Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Identificado o corpo que foi enterrado em Praia de Leste

O Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba identificou o corpo do homem encontrado na orla de Praia de Leste, em Pontal do Paraná, na última sexta-feira (24). Trata-se de Silvio Batistella, de 48 anos. Seus familiares estiveram nesta segunda-feira (27) no IML e confirmaram a identidade. O corpo deverá ser trasladado para a cidade de São Jorge do Oeste,no interior do Paraná, onde será sepultado. Batistella trabalhava cmo pedreiro e tinha dois filhos. Seu corpo foi encontrado por uma rapaz que passava na praia por volta das 4h30 da madrugada de sexta, quando viu um pedaço de um corpo que havia sido enterrado na areia. A vítima sofreu diversos cortes na cabeça. A Polícia Civil investiga o caso, que está sendo tratado como o primeiro homicídio deste ano em Pontal do Paraná.

Tamanduá-bandeira é fotografado no Parque Nacional do Iguaçu

Registro de espécie ameaçada de extinção foi feito com armadilha fotográfica Recentemente, pesquisadores do Projeto Cervídeos do Brasil e Projeto Floriano fizeram um importante registro de tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) no Parque Nacional do Iguaçu. Durante uma expedição de pesquisa, eles instalaram armadilhas fotográficas que registraram as atividades dos animais no parque por dois meses. Ao analisar as imagens, os pesquisadores Dr. Francisco Grotta (Unesp – Jaboticabal) e Dr. Neucir Szinwelski (Unioeste – Cascavel) encontraram um registro do tamanduá-bandeira. “A presença de tamanduás-bandeira no Parque Nacional do Iguaçu é extremamente importante para a conservação da espécie, já que o parque está situado no limite de sua distribuição geográfica no Brasil. Infelizmente, mais ao sul do Brasil, a espécie é considerada extinta. Além disso, a presença desses animais é valiosa porque eles desempenham um papel fundamental no ecossistema da região”, comenta o Dr. Neucir. Espécie importante, mas com população em declínio Com sua pelagem grossa e amarelada e sua longa língua pegajosa, o tamanduá-bandeira é uma das espécies mais fascinantes da fauna brasileira. Ele é especialista em procurar formigas e cupins embaixo do solo, usando seu olfato aguçado para detectar as colônias desses insetos. “A população de tamanduás-bandeira tem sofrido um declínio significativo nas últimas décadas, sendo classificada como ‘Vulnerável’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza - UICN. A perda de habitat é a principal ameaça à sua sobrevivência, causada principalmente pela expansão da atividade agrícola e pecuária, além do desmatamento e da urbanização. Os tamanduás-bandeira também são vítimas de atropelamentos em rodovias, caça ilegal e doenças”, comenta Neucir. O tamanduá-bandeira contribui com o controle populacional de insetos, sendo um animal-chave em ecossistemas neotropicais. Além disso, sua presença indica que o ecossistema está saudável, pois o animal só se alimenta em áreas com alta concentração de cupins e formigas, o que indica a existência de uma cadeia alimentar em equilíbrio. Monitoramento e pesquisa para conservar a espécie O Parque Nacional do Iguaçu, localizado na fronteira entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai, é uma das áreas protegidas mais importantes da América do Sul, abrigando uma grande variedade de espécies de animais e plantas, muitas delas ameaçadas de extinção. O pesquisador Carlos R. Brocardo (UTFPR – Dois Vizinhos), integrante do Projeto Floriano, destaca a importância deste registro. “Durante a pesquisa no meu projeto de doutorado entre 2013 e 2017 - com esforço superior a 5 mil câmeras x dias, feito em diversos remanescentes da região Oeste do Paraná, incluindo o Parque Nacional do Iguaçu - a espécie só foi registrada em quatro pontos, todos neste parque. Tive registro até de onça-pintada em outro remanescente florestal, mas tamanduá-bandeira só no Iguaçu”. Por outro lado, o Projeto Onças do Iguaçu, que monitora as onças-pintadas com a instalação de armadilhas fotográficas, têm registrado essa espécie em seu monitoramento. “O Projeto Onças do Iguaçu tem 79 pontos de monitoramento de fauna dentro do Parque Nacional do Iguaçu, e entre 2018 e 2022 obteve cerca de 60 registros de tamanduá-bandeira no parque, inclusive de fêmeas com filhotes”, comenta a Dra. Yara Barros, coordenadora do projeto Onças. A analista ambiental do ICMBio, Rosane Nauderer, salienta a importância de pesquisas e da parceria entre pesquisadores para obtenção de informações sobre a biodiversidade, ação fundamental para que a Unidade de Conservação possa traçar medidas de proteção e manejo. A presença do tamanduá-bandeira no Parque Nacional do Iguaçu oferece a oportunidade de coletar informações valiosas sobre a saúde e a dinâmica do ecossistema, monitorando a população desses animais e avaliando possíveis impactos das atividades humanas na região. Além disso, a presença do tamanduá bandeira no parque é importante do ponto de vista cultural e turístico, uma vez que esta espécie é um dos ícones da fauna brasileira, atraindo a atenção de visitantes de todo o mundo e gerando oportunidades para o desenvolvimento do turismo sustentável na região. Projeto Floriano O Projeto Floriano, nome dado em razão do rio Floriano que nasce e desagua dentro do Parque Nacional do Iguaçu, é um projeto que visa conhecer a biodiversidade e as ameaças que ocorrem no Parque Nacional do Iguaçu, que é um dos remanescentes mais preservados da Mata Atlântica. O projeto tem como meta contribuir de maneira significativa para a redução dos déficits de conhecimento, associando os resultados à divulgação científica e à educação ambiental, e contribuir com o cumprimento de metas do Plano de Pesquisa definido no Plano de Manejo da unidade. O projeto é coordenado pela Unioeste e apoiado logisticamente e com equipamentos pelo Parque Nacional do Iguaçu e o Parque das Aves, além de envolver parcerias com universidades e institutos de pesquisa nacionais e internacionais. Projeto Cervídeos O Projeto Cervídeos do Brasil é uma iniciativa voltada para a conservação e pesquisa das espécies de cervídeos que ocorrem no país. Esse grupo de animais é composto por espécies como o veado-campeiro, o veado-mateiro e o veado-bororó, que desempenham papéis importantes nos ecossistemas brasileiros. O objetivo principal do projeto é monitorar e proteger as populações de cervídeos, além de promover estudos sobre sua ecologia, comportamento, genética e saúde. Para isso, são realizadas diversas atividades, como a instalação de câmeras de monitoramento, o acompanhamento de grupos de animais em seu habitat natural, o estudo da dieta e dos hábitos alimentares, a realização de análises genéticas e de saúde, entre outras. O Projeto Cervídeos do Brasil é coordenado por uma equipe de especialistas em diversas áreas, como biologia, veterinária, ecologia e conservação, e conta com

