Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Antonina inaugura Arquivo Histórico para consulta pública

Prédio que vai abrigar o acervo passou por readequação do espaço e climatização apropriada para receber os documentos O Arquivo Histórico de Antonina (PR) tem novo endereço. O acervo tombado em nível estadual vai ocupar um imóvel que foi restaurado. A coleção reúne papéis do início do século XVIII, época que corresponde ao surgimento da povoação de Antonina. Os manuscritos guardam informações sobre a ocupação do litoral do Paraná, atos e decretos imperiais, escravidão, entre outros temas de interesse público. Os documentos foram restaurados e vão ficar disponíveis para consulta da população. O prédio que vai abrigar o acervo passou por uma readequação do espaço e climatização apropriada para receber os documentos. O conjunto histórico e paisagístico da cidade de Antonina foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2012. Desde então, imóveis que estavam deteriorados passaram a ser revitalizados. O local também vai ser sede das oficinas que o Iphan vai promover dentro do 24° Festival de Inverno de Antonina. Os encontros são voltados para área de Conservação de Documentos em Suporte de Papel e Processos Fotográficos Históricos. O objetivo é incentivar e sensibilizar os estudantes, moradores e técnicos da municipalidade a zelarem pelo patrimônio documental. Inauguração do Arquivo Histórico Dia: 16 de julho de 2014 Hora: 19h30 Local: Arquivo Histórico de Antonina, na Rua Heitor Soares Gomes, s/nº, Centro, Antonina Programação das oficinas promovidas pelo Iphan 21/07 – 13h às 18h – Oficina I: Conservação Fotográfica e Introdução aos processos fotográficos históricos/ Goma Bicromatada - Ministrante: Fernando Fortes 24 e 25/07 – 13h às 18h – Oficina II: Conservação do Suporte Papel - Ministrante: Vivian Busnardo Fonte: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Governo licita estudo ambiental da PR 412 em Pontal do Paraná

Será aberto nesta quinta-feira (17) o edital de licitação para o estudo de impacto ambiental da nova PR 412 em Pontal do Paraná. No início de março, o Governo do Paraná havia lançado edital para contratar numa mesma concorrência a elaboração dos estudos de impacto ambiental e do projeto executivo da obra. As promotoras de Justiça de Pontal Priscila da Mata Cavalcante e Renata Sordi Lopes de Paiva moveram ação civil pública argumentando que era preciso primeiro fazer o estudo ambiental antes de eventualmente contratar o projeto executivo. No dia 28 de abril, a juíza da Comarca de Pontal Bianca Bacci Bizetto concedeu liminar suspendendo a licitação. O novo edital do governo corrige a irregularidade. O edital pode ser retirado no site www.comprasparana.pr.gov.br. Com a elaboração do relatório e a conclusão dos estudos, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) fará audiências com a população local. Somente depois dessa etapa e da aprovação pelo Instituto ambiental do Paraná, o Estado começará o projeto executivo da nova rodovia duplicada e também da urbanização da atual traçado da PR 412. Faixa de infraestrutura A faixa de infraestrutura vai orientar os futuros projetos executivos para a construção de rodovia duplicada entre a PR 407 e Pontal do Sul, da nova ferrovia entre Maracaju /Paranaguá/ Pontal do Paraná e das implantações das redes de elétrica e de gás, além de drenagem e saneamento. A estrada terá 23,2 quilômetros de comprimento, entre o entroncamento da PR 407 (Rodovia das Praias) e a Ponta do Poço, em Pontal do Paraná. A faixa terá cerca de 220 metros de largura, ficando entre a área de proteção ambiental e o antigo canal da Suderhsa. Dentro da faixa, que protegerá também as áreas de preservação da mata atlântica da região litorânea, serão construídas a nova rodovia, um ramal ferroviário, gasoduto, rede elétrica, o canal de drenagem e redes de saneamento. A nova rodovia será construída cerca de dois quilômetros antes do atual traçado da PR 412, que atualmente dá acessos aos balneários entre Praia de Leste e Pontal do Sul. A estrada será duplicada com quatro faixas e prevê a construção de quatro conectoras, que vão dar acesso aos balneários, evitando a entrada por Praia de Leste. A atual rodovia será totalmente remodelada, tornando-se urbana. O projeto a ser elaborado prevê a restauração e duplicação da via existente, a implantação de vias marginais, em ambos os lados da rodovia para calçadas para pedestres e ciclistas nos locais onde ela atravessa os balneários. A urbanização prevê ainda implantação de nova via paralela a PR 412, com aproximadamente 1.750 metros, saindo da PR 407, formando um binário. O projeto vai definir nova iluminação para esta rua e sinalização, além de readequação das redes de água, luz e concessionárias de telefonia e televisão.

