Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Litoral tem quatro unidades no programa de incentivo aos parques

O governo estadual lançou nesta quarta-feira (10), no Parque Estadual Pico Marumbi, o programa Parques do Paraná que pretende estimular o turismo nas unidades de conservação do estado. Para a primeira etapa do programa foram selecionados 14 unidades, sendo quatro no Litoral. Duas são da Serra do Mar: Pico Marumbi ( (entre Morretes, Piraquara e Quatro Barras) e Pico Paraná (entre Antonina e Campina Grande do Sul). Também estão incluídas nesta etapa os parques Rio da Onça (Matinhos) e Ilha do Mel (Paranaguá). Da Região Metropolitana de Curitiba são os parques Serra da Baitaca, em Piraquara e Quatro Barras, e Parque do Monge, na Lapa. Dos Campos Gerais: Vila Velha, em Ponta Grossa; Guartelá, em Tibagi, e Cerrado, em Jaguariaíva e Sengés. Do Norte, a Mata dos Godoy, em Londrina. No Vale da Ribeira (RMC) a unidade selecionada é Campinhos, em Cerro Azul e Tunas do Paraná. Da região Noroeste, os parques Amaporã, do município de Amaporã, e Lago Azul, de Campo Mourão. Do Oeste, o parque de São Camilo, em Palotina. No lançamento do programa, o governador Beto Richa também inaugurou as obras de restauro do conjunto arquitetônico e melhoria da infraestrutura do Parque Marumbi. Com o Parques do Paraná, o governo estadual promete melhorar a infraestrutura das unidades de conservação, articular com os municípios ações para melhor receber os turistas e estudar modelos de gestão para cada unidade. Um dos grandes focos é estabelecer com a comunidade do entorno vínculos de parceria para geração de renda e de cuidados com os parques. O projeto envolve várias áreas do Governo, especialmente o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e as secretarias do Turismo e Esporte, do Planejamento e da Administração. Das 68 Unidades de Conservação, 29 são abertas aos turistas. Em 2014 elas receberam cerca de 356 mil visitantes. Além de parques bem preparados, o programa quer os municípios também preparados para receber os visitantes, com pousadas, restaurantes e toda a infraestrutura receptiva. "Temos em torno de R$ 30 milhões de compensação ambiental que serão aplicados nesse conjunto de parques e outras unidades de conservação do Estado. Vamos buscar também recursos privados, em linhas de financiamento, para realizar as melhorias necessárias das cidades”, afirmou estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ricardo Soavinski. Serão ações como capacitação de guias, condutores e do pessoal que trabalha com turismo, trilhas bem feitas, bem sinalizadas, segurança, centros de visitantes, programas de educação ambiental e serviços de alimentação. A Secretaria do Turismo ficará responsável pela articulação com os municípios e a população do entorno dos parques em ações de empreendedorismo voltadas ao atendimento dos visitantes, como hospedagem, gastronomia e outras atividades que possam gerar renda. Fonte: Sema Foto: Arnaldo Alves/ANPr

Universidades federais no Paraná sobem no ranking mundial

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) foram as únicas instituições de ensino superior no Paraná que melhoraram a colocação entre as 150 melhores universidades da América Latina. Ambas estão presentes no Litoral. A Universidade Federal tem campus em Matinhos (UFPR Litoral) e em Pontal do Paraná (Centro de Estudos do Mar – CEM). A UTFPR tem campus em Paranaguá. O ranking realizado pelo instituto britânico Quacquarelli Symonds (QS), que leva em conta critérios como reputação acadêmica, artigos publicados, citações em artigos e professores com Phd. foi divulgado nesta quarta-feira (10). A UFPR subiu da 40ª para a 23ª colocação. A UTFPR aparece pela primeira vez entre as 150 melhores da América Latina, na 143.ª colocação. Quedas – A Universidade Estadual de Londrina (UEL) caiu 13 posições e aparece em 87ª colocação. A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) caiu do 92º lugar para o 98º. A Universidade Estadual de Maringá (UEM), caiu da 88ª posição para a 120ª. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em passou do 143º para o 147º lugar. Com informações da UFPR/UTFPR/Gazeta do Povo (Rodrigo Batista) Foto: UFPR Litoral

