Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

O saibro de cada rua

Em Itapoá, urbanizar ainda significa “abrir”, “patrolar”, “ensaibrar”, “valetear” e “manilhar” ruas. “Ensaibramento” ainda é assunto frequente nas sessões do Legislativo. Não há vereador que não faça, ou não tenha feito, duas, três ou mais indicações ao Executivo para ensaibramento de ruas, especialmente as das bases eleitorais tradicionais e, os recém-eleitos se ainda não as fizeram, certamente farão. Houvesse uma estatística, tipo ranking, provavelmente o ensaibramento lideraria as indicações do Legislativo. Em resumo: haja saibro para tanta indicação. Itapoá é carente em obras de infraestrutura. A malha viária surgiu sem muito planejamento; as ruas entre os loteamentos são desencontradas; a maioria tem revestimento primário que não suporta o crescente tráfego de veículos. Isso sem falar em drenagem, canalização, bocas-de-lobo e mais recentemente, construção de calçadas nos imóveis frontais as vias pavimentadas. Com um agravante: a cidade foi implantada em áreas com declividade inferior a 5%, o que impõe sérias restrições à urbanização, face as dificuldades para escoamento das águas superficiais. Detalhe não observado pelos “loteadores” ou, mais provável, não considerado. Não se sabe, ou não se tem, ou não se divulga, informações precisas sobre a extensão das vias públicas não revestidas em Itapoá. Alguns falam em 700/800 quilômetros. A maioria sem pavimentação, com revestimento precário e outras nem isso. Muitas não têm sequer esgotamento para as águas superficiais. Quando chove e não precisa muito, ficam alagadas e intransitáveis. Sabe-se também que não é possível ensaibrar todas as ruas a curto prazo, como muitas vezes se deseja. Não há material e recursos suficientes. Assim, de indicação em indicação, o saibro vai chegando ao sabor da pontualidade ou dos interesses políticos. O que também deixou de ser novidade há muito tempo. Funciona mais ou menos assim: o vereador faz uma indicação amparada em abaixo-assinado dos moradores, algumas com fotografias da rua, às vezes nem isso; mediante um requerimento com justificativas resumidas é apresentada e votada em plenário na Câmara de Vereadores; aprovada, e todas são, segue ao Executivo para providências. Procedimento simples e rápido, porém sem muito resultado. Mal se sabe quais “‘indicações” são ou serão “‘atendidas”. Após o “encaminhamento”, elas estacionam no setor de obras da prefeitura. Quando a demora é muita, o vereador alega ao eleitor que fez a sua obrigação, levando o “problema” ao setor competente. Quando acontece o ensaibramento, divulga-se nas redes sociais, enaltecendo a presteza do edil proponente. O processo poderia ter outro ordenamento. Ser precedido por levantamento das ruas que, bairro a bairro, precisariam ser ensaibradas. Seguido de um cálculo da quantidade de material necessário, custos envolvidos e previsão orçamentária. Estabelecer-se-ia então uma programação anual para ensaibramento das ruas em cada bairro. Uma questão de se definir prioridades. O processo poderia, também, ser democratizado, envolvendo a população na deliberação das prioridades. Executivo, vereadores e moradores estabeleceriam em conjunto às prioridades de cada bairro. Uma forma efetiva de transpor para a prática o discurso da administração participativa. Está mais do que na hora de parar com a improvisação, mudar a história tão conhecida nas administrações municipais do “para que simplificar se podemos complicar”. Itapoá (outono), 2017

