Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Câmara cria três comissões para investigar prefeito de Matinhos

Os vereadores de Matinhos aprovaram, na segunda-feira (10), a criação de três Comissões Especiais de Inquérito para investigar o prefeito Ruy Hauer Reichert. Também foi aprovada, em primeira votação, o recebimento de uma denúncia que poderá desencadear a criação de uma Comissão Processante que terá poderes de cassar o mandato do prefeito. A primeira comissão apurará denúncia de nepotismo envolvendo as servidoras Mirian de Fátima Zanineli (secretária de Administração) e Tais Andressa Ingrid Spina. A segunda comissão vai apurar eventual irregularidade na nomeação de David Antonio Pancotti para o cargo de secretário municipal de Meio Ambiente enquanto aposentado por invalidez pela Polícia Militar. É composta pelos vereadores José Carlos do Espírito Santo (presidente), Anderson da Silva dos Santos (relator) e Renato Pereira da Silva (membro). A terceira comissão composta pelos vereadores Marcio Fabiano Mesquita (presidente), Sandro Moacir Braga (relator) e Sandro Paulo Ramos (membros) fica responsável por apurar suposta irregularidade na contratação direta de empresa para a recuperação da orla. Comissão Processante Durante a sessão, foi feita a leitura de uma denúncia protocolada por Jaques Francisco Medeiros contra ato do prefeito por suposta infração político-administrativa e pedido de criação de uma Comissão Processante. De acordo com o denunciante, em 13 de fevereiro deste ano, foi aprovado por unanimidade um requerimento de pedido de informações e protocolado junto a prefeitura no dia 15 de fevereiro. Segundo a Câmara, a resposta não foi entregue no prazo legal de 30 dias de acordo com a Lei Orgânica Municipal (LOM). No dia 21 de março, o presidente da Câmara, Gerson da Silva Júnior, encaminhou ofício ao prefeito estipulando um prazo de 24 horas para a apresentação de respostas sob pena de infração prevista na LOM. A resposta, alega a denúncia, só foi entregue 23 de fevereiro e não teria a assinatura do prefeito. O recebimento da denúncia foi discutido e aprovado em primeira discussão e volta para segunda discussão e votação na próxima semana. Os membros da eventual Comissão Processante vão analisar, investigar e julgar os fatos, podendo pedir a cassação do prefeito.

Pescadores e deputados querem rever mudanças no seguro-defeso

Deputados federais vão criar um grupo de trabalho com pescadores para negociar com o governo a revisão do decreto de Temer que restringe as condições para pagamento do seguro-defeso. Para o Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil (MPP), o decreto 8967, que altera o decreto 8425, desconsidera como a pesca se dá na prática das comunidades pesqueiras. Publicado em janeiro, o Decreto 8.967/17 proíbe a concessão do seguro onde há alternativas de pesca de espécies não abrangidas pelo defeso. As espécies alternativas ainda serão definidas pelos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. Segundo o governo federal, objetivo da medida é racionalizar a concessão do benefício e evitar fraudes. O valor do seguro-desemprego para pescadores artesanais durante o período do defeso (época de reprodução das espécies) é de um salário mínimo (R$ 937). Proposta O grupo terá parlamentares e representantes dos pescadores e vai negociar diretamente com a Secretaria de Aquicultura e Pesca, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A criação do grupo de trabalho foi proposta pela deputada Janete Capiberibe (PSB-AP), durante a audiência pública realizada no dia 6 para discutir o decreto. O debate foi realizado pelas comissões de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, a pedido do deputado Silas Câmara (PRB-AM). Para o deputado Julião Amin (PDT-MA), o decreto apenas evidencia a falta de uma política governamental para os pescadores. “O pescador é um cidadão que foi abandonado, que é tratado com descaso”, declarou. O secretário de Aquicultura e Pesca, Dayvson Franklin de Souza, reconheceu que o decreto tem problemas e pode ser reformulado. Ele informou que a secretaria foi contra diversos pontos do texto, mas não houve condições políticas para alterar a redação. O período de transição entre dois governos (Dilma Rousseff e Temer), lembrou ele, afetou o órgão, que primeiro saiu do Ministério da Pesca (extinto em 2015) para o da Agricultura e, em março, foi transferido para o de Desenvolvimento, Indústria e Comércio. O debate ficou muito alheio à própria secretaria”, apontou Souza. Ele acrescentou que está aberto para receber o grupo de trabalho e representantes dos pescadores. Ribeirinhos Além de atrelar a concessão do seguro-defeso à inexistência de alternativas de pesca, o decreto veda o benefício para índios e pescadores ribeirinhos de subsistência (aqueles que praticam a atividade para fins de consumo doméstico ou escambo sem objetivo de lucro). Esse ponto foi muito criticado por especialistas e sindicalistas. O presidente do Sindicato dos Armadores de Pesca do Pará e Amapá, Cláudio Botelho, argumentou que o decreto prejudica os pescadores que mais necessitam do benefício social. “Foi um ataque direto ao coração da pesca”, criticou Botelho. Ele condenou ainda o fato de a norma não ter sido discutida previamente com os representantes dos pescadores. Por sua vez, a economista Maria Angélica de Almeida Correa, que estuda o setor pesqueiro da Região Norte, destacou que haverá dificuldade para identificar as espécies alternativas, que poderão ser exploradas na época do defeso. Segundo ela, 94% dos pescados que chegam em Manaus (AM) vêm de apenas dez espécies, e a renda gerada nem sempre chega a um salário mínimo. Ainda de acordo com a economista, se houver a exigência de pescar espécies alternativas, fora do circuito comercial e dos hábitos alimentares dos consumidores, essa renda poderá ser ainda menor. “Por que o pescador vai sair de casa para pescar? Não vai ser interessante para ele”, argumentou Maria Angélica. Redação do Correio do Litoral com informações do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil e a Agência Câmara Notícias