Detran leiloa 38 veículos apreendidos em Guaratuba e Paranaguá

O Detran-PR realiza na próxima semana (quarta-feira,18), em Curitiba leilão de 11 veículos e apreendidos em Guaratuba e 27 apreendidos em Paranaguá. Todos estão em condições de circular e podem ser conferidos nos seguintes endereços: Guaratuba: Pátio do Quartel do 2º Pelotão da Polícia Militar - Rua Cubatão, 123 Paranaguá: Rua Dr. Roque Vernalha, nº. 931 Ao todo, serão leiloados no mesmo dia 206 veículos em sete cidades, incluindo as duas do Litoral. Eles foram apreendidos por órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e não foram retirados por seus proprietários dentro dos prazos e conforme determina a legislação. Estarão em leilão 169 motocicletas, 23 motonetas e 14 automóveis. Os veículos foram apreendidos em Curitiba, Ponta Grossa, Guaratuba, Paranaguá, União da Vitória, Lapa e Carambeí, “Os valores arrecadados nos leilões servem para cobrir débitos dos veículos como, por exemplo, multas de trânsito, licenciamento atrasado, impostos e remoções. Quando há diferença no valor arrecadado, o Detran repassa ao antigo proprietário do veículo”, explica o diretor-geral, Marcos Traad. Podem participar pessoas jurídicas e físicas, maiores de 18 anos, portadoras de CPF ou CNPJ e documento de identidade. Para avaliar os veículos que serão leiloados, os interessados podem consultar o edital nº 07 e Anexo com todas as informações no site do Detran ou clicando aqui. A relação dos veículos pode ser conferida nesta página clicando aqui. O leilão será realizado no dia 18 de junho a partir das 8h30 na rua Senador Accioly Filho, 1625 – CIC – Curitiba – Paraná. Os veículos poderão ser examinados nos locais onde se encontram, de segunda à sexta-feira, das 8h às 14h. Confira abaixo o endereço dos depósitos: Curitiba: Av. Victor Ferreira do Amaral, nº. 3057, Capão da Imbuia, (41) 3361-1137; Ponta Grossa: Rua Prof. Cardoso Fontes, nº. 985, Ronda, telefone (42) 3222-6677; Guaratuba: Pátio do Quartel do 2º Pelotão da Polícia Militar - Rua Cubatão, 123, telefone (41) 3442-5440 / Fax (41) 3443-6050; Paranaguá: Rua Dr. Roque Vernalha, nº. 931, (41) 3420-9050 / Fax (41) 3423-2809; União da Vitória: Rua Alexandre Schllenn, nº. 101, São Basílio, (42) 3523-1220; Lapa: Rua Ten. Henrique dos Santos, nº. 738, telefone (41) 3622-2383; Carambeí: Rua das Safiras, nº. 345, telefone (42) 3231-5978;

Alunos da ApaDVG plantam mudas para preservar áreas de mangue

Alunos da ApaDVG (Associação de Pais, Amigos e Deficientes Visuais de Guaratuba) comemoraram a Semana do Meio Ambiente, plantando mudas de mangue vermelho (Rizophora mangle) nas margens da baía. Eles participam há dois anos do Projeto Manguezais, desenvolvido desde 2007 em Guaratuba. As mudas que plantaram foram produzidas, em fevereiro, pelos próprios alunos, com auxílio de técnicos da prefeitura e da ONG Ibrades (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável). O plantio foi realizado na terça-feira (2) em um passeio de barco pela baía junto com o secretário do Meio Ambiente, Vicente Variani, do presidente do Ibrades, Hitoshi Nakamura, professoras e diretoria da APADVG. De acordo com Variani, “a inclusão de pessoas com deficiências em atividades realizadas em áreas naturais, com exercícios físicos, recreação e contemplação da natureza proporcionam a auto-estima e a socialização”.