Floresta do Palmito ficará maior e mais protegida

A Floresta Estadual do Palmito vai aumentar de tamanho e terá uma categoria de uso mais restritiva. A proposta será apresentada à população no próximo dia 23 em uma consulta pública promovida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Prefeitura de Paranaguá. O objetivo do Governo do Estado é somar aproximadamente 1.200 hectares aos 530 já protegidos e tornar o local mais restritivo quanto às atividades que podem ser realizadas. Com isso, a Unidade de Conservação deixa de ser da categoria de Uso Sustentável passando a ser de Proteção Integral. Uso indireto – Quando classificadas como de “Uso Sustentável” o objetivo é conciliar a conservação daquele ambiente com o uso sustentável dos recursos naturais ali pertencentes. Já nas Unidades de Conservação classificadas como de “Proteção Integral” é permitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, como pesquisa científica e turismo ecológico, por exemplo. É durante a Consulta Pública que a população poderá esclarecer dúvidas e se posicionar em relação ao tema. “Mais que uma obrigação legal, a consulta pública dá oportunidade de construção participativa do processo, iniciando a apropriação social da Unidade de Conservação”, afirma o chefe do Departamento de Estratégias de Conservação, Francelo Mognon. Fauna e flora – Para embasar as informações e apresentações que serão feitas, o IAP publicou em seu site, os estudos técnicos referentes a fauna e flora local, os limites da ampliação, justificativas técnicas, entre outros. Os estudos podem ser acessados AQUI A Floresta Estadual do Palmito localiza-se no Km 4,3 a margem da PR 407 (Estrada das Praias) no Município de Paranaguá. Foi criada em junho de 1998 com o objetivo de diminuir a exploração ilegal e predatória de palmito nativo, garantir a sustentabilidade local dessa espécie e proporcionar uma opção de lazer à população. Gerenciada pelo IAP, seus 530 hectares promovem a conservação da Floresta Atlântica. As trilhas da Floresta Estadual do Palmito são atrações turísticas. Com 6,5 quilômetros de extensão, a estrada que passa no interior desta Unidade de Conservação chega até ao rio dos Correais, que tem 25 metros de largura. No entorno deste rio, podem ser admiradas áreas formadas por manguezais, com sua fauna e flora características. Ao longo da estrada se pode observar, além do palmito, a vegetação composta por várias espécies de árvores de grande porte e ambientes formados por orquídeas e bromélias. Também é possível observar a fauna nativa, como o cachorro-do-mato, tamanduá-mirim, gato-do-mato-pequeno, entre outros. Consulta Pública sobre a Floresta Estadual do Palmito Data: 23 de maio Horário: 19h às 22h Local: Teatro Raquel Costa, rua 15 de Novembro, 87 – Centro Histórico, Paranaguá Fonte e imagens: IAP

Alunos da UFPR e ONG Sea Shepherd fazem limpeza de praias

Quarenta e cinco alunos da UFPR (32 de Curitiba e 13 do Setor Litoral) recolheram lixo, neste final de semana, de uma ação de recolhimento do lixo nas praias de Caiobá e Matinhos. A ação foi feita em parceria com o Sea Shepherd Conservation Society – ONG de proteção da vida marinha baseada nos Estados Unidos que possui escritórios na Austrália, Canadá, Inglaterra, Holanda, França e África do Sul. Integrantes do Clube de Ações Voluntárias da UFPR, os alunos recolheram no local 20 sacos de lixo de 100 litros. O material – formado basicamente por garrafas PET, latas, vidros e outros materiais plásticos – foi levado para reciclagem. Foi a primeira ação dos alunos deste porte em parceria com a Sea Shepherd, mas o grupo pretende realizar outras, também no Litoral do Estado. Durante a coleta de lixo, os voluntários constataram outro problema: a existência de muitas clareiras nas restingas – vegetação característica da costa. “Isso denuncia que as restingas sofrem impacto do ser humano. Pensamos em fazer uma ação no local para combater este problema”, diz Camila Canedo Lorenzetti, aluna do 6º período de Enfermagem e uma das representantes do Clube de Ações Voluntárias da UFPR. O grupo também recebeu de moradores do Litoral a sugestão de que os voluntários desenvolveram uma atividade de conscientização com os frequentadores das praias. Atividades Os alunos que participaram da atividade pertencem aos seguintes cursos: Enfermagem, Física, Engenharia Mecânica, Geologia, Educação Física, Química, Biologia, Zootecnia, Administração, Economia, Ciência da Computação, Engenharia Ambiental, Psicologia, Engenharia de Produção, Farmácia, Gestão Ambiental (Setor Litoral), Agroecologia (Setor Litoral), Linguagem e Comunicação (Setor Litoral). O Clube de Ações Voluntárias da UFPR surgiu no início de 2015. Todas às sextas-feiras, são promovidas reuniões para o planejamento e discussão de ações e pautas. O clube desenvolve várias atividades. Entre elas, visitas a lares de crianças e idosos, arrecadações de agasalho no inverno, parcerias com ONGs de animais e a organização do cachorro-quente solidário (a preparação e distribuição de alimentos para moradores de rua do centro de Curitiba). Também planeja e executa doações de sangue a cada quatro meses, promove intervenções na UFPR sobre o Setembro Amarelo, Outubro Rosa e Novembro Azul, realiza atividades em datas comemorativas (Dia das Crianças) com alunos dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI), organiza oficinas de brinquedos a partir de material reciclável, faz o acolhimento e direcionamento dos calouros no banho de lama da Universidade e promove o abraço solidário (atividade para humanizar os estudantes). Litoral pode seguir exemplo de Palotina A Reitoria da quer aproximar mais a UFPR dos municípios do Litoral nos quais possui unidades e também das cidades situadas na sua área de abrangência. Com este objetivo, o reitor Ricardo Marcelo Fonseca e a vice-reitora, Graciela Inês Bolzon de Muniz, receberam hoje os prefeitos de quatro cidades da região: Marcelo Roque (Paranaguá), Marcos “Casquinha” (Pontal do Paraná), Roberto Justus (Guaratuba) e Ruy Hauer (Matinhos). O reitor propôs a aproximação aos prefeitos com base na experiência bem sucedida desenvolvida em Palotina. No final, ficou acertado que o grupo voltará a se reunir, na primeira quinzena de junho, (possivelmente, no campus de Matinhos/Caiobá ou no CEM), para formar um grupo de trabalho destinado a avançar a proposta. Articulador da reunião, o diretor de Apoio aos Campi Avançados da UFPR, Helton José Alves, disse que o encontro foi muito produtivo. “O reitor apresentou aos prefeitos todos os projetos que a UFPR desenvolve em Palotina, falou da interação positiva que existe a Universidade, a prefeitura e a comunidade e citou ainda as ações de mobilidade acadêmica que ocorrem. ”A UFPR quer motivar os prefeitos do Litoral a fazerem o mesmo”, explicou. Entre as parcerias que podem ser feitas, está o transporte de estudantes para os campus da UFPR. Fonte: UFPR