Mulher é estuprada próximo ao Camping Municipal de Guaratuba

Uma mulher de 27 anos foi vítima de agressão e estupro na madrugada de domingo (26), em Guaratuba, por um homem que se identificou como motorista de aplicativo. A Polícia Militar foi chamada para atender a ocorrência por volta das 4h na rua Centenário, no bairro Brejatuba, onde estava a mulher. Em estado de choque, ela contou que estava no Centro da cidade e que, após ingerir um copo de bebida alcóolica, sentiu-se mal e decidiu caminhar em direção à sua casa.  Ela disse que ao passar pela Rodoviária, e chegar próximo de uma frutaria, o condutor de um carro que se identificou como motorista de transporte por aplicativo lhe ofereceu carona. Ela contou que no veículo já estava um casal e, por isso, aceitou entrar no carro. Logo depois o casal desembarcou do carro, ela contou que o motorista desviou do caminho combinado e a levou para um local remoto, próximo ao Camping Municipal, onde passou a agredi-la e a tirar suas roupas, vindo a cometer o estupro. Segundo a mulher, o agressor ainda tentou enforcá-la com as mãos e teve que lutar com ele para conseguir escapar. Ela relembrou que saiu do carro sem roupas, e então pediu ajuda de outras pessoas que estavam no camping, enquanto o estuprador acabou fugindo, tomando rumo ignorado. Visivelmente abalada, a mulher não conseguiu passar outras informações que pudessem levar ao autor do crime. Com com lesões no pescoço e boca, ela foi atendida pelo Samu e, posteriormente, foi encaminhada ao Pronto Socorro Municipal.

