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Navio encalha no Canal da Galheta


O navio de bandeira das Ilhas Marshall Kona Trader-Orion, carregado de cloreto de potássio, encalhou na tarde desta quinta-feira (15), quando se dirigia ao píer da Fospar, no Porto de Paranaguá.

O acidente ocorreu por volta das 16h30 entre as boias 9 e 10 do Canal da Galheta, nas proximidades do balneário de Pontal do Sul, em Pontal do Paraná.

À noite, o capitão dos Portos do Paraná, capitão-de-mar-e-guerra Germano Teixeira da Silva reuniu-se com representantes da praticagem, da empresa de rebocadores e do navio mercante para encontrar uma solução. Por volta das 4h a manobra de resgate foi concluída e o navio foi fundeado. Para o resgate, o prático responsável solicitou os rebocadores mais potentes existentes em Paranaguá. Foram disponibilizados seis rebocadores com maior força de tração estática – bollard pull – disponíveis no Porto de Paranaguá.

De acordo com a Capitania, a localização onde o navio está fundeado não oferece riscos à navegação. O navio deve passar por vistorias antes de ser liberado para novas operações.

De acordo com as primeiras informações, o navio teria “perdido máquina”. Segundo a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), houve uma pane no motor que controla o leme do navio. A Capitania instaurou inquérito para apurar as causas do acidente. O prazo para conclusão do inquérito é de 90 dias. As atividades do Porto e o tráfego no Canal não sofreram alterações.

Dragagem – No início de 2017, o Porto de Paranaguá recebeu uma dragagem de aprofundamento, incluindo o Canal da Galheta, por onde passam os navios.

Segundo a Appa, com a dragagem, o Canal da Galheta passaria a ter 16 metros de profundidade, um a mais do que a profundidade anterior. Já a bacia de evolução do Canal deveria ter mais dois metros de profundidade, passando de 12 para 14 metros. As áreas intermediárias, localizadas entre o Canal e a bacia de evolução, passariam a ter entre 14 e 15 metros de profundidade.

Fontes: Blog da Luciane Chiarelli e Portos do Paraná

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