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Operação no RJ, PR e SC realizou prisões no Litoral

Foto: PRF / Divulgação

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em apoio à Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), cumpriu três mandados de prisão e quatro de busca e apreensão, nas cidades de Morretes, Matinhos, Pontal do Paraná e Piraquara. Participaram da operação, as polícias civis do Paraná e Santa Catarina. 

A operação, realizada na quarta (7), aconteceu no Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina, sob coordenação da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) da Polícia Civil do Rio de Janeiro. É um desdobramento da operação “Patrone”, que no dia 13 de outubro prendeu quatro integrantes de uma quadrilha que era responsável por enviar armas para o estado do Rio de Janeiro. Na ação anterior, foram presos um casal de empresários que morava na Barra da Tijuca e um casal que foi preso em flagrante ao transportar um fuzil, uma pistola e farta munição de Santa Catarina para o Rio de Janeiro.

A investigação teve continuidade e foi demonstrado que um chefe do tráfico foragido do Paraná, que vivia no Rio de Janeiro com identidade falsa, continuava a controlar a quadrilha que vendia drogas na região do Pontal do Paraná. Além disso, também foram identificados fornecedores de armas e munições da quadrilha no Paraná, inclusive de algumas que foram transportadas para São Paulo e Rio de Janeiro.

A quadrilha se dividia em núcleos onde havia a comercialização de drogas, especialmente cocaína e skunk, além da venda ilegal de armas e munições, que foram transportadas para SP e RJ. 

Um deles teria ficado como responsável pelo tráfico no Pontal do Paraná, em Praia do Leste, tendo “arrendado” os pontos de droga do local de outro traficante, pagando valores a este, regularmente. Outros dois seriam traficantes de drogas no Paraná, que negociavam a cocaína e skunk comercializados pela quadrilha. A cocaína era identificada através de símbolos impressos em suas embalagens e nos tabletes, referenciados como “red bull” e “golfinho”, já o skunk era chamado de “DR”, alcançando preços acima de R$ 20.000/Kg.

No Paraná, uma mulher e dois homens foram detidos, nas cidades de Piraquara, Matinhos e Morretes, respectivamente. Notebooks e celulares também foram apreendidos e apresentados à Polícia Civil, assim como os detidos.

Policiais da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) cumprem hoje (7) seis mandados de prisão e dez de busca e apreensão contra suspeitos de tráfico de armas. Os alvos da segunda fase da operação Patrone seriam parte de uma organização criminosa que transporta armamento para o Rio de Janeiro.

Os mandados de hoje estão sendo cumpridos em Santa Catarina e no Paraná. Até as 8h10, cinco pessoas já tinham sido presas, de acordo com a Polícia Civil do Rio.

A primeira fase da operação Patrone foi desencadeada em 13 de outubro deste ano e resultou na prisão de quatro pessoas suspeitas de transportar um fuzil e uma pistola de Santa Catarina para o estado do Rio.

Identidade falsa

A partir dessas investigações, a Polícia Civil identificou que um dos suspeitos era foragido do Paraná e vivia no Rio de Janeiro com identidade falsa. Ele é apontado pela polícia como o chefe de uma quadrilha especializada na venda de drogas na região do Pontal do Paraná.

Também foram identificados fornecedores de armas e munições do grupo criminoso e outros integrantes da quadrilha especializada na venda de drogas no Paraná. Uma das suspeitas atuaria como laranja para o grupo, abrindo contas bancárias e usando uma empresa de exportação de grãos em Itaguaí (RJ), com o objetivo de lavar dinheiro. A ação de hoje conta com o apoio das polícias civis do Paraná e de Santa Catarina. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados.

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