Rodoviária de Curitiba: 15% para o Litoral do Paraná; 25% para o de Santa Catarina

O Litoral de Santa Catarina é o destino de cerca de 25% das pessoas que devem sair no feriado da Páscoa pela Rodoviária de Curitiba. É quase o dobro dos 15% que vão se dirigir ao Litoral do Paraná. Segundo a Urbs (Urbanização de Curitiba S.A.), administradora do terminal, pouco menos de 50 mil passageiros deverão deixar Curitiba da rodoviária, de quarta (12) a sexta-feira (14). A Urbs estima que na quarta-feira 370 ônibus saiam da cidade, com dez mil pessoas; outros 760 ônibus, na quinta-feira, com 24 mil passageiros; e os 520 ônibus restantes, com 15,5 mil pessoas, na sexta-feira – a soma dá 49,5 mil. As cidades do Interior paranaense são o destino mais procurado, por 40% dos viajantes. Em seguida, 25% se dirigem ao Litoral catarinense e outros 15% ao Litoral do Paraná. A capital paulista e cidades próximas têm procura por 12% dos viajantes, enquanto outros 8% viajarão ao Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e a Minas Gerais. Estradas – As concessionárias das duas rodovias que dão acesso ao Litoral do Paraná ainda não divulgaram suas estimativas.

Sem-terra apostam na desapropriação de área na Mina Velha

O grupo de sem-terra que ocupou uma área em Garuva (SC), próxima a Guaratuba, aposta na desapropriação, além de chamar atenção para a paralisação da reforma Agrária no país. A ocupação já tem nome: Acampamento Egídio Brunetto. O MST planeja uma produção diversificada nos mil hectares estimados da propriedade: plantio orgânico de alimentos, criação de gado leiteiro e piscicultura. Terra improdutiva? A ocupação aconteceu no início da manhã de segunda-feira (10). Cerca de 70 pessoas chegaram na propriedade que fica na região Mina Velha, às margens da SC-417, quase na divisa com o Paraná/Guaratuba. De acordo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o acampamento vai abrigar cerca de 600 famílias. O MST informou ao jornal A Notícia, que o grupo de acampados é formado por famílias de Joinville, Jaraguá do Sul, Garuva e Araquari. Os sem-terra dizem que a terra está improdutiva há 12 anos e pertenceria a um advogado. O advogado citado pelos sem-terra, Alvaro Carlos Meyer, negou que seja o dono das terras. "Existem contratos de locação e de arrendamento. Para mim, esse pessoal do MST errou o caminho. Tem aviário em reforma, a casa tem energia, tem atividades de mineração. A propriedade não está abandonada", afirmou, segundo o jornal. O site Garuvanet informou que funcionários da Prefeitura de Garuva, Conselho Tutelar o presidente da Câmara de Vereadores, Oziel Mattos, estiveram na ocupação nesta terça-feira (11). "Na próxima quarta-feira (12) deve acontecer uma reunião entre o prefeito e lideranças do movimento, onde serão apresentados os planos do grupo na cidade de Garuva. A reunião deve acontecer durante a manhã na Prefeitura Municipal", informou o site. Assentamento modelo Garuva é conhecida internacionalmente pelo sucesso de um assentamento do MST, a Conquista do Litoral, desapropriado em 1995. Conquista do Litoral abriga 13 famílias em 93 hectares, que tem cerca de 80% de sua preservada. Segundo o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) produz cerca de 48 mil quilos de hortifrutigranjeiros por mês. Fornece produtos da merenda escolar para a rede pública de ensino em Santa Catarina e Paraná – e já chegou a vender para Guaratuba. Em 2014, o assentamento foi visitado por uma comissão da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O trabalho dos assentados foi considerado modelo para o projeto de Fortalecimento dos Programas de Alimentação Escolar, da Iniciativa América Latina e Caribe sem Fome até 2025.

