Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

O que não se fala sobre o Porto de Paranaguá – 1ª Parte

Todos nós na vida temos nossos segredos. Nas empresas, corporações e na política, mais ainda. Mas, pela importância de um porto na vida de trabalhadores e de comunidades que vivem no seu entorno, a transparência do debate é mais do que necessário. Afinal, vidas, projetos pessoais, profissionais e escolhas de presente e futuro se fazem em cima de expectativas… e se essas forem frustradas, há impactos dos mais diversos na vida de uma cidade, pois o comércio, empregos, investimentos pessoais e empresariais que estão vinculados à vida econômica portuária. Minha coluna vai abrir a série: “O que não se fala sobre o porto de Paranaguá”, e este é o primeiro artigo sobre o tema. É até redundante falar da importância do Porto de Paranaguá, mas serei repetitivo: gera empregos diretos e indiretos nas cidades do litoral do Paraná, é a terceira saída de exportações do país e principal entrada de matérias-primas de insumos agrícolas, o que faz o Brasil ser potência no agronegócio. Os fertilizantes, por exemplo: nosso país depende de 70% de insumos importados para produzir os adubos para sua agricultura. Somos fortes mundialmente no campo, mas necessitamos das importações dos nutrientes que fazem nossa soja, milho, trigo e demais produtos agrícolas e serem plantados, colhidos e vendidos ao mundo com preços competitivos. O Porto de Paranaguá sozinho responde por metade do que entra de matérias-primas pra fertilizantes no Brasil, adquirimos conhecimento, eficiência e produtividade nas operações destes granéis minerais. Sim, somos os melhores na área! Mas afinal? O que não se fala ao comércio, lideranças locais e não se discute sobre o futuro do nosso porto? Ora, há um “abafa” sobre um futuro sombrio que se apresenta no nosso horizonte que não é tornado público para a população, empresários e lideranças regionais: nosso porto perde importância relativa no cenário nacional! Dias atrás a assessoria de comunicação da APPA soltou uma matéria que foi replicada por toda a mídia, local e nacional: “O porto aumentou em 5% a movimentação de carga geral.” Ora, minhas queridas e competentes jornalistas da Asscom portuária tiram “água de pedra”, pois não há muita coisa pra comemorar. Mas, o “aumento de 5% na carga geral”, é algo que o povão não entende tecnicamente, mas é uma notícia positiva, embora tenha pouca importância no volume do trabalho portuário, pois os conhecidos “TPAs”, que são os estivadores arrumadores, conferentes, ensacadores, vigias de navios e trabalhadores de bloco só vêm diminuir suas chamadas no OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra), suas rendas e poder aquisitivo. O próprio OGMO demitiu quase metade de seus colaboradores em Paranaguá: sinal dos tempos. Os “5% de aumento de carga geral” é positivo, para não ter que noticiar que isso agregou apenas 1% no movimento geral. Afinal, a tal carga geral, representa não mais que 20% de tudo que o porto movimenta. As exportações de soja pelo corredor de exportação em 2014 foram terríveis: caiu mais de 50% em relação aos anos considerados ‘normais’, o açúcar que ensacado gera mão de obra e trabalho intensivo na cidade, caiu dramaticamente e o movimento de caminhões no pátio de triagem do porto, é fraco a olhos vistos. Sinal dos tempos! Mas que tempos são esses? É “culpa da Dilma”? .... como é uma bobagem que está na moda falar. Não, não é culpa da presidente da República, até por que no Paraná há governador, e a Appa é hoje uma empresa estadual, com diretores que têm a obrigação de falar a verdade à cidade o que está acontecendo e quais os cenários futuros. O que está acontecendo é que o Porto de Paranaguá perdeu em definitivo sua importância no sistema portuária do Brasil. Tenderá a ser um porto regional. Os grandes “players” logísticos estão se deslocando para outros portos e regiões. A logística ferroviária que a ferrovia Norte-Sul e suas variantes propiciam alteram dramaticamente o jogo, já no curto, médio e longo prazos. Os grãos produzidos no Brasil Central (Mato Grosso, Goiás e Tocantins) sairão por outras rotas. Hidrovias, ferrovias e portos no norte do país como Itaqui (MA), Itacoatiara, Santarém, Porto do Conde (PA) são novas saídas portuárias. O novo Canal do Panamá, por exemplo, alterará rotas de navios graneleiros chamados ‘post-Panamax’ que operarão com custos mais baixos e usarão os portos do norte do Brasil para transportarem nossos grãos para os mercados asiáticos. Ora, então, os grãos acabaram em Paranaguá? Não, não acabaram. Eles apenas não crescerão mais. Se estabilizarão com as exportações de uma região produtora menor do que no passado. Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia terão Paranaguá como seu porto. Então o que fazer? Falar abertamente à cidade, à sua gente com clareza pelos veículos sérios de comunicação do litoral, como o Jornal dos Bairros, de Paranaguá e o Correio do Litoral, de Guaratuba. Por não serem chapa-branca e blindarem as más notícias, falam a verdade e são transparentes, como gosto de ser. Na próxima coluna continuarei este tema.... mas desde já, fique ligado. Esta é a Minha Opinião!