Programa de Investimento em Logística confirma Paranaguá, “ressuscita” Subsea e ignora Porto Pontal

O Programa de Investimento em Logística (PIL) do Governo Federal poderá por fim à novela da instalação da multinacional Subsea em Pontal do Paraná, mas o Porto Pontal segue indefinido. Os portos de Paranaguá e de Antonina estão contemplados. O plano de investimentos e concessões lançado na terça-feira (9) pela presidente Dilma Roussef. Estão previstos R$ 198,4 bilhões em investimentos, sendo R$ 69,2 bilhões entre 2015-2018 e R$129,2 bilhões a partir de 2019. O PIL anuncia investimento na ordem de R$ 103 milhões na construção do Parque de Construção Submarina de dutos da Subsea 7 destinados à indústria de exploração de petróleo. O porto de contêineres do empresário José Carlos Ribeiro sequer foi citado. Os dois empreendimentos têm em comum os problemas com a Justiça. Subsea – O terminal da Subsea, que, em 2007, adquiriu uma área de 2,6 mil hectares, chegou a receber, em 2010, licenciamento do governo estadual através do IAP (Instituto Ambiental do Paraná). Em 2011, a Justiça Federal exigiu o licenciamento pelo Ibama. Diante do impasse, a empresa ventilou que desistiria do Paraná, mas depois negou. Desde o final de 2011, o empreendimento está congelado. Porto Pontal – As incertezas em relação ao Porto Pontal são mais antigas e começam pela titularidade área que ocupa. No final de 2014, o Porto Pontal recebeu autorização da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) e em maio deste ano, do Ibama. Por outro lado, uma Comissão Parlamentar foi criada em março deste ano na Assembleia Legislativa para apurar as supostas irregularidades enquanto a Justiça Federal discute desde a transferência de áreas públicas para o que seria o futuro terminal, até os licenciamentos já conseguidos. Paranaguá – Já o Porto de Paranaguá entra com detalhes no lançamento do Programa de Investimento em Logística federal. O PIL anuncia o arrendamento de seis terminais em Paranaguá com investimentos de R$ 960 milhões. Os investimentos previstos são de R$ 54,8 milhões para o terminal de veículos; R$ 115,49 para grãos e açúcar; R$ 120,28 milhões para celulose; R$ 186,73 para granéis minerais; R$ 203,4 para grãos e R$ 279,42 milhões para grãos. Os arrendamentos no terminal público de Antonina também são lembrados no lançamento do plano, mas sem detalhes. No porto da vizinha São Francisco do Sul (SC) estão previstos R$ 200 milhões no arrendamento de um terminal de cargas gerais. 101 e 376 – Nos investimentos rodoviários para a região, o PIL cita a construção de faixa adicional na BR-101(SC) e BR-376 (PR), como parte de um investimento “em avaliação” de R$ 900 milhões que inclui a BR 116. Não foi lembrado o projeto antigo de abertura da BR-101 no Paraná, assim como a construção da nova ferrovia na Serra do Mar do litoral paranaense.

