Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

DER autoriza estudos ambientais da nova PR-412 em Pontal do Paraná

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) autorizou o início do estudo de impacto ambiental do novo traçado da PR-412em Pontal do Paraná. A estrada terá 24 quilômetros, entre o entroncamento da PR-407 (Alexandra-Matinhos) e Ponta do Poço, em Pontal do Paraná. A rodovia e a faixa de infraestrutura terá cerca de 220 metros de largura, ficando entre a área de proteção ambiental e o antigo canal da Suderhsa. O projeto prevê um ramal ferroviário, gasoduto, rede elétrica, o canal de drenagem e redes de saneamento. O prazo para a conclusão dos estudos de impacto ambiental é de dois anos. Somente depois dessa etapa, de audiências com a população local e aprovação pelo Instituto ambiental do Paraná, o Estado começará o projeto executivo da nova rodovia duplicada e também da urbanização da atual rodovia PR-412. Duplicada – A nova rodovia será construída cerca de dois quilômetros antes do atual traçado da PR-412, que dá acessos aos balneários entre Praia de Leste e Pontal do Sul. A estrada será duplicada com quatro faixas e prevê a construção de quatro conectoras, que darão acesso aos balneários. Já a atual PR-412 será totalmente remodelada, tornando-se urbana. O projeto a ser elaborado prevê a restauração e duplicação da via existente, implantação de vias marginais, em ambos os lados da rodovia para calçadas para pedestres e ciclistas. A urbanização prevê, ainda, a implantação de nova via paralela à PR 412, com cerca de 1.750 metros, saindo da PR 407, formando um binário. O projeto vai definir nova iluminação para esta rua e sinalização, além de readequação das redes de água, luz e concessionárias de telefonia e televisão.

Petrobras incentiva Turismo Comunitário

A Rede Caiçara de Turismo Comunitário trata-se de empreendimento econômico solidário que faz parte de um projeto maior de grande projeção e objetivos culturais: o Projeto Rede de Empreendimentos Comunitários, patrocinado pela Petrobrás, que busca utilizar o turismo sustentável como prática para as comunidades tradicionais locais, buscando geração de renda e conservação da cultura caiçara. Essa rede tem atuado em Cananéia, no litoral sul de São Paulo, visitando diversas comunidades espalhadas pelo interior e pelas ilhas do município. Já estiveram em lugares como a Ilha do Cardoso, no Pereirinha, Enseada da Baleia e Marujá e no interior, no sítio Bela Vista, no Rio Branco e outras comunidades isoladas. Levaram já diversas turmas de alunos vindos de inúmeras cidades do interior paulista e também da Capital. O turismo comunitário a par de apoiar o turismo nessas comunidades locais também incentiva e desenvolve a cultura caiçara valorizando bastante a tradição cultural dessas sociedades nem sempre tuteladas de forma eficaz pelos Poderes Públicos. Trata-se de turismo educativo. Merece ser divulgado e ampliado. Roberto J. Pugliese é autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, 2009 – Letras Jurídicas. [email protected]

Projeto vai incentivar uso da bicicleta na temporada

O cicloturismo poderá ser uma das grandes atrações desta temporada de verão no Litoral do Paraná. Na sexta-feira (12), representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Federação Paranaense de Ciclismo, Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu e projeto Ciclovida da Universidade Federal do Paraná (UFPR), estiveram no litoral para percorrer e traçar as rotas de cicloturismo que serão promovidas. Também participaram do percurso estudantes da UFPR Litoral. Os ciclistas passaram por Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná. Para o coordenador do programa Ciclovida da UFPR, José Carlos Belotto, o maior benefício desta iniciativa é aproximar as pessoas da bicicleta. “Estaremos possibilitando e incentivando as pessoas a usarem a bicicleta para conhecer as áreas litorâneas e as belezas naturais desta região e esperamos que esta proximidade com a bicicleta possa subir a Serra depois do verão”, ressaltou Belotto. Ele lembrou, que a opção pela bicicleta como meio de transporte nas praias, também contribuirá pra desafogar o trânsito nos balneários. Todas as informações sobre os passeios ciclísticos e roteiros de cicloturismo no Litoral serão disponibilizados na página na internet da Operação Verão. “Vamos incluir roteiros para ciclistas iniciantes e com experiência em pedaladas mais longas”, explicou o presidente da Federação Paranaense de Ciclismo Adir Romeu. Os trajetos selecionados possuem trechos de 16 quilômetros a 90 quilômetros de pedal. Nestor Saavedra, ciclista e professor da UTFPR, disse ter ficado muito satisfeito em conhecer áreas naturais do Litoral de bicicleta. Fonte: Sema

