Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

“Pontal Muito Mais Legal” também questiona impactos da nova PR-412

Os impactos sociais e ambientais de um novo porto e da nova PR-412 em Pontal do Paraná serão debatidos em uma reunião pública marcada para as 17h do dia 7 de maio, no Iate Clube de Pontal. O evento vai lançar a campanha “Pontal muito mais Legal", que questiona o modelo de desenvolvimento pretendido pelo município e pelo Governo do Paraná. “A motivação da criação de uma nova rodovia para Pontal do Paraná, que vem sendo anunciada a algum tempo, tem por objetivo permitir a viabilização de grandes empreendimentos portuários e industriais petroquímicos no município, o que implicaria forçosamente na intensa descaracterização de suas das aptidões náuticas, recreacionais e turísticas, incluindo ao longo de toda a faixa de balneários da orla, como das atividades hoje desenvolvidas na incluindo a Ilha do Mel”, afirma o release da campanha. “Pontal do Paraná não precisa de empreendimentos de grande porte que a descaracterize de forma irreversível. Mas demanda, ao mesmo tempo, de um planejamento estratégico que atraia negócios compatíveis com a sua vocação, constituídas por empreendimentos turísticos variados, pela atração e estabelecimento de ’empresas limpas’ e o incremento das infraestruturas, como a duplicação da estrada hoje existente, para dar conforto a atrair mais frequentadores a este espaço único do nosso litoral”, acrescenta. Organizada por ambientalistas que participam do Observatório de Conservação Costeira do Paraná – OC2, empresas locais e por membros do Ministério Público Estadual, a campanha informa que “critica posições radicalizadas, tanto no que se refere ao desenvolvimento a qualquer custo, com a geração de fortes impactos negativos, sociais, econômicos e ambientais, como a posição de impossibilidade e de restrição excessiva para a implementação de ações que incrementem a economia e a qualidade de vida da geração de outras oportunidades de emprego para a população local”. Nova rodovia O novo traçado da PR-412 em Pontal do Paraná anunciado pelo governo terá 24 quilômetros, entre o entroncamento da PR-407 (Alexandra-Matinhos) e Ponta do Poço, em Pontal do Paraná. A rodovia e a faixa de infraestrutura terão cerca de 220 metros de largura, ficando entre a área de proteção ambiental e o antigo canal da Suderhsa. O projeto prevê um ramal ferroviário, gasoduto, rede elétrica, o canal de drenagem e redes de saneamento. A nova rodovia será construída cerca de dois quilômetros antes do atual traçado da PR-412, que dá acessos aos balneários entre Praia de Leste e Pontal do Sul. A estrada será duplicada com quatro faixas e prevê a construção de quatro conectoras, que darão acesso aos balneários. A atual PR-412 será remodelada, tornando-se uma avenida urbana. O projeto a ser elaborado prevê a restauração e duplicação da via existente, implantação de vias marginais, em ambos os lados da rodovia para calçadas para pedestres e ciclistas. A urbanização prevê, ainda, a implantação de nova via paralela à PR 412, com cerca de 1.750 metros, saindo da PR 407, formando um binário. O projeto vai definir nova iluminação para esta rua e sinalização, além de readequação das redes de água, luz e concessionárias de telefonia e televisão.

Os professores morderam os pittbulls!