Sete espécies de mini sapos são descobertas na Mata Atlântica

Pesquisadores do Sul do Brasil acabam de descobrir sete novas espécies de sapos, com tamanhos que variam de 0,6 mm a um centímetro. Os anfíbios descobertos são endêmicos da Mata Atlântica e foram encontrados no alto das montanhas da Serra do Mar, entre o Paraná e Santa Catarina.  Altamente sensíveis às mudanças climáticas, os minúsculos sapos já são considerados ameaçados de extinção. A oficialização das descobertas aconteceu na quinta-feira (4), com a publicação de um artigo na revista científica PeerJ. Das sete espécies, uma foi encontrada no Paraná – Brachycephalus leopardus – no alto da Serra de Araçatuba, município de Tijucas do Sul. As demais foram encontradas em Serras nos municípios de Garuva, Joinville, Ilhota e Blumenau, em Santa Catarina. As sete novas espécies descobertas fazem parte do gênero Brachycephalus, comum em regiões de floresta densa da Mata Atlântica, no alto das montanhas. O fato de viverem no topo dos morros, somado à sensibilidade dos anfíbios às mudanças climáticas, torna as novas espécies potencialmente ameaçadas de extinção. Os sapinhos descobertos têm tamanho variado, com as fêmeas sendo um pouco maiores que os machos. Apesar de os seus cantos serem facilmente reconhecidos, os exemplares das novas espécies não são vistos com facilidade, pois vivem escondidos sob as folhas acumulados no solo da floresta. Comemoração e preocupação “A revelação das novas espécies é o melhor presente que poderíamos receber no dia dedicado ao Meio Ambiente”, comemora Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, ONG que financiou o projeto e que foi homenageada no nome de uma das espécies descobertas, a Brachycephalus boticario. Ela ressalta ainda que essas descobertas constituem um passo importante para a ciência. “Um novo registro permite a implementação de medidas de conservação para um novo animal até então desconhecido e, por isso mesmo, não priorizado em políticas públicas de conservação”, completa. No caso das novas espécies, por conta da situação delicada em que se encontram, elas já estão incluídas no Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Anfíbios e Répteis Ameaçados da Região Sul do Brasil. O documento do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) inclui ações prioritárias de conservação. Das espécies descobertas, apenas uma ocorre em área protegida por uma unidade de conservação. Apesar das preocupações, os cientistas responsáveis pelas descobertas também comemoram e indicam a possibilidade de novas espécies serem registradas. “Essas descobertas revelam que ainda conhecemos muito pouco da biodiversidade brasileira e que o conjunto de montanhas da Serra do Mar é um verdadeiro laboratório de formação de novas espécies”, comemora o pesquisador Marcos Bornschein, estudioso do gênero Brachycephalus desde a década de 1990 e vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao lado dele, também participaram do desenvolvimento da pesquisa os biólogos Márcio Pie, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Luiz Fernando Ribeiro, do Mater Natura - Instituto de Estudos Ambientais. Homenagem Além do anfíbio Brachycephalus boticario, cujo nome faz menção à instituição apoiadora do projeto que viabilizou sua descoberta, outra espécie também presta uma homenagem. É Brachycephalus mariaeterezae, batizada em homenagem à conservacionista brasileira Maria Tereza Jorge Pádua, que também é conselheira da Fundação Grupo Boticário. As outras cinco espécies descobertas são: Brachycephalus olivaceus, Brachycephalus auroguttatus, Brachycephalus verrucosus, Brachycephalus fuscolineatus e Brachycephalus leopardus. Fonte: NQM Foto: Luiz Fernando Ribeiro/Fundação Grupo Boticário

Guaratuba faz leilão de dezenas de veículos e máquinas

A Prefeitura de Guaratuba promove leilão de veículos e equipamentos. Os lances deverão se feitos pela internet até o dia 17 de junho. Para participar é preciso fazer o cadastro no site e encaminhar documentos solicitados com antecedência mínima de 24 horas. Os 46 lotes incluem automóveis, ônibus, caminhões e máquinas com valores entre R$ 2.300 e R$ 35 mil. Alguns lotes incluem mais de um veículo ou equipamento. O arremate tem de ser à vista em pagamento único. O arrematante fica responsável em pagar comissão de 5% para o leiloeiro, além de todas as despesas de transferência dos veículos recuperáveis. Veja algumas regras do arremate constantes do edital de Leilão Público Nº 001/2015 Os lances pela internet poderão ser ofertados até o momento em que for declarado, pelo leiloeiro, o lance vencedor. Somente serão aceitos lances superiores ao último lance ofertado, sendo que o lance ofertado on line deverá respeitar, obrigatoriamente, o acréscimo/incremento mínimo no valor informado no site. Será considerado vencedor o maior lance, observado o lance mínimo. O maior lance ofertado presencialmente será inserido no site www.kronberg.com.br. Para cada lance ofertado e registrado no site acima, o leiloeiro iniciará a contagem de 60 (sessenta) segundos, a fim de que os participantes, querendo, ofertem lance superior ao maior lance até então ofertado/registrado. Decorrido o referido prazo sem que nenhum lance maior seja ofertado, será considerado vencedor o último lance registrado, finalizando-se, assim, o leilão do bem. O leiloeiro ofertará um lote de cada vez, iniciando a oferta de um lote apenas quando finalizada a arrematação do lote anterior. Leia o edital no site da Prefeitura de Guaratuba ou aqui no CorreiodoLitoral.com Acesse a página do leiloeiro e do leilão.