Golfinho doente morre durante resgate na Baía de Guaratuba

Turistas viram um golfinho nadando com dificuldades, neste domingo (26), na baía de Guaratuba e acionaram a equipe do Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BS). Ele permanecia longos períodos na superfície, o que é incomum, nadava de lado e seguia as embarcações. 

Duas exposições em Curitiba mostram cultura do Litoral

Boi Barroso de Antonina e "Jeito de Ser Guarani" de seis comunidades indígenas podem ser vistos em dois espaços da Capital Quem estiver em Curitiba nesta semana, vai poder ver duas exposições que falam muito da cultura e da história do Litoral. A Biblioteca Pública do Paraná no mês de março estará comemorando 165 anos, e nesta terça-feira (dia 28), às 14h30, o Bloco Folclórico do Boi Barroso estará representando a cidade de Antonina com a exposição Rogai Por Nós. De 28 de fevereiro a 22 de março a exposição, que acontece no rol de entrada do prédio, mostrará um pouco da história do Boi Barroso que há décadas vive em Antonina, também irá contar histórias das capelas da cidade, através de banners, fotos, entre outros adereços. São 21 estandartes, além de fotos e imagens religiosas, organizados por meio de uma parceria entre o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná (MAE-UFPR) e o Grupo Folclórico Boi Barroso. Já apresentada em Antonina e em espaços da UFPR, Rogai Por Nós busca mostrar que as comunidades do entorno de cada capela são parte fundamental da configuração da cidade como espaço de memória. A exposição tem curadoria da Família Pinto, responsável pelas atividades do Boi Barroso e conhecida por seu trabalho de preservação cultural no município, e da professora Deise Picanço, do projeto Mutirão Mais Cultura, da UFPR. A Biblioteca Pública do Paraná fica na rua Cândido Lopes, no Centro de Curitiba, nº 133, e abre, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h, e aos sábados, das 8h30 às 13h. Não muito longe dali, na Universidade Federal do Paraná, a exposição “Nhande Mbya Reko: Nosso Jeito de Ser Guarani” apresenta aspectos da forma de vida, arte, cosmologia e religiosidade do povo Guarani. Além de tratar de comunidades que também estão presentes em nossa região, a exposição abre o espaço permanente na capital do MAE – Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR, que tem sede em Paranaguá. A exposição é resultado da colaboração entre seis comunidades da região litorânea do Paraná – Tekoa Takuaty, Pindoty (Terra Indígena (TI) Ilha da Cotinga/Paranaguá), Kuaray Guata Porã (TI Cerco Grande-Guaraqueçaba); Guaviraty e Karaguata Poty (TI Sambaqui/Pontal do Paraná), Kuaray Haxa (Morretes) – e o MAE-UFPR. O objetivo deste trabalho é trazer ao público aspectos da forma de vida, da arte, da cosmologia e da religiosidade Guarani tomando como ponto de partida o artesanato, buscando mostrar o cotidiano dessas comunidades tradicionais. Isso é mostrado com o contraste entre o artesanato fabricado para a venda aos jurua (não-indígenas) e os objetos tradicionais, voltados para as dinâmicas próprias das comunidades Guarani Mbya, como a religiosidade. O Espaço do MAE-UFPR em Curitiba está localizado no subsolo do Prédio Histórico da UFPR, na Praça Santos Andrade, e está aberto ao público para visitação de segunda a sexta das 9h às 12h30 e das 13h30 às 17h.