Dia 29 de Abril de 2015 vai ficar marcado por muito tempo na história do Estado do Paraná, tal como a Cavalaria de Álvaro Dias de 1988. Já há quem o tenha batizado com o “Dia da Infâmia”. Neste dia, mais de duzentas pessoas feridas, algumas com gravidade, foram humilhadas, surradas e quase massacradas pela força militar do Estado do Paraná a mando de seu governante. Cidadãos desarmados, contribuintes de impostos, na maioria funcionários públicos estaduais, estavam se manifestando como em qualquer democracia, contra a votação do projeto de lei que altera profundamente o patrimônio previdenciário do funcionalismo público estadual. Na sua maioria homens e mulheres professores! Embora eu seja absolutamente contra a possibilidade do poder executivo se utilizar da poupança para pagar os atuais e futuros aposentados do serviço público, não vou entrar no tema, pois técnicos e juristas renomados sobre o assunto já se manifestaram contra esta ilegalidade. Então, vamos aos professores e cães pittbulls! O que aconteceu no Centro Cívico de Curitiba, capital do Paraná, foi algo aterrador, só visto em regimes ditatoriais e truculentos em seus últimos suspiros. Raramente em países democráticos. Mais de 200 cidadãos feridos, espancados, com rostos e corpos ensanguentados, muitos estirados na principal avenida do centro do poder estadual. Além destes, informaram-se que oito pessoas estavam em situação mais séria: foram baleadas, espancadas com fraturas graves, além de mordidas por cães pittbull. Sim! Isso mesmo, os tradicionais cães pastores alemães foram substituídos para aquele evento da cidadania por cães pittbulls, feras treinadas para causar lesões que só psicopatas podem arquitetar. Este sistema de representação política faliu, e o massacre de #29deAbril2015 mostrou isso: Filhotes da elite trancafiados no parlamento estadual, votando às pressas enquanto as bombas explodiam na frente. Isso é representação com sensibilidade política? Há claros sinais de comportamentos e ingredientes Neofascistas em tudo isso. Vejamos: O norte-americano Robert Paxton, autor de “A Anatomia do Fascismo”, destaca sintomas que estão presentes nas atitudes do Governador Beto Richa e seus prepostos. Vejamos algumas características do Neofascismo: 1. Comportamento político marcado pela preocupação obsessiva com o declínio da comunidade 2. Humilhação 3. Trabalhando colaborativamente com as elites tradicionais 4. Abandona as liberdades democráticas 5. Persegue com todas as formas de violência de forma “sagrada” 6. Sem restrições éticas ou legais de “limpeza” étnica Vídeos amadores que viralizaram nas redes sociais mostraram de forma terrível, que de dentro do Palácio Iguaçu, edifício público sede do governo do Paraná, assessores do governador Beto Richa, filmavam, riam e se divertiam com o massacre perpetrado por um exército militar, chamado de polícia estadual, armados de bombas de gás lacrimogênio, ou de efeito moral, balas de borracha que ferem, penetram nas carnes e podem até matar. Dizem que uma das vozes era do governador vibrando com algum golpe policial sobre um cidadão na praça de guerra. Não quero acreditar que isso seja possível. A mobilização da máquina de propagando do estado para tentar justificar a tragédia democrática que se abateu no Paraná, chegou ao ponto de culpar senhoras professores, jovens professores, servidores e cidadãos apoiadores, rotulando-os com os mais absurdo adjetivos, mas com um objetivo final: culpar as vítimas de serem os “agressores”, mesmo desdentados, rostos sangrando, homens e mulheres cadeirantes com olhos ardendo pelos efeitos das bombas de gás, cabeças e faces mutiladas e professores estirados no chão desacordados. O partido do Governador, o PSDB, conhecido nacionalmente por abrigar teses de direita e fortes traços racistas, combinam perfeitamente com os indícios Neofascistas que o escritor Robert Paxton destacou na sua obra. A sacralização oficial da violência militar contra professores, cães pittbulls dilacerando carnes humanas, cinegrafistas, fotógrafos e jornalistas que cobriam as manifestações também foram agredidos. Até atiradores de elite estavam no topo de prédios públicos, um deles o do Tribunal de justiça (!): traços do vírus ideológico maldito, que defendido pelo Governo Estadual, tornam ainda mais grave o acontecimento. Agora, percebe-se que redes de televisão e a grande imprensa paga receberá milhões de reais dos cofres estaduais falidos, para promoverem uma imensa lavagem cerebral nas massas, pois a truculência fere a imagem da Direita representada pelo partido PSDB que perdeu as eleições presidenciais de 2014 e tenta dar golpes de estado e voltar ao poder em 2018. A grande mídia paga com recursos que desinvestidos na educação, fará com que a massa e a classe média se alinhem ao que a elite que tomou o poder no Estado e seus aliados financiadores, sejam convencidos de uma coisa: foram os professores que morderam os pittbulls. Se os “pittbulls” não forem os pobres cães adestrados, até posso concordar, sim: os professores morderam os pittbulls! É a Minha Opinião.

