Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Corpo de Bombeiros seleciona alunos do curso de guarda-vidas

O 8º Grupamento de Bombeiros promoveu, no último sábado (2), o teste seletivo para o Curso de Capacitação de Guarda-Vidas Civis, turma 2019/2020. Compareceram na Praia Mansa de Caiobá, em Matinhos, 65 candidatos e 33 foram aprovados para iniciar o curso a partir do dia 11 de novembro. As provas de aptidão consistiam em 200 metros de natação (explosão) e Aquathlon (500 metros de corrida, 500 metros de natação e 500 metros de corrida). As aulas terão como disciplinas: Salvamento Aquático, Busca Aquática de Vítima Recém-submersa, Doutrina Militar, Princípios e Procedimentos, Operações com Embarcações, Primeiros Socorros e Relações Públicas e Humanas. Com uma duração de 500 horas/aulas, os alunos farão o estágio operacional, acompanhado de bombeiros militares nos postos de guarda-vidas nos diversos balneários do litoral paranaense durante a temporada da Operação Verão 2019/2020. O estágio será remunerado. A capacitação, implantada pelo Corpo de Bombeiros desde 2000, tem como objetivo proporcionar aos participantes o contato com a rotina do guarda-vidas militar, a vivência dentro da instituição Corpo de Bombeiros.

Reforço no policiamento para o verão começa no dia 20 de dezembro

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) abriu inscrição a servidores interessados em trabalhar na operação verão 2019/2020. O trabalho na operação verão será dividido em duas fases: do dia 20 de dezembro de 2019 ao dia 24 de janeiro de 2020 e do dia 25 de janeiro de 2020 ao dia 1º de março de 2020. A operação verão será feita nas cidades de Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Paranaguá, Morretes e Antonina, sendo que nestas duas últimas duas haverá apenas uma equipe volante, composta por um escrivão e dois investigadores por plantão. A mesma equipe se revezará nos trabalhos de ambas as cidades. Nesta temporada, os coordenadores regionais da operação serão os próprios delegados das unidades da PCPR no litoral. Delegados, escrivães, investigadores e papiloscopistas que não sejam lotados nas seis cidades do litoral paranaense podem se candidatar. A inscrição deverá ser feita através de requerimento disponível no acesso policial até o dia 20 de novembro. Será paga aos servidores a diária de R$ 180.

Homem é morto a tiros em Guaratuba

Um homem foi morto na madrugada desta terça-feira (5), no bairro Vila Esperança, em Guaratuba. O crime ocorreu em frente a uma igreja evangélica na rua Wenceslau Braz, próximo à esquina com a rua Sargento Enéas Agostinho Marcondes, na região conhecida como Portelinha. O A Polícia Militar foi chamada pouco antes das 2h por pessoas que ouviram gritos de socorro e depois os tiros. Encontraram o morto com parte do corpo em baixo de um carro. Até o início desta manhã, a vítima não tinha sido identificada. O corpo foi levado pela equipe do Instituto Médico Legal para Paranaguá. Levantamento feito pela imprensa aponta que é o 15º homicídio ocorrido neste ano em Guaratuba.

Morre homem que ajudou a salvar crianças de afogamento

Adenilson Guedes, 37 anos, morador de Fazenda Rio Grande, morreu na tarde deste domingo (3), depois de participar do salvamento de crianças que se afogavam na praia do balneário de Coroados, em Guaratuba. O afogamento aconteceu pouco antes do meio-dia. Duas crianças e um adolescente foram salvos por diversas pessoas que entraram no mar, entre elas Adenilson, que acabou submergindo. Segundo a Rádio Guaratuba, uma mulher teria participado decisivamente do salvamento e depois fez respiração boca a boca em uma das crianças e tentou reanimar Adenilson. O Corpo de Bombeiros chegou depois que as crianças já estavam na areia  ep bem. O homem estava em parada cardiorrespiratória e foi levado pelo Samu para o Hospital Municipal de Guaratuba, onde, após insistentes tentativas de reanimação pelos médicos, acabou morrendo. O trecho de praia onde aconteceu o afogamento não tinha proteção de guarda-vidas. Em Pontal do Paraná, um jovem de 24 anos, identificado apenas depois como Lucas Garbos Moreira, de 24 anos, desapareceu por volta das 17h30 de sábado (2), quando nadava na praia do balneário de Santa Terezinha. Seu corpo foi encontrado na manhã de segunda-feira, no balneário Costa Azul, em Matinhos. Ele foi levado para o Instituto Médico Legal, em Paranaguá, onde foi reconhecido por familiares. Na Ilha do Mel (Paranaguá), Daniel de Oliveira Pinto, morador de Pinhais de 46 anos, morreu depois de se afogar, por volta das 14h, na praia do Farol. Ele chegou a ser atendido por um médico turista. Não havia guarda-vidas ou atendimento médico na ilha. Com informações das rádios Litorânea e Guaratuba

