Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

MP denuncia 53 por tráfico em Paranaguá, Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná

A 1ª Promotoria de Justiça de Paranaguá, denunciou 53 pessoas que liderariam o tráfico na cidade e ainda forneciam drogas para Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná. Entre os denunciados, 23 seriam membros do grupo criminoso PCC (Primeiro Comando da Capital) e foram denunciados também por organização criminosa e pela prática de outros crimes. A denúncia foi entregue nesta quinta-feira (29). Segundo o Ministério Público, durante as investigações, foi constatado que parte dos denunciados pagava, inclusive, mensalidade à organização criminosa. O trabalho de apuração também permitiu determinar quais eram as funções de cada integrante dentro do grupo. Histórico do caso – As investigações sobre a atuação do grupo foram iniciadas em setembro último, por policiais do Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos), órgão ligado à Polícia Civil. O trabalho começou após a prisão de criminosos em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, por meio dos quais houve a indicação de que uma quadrilha de grandes proporções era responsável pelo tráfico em Paranaguá. Os criminosos também seriam responsáveis pela distribuição de entorpecentes em cidades vizinhas – Pontal do Paraná, Matinhos e Guaratuba. Durante o processo de apuração foi constatado, ainda, que, para viabilizar o tráfico de drogas, integrantes do grupo também praticaram furtos qualificados, roubos e homicídios. Para facilitar a articulação entre seus membros, a rede dividia-se em quatro células menores, com funções distintas dentro da organização. Como resultado das investigações, a maior parte dos integrantes da quadrilha foi presa em dezembro e agora todos foram denunciados pelo promotor de Justiça Marcelo Augusto Ribeiro.