O que não se fala sobre o Porto de Paranaguá – 1ª Parte

Todos nós na vida temos nossos segredos. Nas empresas, corporações e na política, mais ainda. Mas, pela importância de um porto na vida de trabalhadores e de comunidades que vivem no seu entorno, a transparência do debate é mais do que necessário. Afinal, vidas, projetos pessoais, profissionais e escolhas de presente e futuro se fazem em cima de expectativas… e se essas forem frustradas, há impactos dos mais diversos na vida de uma cidade, pois o comércio, empregos, investimentos pessoais e empresariais que estão vinculados à vida econômica portuária. Minha coluna vai abrir a série: “O que não se fala sobre o porto de Paranaguá”, e este é o primeiro artigo sobre o tema. É até redundante falar da importância do Porto de Paranaguá, mas serei repetitivo: gera empregos diretos e indiretos nas cidades do litoral do Paraná, é a terceira saída de exportações do país e principal entrada de matérias-primas de insumos agrícolas, o que faz o Brasil ser potência no agronegócio. Os fertilizantes, por exemplo: nosso país depende de 70% de insumos importados para produzir os adubos para sua agricultura. Somos fortes mundialmente no campo, mas necessitamos das importações dos nutrientes que fazem nossa soja, milho, trigo e demais produtos agrícolas e serem plantados, colhidos e vendidos ao mundo com preços competitivos. O Porto de Paranaguá sozinho responde por metade do que entra de matérias-primas pra fertilizantes no Brasil, adquirimos conhecimento, eficiência e produtividade nas operações destes granéis minerais. Sim, somos os melhores na área! Mas afinal? O que não se fala ao comércio, lideranças locais e não se discute sobre o futuro do nosso porto? Ora, há um “abafa” sobre um futuro sombrio que se apresenta no nosso horizonte que não é tornado público para a população, empresários e lideranças regionais: nosso porto perde importância relativa no cenário nacional! Dias atrás a assessoria de comunicação da APPA soltou uma matéria que foi replicada por toda a mídia, local e nacional: “O porto aumentou em 5% a movimentação de carga geral.” Ora, minhas queridas e competentes jornalistas da Asscom portuária tiram “água de pedra”, pois não há muita coisa pra comemorar. Mas, o “aumento de 5% na carga geral”, é algo que o povão não entende tecnicamente, mas é uma notícia positiva, embora tenha pouca importância no volume do trabalho portuário, pois os conhecidos “TPAs”, que são os estivadores arrumadores, conferentes, ensacadores, vigias de navios e trabalhadores de bloco só vêm diminuir suas chamadas no OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra), suas rendas e poder aquisitivo. O próprio OGMO demitiu quase metade de seus colaboradores em Paranaguá: sinal dos tempos. Os “5% de aumento de carga geral” é positivo, para não ter que noticiar que isso agregou apenas 1% no movimento geral. Afinal, a tal carga geral, representa não mais que 20% de tudo que o porto movimenta. As exportações de soja pelo corredor de exportação em 2014 foram terríveis: caiu mais de 50% em relação aos anos considerados ‘normais’, o açúcar que ensacado gera mão de obra e trabalho intensivo na cidade, caiu dramaticamente e o movimento de caminhões no pátio de triagem do porto, é fraco a olhos vistos. Sinal dos tempos! Mas que tempos são esses? É “culpa da Dilma”? .... como é uma bobagem que está na moda falar. Não, não é culpa da presidente da República, até por que no Paraná há governador, e a Appa é hoje uma empresa estadual, com diretores que têm a obrigação de falar a verdade à cidade o que está acontecendo e quais os cenários futuros. O que está acontecendo é que o Porto de Paranaguá perdeu em definitivo sua importância no sistema portuária do Brasil. Tenderá a ser um porto regional. Os grandes “players” logísticos estão se deslocando para outros portos e regiões. A logística ferroviária que a ferrovia Norte-Sul e suas variantes propiciam alteram dramaticamente o jogo, já no curto, médio e longo prazos. Os grãos produzidos no Brasil Central (Mato Grosso, Goiás e Tocantins) sairão por outras rotas. Hidrovias, ferrovias e portos no norte do país como Itaqui (MA), Itacoatiara, Santarém, Porto do Conde (PA) são novas saídas portuárias. O novo Canal do Panamá, por exemplo, alterará rotas de navios graneleiros chamados ‘post-Panamax’ que operarão com custos mais baixos e usarão os portos do norte do Brasil para transportarem nossos grãos para os mercados asiáticos. Ora, então, os grãos acabaram em Paranaguá? Não, não acabaram. Eles apenas não crescerão mais. Se estabilizarão com as exportações de uma região produtora menor do que no passado. Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia terão Paranaguá como seu porto. Então o que fazer? Falar abertamente à cidade, à sua gente com clareza pelos veículos sérios de comunicação do litoral, como o Jornal dos Bairros, de Paranaguá e o Correio do Litoral, de Guaratuba. Por não serem chapa-branca e blindarem as más notícias, falam a verdade e são transparentes, como gosto de ser. Na próxima coluna continuarei este tema.... mas desde já, fique ligado. Esta é a Minha Opinião!