O futuro incerto do palmito juçara

Peter Moon | Agência Fapesp – Há um conjunto de fatores que parecem afetar a sobrevivência da palmeira juçara, da qual se extrai o palmito de melhor qualidade – e por isto mesmo o mais valorizado. Além da forte pressão do corte ilegal da juçara e a destruição da Mata Atlântica, a extinção de aves e as mudanças no clima podem levar a espécie à extinção na natureza. O fenômeno de extinção de animais é chamado pelos cientistas de defaunação. A perda de espécies animais responsáveis pela dispersão das sementes e as mudanças climáticas são geralmente ignoradas na conservação da flora. Esses dois fatores foram detectados ao longo de anos de pesquisa pelo biólogo Mauro Galetti e sua equipe do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro. O palmito pode ser extraído do caule de diversas espécies de palmeiras, mas as comumente encontradas para consumo são as da juçara, da pupunha e do açaizeiro (ou açaí). A palmeira juçara (Euterpe edulis) é nativa da Mata Atlântica, enquanto que as outras espécies são da Amazônia. Uma diferença entre as três espécies é que a juçara possui um único tronco, enquanto as demais formam touceiras. Assim, ao se extrair o palmito, a palmeira juçara morre, enquanto a pupunha e o açaí rebrotam do tronco principal, a exemplo do que ocorre com as bananeiras. Outra diferença importante é que a juçara demora de 8 a 12 anos para produzir um palmito de qualidade, enquanto o da pupunha pode ser extraído decorridos apenas 18 meses do plantio. Logo, a extração do palmito juçara incorre necessariamente na derrubada dos indivíduos adultos, preferencialmente aqueles de maior porte (as palmeiras podem atingir 20 metros de altura). Quando se derrubam os indivíduos adultos, há menos plantas para produzir sementes a ser dispersadas para germinar. A população declina e pode até se extinguir localmente. É por todos esses motivos que a palmeira juçara está incluída na Lista Vermelha das espécies da flora do Brasil sob risco de extinção, elaborada pelo Centro Nacional de Conservação da Flora. A preservação da juçara está diretamente ligada à manutenção da biodiversidade da Mata Atlântica. Sua semente e seu fruto servem de alimento para mais de 48 espécies de aves e 20 de mamíferos. Tucanos, jacutingas, jacus, sabiás e arapongas são os principais responsáveis pela dispersão das sementes, enquanto cotias, antas, catetos, esquilos e muitos outros animais se beneficiam das suas sementes ou frutos. Os frutos são ricos em gordura e antioxidantes, por isso são tão procurados pelos animais. Pesquisadores da Unesp constataram que a diminuição acelerada das populações das aves dispersoras de sementes, devido à fragmentação ou destruição dos habitats ou pela captura ilegal, é a principal causa por trás da perda na variabilidade genética da juçara. E quando se perde variabilidade genética, a espécie se torna mais frágil para enfrentar desafios futuros, como as mudanças climáticas que afetam o planeta. Em estudo publicado na Conservation Genetics, pesquisadores da Unesp, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Estadual de Santa Cruz concluíram que o padrão atual da diversidade genética em E. edulis na Mata Atlântica é uma combinação da mudança do clima nos últimos milhares de anos e da ação humana, como a destruição dos habitats e a extinção das aves dispersoras de sementes. Neste trabalho os pesquisadores detectaram que a diversidade genética da palmeira juçara foi reduzida por mudanças climáticas ao longo dos últimos 10 mil anos (processo histórico natural) e que hoje esse processo