APA de Guaraqueçaba completa 30 anos

Responsável por abrigar parte do maior remanescente contínuo de Mata Atlântica do País, a Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba completa 30 anos de existência neste dia 31 de janeiro. Com mais de 282 mil hectares de área protegida, a APA de Guaraqueçaba tem grande relevância na região e abriga duas Unidades de Conservação (UCs) federais dentro de seus limites: a Reserva Biológica (Rebio) Bom Jesus e a Estação Ecológica (Esec) de Guaraqueçaba. "A APA fica numa área muito importante para o bioma Mata Atlântica, apresentando uma extensão bem grande e muito preservada. Há ainda uma diversidade nas paisagens da UC, com a parte marinha, o largo trecho de terra – utilizado para agricultura – e a parte montanhosa", avalia Fátima Guedes, chefe da Unidade. Turismo e lazer Além de proteger várias espécies ameaçadas de extinção, como o gavião-pomba, o sabiá-pimenta e o mico-leão-da-cara-preta, a APA também tem vocação turística: as inúmeras belezas naturais atraem visitantes que desejam aproveitar os rios, cachoeiras e piscinas naturais. "A região é muito rica em atividades e o uso da baía é bastante significativo. Há também muitas trilhas e cachoeiras, como a do Salto Morato, que encanta os visitantes", destaca Fátima Guedes. Na parte marinha, os praticantes de turismo náutico (vela, caiaque e stand up paddle, por exemplo) têm a oportunidade de apreciar a beleza imponente da Serra do Mar, e a diversidade natural da APA. A região é considerada uma das melhores do país para observação de aves da Mata Atlântica. Lá ocorrem mais de 300 espécies de aves – entre elas, o papagaio-da-cara-roxa e o garimpeirinho – o que atrai grupos de observadores e fotógrafos de várias regiões do Brasil. Gestão participativa A APA de Guaraqueçaba busca dialogar com as comunidades e contribui com a preservação dos modos de vida das populações tradicionais. Além dos agricultores, há também a população caiçara, que vive da pesca, morando nos limites da Unidade. "As comunidades moram e trabalham na APA, mas não existem ocupações irregulares nas áreas da Rebio Bom Jesus ou da Esec de Guaraqueçaba", esclarece a analista ambiental, Kelly Cottens. A partir da criação do Conselho Consultivo, em 2002, a gestão participativa da APA de Guaraqueçaba passou a ter grande força. "Foi inovador, pois vivíamos o início da gestão participativa. Naquele momento, ainda havia pouca participação social nas Unidades", destaca Cottens. Para Amarildo Costa, líder dos pescadores tradicionais caiçaras, desde 1997, através do Conselho ocorre o diálogo e o entendimento entre a comunidade e os gestores da UC. "A coisa boa é que agora nós temos voz própria, podemos nos expressar e somos ouvidos", ressaltou. Uma câmara técnica foi criada para ouvir os pescadores e discutir a questão do período de defeso (quando a caça, coleta e pesca ficam vetadas ou controladas) do camarão branco e do caranguejo-uçá. "Na teoria é uma coisa, mas quem conhece a realidade do dia a dia é o pescador", argumenta Costa. Segundo ele, a fase de desova do camarão branco, por exemplo, que ocorre entre setembro e novembro, deveria ser contemplada pelo período de defeso, o que ainda não ocorre. Com a chegada de uma equipe nova em 2013, a administração da UC ganhou fôlego e a APA conquistou uma nova sede, na cidade histórica de Antonina. Este núcleo complementa a sede antiga, que continua em funcionamento no município de Guaraqueçaba. Fiscalização e educação ambiental As ações de fiscalização realizadas na APA de Guaraqueçaba têm importância estratégica na região, uma vez que a APA funciona como zona de amortecimento – isto é, o entorno de uma Unidade de Conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas – para a Esec de Guaraqueçaba e para a Rebio Bom Jesus. Durante o ano de 2014, duas grandes operações de fiscalização combateram o desmatamento, o roubo de madeira e a pesca irregular. A administração da UC é também responsável por verificar se os empreendimentos da região – que geram impactos na natureza – estão executando as compensações ambientais exigidas pelo licenciamento. Plantio de árvores em áreas de erosão, melhorias na infraestrutura e monitoramento da qualidade da água – realizada em parceria com as comunidades locais – são algumas destas compensações. A UC realiza ações de educação ambiental com o objetivo de estimular práticas sustentáveis e informar a população local sobre o trabalho da APA de Guaraqueçaba. Com isso, a comunidade passou a entender melhor o papel da Unidade e o trabalho do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (ICMBio) na conservação da natureza. Comemoração Para celebrar seus 30 anos, a APA de Guaraqueçaba produziu algumas chamadas para exibição na TV pública estadual, além de um material impresso de divulgação da UC, que será distribuído com o auxílio da Polícia Militar Ambiental do Paraná. Também no intuito de marcar a data, o fotógrafo Marcos Maranhão, de Antonina, realizou um ensaio fotográfico da APA, que será exposto em um hotel da cidade. Texto: Nana Brasil / ICMBio

Para o DER filas no ferryboat não existiram

Para o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) as intermináveis filas e longas esperas na travessia do ferryboat em Guaratuba durante esta temporada não aconteceram. Ao fazer o balanço dos primeiros 30 dias do verão, o superintendente do DER-PR, Gilberto Loyola, declarou: “Mesmo com o aumento do tráfego, não houve registros de filas e também não ocorreram problemas nos transportes de veículos”. O aumento de que fala Loyola é de aproximadamente 1%. De 15 de dezembro a 15 de janeiro, passaram mais de 448 mil veículos pelas seis balsas que fazem a travessia entre Matinhos e Guaratuba. São 4,7 mil veículos a mais que na temporada passada, informa o DER. Se a estimativa otimista da Assindilitoral – associação dos empresários de hospedagem e gastronomia da região – de aumento de até 15% no número de visitantes para este verão, estiver certa, o levantamento do DER demonstra que a travessia pelo ferryboat perdeu fatia de mercado. Além de ignorar as filas de quilômetros e espera de até cinco horas nos dois acessos, no centro e na praia de Guaratuba e na margem norte (Prainha), o órgão do governo estadual atribui a “melhora” aos investimentos feitos pela concessionária nas antigas balsas e ferryboats, flutuantes e de pontes. Outro fator para o “fim da fila” foi a distribuição de panfletos e 60 mil panfletos sobre os melhores horários para a travessia do ferryboat nos feriados de fim de ano. O material é entregue pela Ecovia e a Concessionária Travessia de Guaratuba. Ou seja, quando o motorista já iniciou a viagem ou já está chegando na fila. Leia a matéria sobre o “Fim da Fila no site oficial do governo: http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=82938&tit=Investimentos-no-ferryboat-melhoram-servicos-na-travessia