Paranaguá fará concurso com 252 vagas na saúde

A Prefeitura de Paranaguá fará concurso público para contratação de vários profissionais de saúde para atuar no Estratégia Saúde da Família (ESF). São vagas para agentes comunitários de saúde, técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos e supervisores. A autorização foi dada pelo prefeito Edison Kersten e o pedido foi feito pela secretária municipal de Saúde, Terezinha Flenik Kersten. Ao todo, serão ofertadas 252 vagas no certame, sendo 198 para agentes comunitários (158 para início imediato e 40 para cadastro de reserva), 20 para técnicos de enfermagem, 20 para enfermeiros, 12 para médicos e 2 de supervisores (em regime de cadastro de reserva). Atualmente, as equipes do ESF trabalham com contrato temporário. Com a autorização, a Prefeitura está agora em processo de contratação da empresa que vai realizar o concurso. Ainda não há prazo para lançamento do edital. A realização do concurso é uma promessa do prefeito Edison junto à categoria de agentes comunitários de saúde, que estava trabalhando com contratos temporários, renovados periodicamente. A promessa foi feita em setembro, em reunião com os profissionais, o sindicato da categoria, a secretária municipal de saúde, Terezinha Flenik Kersten, e o vereador Arnaldo Maranhão, que intermediou o encontro. A realização do concurso será acompanhada por uma comissão formada por três representantes da categoria.

Morretes e Antonina querem ciclovia para melhorar trânsito e atrair turistas

Operadores portuários de Antonina vão patrocinar o projeto da ciclovia entre Morretes e Antonina. As prefeituras vão pedir para o governo federal pagar a obra. Além de ser um meio de transporte bastante utilizado pela população local, a bicicleta também é um importante atrativo de turistas. A intermediação entre as prefeituras e os operadores foi feito pelo diretor do Porto de Antonina, Luis Carlos de Souza. O projeto prevê 82 quilômetros de ciclovia a ser implantada na PR 408 (que inicia no novo viaduto da BR 277, e que dá acesso a Morretes e Antonina) passando pelo município de Morretes e chegando até a Ponta da Pita, em Antonina. Uma empresa especializada já foi contratada para realizar o projeto preliminar e arquitetônico da nova via. O contrato, assinado no fim de setembro, já está em execução, e a empresa deve entregar o estudo preliminar da via no início do ano. Em Morretes, a ciclovia passará pela malha urbana da cidade, pelo centro histórico e até as comunidades de Porto de Cima e São João da Graciosa. Em Antonina, a via também ingressará na malha urbana do município, passando pelo centro da cidade e chegando até as localidades de Cacatu e Ponta da Pita. De acordo com o prefeito de Morretes, Helder Teófilo dos Santos, o projeto é muito importante para ao desenvolvimento da região. “Além de conseguirmos dar mais segurança para a população local, que se locomove muito fazendo uso de bicicletas, teremos um importante atrativo para esportistas de um modo geral. Hoje já vemos que muitos ciclistas se arriscam nas margens da BR 277, por não possuírem outra alternativa para praticar o esporte. Com 82 quilômetros de uma faixa exclusiva, vir a Morretes e Antonina para pedalar será o destino certo de muita gente”, acredita Santos. O prefeito afirmou ainda que, com o projeto em mãos, a prefeitura dará início aos trabalhos de registrá-lo nos programas do governo federal para angariar recursos. Com imagem e informações da ANPr

