justiça Federal exigiu o licenciamento pelo Ibama. Diante do impasse, a empresa ventilou que desistiria do Paraná, mas depois negou. Desde o final de 2011, o empreendimento está congelado. Porto Pontal – As incertezas em relação ao Porto Pontal são mais antigas e começam pela titularidade área que ocupa. No final de 2014, o Porto Pontal recebeu autorização da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) e em maio deste ano, do Ibama. Por outro lado, uma Comissão Parlamentar foi criada em março deste ano na Assembleia Legislativa para apurar as supostas irregularidades enquanto a Justiça Federal discute desde a transferência de áreas públicas para o que seria o futuro terminal, até os licenciamentos já conseguidos. Paranaguá – Já o Porto de Paranaguá entra com detalhes no lançamento do Programa de Investimento em Logística federal. O PIL anuncia o arrendamento de seis terminais em Paranaguá com investimentos de R$ 960 milhões. Os investimentos previstos são de R$ 54,8 milhões para o terminal de veículos; R$ 115,49 para grãos e açúcar; R$ 120,28 milhões para celulose; R$ 186,73 para granéis minerais; R$ 203,4 para grãos e R$ 279,42 milhões para grãos. Os arrendamentos no terminal público de Antonina também são lembrados no lançamento do plano, mas sem detalhes. No porto da vizinha São Francisco do Sul (SC) estão previstos R$ 200 milhões no arrendamento de um terminal de cargas gerais. 101 e 376 – Nos investimentos rodoviários para a região, o PIL cita a construção de faixa adicional na BR-101(SC) e BR-376 (PR), como parte de um investimento “em avaliação” de R$ 900 milhões que inclui a BR 116. Não foi lembrado o projeto antigo de abertura da BR-101 no Paraná, assim como a construção da nova ferrovia na Serra do Mar do litoral paranaense.

Sete espécies de mini sapos são descobertas na Mata Atlântica

Pesquisadores do Sul do Brasil acabam de descobrir sete novas espécies de sapos, com tamanhos que variam de 0,6 mm a um centímetro. Os anfíbios descobertos são endêmicos da Mata Atlântica e foram encontrados no alto das montanhas da Serra do Mar, entre o Paraná e Santa Catarina.  Altamente sensíveis às mudanças climáticas, os minúsculos sapos já são considerados ameaçados de extinção. A oficialização das descobertas aconteceu na quinta-feira (4), com a publicação de um artigo na revista científica PeerJ. Das sete espécies, uma foi encontrada no Paraná – Brachycephalus leopardus – no alto da Serra de Araçatuba, município de Tijucas do Sul. As demais foram encontradas em Serras nos municípios de Garuva, Joinville, Ilhota e Blumenau, em Santa Catarina. As sete novas espécies descobertas fazem parte do gênero Brachycephalus, comum em regiões de floresta densa da Mata Atlântica, no alto das montanhas. O fato de viverem no topo dos morros, somado à sensibilidade dos anfíbios às mudanças climáticas, torna as novas espécies potencialmente ameaçadas de extinção. Os sapinhos descobertos têm tamanho variado, com as fêmeas sendo um pouco maiores que os machos. Apesar de os seus cantos serem facilmente reconhecidos, os exemplares das novas espécies não são vistos com facilidade, pois vivem escondidos sob as folhas acumulados no solo da floresta. Comemoração e preocupação “A revelação das novas espécies é o melhor presente que poderíamos receber no dia dedicado ao Meio Ambiente”, comemora Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, ONG que financiou o projeto e que foi homenageada no nome de uma das espécies descobertas, a Brachycephalus boticario. Ela ressalta ainda que essas descobertas constituem um passo importante para a ciência. “Um novo registro permite a implementação de medidas de conservação para um novo animal até então desconhecido e, por isso mesmo, não priorizado em políticas públicas de conservação”, completa. No caso das novas espécies, por conta da situação delicada em que se encontram, elas já estão incluídas no Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Anfíbios e Répteis Ameaçados da Região Sul do Brasil. O documento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) inclui ações prioritárias de conservação. Das espécies descobertas, apenas uma ocorre em área protegida por uma unidade de conservação. Apesar das preocupações, os cientistas responsáveis pelas descobertas também comemoram e indicam a possibilidade de novas espécies serem registradas. “Essas descobertas revelam que ainda conhecemos muito pouco da biodiversidade brasileira e que o conjunto de montanhas da Serra do Mar é um verdadeiro laboratório de formação de novas espécies”, comemora o pesquisador Marcos Bornschein, estudioso do gênero Brachycephalus desde a década de 1990 e vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao lado dele, também participaram do desenvolvimento da pesquisa os biólogos Márcio Pie, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Luiz Fernando Ribeiro, do Mater Natura - Instituto de Estudos Ambientais. Homenagem Além do anfíbio Brachycephalus boticario, cujo nome faz menção à instituição apoiadora do projeto que viabilizou sua descoberta, outra espécie também presta uma homenagem. É Brachycephalus mariaeterezae, batizada em homenagem à conservacionista brasileira Maria Tereza Jorge Pádua, que também é conselheira da Fundação Grupo Boticário. As outras cinco espécies descobertas são: Brachycephalus olivaceus, Brachycephalus auroguttatus, Brachycephalus verrucosus, Brachycephalus fuscolineatus e Brachycephalus leopardus. Fonte: NQM Foto: Luiz Fernando Ribeiro/Fundação Grupo Boticário