Gigante russa anuncia investimentos de R$ 160 milhões em Antonina

A empresa russa Uralkali anunciou nesta sexta-feira (30) que vai investir mais de R$ 160 milhões em quatro anos na área logística do Porto de Antonina. Os investimentos incluem a construção de um novo berço de atracação no Terminal Ponta do Félix, dois novos armazéns de 120 mil toneladas e a melhoria do sistema de movimentação de cargas, devem dobrar a capacidade de descarregamento de fertilizantes do Porto de Antonina. Com a obra, a capacidade de importação do terminal passaria das atuais 2 milhões de toneladas para 4 milhões de toneladas por ano. A Uralkali responde por 25% de toda a produção global de potássio que é a matéria-prima para produção de fertilizantes, sendo a líder mundial no segmento. O Porto de Antonina foi a opção da empresa para movimentação de produtos e para suprir o agricultor brasileiro com fertilizantes. “Estamos há três anos investindo no porto. Com estes investimentos, cada vez mais navios de fertilizantes passarão pelo terminal em Antonina”, disse o diretor mundial de logística e marketing Uralkali, Oleg Petrov. A nova dragagem do porto foi apontada pelo grupo de empresários como determinante para que um maior volume de cloreto de potássio pudesse ser importado por meio do porto da cidade. Os investimentos foram apresentados pelos executivos da Uralkali nesta sexta-feira ao governador Beto Richa, em uma reunião em Paranaguá que contou com a presença de Alexey Strakhov, diretor comercial de outra empresa russa, a Uralchem, uma das líderes na produção de fertilizantes minerais e sócia da Uralki. Também participaram da reunião o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, e o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino. De acordo com a agência de notícias do governo, além dos investimentos para intensificação da importação de fertilizantes, a reunião também alinhou a possibilidade de retomar a exportação de carnes para a Rússia. A ideia é aproveitar o terminal de Antonina para fazer escoar a produção paranaense de carne de frango, suína e bovina. O mercado russo já é um dos principais consumidores destes produtos em todo o mundo. “Antonina já tem uma importância fundamental para os nossos negócios no Brasil. Com informações da ANPR