Professores protestam e são aplaudidos em Guaratuba

Cerca de cem professores e estudantes, mais um punhado de apoiadores, vestidos de preto, saíram em passeata pela avenida 29 de Abril, em Guaratuba, neste sábado (2), em mais um protesto contra a violência promovida pelo Governo do Paraná na quarta-feira (29). O percurso de 1,3 quilômetro entre a praça Coronel Alexandre Mafra e a Praia Central foi acompanhado de longe pela Polícia Militar. Na volta, da praia à praça, os policiais fizeram escolta, fechando o tráfego nos cruzamentos. As palavras de ordem foram as mesmas que vêm ecoando em todo o Paraná desde a greve em fevereiro e ganharam novo significado com a violência do aparato do estado: “Fora Beto Richa”, “o professor é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo” e “eu tô na luta”. Durou pouco mais de uma hora a manifestação que arrancou aplausos, apupos e buzinadas de apoio. Nenhum motorista manifestou contrariedade pelo atrapalho no trânsito. Da parte dos manifestantes, não houve grandes comoções, diante da derrota na aprovação das mudanças na previdência dos servidores públicos estaduais promovida pelo governador e pela violência da Polícia Militar registrada em Curitiba. A emoção ficou por conta da aluna do 2º ano do curso de Magistério do Colégio Estadual Gratulino de Freitas, Ana Freitas, que diante de um círculo formado no calçadão da praia, falou em nome dos estudantes, para dizer que a presença deles era “um abraço nos professores para mostrar que eles não estão sozinhos nesta luta”. O professor Wesley do Prado agradeceu o apoio que a categoria vem recebendo dos alunos e da comunidade “neste momento difícil para a educaçãoe para a democracia”. Wesley disse que o dia 29 de abril ficará marcado na memória dos professores, pois naquela data, poucas horas depois de as escolas estaduais participarem do desfile cívico de aniversário da cidade, a violência em Curitiba “mostrou que o governador e o secretário de segurança (Fernando Francischini) não têm a mínima sensibilidade social”. Na próxima terça-feira (5) os professores organizam mais uma caravana com destino à Curitiba, onde haverá um protesto no Centro Cívico e uma assembleia para definir os rumos da greve. O encontro foi marcada para às 7h30, em frente ao Colégio Estadual Joaquim Mafra. Morte da democracia – Em Matinhos, um pequeno grupo de professores e estudantes saiu, na sexta-feira, dia 1º de maio, em passeata pelas ruas centrais e pelo calçadão da avenida Atlântica. Eles portaram cartazes contra o governo e a violência e carregaram um caixão simbolizando a morte da democracia no Paraná.