1º boletim mostra apenas um ponto impróprio ao banho no Litoral do Paraná

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou nesta quinta-feira (11) o primeiro boletim de balneabilidade do Litoral. Os índices serão divulgados todas as quintas-feiras. O monitoramento da qualidade da água avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Nos mais de 90 quilômetros de orla serão monitorados 47 pontos, sendo seis deles na Ilha do Mel. Resultados – O primeiro boletim mostra que em toda orla paranaense apenas a Ponta da Pita, em Antonina, está considerada como imprópria para banho. Na divulgação feita pelo IAP é possível ver o primeiro boletim feito pelo órgão e que é usado como referência, ou seja, a soma das primeiras cinco análises semanais e consecutivas. “A realização de amostragens e análise de água dos pontos é feita a partir do início de novembro para saber se a qualidade de água é própria ou imprópria para banho conforme estabelecido pelo Conama. O primeiro boletim desta temporada, emitido na semana passada, foi usado como referência e os resultados foram semelhantes ao boletim atual, o que pode ser alterado com o aumento do fluxo de veranistas”, explica a diretora de monitoramento ambiental e controle da poluição do IAP, Ivonete Chaves. Sinalização – No Litoral, os veranistas podem acompanhar a qualidade das águas por intermédio de bandeiras instaladas na orla, em totens eletrônicos e outros serviços do Governo do Paraná. A bandeira de cor vermelha significa que a água está imprópria para banho nos 100 metros à esquerda e à direta da sinalização. A azul indica que a água possui bons índices e pode ser aproveitada pelos banhistas.

