Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

DER convoca empresas para operar linha Antonina-Guaraqueçaba

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) está convocando empresas do setor de transporte intermunicipal de passageiros para operar provisoriamente a linha Antonina - Guaraqueçaba. Podem participar empresas devidamente registradas junto ao DER/PR, que contem com veículos tipo ônibus ou micro-ônibus padrão rodoviário em suas frotas, apresentando a tabela de horários que pretendem executar e o formulário “Declaração de Interesse em Linhas Provisórias” preenchido, disponível nesta página. Ambos os documentos devem ser enviados para o e-mail [email protected] para análise da Coordenadoria de Transporte Rodoviário Comercial do DER/PR. O trajeto passa pela PR-340 e pela PR-405, em uma extensão de aproximadamente 100 quilômetros, sendo a única opção de transporte público intermunicipal de Guaraqueçaba, cidade de cerca de 7,5 mil habitantes. Atualmente são duas viagens diárias em cada sentido, às segundas-feiras, quartas-feiras, sextas-feiras, e aos sábados, domingos e feriados. O tempo médio de percurso é de 3 horas e 30 minutos. ANTIGA – Atualmente a linha é operada pela empresa Viação Graciosa, que já solicitou a paralisação da prestação do serviço, mas mantém a operação até uma nova empresa ser selecionada. “Estamos buscando empresas da região, que possuam veículos registrados e em condições de dar um bom atendimento à nossa população, sem a necessidade de grandes investimentos, oferecendo um serviço eficiente e com o adequado retorno de seu investimento”, diz a coordenadora de Transporte Rodoviário Comercial do DER/PR, Maria Elizabete Bozza. PAVIMENTO – A PR-405 é uma rodovia não pavimentada, sendo a única ligação rodoviária de Guaraqueçaba. Atualmente o DER/PR trabalha para viabilizar um Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) da pavimentação da via, um pré-requisito antes de licitar a elaboração do projeto executivo de engenharia da obra. Simultaneamente, a superintendência regional Leste do DER/PR faz serviços de reconformação do revestimento primário da via, melhorando as condições de trafegabilidade para condutores e passageiros.

Polícia Ambiental faz patrulhamento preventivo na área rural e na baía de Guaratuba

O 2º Pelotão da 1ª Companhia da Polícia Ambiental realizou nesta terça-feira (15) um patrulhamento preventivo na baía de Guaratuba. Foram abordadas seis embarcações e sete tripulantes. “Não foi constatado nenhum ilícito ambiental”, mas as pessoas receberam orientações sobre as leis ambientais. Área rural – No final de semana, o Pelotão, que atua em Guaratuba e Matinhos, esteve nas localidades rurais de Cubatão e Limeira. Foram abordados oito veículos, 15 pessoas e vistoriadas duas propriedades. Também não foram encontradas irregularidades e a ação se limitou a prestar orientações. Matinhos – Já no dia 10 (quinta-feira), o pelotão atendeu uma denúncia e constatou desmatamento em Matinhos. A área danificada era de 135 metros quadrados de uma vegetação secundária em estágio médio de regeneração inserida no bioma mata atlântica.  Segundo pessoas ouvidas nas proximidades, os responsáveis pelo desmate não são moradores da cidade e não voltaram mais no local. O pelotão planeja voltar ao local para tentar identificar o responsável pela área.

Guaratuba tem aula de defesa pessoal feminina

A Secretaria do Esporte e do Lazer de Guaratuba oferece aulas de defesa pessoal feminina. As aulas começam na próxima terça-feira (22) no Ginásio de Esportes Governador José Richa, localizado na rua José Nicolau Abagge. O horário será das 8h30 às 9h30, às terças e quintas. Para informações e inscrição:Telefone: (41)3472-8650Email: [email protected]