Presidente do Sindicato dos Professores de Foz morre após cirurgia

A presidente do Sindicato dos Professores e Profissionais da Educação da Rede Pública Municipal de Foz do Iguaçu (Sinprefi), Viviane Jara Benitez, de 39 anos, morreu às 10h05 deste domingo (26). Em nota de pesar, o sindicato informa que a professora passou por uma cirurgia eletiva (pré-agendada) no dia 16 de fevereiro, no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu, mas devido a complicações decorrentes foi necessário realizar uma segunda cirurgia de emergência, por isso ainda estava internada. “Hoje cedo, a família foi informada sobre o falecimento que teria sido provocado por uma parada cardíaca”. O velório e o sepultamento da professora Viviane Jara Benitez serão no cemitério do Jardim São Paulo com horários ainda em definição, porque a família pediu autópsia do corpo para apurar a causa da morte e detalhes do que ocorreu durante a cirurgia. Atualização: o velório iniciou às 21h30 do domingo o sepultamento está marcado para 16h desta segunda-feira. Professora Viviane deixa mãe, padrasto e irmãos. Viviane Jara Benitez assumiu a presidência do Sinprefi em setembro de 2022, liderando a chapa única que teve 90,81%, de aprovação. Foi diretora de políticas sindicais do Sinprefi entre 2018 e 2022. Era formada em Pedagogia pela Unioeste, pós-graduada em Alfabetização e Educação Infantil pelo Instituto Rehma. Atuou nas escolas municipais Érico Veríssimo e Jardim Naipi. “Como líder do Sinprefi, foi um exemplo de garra, persistência e de profissional que abriu mão da própria carreira em sala de aula para defender os direitos dos colegas educadores”, diz a nota do Sinprefi. “Somente com um trabalho coletivo, pela luta coletiva e organizada do sindicato é que vamos avançar e nosso sindicato é prova disso”, declarou Viviane Benitez logo após a divulgação do resultado das eleições em setembro do ano passado. "O Sinprefi lamenta profundamente a morte precoce da presidente Viviane Jara Benitez e reitera que irá seguir o exemplo de liderança deixado por ela de maneira tão intensa. Viviane Jara Benitez: presente!"

Piada de mau gosto é licença para predação

Zé Beto Maciel – O que aconteceu com a Santa Casa Monsenhor Guilherme chafurda nesse terreno predatório que acaba com o metal mais precioso da vida: a identidade de seu povo.