Atuação coletiva fortalece agroflorestas do litoral do Paraná

Desde janeiro deste ano um amplo conjunto de atividades em torno das agroflorestas está sendo efetivado no litoral do Paraná. Trata-se da articulação de organizações governamentais, não-governamentais, movimentos sociais, estudantes e acadêmicos, famílias agricultoras e representantes de comunidades tradicionais, que estão trabalhando juntos, em prol da irradiação dos sistemas agroflorestais (SAFs). Na região, 40 famílias agricultoras distribuídas nos municípios de Morretes, Antonina, Paranaguá e Serra Negra (SP) já atuam efetivamente com os SAFs assessorados pela Cooperafloresta (Associação dos Agricultores Agroflorestais de Barra do Turvo/SP e Adrianópolis /PR), por meio do Projeto Agroflorestar, patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Socioambiental. “Mas ainda há muitas famílias agricultoras distribuídas nos sete municípios do litoral que desejamos alcançar. Para tanto, estamos fortalecendo ações para impulsionar um projeto em comum, o da multiplicação das agroflorestas na região”, enfatiza Manoel Lesama, professor doutor de Agroecologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR Litoral), que integra a articulação que atua com sistemas agroflorestais no Litoral do Paraná. Arco de alianças em torno dos SAFs Além do professor Lesama, o trabalho é desempenhado pelos engenheiros agrônomos Luis Fernando Martin (Emater de Antonina) e Carlos Eduardo Siole Soane (Embrapa Curitiba), pela Motirõ Sociedade Cooperativa (composta por ex-alunos da UFPR), pela Cooperafloresta (Projeto Agroflorestar), além de representantes de movimentos sociais, a exemplo do Grupo Gralha Azul, do Assentamento Pantanal. Litoral paranaense – onde a Floresta Atlântica e manguezais ainda prevalecem O litoral paranaense caracteriza-se como área prioritária no que tange à conservação, já que a região configura-se como um mosaico de unidades ambientais no qual há fragmentos representativos do bioma Mata Atlântica bem preservados e extensas áreas cobertas de manguezais. Daí a importância do apoio recebido da Petrobras para as ações socioambientais em desenvolvimento através do Projeto Agroflorestar. “Considero o resultado do trabalho que já pode ser aferido no litoral paranaense uma imensa vitória do Projeto Agroflorestar. Lá, além de fortalecer e expandir as agroflorestas, o Projeto somou esforços com uma organização de instituições e pessoas atuando em prol dos SAFs, atuando de forma articulada e complementar”, pontua Nelson Eduardo Corrêa Netto, engenheiro agrônomo, coordenador do Projeto Agroflorestar e técnico da Cooperafloresta. “Lá, os Sistemas Agroflorestais são fundamentais, já que as famílias agricultoras da região não tinham como produzir alimentos diante da abundância ainda preservada da Mata Atlântica, dos manguezais. Então, o cuidado com o meio ambiente nesta região exige o olhar, a concordância e os esforços das autoridades de todas as esferas do governo e atores sociais. Além de ser fundamental plantar, colher e viver dignamente, o cuidado com a preservação dos recursos naturais deve ser redobrado”, finaliza o coordenador do Projeto Agroflorestar. Próximos Passos: fomento à produção Luis Fernando Martin, da unidade municipal da Emater de Antonina, há dez anos busca articular ferramentas de trabalho, parcerias, recursos, para proliferar as agroflorestas. Aos poucos, foi encontrando pessoas de vários âmbitos que atuavam em consonância, efetivando metodologias e viabilizando recursos para apoiar e aumentar o número de famílias agricultoras agroflorestais. “Para tanto, os mutirões do Projeto Agroflorestar são fundamentais. É a forma de propagação da informação e de capacitação mais funcional que já trabalhamos. Depois de somarmos esforços com a Cooperafloresta não temos mais problemas com a comercialização coletiva dos produtos aqui produzidos. Agora, faltam produtos, logo, precisamos alcançar novas famílias agricultoras para fomentar a produção. Muitas delas, ficam isoladas, são ribeirinhas, caiçaras. Não têm recursos para sair de barco para fazer parte do mutirão que ocorre, por exemplo, no acampamento José Lutzemberg, em Antonina. Mas, ao lado da Cooperafloresta, através do Projeto Agroflorestar, temos a meta de atingir mais 40 famílias agricultoras”, pontua. O Programa Petrobras Socioambiental estimula o processo participativo comunitário e a construção de autonomia e sustentabilidade das propostas apoiadas. Neste sentido, a atuação dos agentes multiplicadores é estratégica para a consolidação e continuidade das propostas, pois, enquanto membros das comunidades locais, possuem vínculos e compromissos que extrapolam o âmbito do projeto. Neste sentido, tem-se buscado capacitar as organizações locais na perspectiva da sustentabilidade das ações, a exemplo da oficina sobre elaboração de projetos, em Antonina, realizada pela Cooperafloresta dentro do Projeto Agroflorestar. Em sintonia com os demais integrantes dos Grupos de Trabalho, Billidhol Oliveira Mateus, representante da Motirõ Sociedade Cooperativa (http://www.motiro.org), enaltece a importância desta organização em torno dos SAFs no Litoral, em prol da sinergia entre diversas instituições. “Somando esforços formamos um colegiado para organizar localmente as atividades do projeto, definindo estratégias para expandirmos a Agrofloresta enquanto modelo produtivo, adequado às condições da região”. Billidhol aponta resultados práticos que já podem ser conferidos para a geração de trabalho e renda no campo e para despertado o interesse de muitos jovens filhos de agricultores. “Observamos, neste último ano, que só na comunidade do Rio Pequeno, em Antonina, cinco jovens que haviam saído da comunidade para estudar ou busca de trabalho, retornaram após o início da comercialização dos produtos agroflorestais nos programas governamentais de aquisição de alimentos”. “Estas iniciativas do Projeto Agroflorestar são essenciais para criarmos condições favoráveis para que as comunidades desenvolvam suas autonomias”, sinaliza