Carro capota entre Itapoá e Guaratuba

Um veículo Celta com placas de Curitiba capotou no início da tarde deste domingo (9), quando retornava de Itapoá. A passageira do banco do carona, Bianca Tovalle, 24 anos, precisou ser retirada pelos bombeiros após ficar presa nas ferragens. Amanda Bertolini, 20 anos, e Aristeu Yuki, 24 anos, tiveram ferimentos leves e foram levados ao Pronto Socorro de Itapoá. o motorista, Denis de Paula e Silva, 26 anos, também com ferimentos leves, e Bianca, com ferimentos considerados graves foram encaminhados ao Pronto Socorro de Guaratuba O acidente aconteceu próximo à ponte da Estrada Cornelsen sobre o rio Saí Guaçu, divisa de Santa Catarina/Itapoá com o Paraná/Guaratuba. Bombeiros de guaratuba, Itapoá e garuva ajudaram a socorrer as vítimas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os quatro voltavam para Curitiba quando o motorista perdeu o controle próximo a uma curva e o carro caiu na ribanceira. Redação do Correio do Litoral, com informações, fotos e vídeos do Corpo de Bombeiros do Paraná, Tribuna de Itapoá, rádio Itapoá FM e grupos do Whatsapp Itapoá Alerta e Guaratuba Notícias

Dia do Índio terá arte de Daniel Conrade e artesanato

O Museu Paranaense celebra o Dia do Índio, dia 19 de abril, com uma exposição do artista parnanguara Daniel Conrade. Junto com a mostra "A Arte de Daniel Conrade: Povos Indígenas e Natureza”, indígenas da tribo Fulni-ô, do interior de Pernambuco, vão mostrar sua cultura e seu artesanato. A abertura da exposição das obras de Daniel Conrade será no dia 19 de abril, às 18h. Na mostra, os visitantes poderão conferir as pinturas do artista, que registrou com perfeição povos indígenas e a vegetação e a fauna da Mata Atlântica. Destacam-se os retratos dos amigos indígenas Mbyá-Guarani, de Guaraqueçaba, que compartilharam com Conrade seus conhecimentos sobre a arte tradicional. Também impressionam as imagens de tucanos, onças, periquitos e lobos-guará representantes da fauna paranaense. Nascido em Paranaguá, Daniel Conrade cresceu entre montanhas e rios, o que lhe deu intimidade com a natureza e profunda identificação com o modo de vida das populações indígenas. Esses temas serviram de inspiração para os seus trabalhos artísticos, dedicados à ilustração científica e à arte naturalista. Em 2016, lançou no Museu Paranaense o livro A Arte Guarani-Mbya de Guaraqueçaba, aldeia Kuaray Guata Porã, uma preciosa etnografia, na qual registrou em desenhos, pinturas e textos a arte escultórica dos indígenas Guarani do litoral do Paraná. Daniel faleceu em janeiro de 2017. Fulni-ô precisam comprar até a água que consomem O diretor do Museu Paranaense, Renato Carneiro, conta que no ano passado recebeu a visita inesperada dos Fulni-ô, chefiados por Towê Veríssimo, que ficaram vários dias no museu. A surpresa acabou tornando-se uma grande parceria. “Neste ano, com aporte de recursos do Governo do Paraná e da Secretaria da Cultura, vamos estreitar ainda mais esses laços, para conhecer e difundir a cultura Fulni-ô em Curitiba. Para isso, serão feitas apresentações e vivências com os integrantes desta tribo nas instalações do museu, voltadas para o público em geral, mas principalmente para estudantes que tradicionalmente visitam o MP em abril, por conta da celebração do Mês do Índio”, explica. Os indígenas Fulni-ô vêm à Curitiba divulgar sua cultura e artesanato. Os objetos e adornos, como colares, cocares e pulseiras estarão à venda no museu e a renda será revertida para a aldeia. Atualmente, o povo indígena Fulni-ô precisa comprar até mesmo água potável para consumo, além de outros suprimentos. Os índios estarão no Museu Paranaense nos dias 11, 13, 25 e 27 de abril, durante todo o dia; nos dias 19 e 30 na parte da manhã e no dia 2 de maio na parte da tarde. Os Fulni-ô habitam o município de Águas Belas (PE). É a única tribo do Nordeste que conseguiu preservar a própria língua, chamada Ia-tê, assim como o sigiloso ritual Ouricuri, que acontece em agosto. O que é de conhecimento público é que, durante o ritual, é realizada a eleição das autoridades máximas da tribo: o Pajé, o Cacique e a Liderança. Mês do Índio no Museu Paranaense Exposição e venda de artesanatos da tribo Fulni-ô Dias 11, 13, 25 e 27 de abril o dia todo Dias 19 e 30 de abril na parte da manhã Dia 2 de maio na parte da tarde Entrada gratuita Abertura da exposição “A Arte de Daniel Conrade: Povos Indígenas e Natureza” Dia 19 de abril às 18h Período expositivo: até 16 de julho de 2017 Entrada gratuita Museu Paranaense Rua Kellers, 289 | São Francisco | Curitiba-PR Terça a sexta-feira, das 9h às 18h Sábado, domingo e feriado das 10h às 16h Fonte e imagens: Secretaria de Estado da Cultura

