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Golfinhos são encontrados mortos no Litoral do Paraná

Foto: Péricles Dimitri / Facebook
Foto: Péricles Dimitri / Facebook

Dois golfinhos foram encontrados nesta sexta-feira (17) por moradores nas praias de Matinhos e da Ilha do Superagüi (Guaraqueçaba).

Segundo informações do Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), divulgadas pelo site Massa News, os animais já estavam mortos e em avançado estado de composição.

Quem encontrar golfinho, baleia, ave marinha ou tartaruga marinha no Litoral do Paraná deve comunicar o Laboratório de Ecologia e Conservação do CEM pelo telefone 0800-642-3341. Desta forma os técnicos poderão fazer o atendimento de animais encalhados vivos, ou avaliar as causas de morte e impactos em animais encalhados mortos.

Leia a reportagem da Massa News:

A coordenadora do Laboratório de Ecologia e Conservação do CEM, Camila Domit, explica que o encalhe de animais nesta época do ano é frequente por conta de três fatores. O primeiro deles é uma maior quantidade de cardumes de peixes, o que atrai outros animais para alimentação. Os cardumes também são os alvos dos pescadores. A atividade é intensificada neste período. Os animais podem sofrer acidentes com as embarcações ou as consequências da pesca, tanto comercial quanto esportiva.

Além disto, as correntes marinhas trazem as carcaças de animais mortos para as praias. De acordo com Camila, a interação entre os fatores ambientais e humanos é maior durante os meses mais frios do ano.

A equipe do laboratório recolheu amostras dos golfinhos encontrados hoje e vai realizar as análises para determinar os motivos das mortes. Em Matinhos, os moradores localizaram um golfinho de nariz de garrafa; em Superagüi, foi um golfinho de dentes rugosos.

Camila alerta que o número de animais encontrados nas praias paranaenses está acima da média nos últimos meses. O CEM está compilando estes dados e deve apresentá-los em breve.

A equipe do laboratório faz monitoramento todos os dias durante a manhã em vários pontos do litoral do estado. Os encalhes podem acontecer em outros períodos e os pesquisadores contam com o auxílio da população local para a comunicação.

Fonte: Massa News

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