pode ser explicado pela extinção das grandes aves frugívoras (processo antrópico, isto é, resultante da atividade humana). Essa descoberta levou os pesquisadores a tentar entender como as aves frugívoras afetam o processo de diferenciação genética da juçara. Pesquisas conduzidas no laboratório do professor Galetti já haviam confirmado que havia uma relação entre a redução do tamanho das sementes da juçara (que varia naturalmente de 8 a 14 milímetros de diâmetro) e a extinção local de aves grandes que dispersam suas sementes. Em trabalho publicado na revista Science em 2013, os pesquisadores investigaram 22 áreas de Mata Atlântica distribuídas entre Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e sul da Bahia. Eles constataram que nas áreas onde havia aves frugívoras grandes, como tucanos (Ramphastos spp.), jacus (Penelope spp.) e jacutingas (Aburria jacutinga), as sementes de juçara eram maiores, podendo ultrapassar os 12 milímetros. Já naquelas áreas onde predominavam apenas espécies menores e dotadas de bicos menores, como os sabiás (Turdus spp.), o diâmetro das sementes de juçara não ultrapassava os 9,5 milímetros. Em outras palavras: nas áreas de Mata Atlântica onde a população de tucanos, jacus, arapongas (Procnias nudicollis) e jacutingas foi extinta localmente pela caça, as sementes maiores deixaram de ser dispersadas, pois são muito grandes para frugívoros pequenos como sabiás, que só conseguem engolir as sementes pequenas. Sementes que não são consumidas pelas aves não germinam, ou seja, a juçara depende das aves para manter sua população. Tal diferença no tamanho das sementes pode parecer pequena, mas não é. Ela é importante para a conservação da palmeira. “Isso porque sementes menores perdem mais facilmente água por ter menor superfície e isso torna as palmeiras mais sensíveis ao aumento dos períodos de seca, que deve aumentar sua frequência com as mudanças climáticas”, explica Galetti. Os pesquisadores constataram que nas florestas próximo a Rio Claro onde predominam juçaras com sementes pequenas, após a severa estiagem de 2014, elas simplesmente não germinaram. “A pressão seletiva causada pela defaunação é tão forte que em algumas áreas bastaram 50 anos para as sementes maiores de juçara desaparecerem. Seria tal seleção perceptível no nível genético? Foi exatamente esta constatação que levou ao nosso novo trabalho”, disse a bióloga Carolina da

Três homicídios no final de semana em Guaratuba

Cristophor Lee dos Santos Pereira e Vinícius Cabral foram mortos a tiros, na noite deste sábado (13), no bairro Cohapar, em Guaratuba. Natália Caroline Ferreira Braga levou um tiro na coxa e é a única testemunha conhecida dos homicídios. Segundo ela informou à Polícia, um desconhecido invadiu a casa onde estavam, na rua rua Engenheiro Beltrão e atirou nos três. Natália foi encaminhada ao Pronto Socorro Municipal e em seguida transferida ao Hospital Regional do Litoral. Ela tem 22 anos, veio de Arapongas há pouco tempo para morar em Guaratuba junto com Cristophor e a filha pequena de ambos. Vinícius também morava Arapongas. A notícia do duplo homicídio foi dada em primeira mão no Facebook pelo Jornal de Guaratuba, que fez fotos das duas vítimas. O jornal relatou que eles receberam diversos tiros na cabeça e no peito. Menino de 15 anos morre com quatro tiros Na noite de domingo (14), por volta das 22h, Mateus Santana, de 15 anos, foi morto com quatro tiros, na rua Ortigueira, no mesmo bairro Cohapar. A informação também foi divulgada pelo Jornal, que já contabiliza 17 homicídios ocorridos em Guaratuba neste ano.