Escritor paraguaio descansa em Guaratuba antes de palestra

Quem está passando férias em Guaratuba é o renomado escritor paraguaio Aníbal Barreto Monzón, autor entre obras de “La dictadura, el exílio, el amor y otras locuras”, publicado em maio de 2015. Depois das férias com a família Aníbal já tem um compromisso no Brasil. Nos dias 26, 28, 29 e 30 de abril, em Dourados (MS), será um dos palestrantes de um Congresso de Escritores Brasileiros. Anibal Barreto Monzón nasceu em Karandayty, distrito de Coronel Oviedo, em 23 de julho de 1954. Em 1977, ele abandonou a universidade e o Paraguai por perseguições políticas, retornando no ano seguinte, mas sofrendo uma perseguição por suas ideias e atividades políticas. Como estudante universitário e na companhia de outros alunos publicou revistas e periódicos estudantis que irritaram terrivelmente as autoridades. Por isso, teve várias passagens pelos calabouços da ditadura. Seu nome figura na lista de vítimas da ditadura no Museo de La Memória, em Assunção. Por seu comportamento político foi expulso de Coronel Oviedo pela polícia política. Foi também dirigente trabalhista. O seu primeiro livro publicado em 1995 com o título ”Democracia a lo Luque”, uma proposta de um colorido partido divertido. Em 2003, publicou `”El doctor, mi candidato”. Em 2009 publicou a novela ”La vida em pedazos” e “La ley no es zoncera”. Em março de 2012, na Costa Rica, publicou “La Santa Política” e no mesmo ano também publicou “Me robaram la vida entera”. Em 22 de junho de 2012 foi surpreendido por um golpe parlamentar que superou a sua imaginação deixando a militância política e luta sindical. Aníbal fica em Guaratuba até este sábado (15).

Mulher confessa que jogou o próprio bebê na valeta

Uma mulher de 32 anos confessou ter jogado seu bebê recém-nascido em uma valeta, no início da tarde deste domingo (9), em Guaratuba. Segundo a tenente Bianca Cristine Cazura da Silva, comandante do Pelotão da PM em Guaratuba, ele foi denunciada pela própria mãe. “Ela viu as postagens em rede social sobre o ocorrido, e ligou os fatos, visto que sua filha estava grávida e hoje apareceu sem a barriga”, informou a tenente. “(A mãe) ligou para a equipe policial que foi até sua residência, sendo que a autora confessou o crime”. O caso agora segue a cargo da Polícia Civil. O Correio optou por não divulgar os nomes das pessoas envolvidas. Após a apuração completa reavaliaremos a decisão. Nas redes sociais, junto com ameaças de vingança, foram divulgados o nome da autora, de seus pais e ainda o endereço da família O caso aconteceu no bairro Piçarras (esquina das ruas Paranavaí e Tocantins). Segundo informações coletadas pela Polícia Militar, pessoas viram uma mulher, trajando camisa vermelha e bermuda rosa, jogar um saco em uma manilha, próximo à valeta, e sair rapidamente. Eles foram verificar e encontraram o bebê – segundo relatos, ainda com vida. O bebê foi levado ao Pronto Socorro Municipal, já sem vida.