“Onde Canta o Sabiá” leva literatura às escolas do Litoral

Onde Canta o Sabiá é um programa de incentivo à leitura que está circulando por escolas públicas do Litoral do Paraná, realizando ao todo 120 sessões de contação de histórias, 120 rodas de leitura e 6 oficinas para educadores. Vai circular, até junho de 2020, por Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Antonina e Morretes, beneficiando cerca de 10 mil alunos do Ensino Fundamental I (1ª a 5ª séries) e aproximadamente 300 professores. Em Guaratuba, esteve no início de outubro na Escola Municipal João Gualberto da Silva, no bairro Mirim. O projeto é uma realização da Travessia – Arte e Educação em conjunto com a Passaredo – Educação e Arte e objetiva levar a narração e a leitura de contos tradicionais e contemporâneos brasileiros como processo de valorização da literatura oral e da cultura nacional, incentivando a leitura de livros. O foco é a relação entre Oralidade, Literatura e Incentivo à Leitura. Além disso, promove a continuidade da prática ancestral de narrar histórias, compreendendo as expressões da oralidade brasileira e os regionalismos como importante patrimônio cultural. “É um projeto que celebra a literatura, compartilhando com as crianças os afetos, surpresas e descobertas que surgem quando uma história é contada ou um livro é aberto”, conta Michelle Peixoto, mediadora de leitura. As sessões de contação de histórias e rodas de leitura são, de fato, um mergulho na cultura tradicional brasileira, duram cerca de 60 minutos e recriam o ambiente em que os contos populares vêm sendo transmitidos ao longo dos anos: ouvintes bem próximos do contador/mediador com total liberdade para participar e criar junto a narrativa. Canções, quadrinhas e adivinhas também fazem parte das sessões oferecidas e promovem um espaço descontraído que convida à interação e troca de impressões e experiências entre os participantes. Isso permite que a elaboração de cada indivíduo seja compartilhada, ampliando os sentidos possíveis para os textos e histórias. “Ao ouvirem as diferentes opiniões e valores eles aprendem sobre a riqueza de ouvir o outro. Ao compartilharem a leitura, por exemplo, não só criam o gosto de ler, mas passam a fazer isso de forma lúdica e crítica”, explica Michelle. Em cada município também será realizada, em parceria com as secretarias municipais de Educação, uma Oficina de Formação de Agentes de Leitura voltada para educadores da rede pública. Elas terão como tema “Oralidade, Literatura infanto-juvenil e Leitura” e buscam estimular os educadores a serem agentes multiplicadores de leitura. “Acreditamos que não há emancipação sem a capacidade de leitura bem desenvolvida, por isso nosso intuito com este tipo de projeto é proporcionar um conhecimento mais amplo e profundo da produção literária infanto-juvenil nacional, valorizando a diversidade cultural brasileira, fruto da multiplicidade étnica que deu origem no Brasil a um repertório particularmente rico de narrativas”, declara Vinícius Mazzon. O repertório escolhido para a região do litoral envolve questões ligadas à natureza, poemas e contos com animais silvestres, principalmente os pássaros, além, é claro, de assuntos da cultura popular. Mário Quintana, Alice Ruiz, Zé Bernadinho e outros autores consagrados como Ana Maria Machado, Figueiredo Pimentel, Ricardo Azevedo, Ruth Rocha, Monteiro Lobato, Câmara Cascudo, Mário de Andrade, Silvio Romero e Franklin Cascaes são fontes do projeto. “Este maravilhoso e riquíssimo repertório do folclore e da oralidade popular é uma porta de entrada privilegiada para o universo da literatura escrita”, conta Vinícius. Michelle Peixoto e Vinícius Mazzon são os idealizadores, empreendedores e mediadores do projeto. Ela é pedagoga e desenvolve trabalhos como esse há mais de 10 anos. Ele é integrante da Associação Malasartes, da Travessia – Arte e Educação e do Trio Dedo de Prosa, com os quais já circulou com apresentações de teatro e narração de histórias por diversas regiões do país.