Família morre em acidente na SC-416

No carro estavam sete pessoas – Foto: PMRv/Divulgação Dois adultos e três crianças morreram em um acidente na noite deste sábado (12) na SC-416, em Itapoá (SC). Todos estavam em um veículo Gol, com placas de Quedas do Iguaçu, onde estavam sete pessoas que retornavam da cidade de Laranjeiras, na região Centro-Oeste do Paraná. Morreram o motorista Gilson Pedro Mineiro, de 39 anos, sua esposa, Mariluz Araujo, 30 anos, e dois filhos do casal estão entre os mortos. A quinta vítima era um sobrinho deles, Wesley Pereira dos Santos de 17 anos. Outras duas crianças, um menino de 11 anos e uma menina de 13, sobreviveram e foram levados em estado grave para um hospital em Joinville. O casal e os filhos moravam em Itapoá. O acidente aconteceu por volta das 19h, no km 18, próximo ao acesso ao distrito de Saí Mirim e entrada do Porto de Itapoá. Motociclista morre ao ser derrubado pelo vento – De acordo com o site G1 Santa Catarina, na manhã deste domingo (14), um motociclista de 25 anos morreu na mesma rodovia. “De acordo com a PMRv (Polícia Militar Rodoviária), com os ventos fortes ele teria tombado da moto e batido contra uma pedra. Com informações de A Notícia, Tribuna de Itapoá, G1 SC, Portal Cantu, e PMRv – Edição: Correio do Litoral

Paranaguá declara emergência contra Aedes aegypti

Foi publicado no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (11) o decreto n.º 291, que declara situação excepcional de emergência na saúde pública de Paranaguá, para execução de ações necessárias ao combate da proliferação do mosquito Aedes aegypti. A justificativa é que há possibilidade de agravamento da situação envolvendo doenças transmitidas pelo vetor como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. O decreto tem prazo de 90 dias e pode ser prorrogado por mais 90 dias. Tem como base as atribuições legais conferidas ao chefe do Poder Executivo e também tem como base o Plano Nacional de Diretrizes de Combate à Dengue (PNCD) e o informe técnico 37, da Secretaria de Estado da Saúde (sesa), atualizado no dia 9 deste mês, que afirma que a cidade é de alto risco para doenças tropicais transmissíveis pelo vetor. No último boletim da Dengue da Sesa, Paranaguá aparece com 35 casos de dengue e Guaratuba com 1 caso confirmado – e nenhum nos demais municípios do Litoral. Paranaguá tem 10 casos confirmados de chikungunya e 1 de zika. Com o decreto será possível realizar a entrada em imóveis abandonados ou os que seus proprietários se neguem a autorizar o trabalho dos agentes de endemias para verificação de criadouros. Também será possível realizar aquisição de bens, obras e serviços, com dispensa de licitação, desde que tenham anuência do Comitê Municipal de Mobilização contra a Dengue. Outros municípios Outros municípios limítrofes também atingidos com índices de infestação do vetor Aedes aegypti, a Secretaria Municipal de Saúde fica autorizada a viabilizar convênios de colaboração com outros municípios. Assim, poderá ter a disponibilização de máquinas, equipamentos e pessoal, com objetivo de conter os avanços da doença nas cidades já atingidas, evitando-se com isso a proliferação do mosquito transmissor, bem como com instituições hospitalares, Governo do Estado e órgãos de saúde pública no nível Estadual e Federal, a fim de assegurar o sucesso da campanha em nível regional. Fontes: Prefeitura de Paranaguá e Sesa – Edição: Correio do Litoral

Lançado programa da Nasa com alunos do Litoral

Foi lançado na semana passada semana, no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR em Paranaguá. O Projeto Globe Brasil – uma parceria entre a Nasa, a UFPR e a Agência Espacial Brasileira que envolverá professores e alunos de escolas públicas do Litoral foi lançado na semana passada semana, no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR em Paranaguá. Vão participar 25 escolas de Paranaguá e outros municípios do Litoral cujas prefeituras manifestaram interesse. O mesmo projeto será desenvolvido também em São José dos Campos (SP) e na cidade do Rio de Janeiro. Professores e alunos farão coleta de dados sobre o mosquito Aedes aegypti. “A ideia essencial é conscientizar as crianças sobre a temática ambiental, mas dentro de um contexto científico. As crianças vão tomando consciência do que acontece ao redor das suas escolas e na cidade onde moram, mas elas podem também entender de forma científica, a partir de uma coleta de dados que é feita localmente junto com o professor”, explica o coordenador executivo do Programa Globe Brasil, Jean Robert Batana). Os professores serão treinados durante um workshop programado para o início de junho, no Setor Litoral da UFPR. Eles vão aprender como conduzir atividades de aprendizagem e medição científica de parâmetros ambientais por meio de protocolos específicos desenhados pela Nasa, para depois implementar atividades em sala de aula. No segundo semestre, professores e alunos irão a campo para a coleta de dados sobre o Aedes aegypti. Fonte: UFPR