Guaratuba define último classificado para JEPs em junho

A Secretaria de Estado do Esporte e Turismo mudou o calendário e a fase regional dos Jogos Escolares do Paraná, acontecerá entre os dias 9 e 15 de junho, em Matinhos, não mais no mês de maio. No encerramento da fase municipal em Guaratuba, o Colégio Estadual Joaquim Mafra conquistou o título do torneio de futsal da divisão B (até 14 anos). Na rodada final realizada na manhã desta sexta-feira, o Joaquim Mafra venceu o C.E. Léa Germano por 4 a 1 e ficou com a vaga para a etapa regional no mês de maio em Matinhos de 9 a 15 de junho. Na disputa do terceiro lugar, o C.E. Zilda Arns venceu o C.E. Anibal Khury por 2 a 1 nos penais depois de um empate no tempo normal em 1 a 1. No período da tarde, o Ginásio de Esportes José Richa foi local da solenidade de encerramento da competição. A premiação dos primeiros colocados contou com a presença do prefeito Roberto Justus, do presidente da Câmara, Mordecai de Oliveira, dos vereadores Maria do Neno, Alex Antum, Claudio Nazário, Itamar, da secretária de Esporte e Lazer, Flávia Justus, e outras autoridades municipais. Nos torneios realizados em Guaratuba, o Colégio Joaquim Mafra também conquistou o futsal masculino A enquanto o Colégio 29 de Abril ficou com o título do basquete masculino A. Reportagem e fotos de Jairo Gomes

Boicote da Câmara e boato de renúncia paralisam Matinhos

A recusa da Câmara de Vereadores em votar seus projetos poderá levar à renúncia do prefeito Ruy Hauer Reichert ou a um embate na Justiça. Em um resumo da crise publicada nesta sexta-feira (7) no Facebook, o editor do portal Viver Matinhos, Roberto Meissner, conta que a crise política começou quando vereadores solicitaram a demissão de dois secretários: Mirian de Fatima Zaninelli (Administração) e David Antonio Pancotti (Meio Ambiente). “O prefeito não acatou a solicitação alegando que são pessoas de sua extrema confiança e que faziam parte da gestão anterior”, conta Meissner. “A partir daí, criou-se um empasse entre os dois poderes, afetando diretamente a administração da cidade; Matinhos parou, tornando-se ingovernável”. Segundo mesmo relato, o presidente da Câmara, Gerson da Silva Júnior, está segurando desde fevereiro a votação de um projeto indispensável para Matinhos voltar a receber recursos federais não obrigatórios, inclusive de emendas dos deputados. Trata-se do Projeto nº 008/2017 que trata da Regulamentação do Pagamento da Previdência dos Servidores Municipais. “Este é apenas um exemplo de vários outros projetos que estão aguardando parecer da Câmara Municipal enquanto o município padece”, analisa. Ainda de acordo com Meissner, o prefeito está entrando com mandado de segurança na Justiça para que a Câmara vote o projeto em caráter de urgência. Ao mesmo tempo, informa, Ruy Hauer está tomando “importantes medidas que vão provocar uma revolução na administração do município, afetando inclusive a gestão passada”. Mas a opção da renúncia não está afastada na mente da população: “Diante dos fatos, o prefeito está contratando uma auditoria para os primeiros 90 dias do seu governo. É possível que após finalizada tal auditoria Ruy Hauer renuncie ao seu mandato, encaminhando para o Ministério Público eventuais irregularidades herdades da gestão anterior. Assumiria o comando do município a vice prefeita Drª Denise (a médica Denise Hizuru Iwamura), que segundo as conversas de bastidores estaria motivada e disposta a promover uma renovação total dos atuais cargos comissionados, chegando a quase 200 nomes. A partir daí formaria sua própria equipe de trabalho.” “A primeira baixa da gestão Ruy Hauer ocorreu nesta semana com o pedido de exoneração do procurador do Município, Celso Malucelli, por não concordar com a pressão que o atual prefeito está recebendo” Comissões Especiais de Inquérito Na última sessão da Câmara, terça-feira (4), vereadores protocolaram um requerimento de Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar supostas irregularidades cometidas pelo prefeito, desde nomeações dos secretários Mirian e Pancotti, de nepotismo e na contratação da empresa que realiza a recuperação da orla. Ari Nomax – No embate com a Câmara, o prefeito ganhou a solidariedade de um antigo adversário político, o ex-vereador Ari Nomax, que disputou e perdeu para ele a eleição em 2016. Ele esteve na Câmara nesta terça e no final da sessão postou um vídeo no Facebook. Assista.