Paranaguá fará concurso com 252 vagas na saúde

A Prefeitura de Paranaguá fará concurso público para contratação de vários profissionais de saúde para atuar no Estratégia Saúde da Família (ESF). São vagas para agentes comunitários de saúde, técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos e supervisores. A autorização foi dada pelo prefeito Edison Kersten e o pedido foi feito pela secretária municipal de Saúde, Terezinha Flenik Kersten. Ao todo, serão ofertadas 252 vagas no certame, sendo 198 para agentes comunitários (158 para início imediato e 40 para cadastro de reserva), 20 para técnicos de enfermagem, 20 para enfermeiros, 12 para médicos e 2 de supervisores (em regime de cadastro de reserva). Atualmente, as equipes do ESF trabalham com contrato temporário. Com a autorização, a Prefeitura está agora em processo de contratação da empresa que vai realizar o concurso. Ainda não há prazo para lançamento do edital. A realização do concurso é uma promessa do prefeito Edison junto à categoria de agentes comunitários de saúde, que estava trabalhando com contratos temporários, renovados periodicamente. A promessa foi feita em setembro, em reunião com os profissionais, o sindicato da categoria, a secretária municipal de saúde, Terezinha Flenik Kersten, e o vereador Arnaldo Maranhão, que intermediou o encontro. A realização do concurso será acompanhada por uma comissão formada por três representantes da categoria.

Morretes e Antonina querem ciclovia para melhorar trânsito e atrair turistas

Operadores portuários de Antonina vão patrocinar o projeto da ciclovia entre Morretes e Antonina. As prefeituras vão pedir para o governo federal pagar a obra. Além de ser um meio de transporte bastante utilizado pela população local, a bicicleta também é um importante atrativo de turistas. A intermediação entre as prefeituras e os operadores foi feito pelo diretor do Porto de Antonina, Luis Carlos de Souza. O projeto prevê 82 quilômetros de ciclovia a ser implantada na PR 408 (que inicia no novo viaduto da BR 277, e que dá acesso a Morretes e Antonina) passando pelo município de Morretes e chegando até a Ponta da Pita, em Antonina. Uma empresa especializada já foi contratada para realizar o projeto preliminar e arquitetônico da nova via. O contrato, assinado no fim de setembro, já está em execução, e a empresa deve entregar o estudo preliminar da via no início do ano. Em Morretes, a ciclovia passará pela malha urbana da cidade, pelo centro histórico e até as comunidades de Porto de Cima e São João da Graciosa. Em Antonina, a via também ingressará na malha urbana do município, passando pelo centro da cidade e chegando até as localidades de Cacatu e Ponta da Pita. De acordo com o prefeito de Morretes, Helder Teófilo dos Santos, o projeto é muito importante para ao desenvolvimento da região. “Além de conseguirmos dar mais segurança para a população local, que se locomove muito fazendo uso de bicicletas, teremos um importante atrativo para esportistas de um modo geral. Hoje já vemos que muitos ciclistas se arriscam nas margens da BR 277, por não possuírem outra alternativa para praticar o esporte. Com 82 quilômetros de uma faixa exclusiva, vir a Morretes e Antonina para pedalar será o destino certo de muita gente”, acredita Santos. O prefeito afirmou ainda que, com o projeto em mãos, a prefeitura dará início aos trabalhos de registrá-lo nos programas do governo federal para angariar recursos. Com imagem e informações da ANPr

