Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Maior espécie de raia do mundo aparece no entorno do Porto de Paranaguá

Pesquisadora registrou a ocorrência de raias mantas na área de influência do Porto de Paranaguá. Com o Projeto Raia Manta, Andrielli Medeiros estuda os detalhes da presença delas na região. Como explica Andrielli Medeiros, todo ano – na mesma época e no mesmo local – as raias mantas têm aparecido na Baía de Paranaguá, em frente à Ilha das Peças. Essas raias são as maiores do mundo, alcançam até 7m de comprimento entre uma nadadeira e outra. O Litoral do Paraná é um dos poucos lugares onde está confirmada a ocorrência sazonal da espécie. No Brasil, apesar de haver registros esporádicos da espécie por toda a costa, existia somente um ponto de ocorrência sazonal da espécie confirmado no Brasil, no Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, localizado a 45km da costa, onde elas ocorrem no inverno. Em 2010, Andrielli, que na ocasiãocursava a graduação em Oceanografia na UFPR, iniciou a busca por elas no Paraná sobre a orientação da doutora Camila Domit que havia avistado as mantas durante um estudos com os boto-cinzas (Sotalia guianensis). A partir de relatos dos pescadores artesanais de Pontal do Paraná, averiguou-se que as mantas (chamadas pelos pescadores de “jamantas”) ocorriam na região da Vila das Peças, localizada na Ilha das Peças, município de Guaraqueçaba, área interna do Complexo Estuarino de Paranaguá. “Ainda não sei o motivo de elas entrarem no estuário, tenho somente hipóteses que estão sendo estudadas, como para alimentação e realização do parto e reprodução. A Ilha faz parte da área indireta de influência do Porto de Paranaguá. Por isso, o projeto pretende fazer uma parceria com a equipe do Núcleo Ambiental da Appa (Administração dos Portos de paranaguá e Antonina) para utilizar os dados do monitoramento realizado no canal da galheta, desembocadura norte, do porto para comparar a desembocadura sul (do porto) com a desembocadura norte (das mantas) para entender porque elas entram somente por aquele canal”, afirma. Ainda de acordo com Andrielli, as raias mantas nadam na coluna d´água, batendo as nadadeiras, como se “voassem” dentro água; e também saltam para fora da água, saltos únicos ou duplos, geralmente batendo o dorso (costas) na água como ocorre na baia de Paranaguá. Especial – “A ocorrência das raias mantas é comum em áreas oceânicas, em ilhas ou recifes de coral. A ocorrência delas em estuário (áreas abrigadas onde a água do mar se mistura com a água dos rios) se restringe a registros esparsos na costa dos Estados Unidos e agora aqui na Baia de Paranaguá, sendo aqui o único lugar no mundo onde elas aparecem sazonalmente”, completa. Segundo a pesquisadora, o número exato de raias mantas que circulam por aqui ainda é difícil de saber. “Mas tenho mais de 320 saltos de raias mantas registrados até agora, nos anos de estudo, que podem ser de indivíduos diferentes ou não. A presença dela ali é um grande presente para todos. Elas são enormes, magníficas e pouquíssimo conhecidas e estudadas no mundo, além de serem muito inteligentes, tem o maior cérebro dos peixes”, comemora Andrielli. Presença – Como mostra o estudo da oceonógrafa, as raias mantas entram no estuário no verão, mas o mês de entrada e saída varia de ano para ano. “Monitoro de dezembro até junho. Elas ocorrem em meio a este período, geralmente com um mês de pico de ocorrência: em 2012 foi em abril, 2013 em fevereiro, 2014 em janeiro”, detalha. Como indica a pesquisadora, para avistá-las a melhor maneira é sentar na beira da praia da Vila da Ilha das Peças e observar o mar. “O salto ocorre de repente e se tiver sorte poderá ver dois saltos. Os nativos falam que não pode apontar para a manta saltando, senão elas não realizam o segundo salto. Andar de barco diminui a possibilidade de avistá-las, alem de ser perigoso ocorrer de elas arrastarem barcos fundeados, de ocorrer colisões com elas e com os golfinhos e do motor espantá-las”, orienta. Fonte: Appa Conheça mais o Projeto Raia Manta: http://projetoraiamanta.wix.com/promantas https://www.facebook.com/projetoraiamanta Fontes: Appa e Projeto Mantas Fotos: Andrielli Medeiros