Guaratuba é homenageada no Congresso de Cidades Digitais

Prefeitos de três municípios considerados inovadores foram os principais homenageados durante o II Congresso Paranaense de Cidades Digitais, realizado nos dias 27 e 28 de novembro, em Foz do Iguaçu. Diversos gestores públicos receberam certificados de reconhecimento ao trabalho de estímulo à inclusão digital e à implantação de política pública municipal de cidade digital. Guaratuba, Iboporã, na região Norte, e Santana do Itararé, município de cerca de seis mil habitantes, localizado no Norte Pioneiro, foram os destaques paranaenses do encontro que reuniu cerca de 100 prefeitos de nove estados brasileiros. Conforme a coordenação do Congresso ressaltou, Guaratuba investe no projeto de rede inteligente para melhoria em setores como iluminação pública, controle de energia e água e frota de veículos e segurança. Com o projeto tecnológico, o município interligou os prédios públicos e planeja a distribuição do sinal de internet em determinados pontos. Evani Justus explicou também o sistema de monitoramento com câmeras para a segurança da cidade, ponto turístico paranaense. “Nós resolvemos chamar para nós a responsabilidade. É importante os prefeitos não depender só dos governos, tem que tomar a iniciativa", frisa ela. O Congresso salientou que Evani também é presidente da Associação dos Municípios do Litoral Paranaense (Amlipa) e que os municípios da região discutem um projeto de Cidade Digital que beneficie a região. “É importante essa troca de experiência porque todos nós temos particularidades, nossos problemas, então nós temos soluções também”, disse a prefeita sobre o II Congresso de Cidades Digitais em Foz do Iguaçu. BNDES defende abrangência nos projetos O Congresso também contou com apresentações dos agentes financeiros para implantação de projetos na área, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que financia o programa Guaratuba Digital. A linha do BNDES para as cidades digitais é o Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT). De acordo com o representante do órgão, Márcio Rebello, as modalidades de financiamentos são direcionadas para a montagem da infraestrutura da rede, aquisição de aplicativos de gestão, equipamentos, capacitações dos servidores, entre outras áreas afins. "O foco principal está na qualidade da gestão e aumento das receitas. Basicamente, é preciso ter um conjunto de pretensões que seja equivalente à mudança de algum setor. Um mix de intervenções", resumiu ele sobre a recusa de financiamento para propostas com itens isolados. Fonte: Rede Cidade Digital

Crianças da Creche Paulo VI fazem homenagem

A prefeita Evani Justus foi homenageada, na tarde desta terça-feira (9), pelas crianças, professores e administradores da Creche Recanto Paulo VI. Cerca de 50 crianças fizeram declamações de textos e cantaram músicas natalinas. O secretário de Assuntos Jurídicos e Segurança Pública, Jean Colbert Dias, acompanhou a apresentação. 39 anos – A creche é uma instituição mantida pelas Irmãs Missionárias Claretianas e completou 39 anos em Guaratuba. É presidida pela irmã Luzia; irmã Rosilda é coordenadora pedagógica e irmã Leonilda, a administrativa. Conta com uma equipe de 19 pessoas entre professoras, serventes e pessoal administrativo. Na creche mantida no bairro Figueira atende 115 crianças de seis meses a quatro anos. Ainda desenvolve um programa de contraturno escolar “Crescer e Ser” com 60 crianças e adolescentes – 20 pela manhã e 40 à tarde. Convênio – É mantida com contribuições da comunidade e com subvenções do município. Nesta semana, a Câmara de Vereadores aprovou, em primeira votação, projeto de lei da prefeita Evani que autoriza convênio para 2015. A prefeitura repassará R$ 23,5 mil por mês, totalizando R$ 282 mil no próximo ano. Fonte: Jornal de Guaratuba