Guaratuba informa que não cobra IPTU de edifício que desabou

A Prefeitura de Guaratuba divulgou nota para explicar que não cobra IPTU dos apartamentos do Edifício Atlântico, que desabou em 1995. A resposta foi primeiramente encaminhada à RPC, que divulgou reportagem nesta sexta-feira (28) em lembrança dos 20 anos da tragédia em que morreram 29 pessoas. A reportagem mostrada no jornal Paraná TV 1ª Edição ouviu depoimentos de testemunhas e sobreviventes. Entre elas uma antiga moradora que reclamava que a Prefeitura cobrava IPTU do apartamento de sua família e da penhora do imóvel por falta de pagamento. A reportagem conclui que a cobrança “é irregular” e os dois apresentadores, em tom emocionado, criticam a “burocracia e a insensibilidade”. Todos omitem as informações da Prefeitura através de nota assinada pelo Assessoria de Comunicação. No Facebook, o procurador Marcelo Bom dos Santos é taxativo: o Município não cobra IPTU dos apartamentos e sim da fração do terreno a que cada proprietário tem direito. O advogado do município acrescenta que “a não cobrança desse imposto sobre o terreno caracterizaria renúncia de receita pelo gestor e este poderia ser responsabilizado por isso”. “Outro fato é que se houve alguma penhora sobre um '‘apartamento’' é porque o proprietário ou herdeiro deste não regularizou a situação do imóvel junto ao Registro de Imóveis”, acrescenta o advogado. Marcelo Bom conta que foi uma das pessoas que, em janeiro de 1995, foi uma das pessoas que ajudou a remover os escombros do edifício em busca de sobreviventes e mostra indignado com o teor da reportagem. “Portanto meus amigos, estamos diante de uma tributação REGULAR pelo Município desde o ano de 1996, e diante de uma FRAUDE da imprensa e dos fofoqueiros de plantão que por serem neófitos em tributação ficam espalhando asneiras aos quatro ventos!”, desabafa. Cicatrizes Apesar da omissão da reportagem, a lembrança do acidente reabre uma das cicatrizes que ainda não foram bem fechadas na memória da sociedade guaratubana. Uma é o desabamento da margem da baia de Guaratuba, em 1968. Outra é a morte, em 1992, do menino Evandro Ramos Caetano, em suposto ritual de magia negra – que já tem acusados condenados, mas que não tem unanimidade na cidade sobre quem são os verdadeiros culpados. O desabamento do Edifício Atlântico acontece em questão de minutos e o resgate demorou cinco dias, mobilizando um número incontável de moradores que se revezaram no trabalho e na solidariedade às vítimas. A luta por justiça ainda não acabou. Vítimas e herdeiros ainda aguardam o julgamento dos pedisos de indenizações que cobram dos dois engenheiros responsáveis pela construção do prédio – o engenheiro civil Ney Baptista Torres e seu filho, Luiz César de Mello Torres – e o mestre de obras Cézar Luiz da Silva. Eles foram processados pelo Ministério Público por homicídio culposo (sem intenção de matar), mas foram beneficiados pela condição de serem primários com a extinção da punição. Leia a íntegra da nota oficial da Prefeitura de Guaratuba: Nota oficial sobre a cobrança de IPTU do terreno Edifício Atlântico O Município de Guaratuba, através de sua Assessoria de Imprensa, vem a público esclarecer e informar em relação a tributação do Imposto Predial e Territorial Urbano e demais taxas correlatas incidente sobre o imóvel onde encontrava-se erigido o Edifício Atlântico (lote nº 15 da quadra 151 da Planta Geral da Cidade de Guaratuba), que desde o ano de 1996 – exercício fiscal imediatamente posterior a tragédia que abalou a cidade vem tributando exclusivamente o terreno, dividido proporcionalmente entre os proprietários das antigas unidades, de acordo com a fração ideal do solo que possuíam até aquela data. Informamos, ainda, que desde o ano de 1996 nenhum documento foi apresentado à municipalidade demonstrando que houve alteração nas matrículas imobiliárias ou nas frações ideais do terreno que importassem em modificação da tributação, razão pela qual, a identificação dos imóveis, como no caso citado (apartamento 12 e garagem 15), dá-se pela descrição constante na matrícula imobiliária à qual o Cadastro Imobiliário torna-se vinculado. Tal identificação não importa dizer que se está tributando o apartamento ou a garagem já inexistentes, mas somente que essa é a identificação desta unidade imobiliária junto à Circunscrição Imobiliária competente. Por fim, em relação a existência de penhoras sobre as frações ideais ou sobre um “apartamento” é porque o proprietário ou herdeiro deste não regularizou a situação do imóvel junto ao Registro de Imóveis, nas matrículas deve constar ainda a existência do apartamento e isso é responsabilidade ÚNICA E EXCLUSIVA do proprietário que deve requer a retificação da matrícula Assessoria de Imprensa Município de Guaratuba Gazeta do Povo corrige barriga da RPC Reportagem do jornalista Felippe Aníbal sobre os 20 anos da tragédia do Edifício Atlântico foi publicada na Gazeta do Povo no domingo (1º). O repórter conta detalhes do desabamento e da falta de indenizações. Não dá uma linha sobre o IPTU que a reportagem da RPC disse que a prefeitura cobrava. Felippe leu o esclarecimento da Assessoria de Comunicação que a RPC também recebeu e entendeu tudo. A Gazeta do Povo pertence ao Grupo RPC.