Governo do Estado promete retomar obras em Guaratuba

O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Ratinho Junior, prometeu a retomada das obras em Guaratuba que estão paradas por atrasos de pagamento pelo Estado. A promessa foi feita à prefeita Evani Justus, nesta terça-feira (2), em Curitiba, no lançamento do programa VigiaSus. Entre as obras paralisadas, está a revitalização da orla. Desde o início deste ano o governo não paga a empreiteira contratada e as obras estão paradas, ficando inclusive sem diversos consertos e manutenções. A obra começou pouco antes da temporada e tem prazo de conclusão antes do próximo verão. A pedido da prefeitura, a empresa adiantou o serviço para evitar transtornos em um período em que a orla recebe centenas de milhares de pessoas. A medida resultou que o novo calçadão ficou pronto e foi muito elogiado pelos visitantes. Saúde – Nesta terça-feira, a prefeita de Guaratuba também pode conversar com o governador Beto Richa a quem agradeceu pelos recursos direcionados ao município. Evani também fez diversos pedidos ao secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, entre eles de mais ambulâncias para a cidade. O programa VigiaSus se destina a ações de enfrentamento da gripe, combate à dengue, vacinação, vigilância sanitária, saúde do trabalhador, além do controle de diversas doenças pelos municípios. Os recursos autorizados nesta terça-feira deverão ser aplicados exclusivamente em despesas de custeio. As prefeituras poderão fazer em contratação emergencial de agentes de endemias, capacitar profissionais, pagar diárias de servidores em serviço, e aplicar em manutenção de veículos e equipamentos do setor, confecção e reprodução de materiais educativos, técnicos e de escritório, compra de equipamentos de proteção individual (EPIs) e insumos para a rede de frio, combustível e outras despesas configuradas como custeio. Guaratuba recebeu R$ 45 mil somente para o custeio, sem contar os recursos para investimentos. “Um valor muito importante para ajudar a melhorar ainda mais a qualidade do atendimento. O governador tem sido um grande parceiro do nosso Litoral”, afirmou Evani.

A síndrome do centésimo macaco

Estima-se que se 1% da população iniciar um processo de mudança em seus hábitos culturais, haverá um desencadeamento geométrico envolvendo por sintonia o restante da população. Essa premissa estatística fundamentou a tese desenvolvida pelo biólogo Lyall Watson, conhecida como a “síndrome do centésimo macaco”. A ‘síndrome’ surgiu de uma experiência, feita com um grupo de 100 macacos, habitantes de uma ilha próxima ao Japão. Introduziu-se na ilha um novo alimento: batatas-doces recentemente desenterradas e ‘sujas’ de terra. No início o alimento foi recusado pelos macacos. O fato de que na dieta tradicional do grupo não ser necessário qualquer preparo, tornou-os relutantes em comer as batatas ‘sujas’ de terra. O impasse só foi resolvido quando um dos macacos teve a iniciativa de lavar as batatas num riacho. A atitude foi copiada pela mãe, irmãos, a família inteira e, por extensão, pelos demais integrantes do grupo. Foi quando, Watson observou o fenômeno da sintonia em cadeia, baseado na prática progressiva de cada indivíduo em lavar as batatas no riacho, até chegar ao centésimo integrante do grupo. Curiosamente, a partir desse momento, macacos de outras ilhas e que não tinham contato algum com aquele grupo, começaram a fazer a mesma coisa sem motivo aparente. A explicação está na constatação de que, quando os pensamentos comuns entre seres vivos têm origem em necessidades comuns, acabam por encontrar um caminho através da consciência coletiva. A analogia que pode ser feita entre essas observações e as necessidades surgidas com os novos paradigmas ambientais é que eles representam o ponto de partida para a uma sensibilização que poderá levar a sustentabilidade. Atualmente percebe-se a preocupação e o interesse crescente das pessoas com as questões ambientais, notadamente quanto à disponibilidade de água potável e os efeitos das mudanças no clima. No entanto, entre os políticos brasileiros uma parte considerável parece permanecer distante dessa realidade. Não incluem nas ‘pautas’, propostas e ações voltadas ao meio ambiente; limita-se a temas recorrentes como saúde, educação, emprego e segurança. A grande maioria não percebe, não faz por perceber, ou não quer perceber que ‘crescimento’ econômico não significa, a rigor, ‘desenvolvimento’ e que questões sociais não podem mais ficar dissociadas das condicionantes ambientais. Não há mais ‘espaço politico’ para isso, motivo talvez do ‘discurso’ genericamente pró-ambiente. Todos se dizem a favor da natureza… Os políticos em geral – senadores, deputados, vereadores e gestores públicos – se percebessem que o processo de mudança não é mais silencioso, por força de ofício, deveriam colocar-se como indutores da tendência que é latente nas comunidades que representam. Infelizmente, é perceptível que a maior parte considera a ecologia um empecilho para o ‘progresso’. Numa perspectiva local, espera-se que surja uma reflexão positiva que proporcione resultados positivos na discussão e aprovação do Plano Diretor de Itapoá. O projeto quando elaborado, envolveu parcela representativa da sociedade trazendo seus anseios, expectativas, sugestões e propostas, incluindo na pauta as prementes necessidades ambientais. Quem sabe sejam definidas, finalmente, politicas públicas relacionadas à proteção do meio ambiente, a exemplo das proposições para criação do Sistema de Unidades de Conservação Municipal, para a criação do Parque Linear do Saí Mirim, a implantação do Projeto Orla e o planejamento e ordenamento da Área Retroportuária entre outras. Percebe-se a preocupação e o interesse ampliado da população em diretrizes que venham trazer um equilíbrio econômico, social e ambiental para Itapoá. Com a palavra os senhores e a senhora vereadores. Itapoá (outono), maio de 2015.