Câmara de Guaratuba vota nove projetos em esforço concentrado

Os vereadores de Guaratuba aprovam nove projetos de lei em três sessões e limpam a pauta antes do início do recesso. Extraordinárias – O esforço concentrado teve início na manhã de segunda-feira (8) com uma sessão extraordinária que votou de forma definitiva – 2ª votação – o Projeto de lei nº 569, de autoria do vereador Almir Troyner, que institui o Dia da Consciência Negra no município. Na mesma sessão foi aprovado, em 1ª votação, o PL 1.370 – que amplia o número de vagas para médicos e outros cargos na área de saúde – e o PL 1.372 – altera redação da Lei 1.618 que autoriza o município a receber empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) junto a Agência de Fomento Paraná para o programa de automatização e vigilância monitorada “Guaratuba Digital”. Os dois projetos foram aprovados em 2ª votação em nova sessão extraordinária, realizada na terça-feira. Também na terça, foi aprovado, em 2ª votação, o PL 1.342 – que autoriza o município a receber os terrenos onde ficam o aterro sanitário em dação de impostos devidos. Em 1ª votação, foi aprovado o PL 1.371, que inclui o programa Guaratuba Digital no Plano Plurianual (PPA) e na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) no exercício de 2015. Sessão ordinária – Na noite de segunda-feira foram aprovados quatro projetos de lei. Dois deles, renovaram os convênios com a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) – PL 1.373 –, que vai receber R$ 22.337,50 por mês da Prefeitura, e com a Creche Recanto Paulo VI – PL 1.374 –, que terá subvenção mensal de R$ 23.500,00. Os dois projetos foram aprovados em 1º votação e devem ser votados novamente na sessão ordinária de segunda-feira (15). Também foi aprovado em 1ª votação o PL 1.369 – que autoriza dação de terreno para pagamento de dívida com o município. O PL 1.367 – Lei Orçamentária de 2015 –, foi aprovado em 2ª votação e segue para sanção da prefeita Evani Justus. O PL 568 – que institui o Dia Municipal do Ciclismo, de autoria do vereador Artur Santos, entrou na Ordem do Dia, mas foi retirado para vista do vereador Raul Chaves. Na noite de segunda-feira, o interventor da Apae, Jomar Ricardo Henning, ocupou a Tribuna para falar do histórico da instituição no Brasil e em Guaratuba. O trabalho do interventor no saneamento das contas da instituição foi muito elogiado pelos vereadores. Duas novas sessões serão realizadas na segunda-feira (15). Pela manhã, a partir das 10h, uma extraordinária. A partir das 20h deverá acontecer a última sessão ordinária do ano.