Praias seguem 100% mas é preciso evitar saídas de rios e canais

As praias marítimas do Litoral do Paraná continuam 100% próprias ao banho. Mas existem saídas de rios e canais que devem ser evitados o tempo todo. Pela nona semana consecutiva o boletim de balneabilidade, divulgado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) nesta quinta-feira (29), mostra que apenas pontos de banho fora do mar estão reprovados. Desta vez são dois, já que melhorou as condições do rio Nhundiaquara, em Morretes. Dos 47 pontos monitorados, apenas a Ponta da Pita, na baía de Antonina, e uma área de banho no rio no Marumbi, em Morretes, estão impróprios ao banho. A análise considera impróprios os 100 metros à esquerda e à direta do ponto de monitoramento que é sinalizado com bandeira vermelha. O controle da qualidade da água é realizado desde a criação do órgão ambiental e avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário clandestino, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Os locais avaliados são escolhidos de acordo com a concentração de banhistas e frequência que são utilizados para recreação. O IAP alerta que tomar banho em água contaminada pode causar doenças de pele, gastrenterite e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Doenças mais graves também podem ser transmitidas pela água, como hepatite A, cólera e febre tifoide. Locais permanentemente impróprios Rios, canais e galerias de águas pluviais são as portas de entrada para a contaminação fecal e, consequentemente, os trechos de praia nas proximidades de sua foz que apresentam os mais altos índices de contaminação. Por isso, além desses pontos monitorados toda semana, esses locais são sinalizados permanentemente como impróprios e devem ser sempre evitados. Os locais com essas características no litoral paranaense são: Guaratuba: rio Saí-guaçu, rio do Tenente, rio das Pedras, canal do Camping, canal Clevelândia, galeria Mal. Deodoro e rio Brejatuba. Matinhos: canal da Praia Mansa, canal Caiobá, rio Matinhos. Pontal do Paraná: rio Olho d'água. Ilha do Mel: rio Pontinha.

Saúde de Guaratuba tem audiência pública na Câmara de Vereadores

A Secretaria de Saúde Guaratuba realiza nesta sexta-feira (30) a primeira audiência pública do ano. A reunião acontece das 8h às 12h, na Câmara de Vereadores. O objetivo da audiência é avaliar com a população o cumprimento do Plano Municipal de Saúde no terceiro quadrimestre de 2014. Audiência Pública da Saúde 30 de janeiro Das 8h às 12h Câmara Municipal de Guaratuba Rua Cel. Carlos Mafra, 494 – Centro – Guaratuba