Prefeitura de Paranaguá anuncia acordo com ALL

Uma alça de acesso com pista exclusiva para caminhões, ligando as ruas Tufi Maron e Paulo Canhola, será aberta em meio aos trilhos da ALL. Esse foi o acordo anunciado pelo prefeito Edison Kersten em coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira (12), no Palácio São José. O acordo põe fim ao processo e as liminares que haviam sido interpostas pela empresa. O objetivo das intervenções é desafogar o fluxo na região, especialmente de veículos pesados. Pelo projeto das obras, a rua Turi Maron (ver croqui), ganhará uma faixa adicional para que os caminhões desacelerem e possam entrar na alça de acesso até a rua Paulo Canhola, sem que precisem chegar a avenida Dr. Roque Vernalha. No mês passado, por ordem do prefeito, foram abertas duas passagens de nível – uma na Samual Pires de Melo e outra na Estrada Velha dos Correia. A empresa entrou com recurso na Justiça, que determinou, em liminar, sem julgamento de mérito, o fechamento das passagens de nível recentemente abertas – e que haviam recebido a aprovação da população. Para resolver o impasse, o prefeito Edison recebeu os representantes da empresa para conversar e selaram o acordo que resultará no alargamento da Avenida Roque Vernalha. Seguno a prefeitura, a obra deve durar entre 20 a 30 dias. Até lá, a passagem de nível da Samuel Pires de Melo será reaberta, provavelmente a partir da semana que vem. “A empresa entendeu que abrir as passagens de nível não era uma escolha, e sim uma necessidade. Precisávamos fazer isso para conversarmos e chegarmos a um bom termo, como agora aconteceu”, salientou o prefeito durante a coletiva. O secretário municipal de segurança, Cícero Alves Fernandes, salientou, durante a coletiva, que a intenção da Prefeitura, desde o princípio, era desafogar o trânsito de caminhões da Roque Vernalha, que vem causando problemas à população. “Paranaguá vem sofrendo constantemente com o congestionamento, e a situação piora se formos considerar que, num único ponto, temos trânsito de pedestres, ciclistas, carros, caminhões e trem”, comentou, salientando que equipes da Guarda Municipal continuarão na região orientando o tráfego. O vereador Waldir Leite, que participou ativamente das negociações com a empresa, também avaliou como positivas as mudanças. “As negociações renderam uma solução que deve minimizar o problema e que contará, certamente, com total apoio da população”, disse. Para finalizar, o prefeito sinalizou que tem acompanhado a reação popular à medida e pediu que não se realizem protestos contra a empresa, visto que se chegou a um acordo. “A questão será resolvida e a população vai ver que o trânsito da região vai melhorar. Pedimos, nesse momento, que não se realizem protestos ou manifestações hostis que podem colocar em risco o bom canal de comunicação que abrimos com a empresa. O fato é que o entendimento ocorreu porque, além dos constantes congestionamentos na região, muitos acidentes, inclusive com perda de vidas, agravam o problema”, encerrou. Fonte: Prefeitura de Paranaguá – jornalista Marcos Silva

Defesa Civil de Guaratuba faz curso de Comando de Incidentes

Integrantes da Defesa Civil e voluntários de Guaratuba realizaram nesta semana mais um treinamento com o Corpo de Bombeiros. Entre segunda (9) e quarta (11) 29 pessoas participaram o curso de Sistema de Comando de Incidentes ministrado pelo 8° Grupamento de Bombeiros – Litoral. O treinamento busca aumentar a capacidade de resposta do Município para enfrentar situações adversas, inclusive desastres. Guaratuba foi uma das primeiras cidades do Paraná a concluir seu Plano de Contingência, que foi assinado pela prefeita Evani Justus e pelo comandante do Corpo de Bombeiros de Litoral, major Paulo Henrique Souza, no dia 13 de maio. O documento aponta as áreas de risco de inundações, enchentes e deslizamentos em cada bairro ou região de Guaratuba, assim como a população que pode ser atingida e as providências que precisam ser tomadas. O Plano tem detalhes como os locais onde vítimas devem ser abrigadas, onde conseguir colchões, roupas e alimentos e telefones de todas as pessoas responsáveis em tomar cada providência. A próxima etapa de preparação da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) será a realização um exercício simulado de evacuação de área. Fonte e foto: B/8 do 8° Grupamento de Bombeiros (Setor de Defesa Civil)