Prefeitura de Garuva mantém recomendação contra uso do rio São João

Foto: Prefeitura de Garuva A Prefeitura de Garuva (SC) informa que relatório da análise das águas e da fauna do rio São João, elaborado pelo município a partir de amostras coletadas entre os dias 16 e 17 de fevereiro, apontam a presença de substâncias químicas dentro dos parâmetros de segurança permitidos pelo Ministério da Saúde. “Foram analisados parâmetros de uma longa lista de substâncias que oferecem algum risco à saúde humana se estiverem acima da concentração máxima permitida, segundo critérios fixados pelo Ministério da Saúde”, informa a prefeitura. Entre os produtos detectados, foram constatadas a presença de cromo, arsênio e alumínio, por exemplo. Caso essas substâncias estivessem acima do limite, a água seria considerada imprópria. Essas substâncias podem ser decorrentes de outros acidentes com produtos químicos, no Rio São João. A Secretaria de Saneamento Ambiental ainda analisa possíveis riscos oferecidos pela combinação de diferentes substâncias na água, mesmo que estejam dentro do limite permissível pela legislação vigente. Por este motivo, o município irá continuar com a recomendação para a não utilização da água para consumo, banho e pesca, seguindo a Portaria nº 1.002/2018, do Ibama. De acordo com esta portaria, um cronograma de novas análises de água, solo e fauna do rio São João serão realizados até o mês de agosto, para então, ser emitido laudo técnico para liberação ou não da utilização das águas do rio. “Ressaltamos que a captação e distribuição de água, não ocorre no rio São João e por este motivo, não há riscos à saúde, na água fornecida aos consumidores do município”, diz a prefeitura. A Secretaria de Saneamento Ambiental emitirá, até o final do mês de março, o relatório conclusivo sobre o acidente ocorrido no último dia 16 de fevereiro. Interdições O rio São João nasce em Guaratuba, na Serra do Mar, segue para Garuva e retorna a Guaratuba, desembocando na baía. No trecho do rio São João em Guaratuba esteve interditado pelo Instituto Água e Terra (IAT), entre 13 de fevereiro de 2021 e 25 janeiro de 2022 devido a um derramamento de um fungicida em um afluente na Serra do Mar. Poucos dias depois da liberação, no dia 16 de fevereiro, outro acidente na BR-376 provocou contaminação no rio com uma substância contendo ácido sulfúrico residual. O rio foi novamente interditado pelo IAT. A interdição pelo Ibama, órgão federal, está em vigor desde 2018. No dia 6 de abril daquele ano, houve um acidente no Km 675 da BR-376, entre as localidades do Rio Bonito e Pedra Branca do Araraquara, em Guaratuba. Foram derramados cerca de 30 mil litros de óleo diesel e 7 mil litros do produto Osmose K33 (Arseniato de Cobre Cromatado), produto utilizado na preservação e tratamento de madeira bruta, com elevada toxidade. A Portaria  nº 1.002/2018 foi assinada no dia 11 de abril.

Mestre Aorelio fala sobre a caxeta e fandango no Museu Paranaense

Foto: Marco Novack O luthier e mestre da cultura caiçara Aorelio Domingues vai compartilhar com o público do Museu Paranaense (MUPA), na quinta-feira (17), conhecimentos tradicionais sobre a fabricação de instrumentos (luteria) vinculados à madeira caxeta, uma espécie nativa da Mata Atlântica. A caxeta está intimamente conectada à musicalidade caiçara: é a principal matéria-prima de instrumentos musicais e de tamancos utilizados no fandango – música e dança típicas da cultura predominante das regiões litorâneas do Sul e Sudeste do Brasil e patrimônio imaterial brasileiro. A conversa “Vegetal que vira música: a caxeta e os instrumentos caiçaras” vai abordar diferentes facetas desta matéria-prima e técnicas centenárias da marcenaria desenvolvidas nas comunidades tradicionais do Litoral Sul e Sudeste. Durante o bate-papo, Aorelio Domingues vai dar um enfoque especial aos instrumentos musicais produzidos a partir da caxeta, incluindo demonstrações de características de cada um tocando ao vivo músicas que pertencem à Folia do Divino. Ele também vai abordar as relações ecológicas envolvidas no manejo tradicional da planta dentro das comunidades litorâneas do Paraná e os impasses da continuidade dessa relação secular em um meio repleto de proibições e restrições ambientais. Muito leve e extremamente fácil de cortar, aplainar e lixar, a madeira é usada há muitas gerações na fabricação artesanal de todo tipo de objetos. Diversos utensílios produzidos com caxeta estão, inclusive, presentes no acervo do MUPA: violas, rabecas e arcos, machetes e adufos. Esse evento integra a programação geral do Programa Público “Se enfiasse os pés na terra: relações entre humanos e plantas”, promovido pelo Museu. Para acompanhar a programação completa, que segue até maio deste ano, acesse essa página. SOBRE O CONVIDADO – Aorelio Domingues nasceu em 1977, em Paranaguá. Cursou Licenciatura em Desenho na Faculdade de Belas Artes do Paraná. Aprendeu a construir instrumentos aos nove anos com seu avô, Rodrigo Domingues (fandangueiro), e desde então vivencia o universo da cultura popular produzindo arte, dançando e tocando as tradicionais músicas do povo caiçara. Músico e construtor, é mestre premiado pelo Ministério da Cultura por suas atividades no Fandango, Boi-de-Mamão, terço cantado e na Folia do Divino Espírito Santo. Também é diretor artístico da Associação de Cultura Popular Mandicuera e fundador, idealizador e músico da Orquestra Rabecônica do Brasil. Palestra demonstrativa “Vegetal que vira música: a caxeta e os instrumentos caiçaras”, com o luthier e mestre da cultura caiçara Aorelio DominguesQuinta-feira, 17 de março, às 19hLocal: Museu Paranaense (MUPA) – Rua Kellers, 289, Alto São Francisco – CuritibaEntrada gratuita, sem necessidade de inscrição, e sujeita à lotação do espaço