Copel promete Internet de fibra ótica residencial no Litoral em 2015

A Copel Telecom anunciou nesta quarta-feira (10) que a internet por fibra ótica (Bel Fibra) chegará em 2015 aos clientes residenciais e pequenas e médias empresas do Litoral. Wi-fi gratuita nas praias começa no dia 1º de janeiro. Moradores de Guaratuba, Matinhos, Paranaguá e Pontal do Paraná poderão contratar planos de 20 a 100 Mbps (megabits por segundo) em fibra óptica, com garantia de velocidade de download e também de upload. A notícia foi divulgada junto com as medidas que a Companhia Paranaense de Energia Elétrica tomará para temporada de verão 2014/2015. Wi-fi nas praias – Com nos anos anteriores, a Copel Telecom vai disponibilizar internet sem fio gratuita em alguns locais do Litoral. São 50 pontos de acesso espalhados pela orla de Guaratuba, Caiobá, Matinhos, Praia de Leste, Santa Terezinha, Ipanema, Shangri-lá, Pontal do Sul, e na Ilha do Mel. O sinal ficará disponível de 1º de janeiro até o Carnaval. A empresa informa que fez uma atualização tecnológica nos equipamentos para este verão. Rede de distribuição – A Copel informa que iniciou uma revisão completa na rede de distribuição no Litoral durante o primeiro semestre de 2014. Foram executadas uma série de obras que incluem a substituição da rede convencional por cabos compactos e a automatização da rede elétrica. A instalação dos cabos compactos, protegidos, contribui para reduzir em até 70% o risco de queda de luz causada por galhos e objetos sobre a rede. Já a instalação de chaves automatizadas permite que, em caso de falta de luz, o Centro de Operações da Copel em Curitiba identifique o local da ocorrência na rede e, através de um comando remoto, restabeleça a energia para a maioria dos clientes antes mesmo de enviar uma equipe ao local. Uma das obras mais importantes foi a energização da nova subestação de Morretes. Conectada por linhas de transmissão à rede de todo o Litoral, a unidade formou um anel elétrico, o que significa que a região passa a ser abastecida por duas fontes de energia. Caso uma delas apresente qualquer problema, o fornecimento pode ser feito pela outra, reduzindo consideravelmente o risco de falta de luz. Além das ações concluídas, a Copel continua a trabalhar em melhorias importantes. Em Paranaguá, por exemplo, a Companhia está investindo R$ 1,5 milhão para instalar cabos submarinos que vão conectar a rede do continente à Ilha dos Valadares – substituindo a antiga rede aérea e conferindo maior segurança e qualidade no fornecimento de energia. Na Ilha do Mel a Copel está investindo R$ 400 mil para enterrar 900 metros de cabos no Morro de Sabão. A iniciativa vai dar mais segurança para os praticantes de voo livre e parapente. Equipes e manutenção – Para a manutenção da rede de distribuição, as equipes técnicas fizeram inspeção preventiva, utilizando equipamentos modernos de termovisão, que identificam “pontos quentes”, com aquecimento além do normal, permitindo que falhas futuras possam ser prevenidas. Também foram feitas podas e roçadas para diminuir o risco de falta de energia causada pela vegetação próxima à rede. As medidas incluem ainda o aumento de 50% no efetivo de equipes que atuam no atendimento a emergências e obras de manutenção. Já os operadores de subestação permanecerão nas instalações durante a noite, para garantir a rápida intervenção em caso de problemas no sistema elétrico. Outra novidade será o atendimento emergencial com motocicletas. Caso haja desligamentos acidentais, os eletricistas realizam o primeiro atendimento com motos para identificar e isolar o problema rapidamente, contribuindo para restabelecer o fornecimento para até 80% da área afetada em questão de minutos. Atendimento – Para facilitar a vida dos veranistas, a Copel oferta uma série de canais de atendimento, que permitem que as pessoas acessem serviços sem precisar ir a uma agência. O destaque é o Copel Mobile, aplicativo disponível para sistemas Android e iOS por meio do qual é possível informar falta de luz, solicitar religação de energia, e consultar dados e informações da conta, entre outros serviços. Os consumidores também podem entrar em contato pelo telefone 0800 51 00 116, e pela Agência Virtual na internet: basta acessar www.copel.com e fornecer o número de identificação do domicílio, que vem na conta de luz. Depois de cadastrar uma senha, o consumidor terá acesso à maior parte dos serviços e facilidades disponíveis nas agências físicas, tais como pedidos de segunda via da fatura, ligação, religação e atualização de dados cadastrais. O serviço Torpedo Copel também está disponível nas praias. Para comunicar a falta de energia elétrica no domicílio, basta enviar para o número 28593 uma mensagem de texto com as letras SL (de “sem luz”) seguida do número da conta de luz da casa de praia (incluindo o dígito de verificação, sem pontos nem hífen). O envio é gratuito e a Copel responde ao consumidor rapidamente. Agências– Para quem preferir, a Copel mantém agências em Guaratuba (Rua 11 de Outubro, 30), Matinhos (Rua José Arthur Zanlutti, 298) e Praia de Leste (Rua Manoel Marques 581). A Copel também conta com agências em Paranaguá e Antonina, além de plantões de atendimento na Ilha do Mel, em Morretes e em Guaraqueçaba. As agências estarão abertas durante os dias úteis das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. Já nos sábados dos dias 20 e 27 de dezembro e às vésperas de Natal e Ano Novo (dias 24 e 31) o atendimento nas unidades das praias ocorre das 9 às 13h.