Festival de Inverno de Antonina divulga relação de espetáculos

A Universidade Federal do Paraná divulgou a relação dos espetáculos selecionados para o Festival de Inverno. O 24º Festival de Inverno de Antonina acontece entre os dias 19 e 26 de julho. Além das apresentações haverá oficinas para artistas e para a comunidade. Mais informações: http://www.proec.ufpr.br/festival2014/ Relação de Espetáculos Selecionados para o 24º Festival de Inverno da UFPR em Atonina Artista Espetáculo Acácio Quarteto de Cordas A música que encanta o mundo Banda Djambi Djambi Eco Banda MUV - Movimento Uniformemente Variado Minha gente brasileira Banda Terra Sonora Distâncias Banda Uh La La! Uh La La! Boreal Companhia de Teatro Nina e o reino das galochas Cena Hum Academia de Artes Cênicas Encantos dos Cantos Cia Nossa Senhora do Teatro Contemporâneo Dona Macbeth CiaSenhas de Teatro Circo Negro Clan Mac Norse Música nórdica e medieval europeia Companhia de Teatro Juvenil da UFPR Litoral No país dos prequetés Companhia de Teatro Mirim da UFPR Litoral Pluft, o Fantasminha Duo Bandolaxo Bandolaxo Edwin Pitre e Ensemble DeArtes Aula espectaculo e apresentação musical Fâmulos de Bonifrates O canto do galo Grupo Merengue Leopoldo e a montanha de livros Grupo Mundaréu A história do homem que saiu pelo mundo afora para aprender a tremer e se arrepiar João Triska Nos braços dos pinheirais Orquestra Latino-americana da Unespar -iOLA Sílvio Passeio Produções Artísticas Outros quinhentos Trágica Cia de Arte Sala de Banho Wandula Wandula Quartet

Comunidade de Guaraqueçaba protesta contra Copel

Moradores decidiram retirar as placas solares instaladas na comunidade, como forma de denunciar o mau funcionamento do serviço e pressionar para implantação do sistema de energia elétrica. Cansados da esperar pela instalação de luz elétrica, os moradores de comunidades tradicionais de Guaraqueçaba decidiram retirar placas solares instaladas pela Companhia de Energia Elétrica (Copel) em algumas das comunidades. Os painéis instalados há seis anos nas comunidades funcionam de maneira irregular, o que dificulta o dia a dia de cerca de 300 moradores. Algumas das comunidades não chegaram a receber luz elétrica por restrições ambientais impostas por órgãos federais, decisão que viola e desrespeita os direitos básicos das comunidades tradicionais de pescadores artesanais e caiçaras. De acordo com a Copel, o plano inicial de levar luz às comunidades por meio de redes ligadas ao continente foi barrado pelo fato de as comunidades estarem situadas em um parque nacional de preservação. Desse modo, a companhia justifica a instalação das placas solares em vez da ligação com o continente. No entanto, os relatos dos moradores apontam para a ineficiência desse modelo. Quando há energia, ela fica disponível apenas algumas horas por dia. As crianças estudam à luz de velas e lampiões e os alimentos e pescados estragam rapidamente sem a luz elétrica. Ainda de acordo com as comunidades, a energia elétrica convencional está a menos de 300 metros de distância, o que não exigiria grande esforço por parte da Copel para levar luz às comunidades que não têm. No entanto, a decisão sobre quem recebe ou não a energia depende da localização da comunidade: se ela está dentro ou fora dos limites do Parque Nacional. A solução dessa injustiça é uma pauta histórica do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Litoral do Paraná (Mopear). A maior contradição, para o Mopear, é que essas políticas de inspiração preservacionista atingem comunidades tradicionais que historicamente foram responsáveis pela conservação da natureza, hoje protegida pelo Parque Nacional de Superagui e outras unidades de conservação da natureza. Nesse caso, a tese dominante é de que a conservação da natureza só é eficaz quando ela é isolada da sociedade. Para isso, desconsideram a existência de comunidades tradicionais e sobrepõem perímetros de unidades de conservação a essas comunidades, provocando restrições de uso e dificultando acesso à instalação de equipamentos de infraestrutura, como no caso da luz elétrica. A decisão de retirar as placas solares retrata a indignação acumulada nos últimos dois anos pelos mais de 300 moradores, não apenas pelo péssimo funcionamento do sistema de painéis, mas devido ao risco à integridade física dos moradores e principalmente das crianças, uma vez que as estruturas se deterioraram em um curto espaço de tempo e afetam o cotidiano por estarem localizadas em pontos antes utilizados na frente das residências. Fonte: Terra de Direitos – com informações do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Litoral do Paraná (Mopear) Fotos: Mopear