80% das tartarugas mortas engoliram lixo

Cerca de 80% das tartarugas marinhas encontradas mortas no Litoral do Paraná têm lixo no trato intestinal. Nos últimos 10 anos, foram encontradas mais de quatro mil tartarugas mortas na região – cerca de mil somente no último ano. O Paraná é uma das regiões do planeta com maior incidência deste problema, no caso da tartaruga-verde (Chelonia mydas), espécie ameaçada de extinção comum no Litoral do Estado e característica dos mares tropicais e subtropicais. A denúncia foi feita por biólogos do Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) de Mamíferos e Répteis Marinhos do Centro de Estudos do Mar da UFPR (CEM) e do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos. Exames de raios-x Nesta sexta-feira (12), os técnicos submeteram duas tartarugas-verdes que estão no Centro de Reabilitação Temporário do CEM a exames de raios-x, em uma clínica de Curitiba. O objetivo foi verificar se o lixo ingerido pelos animais causou algum problema interno e se ainda existem resíduos deste material no seu trato intestinal. O diagnóstico auxiliará a equipe na tomada de decisão sobre o melhor tratamento a ser adotado nas tartarugas que, depois, serão devolvidas ao mar. O maior animal, com idade entre cinco a oito anos, defecou lixo. Ele foi encontrado na Ilha do Mel há três dias por pescadores que acionaram o Centro de Reabilitação Temporário do CEM para resgatá-lo e tratá-lo. Já a menor tartaruga, com cerca de dois anos de idade, estava debilitada. “Ela estava bem magra e se movimentando pouco”, explica o veterinário Marcílio Altoé, do CEM. Lixo tem aparência de alimentos De acordo com a gerente do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, Liana Rosa, embora o Litoral do Paraná seja bem preservado, muitas tartarugas ingerem o lixo despejado pelas pessoas nas praias. Os mais comuns são tampas de garrafa PET, cotonetes e balões de festas. O problema ocorre porque estes produtos geralmente são envoltos pelo chamado “biofilme” (comunidades de bactérias), ganhando aparência e gosto semelhantes a um dos alimentos consumidos pelas tartarugas – as algas marinhas (as tartarugas jovens comem invertebrados). A coordenadora do LEC e do PMP/BS, Camila Domit, explicou que a morte dos animais pode ocorrer não diretamente pela ingestão de lixo tóxico. “O animal pode morrer porque não consegue se alimentar direito”, disse. Na última semana, um grupo de cinco tartarugas desta espécie foram tratadas e devolvidas ao mar em Pontal do Paraná. Adulta, a tartaruga-verde mede até 1,2 metro (apenas de carapaça) e chega a pesar cerca de 150 kg. Ela só começa a se reproduzir aos 25 anos. Fonte: UFPR

Ônibus intermunicipais terão aumento na segunda-feira

A partir da próxima segunda-feira (15) entram em vigor as novas tarifas do Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal. A passagem básica (sem as taxas de embarque etc.) de Curitiba para Guaratuba sobem de R$ 32,97 para R$ 35,50, um aumento de 7,67%. Para Matinhos, passa de R$ 27,99 para R$ 30,14 (7,68%) e para Paranaguá, de R$ 22,99 para R$ 24,76 (7,70%). De Paranaguá a Antonina vai de R$ 5,60 a R$ 6,15 (9,82%). O reajuste anual foi homologado pela Agência Reguladora de Serviços e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 10 de maio. O percentual médio de aumento será de 7,69% em serviços de característica rodoviária e 9,16% em linhas metropolitanas do interior. De acordo com o Governo do Paraná, os valores das tarifas foram reajustados considerando o aumento nos preços de chassi e carroceria de veículos, pneus e reajustes da categoria trabalhista. Os cálculos foram feitos entre o período de maio de 2016 a abril de 2017. A tarifa mínima para o sistema rodoviário para percursos de até 15 km de extensão passará a ser de R$ 4,11. O percentual de reajuste tarifário das linhas metropolitanas tem variação em função do arredondamento de 5 em 5 centavos. Veja a tabela com o reajuste das principais linhas do Paraná Fonte: Seil