Guaratuba faz leilão de dezenas de veículos e máquinas

A Prefeitura de Guaratuba promove leilão de veículos e equipamentos. Os lances deverão se feitos pela internet até o dia 17 de junho. Para participar é preciso fazer o cadastro no site e encaminhar documentos solicitados com antecedência mínima de 24 horas. Os 46 lotes incluem automóveis, ônibus, caminhões e máquinas com valores entre R$ 2.300 e R$ 35 mil. Alguns lotes incluem mais de um veículo ou equipamento. O arremate tem de ser à vista em pagamento único. O arrematante fica responsável em pagar comissão de 5% para o leiloeiro, além de todas as despesas de transferência dos veículos recuperáveis. Veja algumas regras do arremate constantes do edital de Leilão Público Nº 001/2015 Os lances pela internet poderão ser ofertados até o momento em que for declarado, pelo leiloeiro, o lance vencedor. Somente serão aceitos lances superiores ao último lance ofertado, sendo que o lance ofertado on line deverá respeitar, obrigatoriamente, o acréscimo/incremento mínimo no valor informado no site. Será considerado vencedor o maior lance, observado o lance mínimo. O maior lance ofertado presencialmente será inserido no site www.kronberg.com.br. Para cada lance ofertado e registrado no site acima, o leiloeiro iniciará a contagem de 60 (sessenta) segundos, a fim de que os participantes, querendo, ofertem lance superior ao maior lance até então ofertado/registrado. Decorrido o referido prazo sem que nenhum lance maior seja ofertado, será considerado vencedor o último lance registrado, finalizando-se, assim, o leilão do bem. O leiloeiro ofertará um lote de cada vez, iniciando a oferta de um lote apenas quando finalizada a arrematação do lote anterior. Leia o edital no site da Prefeitura de Guaratuba ou aqui no CorreiodoLitoral.com Acesse a página do leiloeiro e do leilão.

Governo do Estado promete retomar obras em Guaratuba

O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, prometeu a retomada das obras em Guaratuba que estão paradas por atrasos de pagamento pelo Estado. A promessa foi feita à prefeita Evani Justus, nesta terça-feira (2), em Curitiba, no lançamento do programa VigiaSus. Entre as obras paralisadas, está a revitalização da orla. Desde o início deste ano o governo não paga a empreiteira contratada e as obras estão paradas, ficando inclusive sem diversos consertos e manutenções. A obra começou pouco antes da temporada e tem prazo de conclusão antes do próximo verão. A pedido da prefeitura, a empresa adiantou o serviço para evitar transtornos em um período em que a orla recebe centenas de milhares de pessoas. A medida resultou que o novo calçadão ficou pronto e foi muito elogiado pelos visitantes. Saúde – Nesta terça-feira, a prefeita de Guaratuba também pode conversar com o governador Beto Richa a quem agradeceu pelos recursos direcionados ao município. Evani também fez diversos pedidos ao secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, entre eles de mais ambulâncias para a cidade. O programa VigiaSus se destina a ações de enfrentamento da gripe, combate à dengue, vacinação, vigilância sanitária, saúde do trabalhador, além do controle de diversas doenças pelos municípios. Os recursos autorizados nesta terça-feira deverão ser aplicados exclusivamente em despesas de custeio. As prefeituras poderão fazer em contratação emergencial de agentes de endemias, capacitar profissionais, pagar diárias de servidores em serviço, e aplicar em manutenção de veículos e equipamentos do setor, confecção e reprodução de materiais educativos, técnicos e de escritório, compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) e insumos para a rede de frio, combustível e outras despesas configuradas como custeio. Guaratuba recebeu R$ 45 mil somente para o custeio, sem contar os recursos para investimentos. “Um valor muito importante para ajudar a melhorar ainda mais a qualidade do atendimento. O governador tem sido um grande parceiro do nosso Litoral”, afirmou Evani.