A Ilha do Mel retratada por seus jovens

Acontece nesse sábado (14), às 19h, a abertura da exposição de fotografia "Pelo olhar da Ilha do Mel", resultado de oficinas realizadas com jovens moradores da Ilha. As atividades são do Ponto de Cultura – Cultura Viva da Ilha do Mel, que faz parte do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura. A exposição é itinerante e inicialmente fica até o final deste mês na recepção do Hostel Marimar, localizado na Praia de Encantadas, e no terminal de embarque de Pontal do Sul. “Os próximos locais e datas serão divulgados em breve, mas pretendemos levar este material para além do litoral, para outros lugares do estado”, diz a coordenadora do projeto, Adriana Marques Canha. As oficinas de fotografia aconteceram durante os meses de março, abril e maio, com jovens de 10 a 16 anos. O foco foi o aprendizado de conceitos sobre linguagem fotográfica, técnicas básicas de fotografia e edição de imagens. Durante o processo, permeado pela educomunicação (metodologia que une educação, comunicação e cultura), realizaram práticas fotográficas com câmeras digitais e com câmeras artesanais, que eles mesmos produziram com latas. "Eu aprendi a tirar fotos no manual, com precisão, como foto da lua ou de coisas se mexendo. O que mais gostei foi quando tiramos as fotos com a lata pin hole", conta Francisco Grani, 12, um dos participantes do projeto. Concurso de Fotografia Digital Além da exposição, os jovens realizaram ensaios fotográficos com temas específicos sobre a Ilha do Mel, divulgados na internet, no blog do projeto e em redes sociais. Eles estão participando de um concurso que premiará o melhor trabalho com uma câmera fotográfica digital. “Os ensaios foram analisados por uma equipe técnica, mas a popularidade na internet também fez parte da avaliação”, explica Canha. Segundo a coordenadora, o objetivo do concurso foi estimular maior participação dos jovens nas atividades, que ocorreram durante o contraturno do Colégio Estadual Felipe Valentim. “A divulgação, em especial na internet, contribui para atingir uma das propostas do programa Cultura Viva, que é ampliar a difusão da produção dos pontos de cultura”. Festa da Pesca da Tainha A inauguração da exposição acontece junto com divulgação do resultado do concurso e a entrega da premiação, no sábado (14), às 19h, marcando o início da 1ª Festa da Pesca da Tainha de Encantadas. O evento comunitário é aberto ao público e traz na programação shows de forró, desfile para escolha da rainha da festa, festa junina, entre outras atrações, além dos pratos típicos regionais preparados com a tainha e outros frutos do mar. Durante a festa, haverá um telão para exibição dos jogos da Copa do Mundo e de audiovisuais produzidos por moradores da Ilha. Entre eles um vídeo documental sobre a pesca da tainha e vídeos curta-metragem que retratam a cultura caiçara, suas lendas e costumes. O evento é realizado por moradores e comerciantes da Praia de Encantadas da Ilha do Mel, em conjunto com a Administração Regional da Ilha do Mel e a Prefeitura de Paranaguá. Tem apoio do Ponto de Cultura – Cultura Viva da Ilha do Mel – realizado pelo Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, Ministério da Cultura (MinC)/ Fundo Nacional de Cultura (FNC)/ Programa Cultura Viva. Apoiam também o evento e o projeto a Secretaria Estadual de Educação do Paraná (Seed), a Associação de barqueiros do litoral norte do Paraná (Abaline), a Ticcolor - Laboratório Fotográfico, a Print It – Cópias, Impressões e Plotagens e a Planet Signs – Comunicação Visual. Exposição Itinerante "Pelo Olhar da Ilha do Mel" Abertura: 14 de junho, às 19h, na Praça de Alimentação da Praia de Encantadas - Ilha do Mel Período de visitação: de 14 a 29 de junho de 2014 Local: Recepção do Hostel Marimar (Praia de Encantadas, Ilha do Mel - próximo ao trapiche) e no Terminal de Embarque para a Ilha do Mel, em Pontal do Sul. Mais informações: culturailhadomel.wordpress.com 1ª Festa da Pesca da Tainha de Encantadas - Ilha do Mel Data: de 14 a 29 de junho de 2014, com eventos especiais aos finais de semana Local: Praça de Alimentação da Praia de Encantadas - Ilha do Mel Mais informações: https://www.facebook.com/events/675179052553195/ Sobre o Ponto de Cultura – Cultura Viva da Ilha do Mel O Ponto de Cultura da Ilha do Mel é um projeto que realiza ações para valorizar a cultura caiçara e divulgar produtos criados por moradores da Ilha do Mel. Ele faz parte de uma rede nacional, do programa Cultura Viva (promovido pelo Ministério da Cultura), que tem o objetivo de ampliar a divulgação da cultura popular brasileira e garantir a sua diversidade. Tem como focos a valorização da identidade local, a potencialização das expressões culturais, com a formação de agentes multiplicadores, e a difusão dessas ações. O projeto é realizado através do Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais. Texto: Juliana Vitulskis / Assessoria de Comunicação