Deputados propõem soluções para reduzir pedágio no Paraná

Deputados estaduais que integram a Frente Parlamentar sobre o Pedágio, da Assembleia Legislativa do Paraná, protocolaram nesta sexta-feira (23), no Ministério dos Transportes, um documento no qual propõem alterações na modelagem da concessão de rodovias para que a licitação garanta o menor preço da tarifa. O ofício assinado pelos deputados Arilson Chiorato (PT), coordenador da Frente Parlamentar, Luiz Claudio Romanelli (PSD), Evandro Araújo (PSD) e Tercílio Turini (PSD) sustenta que as proposições atendem ao interesse público, protegem os usuários, garantem a execução das obras e asseguram a competitividade econômica do Paraná. O documento de 14 páginas defende o fim do "aporte financeiro" ou qualquer outro instrumento que iniba a concorrência. No entendimento dos deputados paranaenses, estes mecanismos não encontram amparo técnico e nem jurídico, e sua aplicação é uma decisão “eminentemente política”. A avaliação é de que esta opção se assemelha a um tributo, e o valor pago será repassado para as tarifas, pressionando os preços dos pedágios para cima. O deputado Chiorato, explica que o documento foi elaborado em razão da reunião ocorrida no Ministério dos Transportes em 9 de fevereiro. Ele salienta que as proposições atendem aos anseios da sociedade paranaense e defende que os pontos elencados devem ser considerados pelas autoridades federais que farão a concessão das rodovias para o setor privado. O parlamentar também ressalta um apontamento técnico do TCU (Tribunal de Contas da União), que diz que o projeto atual desconsidera a principal premissa do Programa PR Vias, que é ter “tarifas significativamente menores” que as praticadas até 2021. “Estudo do TCU indica que a tarifa média com o projeto atual pode ficar 13% maior do que a da antiga concessão”, pontua. “A concessão encerrada em 2021 ainda assombra o Paraná. A sociedade paranaense formou um consenso de que o pedágio precisa ser o mais baixo possível. Este documento oferece soluções plenamente viáveis do ponto de vista técnico para reduzir o valor das tarifas e garantir a execução das obras. São soluções que abrem a possibilidade de lances mais agressivos de deságio no momento do leilão”, afirma o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD). Câmbio e tributos - Ainda em relação à formação do preço do pedágio, a Frente Parlamentar sugere a eliminação da taxa de proteção cambial (Hedge) dos contratos, entendendo que isso atende apenas o interesse das concessionárias. Para os deputados, os casos de desvalorização ou de valorização cambial devem ser tratados no capítulo de reequilíbrio econômico e financeiro do contrato. Outra proposta é a adequação da carga tributária incidente sobre as concessões, conforme proposta em tramitação no Congresso Nacional. A ideia é utilizar uma equação semelhante à do programa Minha Casa Minha Vida, cuja soma de tributos federais não ultrapassa 4% do faturamento. Em relação ao ISS, que é um imposto municipal, a sugestão é estabelecer o teto da alíquota em 2%. O documento elaborado com assessoria técnica do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná (ITTI/UFPR) sustenta que a nova tributação federal não compromete as receitas da União e contribui para diminuir a tarifa. “Se aliada à redução do ISS, que hoje tem alíquota de 5%, o resultado final na tarifa poderia ser a redução entre 15% e 20%”, informa o texto. O ofício enviado ao Ministério dos Transportes, com cópia ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, também enfatiza a preocupação com o degrau tarifário de 40% após as duplicações. O documento sustenta a “inexistência de dados técnicos que possibilitem aferir a pertinência técnica do degrau tarifário”. Garantias - Os 15 pontos destacados no documento incluem ainda a questão das garantias para a execução das obras. Citando aspectos da Lei Geral de Concessões e da Lei Geral de Licitações, os deputados consideram as alternativas atuais frágeis e sugerem a criação de “Depósitos Financeiros de Caução, constituídos em valores fortes, em dinheiro ou em títulos do Governo Federal e representativos na dimensão da concessão”, cujos valores podem ser paulatinamente liberados, conforme finalização dos projetos. “É importante registrar que os valores das garantias, por serem devolvidos aos que cumprem os contratos, não se constituem em acréscimo de investimentos (CAPEX) e, assim, não impactam no aumento nas tarifas, inversamente do que aconteceria se adotado o modelo proposto com a Conta de Aporte”, diz o texto enviado para o governo federal pela Frente Parlamentar sobre o Pedágio. Temas relacionados - Outras questões abordadas foram a regularização do licenciamento ambiental, de forma a não atrasar ainda mais a realização de obras; a interface com os municípios cortados por rodovias, garantindo que os projetos rodoviários da concessão estejam em consonância com a legislação local, como o Plano Diretor municipal; a criação de um Conselho de Gestão e comitês locais para acompanhamento da concessão e para o fortalecimento do controle social do programa de investimentos. O ofício também cobra a resolução de diversas pendências apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em relação ao projeto antes da publicação do edital de concorrência; o reforço da transparência, com a divulgação frequente de dados sobre as atividades operacionais, técnicas, econômico-financeiras e outras relacionadas às concessões, incluindo as cláusulas contratuais. Por fim, os integrantes da Frente Parlamentar alertam de que até o momento não houve a formalização do convênio para a transferências de trechos de rodovias estaduais para a União, e que isso pode atrasar ainda mais o programa de concessão. O documento informa que a Assembleia Legislativa já deu autorização para o repasse das estradas ao aprovar a lei estadual 20.668, em 2021.