Fruto da juçara é alternativa de renda no Litoral do Paraná

Nativa da Mata Atlântica, a palmeira juçara foi explorada durante décadas para a produção de palmito em conserva. Entretanto, a árvore morre ao ser cortada e uma muda leva pelo menos 10 anos para chegar à fase adulta. A derrubada desenfreada da palmeira fez com que ela entrasse na lista de espécies ameaçadas de extinção e desencadeasse desequilíbrios ecológicos, como a dificuldade de sobrevivência da jacutinga, ave que se alimenta do fruto da planta. É justamente no fruto da juçara que produtores rurais do Paraná veem uma alternativa para obter lucro, contribuindo para a conservação da espécie. A polpa do fruto da palmeira é transformada em sobremesa com cor, sabor e composição semelhantes ao tradicional açaí amazônico, mas com ingredientes da Mata Atlântica. No Rio de Janeiro, empreendedores já criaram a marca Juçaí estão comercializando uma variedade de sobremesas com o fruto. “No final da década de 90, toneladas de sementes da palmeira juçara foram lançadas no solo e estimava-se, na época, o nascimento de 2,5 milhões de árvores que nunca foram extraídas devido à proibição do corte pelo risco de extinção da espécie. Abrimos os olhos para essa riqueza enorme e vamos trabalhar com os frutos da árvore, gerando empregos na região e um impacto ambiental positivo”, afirma Rachel Siviero, um dos idealizadores do Içaí, negócio de impacto positivo ao meio ambiente desenvolvido ao longo do Programa Natureza Empreendedora, promovido pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza para articular e capacitar atores e desenvolver negócios inovadores para a região do litoral norte paranaense. Estudos conduzidos pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) revelam que a polpa do fruto da palmeira juçara tem teores de lipídios, proteínas, vitaminas, ferro, potássio e zinco superiores ao do açaí. “A juçara é uma espécie ameaçada de extinção e o seu corte para a extração do palmito é proibido por lei. Por isso, encontrar novas formas de gerar renda a partir da planta valoriza a espécie para que os produtores sigam cultivando-a, preservando-a e fortalecendo os ecossistemas onde ela é encontrada”, destaca o coordenador de Negócios e Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Guilherme Karam. Na retirada da polpa, sobram as sementes, que podem voltar para a mata gerando novas palmeiras. Natureza Empreendedora As propostas desenvolvidas no Natureza Empreendedora visam explorar o potencial econômico da região, capacitar a comunidade local e aumentar a quantidade de negócios com impacto positivo ao meio ambiente. Ao todo, 35 empreendedores de Antonina, Morretes, Paranaguá e Guaraqueçaba estão envolvidos no Natureza Empreendedora, que também conta com o apoio do Sebrae-PR na fase de ideação de propostas. “Queremos mostrar que desenvolvimento econômico e conservação da natureza conseguem andar lado a lado, gerando benefícios para o meio ambiente e para a comunidade local. É o chamado ‘negócio de impacto’ que gera resultados financeiros positivos de forma sustentável e ainda protege e valoriza o patrimônio natural”, destaca Karam. Iniciado em 2018, o Natureza Empreendedora foi estruturado a partir da identificação do potencial empreendedor aliado à conservação da Mata Atlântica em alguns municípios da região do Lagamar paranaense. O estudo concluiu que há espaço para inovação, melhoria da qualidade de vida da população e agregação de valor, com impacto socioambiental positivo. A pesquisa também mapeou que os jovens desejam continuar na região, mas não encontram oportunidades, e que existe pouco senso de valorização e identidade da Mata Atlântica.

Policiais militares fazem curso para pilotar embarcações

Policiais militares do 9º Batalhão concluíram, na quinta-feira (31) o Curso de Habilitação Especial para Condução de Embarcações de Estado no Serviço Público, ministrado pela Marinha, na Capitania dos Portos do Paraná, em Paranaguá. Participaram 27 policiais militares e 7 guardas municipais. O curso iniciou no dia 28 de outubro e teve a duração de 38 horas-aula. Diferente do Curso de Patrulhamento Costeiro, que priorizou atividades operacionais de policiamento aquático, este curso especial para tripulantes de embarcações públicas enfatizou os conhecimentos sobre Legislação Marítima e Procedimentos Técnicos de Navegação. Os policiais e guardas foram instruídos nas matérias de Manutenção Mecânica Naval, Navegação Marítima, Meteorologia, Legislação Marítima, Noções de Estabilidade, Tipos de Embarcações, Técnicas de Sobrevivência, Manobras Marítimas e Noções de Primeiros Socorros. Os alunos foram habilitados a pilotar embarcações e moto aquática. “A experiência obtida no curso foi de grande valia, pois conseguir navegar em uma embarcação é algo muito complexo, e adaptar isso à atividade de polícia à torna mais difícil ainda, afirmou o aspirante a oficial Guilherme Arnoldo Stelle Neto, subcomandante do Pelotão de Patrulha Costeira do 9º BPM.