Governo federal vai investir R$ 200 milhões no acesso de Paranaguá

A senadora Gleisi Hoffmann anunciou que o acesso à Paranaguá, obra orçada em R$ 200 milhões, deve ser licitada no segundo semestre. Gleisi participou, na segunda-feira (9), da reunião pública, no Teatro Rachel Costa, de apresentação pelo Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) do estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental da BR 277 ao Porto de Paranaguá. Os detalhes técnicos foram apresentados pelo diretor de planejamento e pesquisa do Dnit, Adailton Cardoso Dias. Os recursos são oriundos 100% do governo federal. Para a senadora, a reunião foi um momento histórico para Paranaguá: “Bom para todo o Paraná e outros Estados que usam a estrutura do Porto de Paranaguá”. O deputado federal Ângelo Vanhoni também compareceu e lembrou que a obra está inscrita no Plano de Aceleração de Crescimento (PAC). “A entrada da cidade é um problema crônico que precisa ser resolvido e estamos dando um passo importante para resolver este problema”, disse o prefeito Edison Kersten O diretor do Dnit, José da Silva Thiago, destacou que a previsão do cronograma para a obra de revitalização e readequação da entrada da cidade é de conclusão dos estudos de viabilidade para julho deste ano, seguido de elaboração do anteprojeto e documentação de licitação para setembro de 2014, seguido de licitação em outubro e contratação em novembro deste ano. “A obra pode começar em 2015 e terá 2,5 para ser concluída”, adiantou Adailton Dias. O projeto envolve a execução de marginais até perto do Porto de Paranaguá, e cinco intervenções, sendo quatro viadutos: um no posto Locatelli, outro na Atílio Fontana, na rotatória da Santa Ritta e uma elevatória que seguirá até a entrada do Porto e ainda uma trincheira na região do Aeroparque. Além disso, estão previstas três passarelas para pedestres. Vários questionamentos e manifestações foram feitos na reunião e respondidos pelo próprio diretor do Dnit. O presidente da Câmara de Vereadores, Marquinhos Roque, participou do evento representando o Legislativo. Presidentes de associações, vereadores, presidentes de sindicatos, professores e populares, além de representantes de várias categorias estiveram participando da reunião pública para conhecer os detalhes do projeto. Com informações da Prefeitura de Paranaguá – Luciane Chiarelli Foto: Prefeitura de Paranaguá – Marcio Tibilletti

Capitania dos Portos forma pescadores profissionais

A Capitania dos Portos do Paraná formou, no dia 28 de maio, 52 pescadores profissionais nos cursos de formação de aquaviários-pescador profissional níveis 1 e 2. O CFAQ-III C/M N1 destina-se a pescadores com escolaridade máxima do 5º ano do ensino fundamental para ingresso na Marinha Mercante, no Grupo de Pescadores, na categoria de Pescador Profissional (POP), nível de equivalência 1. Já o CFAQ-III C/M N2 é direcionado a pescadores com escolaridade acima do 6º ano do ensino fundamental e tem o propósito de habilitar o aluno para atividades a serem desempenhadas em qualquer tipo de embarcação de pesca e para o desenvolvimento de competências exigidas para exercer a função de patrão de embarcações de pesca menores que 12 metros, empregadas na navegação interior e na navegação costeira. Em ambos os cursos, os alunos participaram de disciplinas como: Navegação, Manobra da Embarcação e Comunicações, Construção Naval, Estabilidade e Manuseio de Cargas, Conhecimentos Elementares de Primeiros Socorros, Técnicas de Sobrevivência Pessoal e Prevenção e Combate a Incêndio. Carreira Quem tem o interesse de ingressar na carreira de aquaviário deverá realizar os cursos oferecidos pela CPPR. No ensino aquaviário destacam-se os estágios e os cursos de aquaviários subalternos que podem ser: de Formação e Adaptação, para quem está ingressando na atividade; e de Aperfeiçoamento e Atualização, para quem busca ampliar sua qualificação. Juntos com o tempo de embarque, esses cursos permitem a ascensão na carreira. Na formação de portuários, os cursos oferecidos são: os Especiais, que preparam o pessoal para atividades que exigem qualificações não conferidas por cursos de outras modalidades e habilitações; os Expeditos, que são suplementares à habilitação técnico-profissional, e os Avançados, que preparam para cargos e funções na administração e gerência técnica. Serviço: Informações sobre cursos na Capitania dos Portos do Paraná, acesse o site www.mar.mil.br/cppr, e clique no link Ensino Profissional Marítimo.