Oito vereadores não votam e o fim do voto secreto é derrubado em Paranaguá

Jornal dos Bairros – O quórum de 12 votos necessários para abolir o secretismo nas votações da Câmara não foi alcançado porque oito vereadores se abstiveram na votação e contribuíram para derrubar o projeto. A Câmara Municipal derrubou a Proposta de Emenda a Lei Orgânica do Município (LOM) 30/2013 do vereador Adalberto Araujo (PSB) que previa o fim do voto secreto para todas as votações. Uma polêmica antecedeu a votação, em razão do uso do plenário da Câmara pelo acadêmico Emannuel Lobo, que se inscreveu para falar sobre a discussão da proposta 30/2013, sem atender o que determina o Regimento Interno da Câmara Municipal. A permissão no uso da palavra foi decidida através de votação dos vereadores, depois de amplo debate entre a bancada de situação, oposição e o presidente da Mesa Diretora, Arnaldo Maranhão (PSB). Antes da votação do projeto, os vereadores discutiram e votaram o substitutivo 01/2015, que mantinha o voto secreto para cassação de vereadores e eleição da mesa diretora. Apesar de não ter validade legislativa, o substitutivo foi votado e derrubado. Com isso, o projeto de emendas a LOM foi discutido e votado na sua forma original, elaborado em 2013 por Adalberto Araujo e que contou com a assinatura de todos os 17 vereadores na época. O líder do prefeito Edison Kersten (PMDB), vereador Marcio Costa (PRP), foi o único que apresentou argumentos para não votar a favor do fim do voto secreto em todas as votações, alegando a necessidade de manter a independência do vereador através do secretismo, além de se proteger da pressão exercida pelo Poder Executivo. Para que as votações se tornassem abertas, o Regimento Interno determina a aprovação da Proposta de Emenda a LOM por maioria de dois terços, ou seja, um total de 12 votos favoráveis. Entretanto, apenas oito vereadores votaram pelo fim do voto secreto e outros oito optaram por abster-se da votação, favorecendo a manutenção do secretismo em todas as votações do Legislativo. Votaram a favor do fim do voto secreto os vereadores Adalberto Araujo, Adriano Ramos (SDD), Arnaldo Maranhão (PSB), Waldir Leite (PSC), Eduardo Francisco Costa de Oliveira (PSDB), Ivan Aparecido Hrescak (PMBD), Laryssa Castilho (PRB) e Marcus Antonio Elias Roque (PMDB). Abstiveram-se, ou seja, não votaram a favor do fim do voto secreto os vereadores Jacizinho (PSL), Elto Arcega (PSL), Benedito Nagel (PSD), Carlinhos da Ilha (PPS), Sandra Neves (PDT), Sandra do Dorinho (PP), Marcio Costa e Leite Junior (DEM). Fonte e foto: Jornal dos Bairros – http://www.jornaldosbairroslitoral.com.br/noticias/politica/capa/2015/05/oito-vereadores-nao-votam-e-o-fim-do-voto-secreto-e-derrubado-em-paranagua.html?pagina=1

Professores do Litoral promovem atos no feriado de 1º de Maio

Professores e alunos das escolas estaduais no Litoral permanecem mobilizados durante o feriado do Dia do Trabalhador (1º de maio). Estão programados atos em pelo menos duas cidades: Matinhos e Guaratuba. Durante a semana, de toda a região partiram caravanas em direção a Curitiba para acompanhar a votação na Assembleia Legislativa do projeto de reforma da Paraná Previdência, que terminou com a violência da Polícia Militar contra os professores. Até o momento, o Correio não confirmou se algum dos professores do Litoral está entre os mais de 200 feridos. Em Guaratuba, boa parte dos professores permaneceu na cidade durante do dia mais violento, nesta quarta-feira (29). Eles participaram do desfile cívico em comemoração aos 244 anos da cidade e fizeram um protesto na avenida que foi muito aplaudido pela população. A mobilização continua neste sábado (2), a partir das 14h, com uma passeata saindo da Praça Central (praça Coronel Alexandre Mafra). Em Matinhos, os professores programaram manifestações logo cedo, neste feriado de 1º de Maio: uma recepção aos turistas, às 8h, na Rodoviária. Às 10h30, participam da Missa do Trabalhador, na Igreja São Pedro, no Centro. Às 15h, farão um ato no Campo do Chico (Estadio Celso Pampuch), na rua Irati, no bairro Bom Retiro. As manifestações contam com apoio da APP-Paranaguá. Em Paranaguá, os professores saíram às ruas nesta quinta-feira (30). Depois de uma passeata se concentraram na praça Fernando Amaro e fizeram um protesto contra a violência do Governo do Paraná em frente ao Núcleo Regional de Educação.