A síndrome do centésimo macaco

Estima-se que se 1% da população iniciar um processo de mudança em seus hábitos culturais, haverá um desencadeamento geométrico envolvendo por sintonia o restante da população. Essa premissa estatística fundamentou a tese desenvolvida pelo biólogo Lyall Watson, conhecida como a “síndrome do centésimo macaco”. A ‘síndrome’ surgiu de uma experiência, feita com um grupo de 100 macacos, habitantes de uma ilha próxima ao Japão. Introduziu-se na ilha um novo alimento: batatas-doces recentemente desenterradas e ‘sujas’ de terra. No início o alimento foi recusado pelos macacos. O fato de que na dieta tradicional do grupo não ser necessário qualquer preparo, tornou-os relutantes em comer as batatas ‘sujas’ de terra. O impasse só foi resolvido quando um dos macacos teve a iniciativa de lavar as batatas num riacho. A atitude foi copiada pela mãe, irmãos, a família inteira e, por extensão, pelos demais integrantes do grupo. Foi quando, Watson observou o fenômeno da sintonia em cadeia, baseado na prática progressiva de cada indivíduo em lavar as batatas no riacho, até chegar ao centésimo integrante do grupo. Curiosamente, a partir desse momento, macacos de outras ilhas e que não tinham contato algum com aquele grupo, começaram a fazer a mesma coisa sem motivo aparente. A explicação está na constatação de que, quando os pensamentos comuns entre seres vivos têm origem em necessidades comuns, acabam por encontrar um caminho através da consciência coletiva. A analogia que pode ser feita entre essas observações e as necessidades surgidas com os novos paradigmas ambientais é que eles representam o ponto de partida para a uma sensibilização que poderá levar a sustentabilidade. Atualmente percebe-se a preocupação e o interesse crescente das pessoas com as questões ambientais, notadamente quanto à disponibilidade de água potável e os efeitos das mudanças no clima. No entanto, entre os políticos brasileiros uma parte considerável parece permanecer distante dessa realidade. Não incluem nas ‘pautas’, propostas e ações voltadas ao meio ambiente; limita-se a temas recorrentes como saúde, educação, emprego e segurança. A grande maioria não percebe, não faz por perceber, ou não quer perceber que ‘crescimento’ econômico não significa, a rigor, ‘desenvolvimento’ e que questões sociais não podem mais ficar dissociadas das condicionantes ambientais. Não há mais ‘espaço politico’ para isso, motivo talvez do ‘discurso’ genericamente pró-ambiente. Todos se dizem a favor da natureza… Os políticos em geral – senadores, deputados, vereadores e gestores públicos – se percebessem que o processo de mudança não é mais silencioso, por força de ofício, deveriam colocar-se como indutores da tendência que é latente nas comunidades que representam. Infelizmente, é perceptível que a maior parte considera a ecologia um empecilho para o ‘progresso’. Numa perspectiva local, espera-se que surja uma reflexão positiva que proporcione resultados positivos na discussão e aprovação do Plano Diretor de Itapoá. O projeto quando elaborado, envolveu parcela representativa da sociedade trazendo seus anseios, expectativas, sugestões e propostas, incluindo na pauta as prementes necessidades ambientais. Quem sabe sejam definidas, finalmente, politicas públicas relacionadas à proteção do meio ambiente, a exemplo das proposições para criação do Sistema de Unidades de Conservação Municipal, para a criação do Parque Linear do Saí Mirim, a implantação do Projeto Orla e o planejamento e ordenamento da Área Retroportuária entre outras. Percebe-se a preocupação e o interesse ampliado da população em diretrizes que venham trazer um equilíbrio econômico, social e ambiental para Itapoá. Com a palavra os senhores e a senhora vereadores. Itapoá (outono), maio de 2015.