Federações dizem que foram surpreendidas por mídia na mudança da poligonal

Três entidades nacionais ligadas aos trabalhadores reagiram às mudanças na poligonal do Porto de Paranaguá e pediram audiência urgente com a Casa Civil e a Secretaria Especial de Portos (SEP). A mudança está em consulta pública desde o dia 19 de dezembro e fica disponível no site da SEP para receber sugestões e críticas até o dia 5 de fevereiro. A mudança e o novo traçado foram divulgados pelo CorreiodoLitoral no dia 22 de dezembro. Leia: Poligonais dos portos liberam terminais de Pontal e Embocuí. Antes, no dia 10 de outubro e no dia 19 de novembro informou que um grupo de trabalho formado pelo Governo do Paraná, Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e entidades empresariais vinha gestando a mudança. Leia Revisão da Poligonal do Porto pode favorecer portos privados e Governo estadual e Appa avançam na revisão da Poligonal do Porto Republicamos aqui as propostas encaminhadas à SEP. Nesta semana, segundo o “Blog da Luciane” e o “Jornal dos Bairros”, ambos de Paranaguá, o presidente da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga, Vigias Portuários Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores de Navios, nas Atividades Portuárias (Fenccovib “Avulsos”), Mário Teixeira, da Federação Nacional dos Estivadores, Wilton Ferreira Barreto e o presidente da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Guterra declararam que foram “surpreendidos com a proposta da poligonal do Estado do Paraná onde consta que estão excluídas áreas do porto organizado como mais de 50% do porto público de Antonina, toda a região do Embocuí em Paranaguá e toda a área portuária do Porto de Pontal do Sul”. “Pelo que se depreende das divulgações da mídia, salvo melhor juízo, há aparentemente um interesse voraz, inclusive por parte da Appa e do Governo do Estado do Paraná, em prejuízo dos portuários e para privilegiar terminais de usos privativos (TUPs), em detrimento à política de arrendamentos, mesmo diante da assimetria concorrencial que já existe entre TUPs e terminais arrendados”, diz o documento encaminhado à SEP e Casa Civil. Para os dirigentes sindicais, a SEP e a APPA estão insensíveis quanto ao impacto negativo no mercado de trabalho dos portuários dos OGMOs dos portos de Paranaguá e Antonina. O grupo de trabalhadores reclama que não houve contato prévio, principalmente por parte da SEP, com as federações para discutir ou mesmo dar-lhes conhecimento da referida proposta “drástica de redução da área do porto organizado”. “Cabe enfatizar que, no processo negocial sobre a nova lei portuária, ficou firmado compromisso com o Governo no sentido de que qualquer redução de área de porto organizado, que tivesse impacto na mão-de-obra dos trabalhadores do OGMO, haveria entendimento prévio com as federações laborais”, lembram os presidentes. Porém, não houve nenhuma comunicação ou conversa sobre o assunto. Os presidentes lembram que estão sendo cobrados pelos sindicatos paranaenses, assim como pedem providências em âmbito nacional. Paranaguá - http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/gestao/poligonais/paranagua/paranagua Antonina – http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/gestao/poligonais/antonina/antonina Com informações do Blog da Luciane e Jornal dos Bairros Imagens: SEP editadas pelo CorreidoLitoral.com