Professores em greve desfilam e emocionam em Guaratuba

Um protesto alegre dos professores estaduais e de seus alunos foi o momento mais aplaudido do desfile cívico dos 244 anos de Guaratuba, nesta quarta-feira, dia 29 de abril. Eles usavam camisetas amarelas com um desenho de um punho cerrado e os dizeres “Sou Educador e luto pela Educação”. Cantavam a música símbolo da resistência à ditadura militar – “Pra não dizer que não falei das flores” (Caminhando), de Geraldo Vandré. No final, os estudantes entoaram em coro a palavra de ordem da greve dos professores: “Eu tô na luta”. Além de aplaudir, a prefeita Evani Justus publicou no Facebook um elogio aos manifestantes: “No desfile cívico fiquei muito emocionada, pois nunca imaginei que os professores estaduais e os alunos estivessem na avenida pelo momento político que estão passando. Os professores estaduais souberam separar o momento difícil da gratidão que sempre tiveram por Guaratuba. Isso é uma prova de amor pela cidade, isso é civismo”, afirmou. Civismo também demonstraram a Escola de Samba Unidos de Guaratuba e o Grupo da Melhor Idade Guará, que desfilaram com chuva. Sob uma garoa fina e um friozinho de outono, percorreram a avenida 29 de Abril, das 9h30 até um pouco depois do meio dia, escolas municipais e estaduais, instituições de ensino privadas, o grupo Desbravadores da Igreja Adventista, a Guarda Mirim, grupos da terceira idade, igrejas evangélicas Abba e Sagrada Família, Escola de Samba Unidos de Guaratuba, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. As atividades do aniversário tiveram início nas primeiras horas da manhã do domingo (26) com uma prova de triatlo da Praia Central. Às 10h, a entrada da imagem original de Nossa Senhora do Bom Sucesso, carregada pela prefeita Evani e pelo vice-prefeito Vandir Esmaniotto, na igreja do mesmo nome emocionou que assistiu a Missa de Ação de Graças. Na noite de segunda-feira, a cerimônia religiosa foi na igreja evangélica Sagrada Família, com um Culto de Ação de Graças. Na terça-feira, a população de Guaratuba superlotou a Igreja N. S. do Bonsucesso para o primeiro concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná realizada na cidade. A apresentação teve abertura da prefeita e do vice-prefeito que agradeceram a honra. No final, o pároco padre Francisco dos Santos abençoou a cidade, seu povo e fez uma oração em solidariedade às vítimas do terremoto ocorrido no Nepal. Antes do desfile cívico, no dia do aniversário, Guaratuba foi acordada às 6h com a tradicional alvorada matinal de fogos. Logo em seguida, às 8h, houve o hasteamento das bandeiras do Brasil, do Estado e do Município, na Praça da Paz.

Pró-Hansen explica projeto de hospital filantrópico em Guaratuba

A convite da Câmara Municipal, representantes da Fundação Pró-Hansen farão, na tarde desta terça-feira (5), uma explanação detalhada do projeto do hospital filantrópico. A reunião com os vereadores será realizada a partir das 17h, no Plenário da Câmara. O encontro é aberto a toda a população. A Pró-Hansen pretende construir um hospital com total de 100 leitos, sendo 80 de internação, 10 leitos de UTI geral adulto e 10 de UTI neonatal. Conforme o projeto, terá diversas especialidades médicas: clínica geral, cirurgia geral, ginecologia obstetrícia, pediatria, cardiologia, cirurgia cardiovascular, ortopedia, traumatologia, neurologia, neurocirurgia e oncologia. Por ter caráter filantrópico, 60% dos leitos e atendimentos terá de ser destinado ao SUS (Sistema Único de Saúde). O município participa com a doação de um terreno de 20 mil metros quadrados no bairro Piçarras. Projeto de lei que (PL 1.380) apresentado pelo Executivo autoriza a doação e precisa ser aprovado pelos vereadores.