“Operação Sossego” já fechou 15 estabelecimentos e prendeu 2 pessoas

A uma semana do início da Operação Verão, o combate à perturbação do sossego no Litoral do paraná já contabiliza 15 estabelecimentos fechados, 73 notificações e 2 motoristas presos. A maioria das irregularidades constatadas no litoral são por falta de adequação à reprodução de música ao vivo e mecanizada, alvará de funcionamento e inadequação no armazenamento de alimentos (ventilação do local de preparo e armazenamento de alimentos). No verão, o maior número de ocorrências acontecem em residências ocupadas por turistas e com o som alto de automóveis. A Polícia Militar, em parceria com outros órgãos, vem realizando desde o início de novembro fiscalizações e abordagens em locais que possuem denúncias de perturbação de sossego. As operações são nas sextas, sábados e domingos, resultou até agora na fiscalização de 36 estabelecimentos. Durante as ações, 412 veículos e 1.131 pessoas foram abordados (duas acabaram detidas) e 40 Termos Circunstanciados foram registrados pelos policiais militares. As atividades aconteceram nos municípios de Guaratuba, Matinhos, Paranaguá, Pontal do Paraná, Morretes e Antonina. “A Aifu (Ação Integrada de Fiscalização Urbana) tem realizado um trabalho intensivo em todos os municípios litorâneos, com ações de fiscalização nos estabelecimentos comerciais que possuem denúncias desse tipo de problema. Aliado a isso, também realizamos a Patrulha do Sossego, onde as equipes, acompanhadas por policiais militares do 9º BPM, atendem solicitações via 190 de pessoas reclamando de perturbação de sossego, onde é feita a verificação e adotadas as medidas legais a cada caso”, explicou a coordenadora operacional da AIFU, tenente Francielle Hoflinger. O chefe do Centro de Operações Policiais Militares (Copom) e da Aifu, major Olavo Vianei, explica que o trabalho consiste em fiscalizar o ruído, a questão sanitária, o alvará, o isolamento acústico, o alvará do meio ambiente para exploração de músicas ao vivo e mecanizadas, além do apoio do Corpo de Bombeiros na verificação do certificado de prevenção de combate a incêndio. “Muitos bares e casas noturnas exploram a música e acabam não se atentando às normas de utilização deste meio. O estabelecimento precisa ter o alvará da Secretaria do Meio Ambiente, órgão que fiscaliza a reprodução sonora, e o isolamento acústico, necessário para evitar constrangimentos e incômodos a outras pessoas. Sem a regularização, o local passa a ter um potencial”, explicou. O comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), major Marcelos Nivaldo da Silva, 60% das solicitações enviadas à PM pelo 190 são relacionadas a casos de perturbação de sossego e por isso a necessidade de agir para reduzir os índices dessa contravenção. “Nossa atuação tem sido de duas formas: primeiramente, fazemos um trabalho de inteligência, identificando quais são os locais que possuem irregularidades, como falta de alvará e venda de bebidas alcóolicas para crianças e adolescentes, notificando os estabelecimentos e, paralelamente, a ação conjunta com a AIFU, que fiscaliza se essas notificações foram corrigidas e combatendo a perturbação de sossego”, afirmou o major Nivaldo. Para o major Vianei, a fiscalização de estabelecimentos comerciais influencia diretamente na segurança pública dos frequentadores. Segundo ele, o combate aos casos de perturbação de sossego pode inibir o surgimento de delitos mais graves e proporcionar mais segurança aos veranistas e moradores no litoral do estado. “Nossa missão é fazer com que os veranistas e moradores locais, ao desfrutarem dos serviços de um estabelecimento, tenham a tranquilidade de saber que o local atende a todas as exigências de segurança e sanitárias”, disse. Foto: Aifu