1º boletim mostra apenas um ponto impróprio ao banho no Litoral do Paraná

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou nesta quinta-feira (11) o primeiro boletim de balneabilidade do Litoral. Os índices serão divulgados todas as quintas-feiras. O monitoramento da qualidade da água avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Nos mais de 90 quilômetros de orla serão monitorados 47 pontos, sendo seis deles na Ilha do Mel. Resultados – O primeiro boletim mostra que em toda orla paranaense apenas a Ponta da Pita, em Antonina, está considerada como imprópria para banho. Na divulgação feita pelo IAP é possível ver o primeiro boletim feito pelo órgão e que é usado como referência, ou seja, a soma das primeiras cinco análises semanais e consecutivas. “A realização de amostragens e análise de água dos pontos é feita a partir do início de novembro para saber se a qualidade de água é própria ou imprópria para banho conforme estabelecido pelo Conama. O primeiro boletim desta temporada, emitido na semana passada, foi usado como referência e os resultados foram semelhantes ao boletim atual, o que pode ser alterado com o aumento do fluxo de veranistas”, explica a diretora de monitoramento ambiental e controle da poluição do IAP, Ivonete Chaves. Sinalização – No Litoral, os veranistas podem acompanhar a qualidade das águas por intermédio de bandeiras instaladas na orla, em totens eletrônicos e outros serviços do Governo do Paraná. A bandeira de cor vermelha significa que a água está imprópria para banho nos 100 metros à esquerda e à direta da sinalização. A azul indica que a água possui bons índices e pode ser aproveitada pelos banhistas.