Campanha “Pontal muito mais legal” quer discutir impacto do porto

Ambientalistas lançam no dia 7 de maio, em Pontal do Paraná, uma campanha para debater as consequências da construção de um porto no município. “Pontal muito mais legal” será lançada em um evento no Iate Clube de Pontal, às 15h30. A campanha está sendo promovida por ambientalistas que atuam no Observatório de Conservação Costeira do Paraná (OC2) e já reúne organizações como SPVS, Mater Natura e Associação Mar Brasil. Segundo os organizadores, tem a participação do Ministério Público Estadual. No site do OC2, eles destacam que o porto provocará mudanças na economia, no comércio, na sociedade e na vida das pessoas. “O que precisamos saber é o quanto essas mudanças são boas e o quanto elas são ruins para quem vive e frequenta Pontal”, explica o texto de lançamento da campanha. Juliano Dobis, diretor-executivo da MarBrasil acrescenta que a campanha visa contribuir com o desenvolvimento, mas “respeitando as comunidades tradicionais, moradores locais e a natureza, com geração de emprego e renda e investimento em turismo”. Segundo ele, “porto não é a melhor alternativa para o desenvolvimento do litoral”. CPI da Ocupação Fundiária O projeto Porto Pontal, do empresário João Carlos Ribeiro, também está sendo alvo de uma investigação da Assembleia Legislativa. Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Ocupação Fundiária de Pontal do Paraná entregaram no dia 15, um pedido de informações ao prefeito de Pontal do Paraná, Edgar Rossi. Os deputados investigam denúncia do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e Pontal do Paraná (Sindestiva) relatando uma série de supostas ilegalidades em áreas cuja titularidade de origem é do Estado do Paraná. Segundo o sindicato, a área em questão abrange o local onde se pretende construir o porto. Para saber mais: http://www.observatoriocosteiro.org/campanha-pontal/

Caravanas partem de todas as cidades do Litoral para a “batalha da Assembleia”

Professores, funcionários e estudantes universitários engrossam as caravanas que seguem do Litoral para acompanhar a sessão da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (27). Também em greve como os professores da rede estadual, parte do campus de Paranaguá da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) um ônibus. Até o início da manhã ainda havia assentos sobrando. De todas as sete cidades litorâneas saem caravanas organizadas pela APP-Sindicatos do Professores do Paraná. Os primeiros ônibus e automóveis saíram no domingo e na madrugada desta segunda. Eles vão acompanhar a votação do Projeto de Lei nº 252, apresentado pelo governador Beto Richa, que reforma o instituto Parana Previdência, e segundo os servidores, compromete aposentadorias e pensões. A sessão está marcada para começar às 14h desta segunda. O Centro Cívico de Curitiba, onde fica Assembleia e o Plácio Iguaçu, sede do governo, está tomado por mais de mil policiais militares – 1.120 segundo a PM. Eles foram mobilizados para evitar que os professores invadam o plenário, como fizeram na última votação, no mês de março. O cronograma das votações Segunda feira (27) tem sessão normal e, logo após, sessão extraordinária. Na primeira sessão será votada a constitucionalidade do projeto. Na sequência, a segunda votação. Aí é a vez de os deputados proporem emendas. Com isso, na terça (28) tem a reunião da Comissão de Constituição e Justiça para avaliar as emendas apresentadas na segunda votação. E na quarta- feira (29) é a última votação.

UFPR Litoral e MST discutem Reforma Agrária

A UFPR Litoral e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra promovem nesta quinta-feira (30) a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária. Veja a programação. Evento terá certificação para os estudantes como atividade complementar. Durante o dia todo acontece a feira de alimentos Matinfeira e exposição de livros. Pela manhã, a partir das 8h30, será realizada uma intervenção cultural no espaço interblocos. Enquanto isto, se iniciam, no auditório, a apresentação do conteúdo da Jornada e um debate após um filme (cine debate). Às 14h, será apresentado no auditório, um documentário, seguido de uma roda de conversa. No mesmo horário haverá atividades no “Espaço Vida”. Às 18h30 terá um Sarau Literário Poetas da Terra. Às 19h15 mais uma intervenção cultural. Às 19h30 começa a mesa temática: “Questão Agrária, Movimentos Sociais e Educação de Campo”, com a participação dos professores Eduardo Harder (UFPR Litoral), Maria Izabel Grein (Setor de educação do MST) e Lourival Fidélis (UFPR Litoral).