Licença Ambiental – Praia do Atlântico

Sultec Ambiental torna público que requereu ao Instituto Ambiental do Paraná - IAP a licença ambiental simplificada para instalação de loteamento urbano para p empreendimento Praia do Atlântico Empreendimentos Imobiliários, CNPJ: 27.996.676/0001-33, no endereço Rua Natal, s/n, no Município de Pontal do Paraná / PR.

Defensoria e Delegacia iniciam projeto de apoio a mulheres em Guaratuba

Nesta quarta-feira (30), o projeto “Em Defesa Por Elas: um atendimento amplo e imediato à mulher em situação de vulnerabilidade” entrou em vigor em Guaratuba. É uma iniciativa do delegado da Polícia Civil Leandro Alberto Albuquerque Stabile, em parceria com o defensor público do Estado do Paraná no município, Evandro Rocha Satiro. Esse projeto visa ajudar mulheres em situação de violência doméstica e familiar, após atendimento pela Delegacia. “A parceria entre os órgãos está em consonância com a Lei Maria da Penha, que garante o acesso à justiça às mulheres em situação de violência doméstica e familiar”, explica a Defensoria. Depois do procedimento policial, é oferecido às mulheres o atendimento da Defensoria Pública na cidade, para fins de orientação jurídica no âmbito do Direito de Família. Caso haja interesse, a autoridade policial deve encaminhar a pessoa para a Defensoria com data e horários agendados. O dia destinado para atendimento será toda terça-feira, a partir das 15h. Se após orientação jurídica a mulher desejar dar continuidade a alguma medida judicial ou extrajudicial, como divórcio, guarda ou alimento aos filhos, será agendado triagem socioeconômica e documentos para que seja avaliado os requisitos necessários para obter assistência jurídica gratuita pela Defensoria Pública. Fonte: Defensoria do Estado

Marinha alerta sobre equipamentos de segurança antes do Verão

Os proprietários de embarcações, principalmente as utilizadas para atividades de esporte e recreio, devem aproveitar os meses que antecedem o período de Verão para verificar os equipamentos de segurança e salvatagem necessários para uma navegação segura. Para cada tipo de embarcação, capacidade de transporte de pessoas e área de navegação é exigida a posse e o funcionamento de equipamentos diferentes, de acordo com as Normas da Autoridade Marítima 03 da Diretoria de Portos e Costas (NORMAM-03/DPC), que podem ser consultadas no site www.marinha.mil.br/dpc. As exigências – como coletes salva-vidas, boias, extintores, rádio-comunicadores, etc. – são feitas com o objetivo de evitar acidentes, promover a segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana no mar, prevenir a poluição hídrica a partir de embarcações e disponibilizar meios de salvamento e/ou socorro em casos de necessidade (veja os principais equipamentos exigidos nas tabelas abaixo). A fiscalização das regras de navegação e do porte dos equipamentos necessários para cada tipo de embarcação de esporte e recreio é realizada pela Marinha do Brasil em atividades de Inspeção Naval, que são intensificadas no período de Operação Verão entre os meses de dezembro até os dias próximos ao Carnaval no ano seguinte. A habilitação dos condutores e a documentação de registro são outros itens relevantes para verificação antes de se fazer ao mar. “A Capitania dos Portos do Paraná (CPPR) está a disposição de todos os navegantes para realizar o registro ou transferência de propriedade de embarcações na nossa área de jurisdição, expedir carteiras de Arrais-Amador mediante prova, esclarecer dúvidas e prestar os serviços necessários relacionados transporte aquaviário e ao Ensino Profissional Marítimo. Convidamos todos os proprietários de embarcações a iniciarem a verificação da documentação e dos itens de segurança e salvatagem para, em caso de necessidade, procurar a CPPR o quanto antes e evitar problemas durante o período do Verão, quando a maioria das pessoas está em período de descanso e lazer”, comentou o Capitão dos Portos do Paraná, o Capitão de Mar e Guerra Rogerio Antunes Machado. O Grupo de Atendimento ao Público (GAP) da Capitania é o setor especializado em receber os documentos e prestar os serviços necessários. É possível agendar o atendimento pelo site: www.marinha.mil.br/cppr ao clicar no link ‘Agendamento Eletrônico de Atendimento’. O GAP está localizado junto à CPPR na rua Benjamin Constant, 707 – Centro Histórico – Paranaguá. Para cada tipo de embarcação são exigidas diferentes configurações da dotação de equipamentos de segurança e salvatagem, como coletes salva-vidas, boias, extintores, etc. Foto: Capitania dos Portos do Paraná. Fonte: Capitania dos Portos do Paraná