Atuação coletiva fortalece agroflorestas do litoral do Paraná

Desde janeiro deste ano um amplo conjunto de atividades em torno das agroflorestas está sendo efetivado no litoral do Paraná. Trata-se da articulação de organizações governamentais, não-governamentais, movimentos sociais, estudantes e acadêmicos, famílias agricultoras e representantes de comunidades tradicionais, que estão trabalhando juntos, em prol da irradiação dos sistemas agroflorestais (SAFs). Na região, 40 famílias agricultoras distribuídas nos municípios de Morretes, Antonina, Paranaguá e Serra Negra (SP) já atuam efetivamente com os SAFs assessorados pela Cooperafloresta (Associação dos Agricultores Agroflorestais de Barra do Turvo/SP e Adrianópolis /PR), por meio do Projeto Agroflorestar, patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental. “Mas ainda há muitas famílias agricultoras distribuídas nos sete municípios do litoral que desejamos alcançar. Para tanto, estamos fortalecendo ações para impulsionar um projeto em comum, o da multiplicação das agroflorestas na região”, enfatiza Manoel Lesama, professor doutor de Agroecologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR Litoral), que integra a articulação que atua com sistemas agroflorestais no Litoral do Paraná. Arco de alianças em torno dos SAFs Além do professor Lesama, o trabalho é desempenhado pelos engenheiros agrônomos Luis Fernando Martin (Emater de Antonina) e Carlos Eduardo Siole Soane (Embrapa Curitiba), pela Motirõ Sociedade Cooperativa (composta por ex-alunos da UFPR), pela Cooperafloresta (Projeto Agroflorestar), além de representantes de movimentos sociais, a exemplo do Grupo Gralha Azul, do Assentamento Pantanal. Litoral paranaense – onde a Floresta Atlântica e manguezais ainda prevalecem O litoral paranaense caracteriza-se como área prioritária no que tange à conservação, já que a região configura-se como um mosaico de unidades ambientais no qual há fragmentos representativos do bioma Mata Atlântica bem preservados e extensas áreas cobertas de manguezais. Daí a importância do apoio recebido da Petrobras para as ações socioambientais em desenvolvimento através do Projeto Agroflorestar. “Considero o resultado do trabalho que já pode ser aferido no litoral paranaense uma imensa vitória do Projeto Agroflorestar. Lá, além de fortalecer e expandir as agroflorestas, o Projeto somou esforços com uma organização de instituições e pessoas atuando em prol dos SAFs, atuando de forma articulada e complementar”, pontua Nelson Eduardo Corrêa Netto, engenheiro agrônomo, coordenador do Projeto Agroflorestar e técnico da Cooperafloresta. “Lá, os Sistemas Agroflorestais são fundamentais, já que as famílias agricultoras da região não tinham como produzir alimentos diante da abundância ainda preservada da Mata Atlântica, dos manguezais. Então, o cuidado com o meio ambiente nesta região exige o olhar, a concordância e os esforços das autoridades de todas as esferas do governo e atores sociais. Além de ser fundamental plantar, colher e viver dignamente, o cuidado com a preservação dos recursos naturais deve ser redobrado”, finaliza o coordenador do Projeto Agroflorestar. Próximos Passos: fomento à produção Luis Fernando Martin, da unidade municipal da Emater de Antonina, há dez anos busca articular ferramentas de trabalho, parcerias, recursos, para proliferar as agroflorestas. Aos poucos, foi encontrando pessoas de vários âmbitos que atuavam em consonância, efetivando metodologias e viabilizando recursos para apoiar e aumentar o número de famílias agricultoras agroflorestais. “Para tanto, os mutirões do Projeto Agroflorestar são fundamentais. É a forma de propagação da informação e de capacitação mais funcional que já trabalhamos. Depois de somarmos esforços com a Cooperafloresta não temos mais problemas com a comercialização coletiva dos produtos aqui produzidos. Agora, faltam produtos, logo, precisamos alcançar novas famílias agricultoras para fomentar a produção. Muitas delas, ficam isoladas, são ribeirinhas, caiçaras. Não têm recursos para sair de barco para fazer parte do mutirão que ocorre, por exemplo, no acampamento José Lutzemberg, em Antonina. Mas, ao lado da Cooperafloresta, através do Projeto Agroflorestar, temos a meta de atingir mais 40 famílias agricultoras”, pontua. O Programa Petrobras Socioambiental estimula o processo participativo comunitário e a construção de autonomia e sustentabilidade das propostas apoiadas. Neste sentido, a atuação dos agentes multiplicadores é estratégica para a consolidação e continuidade das propostas, pois, enquanto membros das comunidades locais, possuem vínculos e compromissos que extrapolam o âmbito do projeto. Neste sentido, tem-se buscado capacitar as organizações locais na perspectiva da sustentabilidade das ações, a exemplo da oficina sobre elaboração de projetos, em Antonina, realizada pela Cooperafloresta dentro do Projeto Agroflorestar. Em sintonia com os demais integrantes dos Grupos de Trabalho, Billidhol Oliveira Mateus, representante da Motirõ Sociedade Cooperativa (http://www.motiro.org), enaltece a importância desta organização em torno dos SAFs no Litoral, em prol da sinergia entre diversas instituições. “Somando esforços formamos um colegiado para organizar localmente as atividades do projeto, definindo estratégias para expandirmos a Agrofloresta enquanto modelo produtivo, adequado às condições da região”. Billidhol aponta resultados práticos que já podem ser conferidos para a geração de trabalho e renda no campo e para despertado o interesse de muitos jovens filhos de agricultores. “Observamos, neste último ano, que só na comunidade do Rio Pequeno, em Antonina, cinco jovens que haviam saído da comunidade para estudar ou busca de trabalho, retornaram após o início da comercialização dos produtos agroflorestais nos programas governamentais de aquisição de alimentos”. “Estas iniciativas do Projeto Agroflorestar são essenciais para criarmos condições favoráveis para que as comunidades desenvolvam suas autonomias”, sinaliza