Cultura do quanto pior melhor

Fico espantado como algumas pessoas de má índole e negativas por natureza insistem em falar mal de nossa cidade. Parece que impera nas suas pregações sempre a dificuldade e o desprezo às coisas boas que acontecem em nossa linda cidade, e olha que de bom temos muito a oferecer. Óbvio que temos problemas, como também os têm todas as cidades do mundo, mas pregar sempre a desgraça já está enchendo o saco. Não admito que aventureiros venham pregar a tese do quanto pior melhor, pois não sabem o quanto esta cidade significa para nós guaratubanos, especialmente aqueles, como eu, que escolheram esta terra abençoada para transformar seus filhos em cidadãos e bradar com orgulho o amor por Guaratuba. Choca os apaixonados por esta beleza rara, de utópica comparação, quando a mesma é agredida de forma vil e com total desconhecimento de causa. Alguns almofadinhas não sabem como é bom morar na Piçarras há mais de 20 anos e poder com um simples balançar de cabeça cumprimentar todos aqueles que lhe fitam a visão. Mesmo orgulho deve ter quem mora no Mirim, no Coroados, no Mirim, Nereidas, Cohapar etc. Fico me perguntando: por que será que uma cidade que sempre luta para atrair mais visitantes para compartilhar nossas belezas possui pessoas que insistem em realçar nossos defeitos, ao passo que tentam esconder nossas virtudes? Para alguns, Guaratuba serve apenas na temporada, para outros serve apenas para trampolim ou trampolinagem, para outros serve apenas para visitas temporárias de 4 em 4 anos, entretanto, para a grande maioria serve como lar, como refúgio, como opção de vida e até de descanso eterno. Então, meus amigos, quando um destes adeptos da cultura do quanto pior melhor se aproximar, mande ele de volta para o buraco de onde saiu e diga que aqui é uma terra abençoada e que seu povo ama muito tudo isso aqui. Parafraseando um guaratubano apaixonado: Guaratuba é a mais bela cidade do sul do mundo. Eu acho! E não tente me convencer do contrário.

Uma grande surpresa

Confesso que fiquei surpreso com o resultado de nossa enquete dessa semana. As perguntas que foram encaminhadas aos 54 deputados estaduais do Paraná: – Qual sua opinião sobre a construção de uma ponte na Baía de Guaratuba? – Guaratuba há anos sonha com essa ponte, inclusive sendo temas de protestos realizados em 2013, qual sua opinião sobre esses protestos? – Assim como o governo do estado tem essa obrigação constitucional, o município também através da Lei Orgânica do Município e o governo federal também tem sua responsabilidade através da Constituição Federal, em sua opinião, o que falta para sair do papel e virar uma realidade? – Cita alguns benefícios que a ponte pode trazer para a cidade de Guaratuba e ao nosso litoral? – Cita alguns malefícios que a ponte pode trazer para a cidade de Guaratuba e ao nosso litoral? – Em sua opinião, qual seria o melhor candidato ao governo federal que realmente faria a Ponte na Baía de Guaratuba ou poderia contribuir para sua construção? – Em sua opinião, qual seria o melhor candidato ao governo do estado que realmente faria a Ponte na Baía de Guaratuba ou poderia contribuir para sua construção? – Você assinou ou vai assinar nosso abaixo-assinado? Participe da enquete dessa semana. http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=1091069 Na sua opinião, a construção da ponte na baia de Guaratuba, poderia atrair mais turistas? SIM NÃO ASSINATURAS DO ABAIXO ASSINADO TRADICIONAL 1.890 https://secure.avaaz.org/po/petition/PONTE_DE_GUARATUBA_JA/?wHovUdb 1.177 TOTAL 3.067 ALEX FATEL Twitter: @alexfatel [email protected] (41) 9128-9351 GRUPO NO FACEBOOK: PONTE TRAVESSIA DE GUARATUBA. PÁGINA NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/PonteTravessiadeGuaratuba www.pontedeguaratubaja.com.br