Moradores do Coroados, Câmara e Prefeitura buscam solução para alagamentos

Moradores do Coroados, Prefeitura e Câmara vão buscar, juntos, uma solução definitiva para os alagamentos no bairro. Eles têm apoio dos técnicos do IAP e do Instituto Águas Paraná e agora buscam respaldo do Ministério Público. Na semana passada, o presidente da Câmara, Oliveira conversou com moradores e percorreu o bairro ao lado do secretário de Obras, Viação e Serviços, Roberto Hishida. Na conversa com Hishida, Oliveira soube que o problema maior decorre da falata de drenagem do solo por causa do assoreamento de rios e canais. Desde março, a prefeitura aguarda um licenciamento do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para dragar parte do rio da Praia. Também precisa de autorização do órgão para desassorear parte de um canal de drenagem que desemboca no rio Bacamarte e que atravessa uma área de mangue. O Bacamarte já foi dragado pela prefeitura, mas as obstruções nos outros pontos impedem a água de escoar. A situação dramática de muitas ruas foi mostrada na sessão da Câmara da última segunda-feira (1º). “Têm casas em que a água chegava a 60 centímetros e ruas com um metro de água”, relatou Oliveira perante um público de dezenas de moradores do bairro que ele havia convidado. O presidente convidou os demais vereadores a irem junto com os moradores conversarem com os técnicos do IAP. Causas e soluções – Na terça-feira (2), Oliveira, Almir Troyner, Maria Batista, Mauricio Lense o secretário Hishida e moradores foram dialogar com técnicos do IAP e do Instituto das Águas do Paraná. Os técnicos dos dois órgãos estaduais reconheceram a necessidade de desassorear rios e canais, mas argumentaram que existem entraves legais no licenciamento por serem em áreas de proteção. A comunidade reconhece que a ocupação desordenada do bairro é a grande causadora das enchentes. Um pouco pela impermeabilização do solo das construções; mais pela ocupação de margens dos rios e aterros. Obras da ampliação da rede de esgoto da Sanepar também são apontadas como fator de agravamento do problema. Na conversa, diversos moradores demonstraram conhecimento das possíveis soluções: dragagem de trechos de rios e canais de drenagem existentes e reabertura de canais desativados. O jovem Mauro Alexandre Júnior apresentou desenhos feitos sobre imagens aéreas que mostram os canais e as soluções propostas pela comunidade – veja as imagens nesta página. Ministério Público – Em comum acordo, todos decidiram apresentar as propostas de solução ao Ministério Público de forma a garantir uma autorização para as obras que não esbarre na Justiça. Uma reunião já havia sido agendada por Oliveira e Hishida para o próximo dia 10. O secretário também comprometeu-se com os moradores a realizar serviços pontuais de limpeza de galerias e valas, mas argumentou que patrolamentos e colocação de material nas ruas não serão viáveis enquanto não se resolver o problema da drenagem. “Sem demagogia e com participação da comunidade, a Prefeitura e os órgãos estaduais terão respaldo para realizarem as obras que são necessárias”, disse Oliveira. Nós estaremos apoiando quem puder resolver o problema e as cobranças da população”, completou.

Prefeitura de Guaratuba anuncia reposição salarial de 7,68%

O secretário de Finanças e Planejamento, Gil Justus, anunciou nesta semana a reposição salarial de 7,68% para o funcionalismo. O índice equivale à inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), conforme determina a Lei 1.530 de 2013. Os novos salários deverão ser pagos em julho. O aumento representa um impacto de R$ 320 mil por mês na folha de pagamentos. Gil Justus destaca que desde o início da sua primeira gestão, a prefeita Evani Justus nunca atrasou os pagamentos nem deixou de fazer a reposição anual. “A prefeitura esta fazendo esta reposição salarial conforme pode, porque a situação da economia não é a melhor no momento e mesmo assim estamos fazendo o possível para com nossos funcionários e professores”, disse. “Sempre honramos nosso compromisso com nossos funcionários desde 2009”, afirmou. O secretário destacou ainda que “além da reposição, o Município concedeu aumento real de mais 13% para o piso dos professores e vem concedendo diversos aumentos reais em virtude do novo Plano de Cargos e Salários”.