Guaratuba é homenageada no Congresso de Cidades Digitais

Prefeitos de três municípios considerados inovadores foram os principais homenageados durante o II Congresso Paranaense de Cidades Digitais, realizado nos dias 27 e 28 de novembro, em Foz do Iguaçu. Diversos gestores públicos receberam certificados de reconhecimento ao trabalho de estímulo à inclusão digital e à implantação de política pública municipal de cidade digital. Guaratuba, Iboporã, na região Norte, e Santana do Itararé, município de cerca de seis mil habitantes, localizado no Norte Pioneiro, foram os destaques paranaenses do encontro que reuniu cerca de 100 prefeitos de nove estados brasileiros. Conforme a coordenação do Congresso ressaltou, Guaratuba investe no projeto de rede inteligente para melhoria em setores como iluminação pública, controle de energia e água e frota de veículos e segurança. Com o projeto tecnológico, o município interligou os prédios públicos e planeja a distribuição do sinal de internet em determinados pontos. Evani Justus explicou também o sistema de monitoramento com câmeras para a segurança da cidade, ponto turístico paranaense. “Nós resolvemos chamar para nós a responsabilidade. É importante os prefeitos não depender só dos governos, tem que tomar a iniciativa", frisa ela. O Congresso salientou que Evani também é presidente da Associação dos Municípios do Litoral Paranaense (Amlipa) e que os municípios da região discutem um projeto de Cidade Digital que beneficie a região. “É importante essa troca de experiência porque todos nós temos particularidades, nossos problemas, então nós temos soluções também”, disse a prefeita sobre o II Congresso de Cidades Digitais em Foz do Iguaçu. BNDES defende abrangência nos projetos O Congresso também contou com apresentações dos agentes financeiros para implantação de projetos na área, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financia o programa Guaratuba Digital. A linha do BNDES para as cidades digitais é o Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT). De acordo com o representante do órgão, Márcio Rebello, as modalidades de financiamentos são direcionadas para a montagem da infraestrutura da rede, aquisição de aplicativos de gestão, equipamentos, capacitações dos servidores, entre outras áreas afins. "O foco principal está na qualidade da gestão e aumento das receitas. Basicamente, é preciso ter um conjunto de pretensões que seja equivalente à mudança de algum setor. Um mix de intervenções", resumiu ele sobre a recusa de financiamento para propostas com itens isolados. Fonte: Rede Cidade Digital

Crianças da Creche Paulo VI fazem homenagem

A prefeita Evani Justus foi homenageada, na tarde desta terça-feira (9), pelas crianças, professores e administradores da Creche Recanto Paulo VI. Cerca de 50 crianças fizeram declamações de textos e cantaram músicas natalinas. O secretário de Assuntos Jurídicos e Segurança Pública, Jean Colbert Dias, acompanhou a apresentação. 39 anos – A creche é uma instituição mantida pelas Irmãs Missionárias Claretianas e completou 39 anos em Guaratuba. É presidida pela irmã Luzia; irmã Rosilda é coordenadora pedagógica e irmã Leonilda, a administrativa. Conta com uma equipe de 19 pessoas entre professoras, serventes e pessoal administrativo. Na creche mantida no bairro Figueira atende 115 crianças de seis meses a quatro anos. Ainda desenvolve um programa de contraturno escolar “Crescer e Ser” com 60 crianças e adolescentes – 20 pela manhã e 40 à tarde. Convênio – É mantida com contribuições da comunidade e com subvenções do município. Nesta semana, a Câmara de Vereadores aprovou, em primeira votação, projeto de lei da prefeita Evani que autoriza convênio para 2015. A prefeitura repassará R$ 23,5 mil por mês, totalizando R$ 282 mil no próximo ano. Fonte: Jornal de Guaratuba