Pescadores fazem manifestação no Fórum de Antonina

A Promotoria de Justiça de Antonina divulgou nota para ressaltar que apenas a Polícia Federal colabora com as investigações no cartório cível da cidade e diz que fraudes de advogados contra pescadores ainda estão sendo investigadas. Sem explicar a fonte, a promotoria justifica a nota em virtude de “divulgação de informações equivocadas” e destaca: “Não há qualquer investigação sendo conduzida em parceria com escritórios jurídicos ou outros órgãos”. Leia a nota que foi publicada no Blog da Luciane: Em função da divulgação de informações equivocadas acerca da Operação Barreado, em desenvolvimento no litoral do Paraná, a Promotoria de Justiça de Antonina esclarece que: As investigações da Operação Barreado iniciaram em agosto de 2014, com o propósito de apurar supostas irregularidades no Cartório Cível da cidade, como crimes contra a administração pública (corrupção passiva, supressão de documentos, entre outros delitos) e atos de improbidade administrativa. Entre os fatos em apuração há denúncias de irregularidades no repasse de indenizações a pescadores prejudicados por acidentes ambientais. A participação de advogados neste suposto esquema ainda é alvo de investigação, até porque várias ações estão tramitando em segunda instância. No curso do procedimento, o escrivão do Cartório Cível de Antonina pediu exoneração e, com ele, foram desligados todos os demais servidores que atuavam no cartório, mesmo os que não são investigados. Atualmente, estão sendo realizadas oitivas dos investigados e das testemunhas, com o intuito de subsidiar eventual ação judicial. Durante todo o andamento da operação, a Promotoria contou apenas com a colaboração da Polícia Federal, comandada, em Antonina, pelo delegado Michael de Assis Fagundes. Não há qualquer investigação sendo conduzida em parceria com escritórios jurídicos ou outros órgãos. Fonte: Blog da Luciane / Ministério Público do Paraná Na Gazeta do Povo, o jornalista Oswaldo Eustáquio noticia a manifestação de pescadores em frente ao Fórum de Antonina por causa dos atrasos no pagamento das indenizações da Petrobras. Entre os motivos da demora e de fraudes cometidas por que estão sendo investigadas, eles apontam o fechamento do cartório cível, onde documentos estariam enterrados. Leia a reportagem: Pescadores de Antonina cobram rapidez nas ações Há 14 anos eles esperam decisão da Justiça sobre compensações a serem pagas pela Petrobras Oswaldo Eustáquio / Correspondente Dezenas de pescadores fizeram ontem à tarde uma manifestação em frente ao Fórum de Antonina, no Litoral do Paraná. O objetivo era pedir agilidade na tramitação nos processos referentes aos acidentes ambientais causados pela Petrobras em 2001 e buscar informações sobre a investigação de processos encontrados enterrados no terreno do fórum da cidade no fim do ano passado. O fórum, que foi cercado por policiais militares, permaneceu fechado durante o protesto. O pescador Odair Veiga Alves, que liderou o movimento, disse que a comunidade de Antonina quer uma resposta da Justiça sobre os processos que tramitam há 14 anos sem solução. “Em Paranaguá, os pescadores foram às ruas e tiveram resultado, e já estão recebendo. Nós também queremos que a Justiça seja feita aqui.” Em dezembro, o Promotoria de Justiça de Antonina, em conjunto com a Polícia Federal, deflagrou a “Operação Barreado” após achar indícios de que um núcleo de fraudes teria se instalado no fórum cível local. Processos de pescadores já pagos pela Petrobras aos advogados foram encontrados enterrados no terreno do fórum de Antonina e os trabalhadores não receberam o dinheiro. A promotora pública de Antonina Kelly Vicentin Neves Caldeira ouviu a reivindicação dos pescadores e disse que o Ministério Público não vai desampará-los. “Já iniciamos um procedimento investigatório criminal e não vamos deixar que nenhum pescador seja prejudicado”, disse. Ela pediu paciência aos trabalhadores porque o cartório cível de Antonina está em processo de estatização. Em nota, a juíza da comarca, Louise Nascimento e Silva, informou que “todos os esforços estão sendo empregados para organização da secretaria e retomada do andamento dos feitos o mais breve possível, com a certeza de que esta transição beneficia os jurisdicionados de Antonina”. Fonte: Gazeta do Povo

Malucelli divulga proposta da Ponte de Guaratuba e outras obras no Litoral

 O site de notícias “Paraná Portal” divulgou nesta quarta-feira (28) uma entrevista com o empresário de Joel Malucelli em que ele comenta as propostas que fez ao Governo estadual para o Litoral. (O link dessa entrevista foi removida do Youtube pelo Paraná Portal) No dia 15 de janeiro, Malucelli conversou com o secretário estadual de Planejamento, Silvio Barros, sobre a Ponte de Guaratuba, um contorno rodoviário em Matinhos, uma nova rodovia entre Antonina e a BR 277, um granoduto entre Araucária e Paranaguá e outros. A notícia foi publicada pelo CorreiodoLitoral.com no mesmo dia. Leia: Governo e Joel Malucelli discutem parceria para construção da Ponte de Guaratuba A entrevista ao “Paraná Portal” também foi publicada nesta quarta-feira pelo jornal “Metro Curitiba”, que destacou a proposta do granoduto. O empresário ameaçou lançar-se candidato a governador pelo PSD e acabou ficando como suplente do senador Alvaro Dias (PSDB). Há anos vem propondo uma parceria público-privada (PPB) para a construção da ponte sobre a baía de Guaratuba. Na entrevista, ele destaca que é cidadão honorário do município. O site “Paraná Portal” e o jornal “Metro Curitiba” são de propriedade de Joel Malucelli.