Mais da metade dos portuários vão ao trabalho de bicicleta

Dos 455 funcionários efetivos e comissionados que trabalham na Appa, 58% utilizam a bicicleta como meio de transporte. Além disso, 78% dos funcionários possuem bicicleta e 69% já vieram trabalhar de bicicleta em alguma oportunidade. A pesquisa foi realizada pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa)com os trabalhadores que residem em Paranaguá e municípios litorâneos. Os resultados foram divulgados na quarta-feira (3), durante a oficina sobre “O respeito ao ciclista em Paranaguá e na área Portuária”, atividade que integra as ações da Semana do Meio Ambiente dos portos paranaenses. Outro dado importante apontado pela pesquisa foi a necessidade de ampliar a sinalização e de aumentar o número e campanhas de respeito ao ciclista, especialmente, para os motoristas de caminhões que chegam a cidade. Paranaguá é a que possui maior número de bicicletas por habitante do Paraná, com uma média de 120 mil bicicletas para uma população de 140 mil habitantes. O diretor presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, disse que a pesquisa trouxe importantes resultados, entre eles, a necessidade de interligar os prédios, terminais públicos e privados, empresas e armazéns localizados na área portuária, com ciclofaixas ou ciclovias. “É um dado importante para subsidiar projetos futuros. Sabemos que a cultura do uso da bicicleta em Paranaguá supera muitas cidades, mas não tínhamos informações que pudessem nos dar a dimensão do uso deste modal pelos trabalhadores portuários”, declarou Dividino. A Diretoria de Meio Ambiente da Appa também fez um levantamento sobre os espaços utilizados para guardar as bicicletas. Foram avaliados os bicicletários do pátio de triagem de caminhões, do prédio administrativo, do Silão, da Estiva e da diretoria de manutenção civil. Na data da vistoria 237 bicicletas foram contabilizadas nestas áreas. Média Nacional - O cicloativista, coordenador do Programa Ciclovida da UFPR e vice-presidente da Federação Paranaense de Ciclismo, José Carlos Belotto, disse ter ficado surpreso com a porcentagem de trabalhadores que utilizam a bicicleta no Porto de Paranaguá. “Para que se tenha uma ideia, nas cidades brasileiras a média de pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte é de 3%. O uso da bicicleta em Paranaguá está muito acima da média nacional”, comparou Belotto. Ele ministrou a oficina sobre mobilidade urbana sustentável, nesta quarta-feira (3), e abordou temas como planejamento urbano, legislação, história da bicicleta, exemplos de sucesso e políticas públicas de incentivo ao uso da bicicleta. “O Paraná acabada de ganhar uma política estadual de mobilidade urbana sustentável, a qual pude participar da elaboração e o decreto foi assinado recentemente pelo governador. Sem dúvidas, um grande avanço”, enfatizou Belotto. Para Rodolfo Rodrigues de Miranda, gestor ambiental que participou da oficina, a iniciativa da oficina é muito importante, já que a cidade carece deste tipo de discussão. "Hoje apenas 11% das ciclovias da cidade estão em boas ou excelentes condições e mais de 40% delas estão em estado ruim ou péssimo", afirma o gestor, que há um ano realizou uma pesquisa sobre os hábitos dos ciclistas de Paranaguá e a condição das ciclovias da cidade. Segundo ele, a maior parte dos usuários de bicicletas da cidade pedalam pelo menos 8 quilômetros por dia nestas vias. Integração – Participaram da oficina sobre uso da bicicleta promovida pela Appa, ciclistas da Associação de Ciclistas de Paranaguá (ACP) e de outras cidades litorâneas, universitários, técnicos, especialistas e adeptos ao uso da bicicleta. A Prefeitura de Paranaguá enviou representantes das áreas do Urbanismo, Planejamento, Segurança e Guarda Municipal. A secretária de Planejamento de Paranaguá, Rita Abe, contou que a prefeitura criou há cerca de um ano e meio uma comissão para desenvolver o Plano de Mobilidade de Paranaguá.

Bicicleta com os filhos para lembrar Dia do Meio Ambiente

Um casal de moradores do bairro Brejatuba, em Guaratuba, está organizando um passeio ciclístico na orla para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data é comemorada nesta sexta, dia 5 de junho, mas o passeio será no sábado (6), com saída, às 10h, do Morro do Cristo. A ideia é de Isabela e Guilherme Zavataro, que costumam passear de bicicleta com o filho Giovane. A intenção é reunir outros pais e filhos. Por isto o nome do evento é “Guriciclo”. Para participar basta comparecer na hora e local programados. Guriciclo Data: 6 de junho – sábado Local: Saída do Morro do Cristo Horário: 10h