Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná
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Op-Ed

A raposa e o bode

O momento remete a uma fábula de Esopo, escritor e poeta grego, nascido no ano de 620 a.C.

A síndrome do centésimo macaco

Estima-se que se 1% da população iniciar um processo de mudança em seus hábitos culturais, haverá um desencadeamento geométrico envolvendo por sintonia o restante da população.

Futebol, patriotismo e cidadania

Então… o assunto da hora tem sido o escândalo das prisões de figurões do futebol internacional, acusados de corrupção, em plena assembleia geral da poderosa Fifa.

Carta 158. Cogumelos em árvores urbanas

Dos meus atuais 36 anos de residência no Paraná, tenho passado dois terços nos municípios de Curitiba e São José dos Pinhais. Assim, é fácil entender porque na área desses dois municípios vizinhos tenho encontrado mais espécies de cogumelos (macrofungos), aproximadamente 800, do que em qualquer outra parte do Estado. Quando incluo neste censo também os cogumelos de outro município vizinho, Colombo, tenho um total de 1000 espécies.

Café com Cultura: vamos alimentar a alma?

Fui honrado com um convite esses dias atrás. Veio de uma amiga especial: Maria Angélica Lobo Leomil, presidente da Fundação Municipal de Cultura de Paranaguá, a Fumcul.

Acidente em Santos: e os pescadores como ficam?

A Baixada Santista está atenta acompanhando as consequências decorrentes da tragédia que ocorreu em Alemoa, com os tanques de combustíveis que permaneceram por dias em chamas. Acidente dos mais graves com sérias consequências sociais e econômicas, destacando-se o dano ambiental de montante ainda não apurado. Danos que são perceptíveis a olho nu, por qualquer leigo, que pode avaliar a dificuldade da recuperação econômica e cultural do entorno da região estuarina. Porém, o principal dano e de repercussão grave, com sérias consequências aos profissionais da pesca artesanal é a proibição de exercerem a profissão. Mesmo pescadores de Praia Grande ou de Bertioga, que distantes do dos fatos, e livres para pescarem ou caçarem os frutos do mar, não conseguem vender os produtos pois a sociedade se nega a consumir, temerosa que está diante do elevado índice de poluição. Então, a pergunta é pertinente: E os pescadores como ficam? É necessário que as autoridades públicas ajam rapidamente, pois a fome já bateu à porta de mais de 4 mil famílias e ninguém segura, é sabido, o pai que vê o filho chorar de fome. E se o Poder Público estiver inerte, como se percebe, então o Judiciário acionado, tem que prover, distribuindo justiça e atendendo o clamor da parte mais frágil da situação. Santos, Guarujá, São Vicente, Cubatão hospedam quatro colônias de pescadores artesanais que precisam de atenção concreta, voltada para encontrar de modo célere, alternativa diante da situação de calamidade que se apresenta. Sem delongas, não há tempo para se apurar as responsabilidades dos causadores do evento. Exite um drama que tem que ser atendido e revertido. Imediatamente. Roberto J. Pugliese é consultor da Comissão de Direito Notarial e Registros Públicos do Conselho Federal da OAB. [email protected]