Moradores do Coroados, Câmara e Prefeitura buscam solução para alagamentos

Moradores do Coroados, Prefeitura e Câmara vão buscar, juntos, uma solução definitiva para os alagamentos no bairro. Eles têm apoio dos técnicos do IAP e do Instituto Águas Paraná e agora buscam respaldo do Ministério Público. Na semana passada, o presidente da Câmara, Oliveira conversou com moradores e percorreu o bairro ao lado do secretário de Obras, Viação e Serviços, Roberto Hishida. Na conversa com Hishida, Oliveira soube que o problema maior decorre da falata de drenagem do solo por causa do assoreamento de rios e canais. Desde março, a prefeitura aguarda um licenciamento do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) para dragar parte do rio da Praia. Também precisa de autorização do órgão para desassorear parte de um canal de drenagem que desemboca no rio Bacamarte e que atravessa uma área de mangue. O Bacamarte já foi dragado pela prefeitura, mas as obstruções nos outros pontos impedem a água de escoar. A situação dramática de muitas ruas foi mostrada na sessão da Câmara da última segunda-feira (1º). “Têm casas em que a água chegava a 60 centímetros e ruas com um metro de água”, relatou Oliveira perante um público de dezenas de moradores do bairro que ele havia convidado. O presidente convidou os demais vereadores a irem junto com os moradores conversarem com os técnicos do IAP. Causas e soluções – Na terça-feira (2), Oliveira, Almir Troyner, Maria Batista, Mauricio Lense o secretário Hishida e moradores foram dialogar com técnicos do IAP e do Instituto das Águas do Paraná. Os técnicos dos dois órgãos estaduais reconheceram a necessidade de desassorear rios e canais, mas argumentaram que existem entraves legais no licenciamento por serem em áreas de proteção. A comunidade reconhece que a ocupação desordenada do bairro é a grande causadora das enchentes. Um pouco pela impermeabilização do solo das construções; mais pela ocupação de margens dos rios e aterros. Obras da ampliação da rede de esgoto da Sanepar também são apontadas como fator de agravamento do problema. Na conversa, diversos moradores demonstraram conhecimento das possíveis soluções: dragagem de trechos de rios e canais de drenagem existentes e reabertura de canais desativados. O jovem Mauro Alexandre Júnior apresentou desenhos feitos sobre imagens aéreas que mostram os canais e as soluções propostas pela comunidade – veja as imagens nesta página. Ministério Público – Em comum acordo, todos decidiram apresentar as propostas de solução ao Ministério Público de forma a garantir uma autorização para as obras que não esbarre na Justiça. Uma reunião já havia sido agendada por Oliveira e Hishida para o próximo dia 10. O secretário também comprometeu-se com os moradores a realizar serviços pontuais de limpeza de galerias e valas, mas argumentou que patrolamentos e colocação de material nas ruas não serão viáveis enquanto não se resolver o problema da drenagem. “Sem demagogia e com participação da comunidade, a Prefeitura e os órgãos estaduais terão respaldo para realizarem as obras que são necessárias”, disse Oliveira. Nós estaremos apoiando quem puder resolver o problema e as cobranças da população”, completou.