Capitania vê problemas na balsa de Valadares mas evita interdição

A balsa que faz a travessia para a Ilha dos Valadares, em Paranaguá, tem problemas na sua estrutura, mas ainda não foi interditada pela Capitania dos Portos do Paraná para não prejudicar os usuários. Em nota à imprensa, a Capitania informa que a inspeção realizada nesta quarta-feira (16) constatou os problemas que também a embarcação “ainda oferece condições mínimas de segurança aos veículos e passageiros”. A decisão de retirar a balsa de circulação poderá ser tomada a qualquer tempo, caso ela não apresente condições mínimas de segurança. A Capitania também informa que a empresa concessionária do serviço possui nova balsa pronta para operação, com maior capacidade e condições de segurança aos seus usuários. “Porém, a mesma só entrará em atividade após a construção de atracadouros provisórios pela Prefeitura ainda neste semestre”, diz a nota. A população pode denunciar práticas ilegais que possam comprometer a segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana no mar pelos telefones (41) 3721 1500 e (41) 3422 3033. Leia na íntegra: Nota à imprensa A Capitania dos Portos do Paraná (CPPR), no cumprimento de suas atribuições como Agente da Autoridade Marítima, realiza inspeções inopinadas e programadas, com o propósito de verificar o cumprimento da ampla legislação voltada à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana e à preservação da poluição hídrica. As inspeções realizadas na balsa que faz o transporte de passageiros e veículos do cotinente para a Ilha dos Valadares, em Paranaguá, são realzadas durante todo o ano e têm o objetivo de fiscalizar o cumprimento das normas em vigor, de forma a garantir a prestação de um serviço seguro e de qualidade aos usuários. A partir da verificação de irregularidades apontadas na inspeção, a CPPR emite Autos de Infração em nome da empresa responsável pelo serviço, cabendo a esta a apresentação da defesa no período legalmente previsto, sem prejuízo das providências que deverão ser tomadas para as necessárias regularizações, que deverão ser comprovadas em nova inspeção. A decisão de retirá-la de tráfego tem sido evitada pela CPPR para não prejudicar a população, que depende do serviço e não conta com outras alternativas semelhantes para ter acesso à Ilha. Esta medida, porém, poderá ser tomada a qualquer tempo, caso a balsa não apresente condições mínimas de segurança. Em nova inspeção, realizada no dia 16 de julho de 2014, a CPPR verificou que a balsa está operando com restrições em sua estrutura, mas ainda oferece condições mínimas de segurança aos veículos e passageiros. A empresa concessionária do serviço possui nova balsa pronta para operação, com maior capacidade e condições de segurança aos seus usuários. Porém, a mesma só entrará em atividade após a construção de atracadouros provisórios pela Prefeitura ainda neste semestre. A CPPR está alerta sobre esta questão, exigindo o rigoroso cumprimento da legislação para a manutenção de um serviço seguro e eficiente. Por fim, a CPPR conta com a população para que denuncie práticas ilegais que possam comprometer a segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana no mar. Denúncias podem ser feitas pelos telefones (41) 3721 1500 e (41) 3422 3033. Fonte: CCPR Foto: Prefeitura de Paranaguá 11/set/2013 Edição: Correio do Litoral.com

Antologia das Cartas da Mata

Hoje quero lhes falar sobre como anda meu trabalho. Nos últimos nove anos escrevi 152 crônicas sobre a Mata Atlântica do litoral norte do Paraná e há exatamente um mês encerrei o envio para vocês. Agora estou me dedicando a preparar uma publicação contendo este material, para divulgar melhor essas histórias e as informações levantadas. Fiquei muito feliz com as contribuições financeiras de vários leitores, o que tem me possibilitado continuar com meu trabalho e gostaria de agradecer de coração a todos que tem atendido o meu pedido de 21 de março último. A sua ajuda está me possibilitando entrar numa próxima etapa. Chegou a hora para me concentrar no desafio de publicar como livro uma parte dessas cartas. Vocês querem participar comigo no processo de seleção deste material? Pensei que o livro poderia conter até dois quintos (2/5) do total das 152 cartas produzidas. Seriam 60. Na Tabela 1 são listadas todas as cartas emitidas ao longo do período, com o título inalterado e com menção da data da sua emissão. Já que o título das cartas algumas vezes foi destinado mais a chamar a atenção do leitor, acrescentei nesta lista também os títulos das tabelas e apêndices inseridos, pois geralmente estes dão uma ideia muito melhor do assunto tratado na carta. Após a emissão original da carta, sempre tenho mantido o seu conteúdo atualizado, tanto a parte textual quanto as tabelas e os apêndices. Para integrar a planejada ‘antologia’, já escolhi 56 cartas, usando os seguintes critérios: a carta (i) foi bem acolhida pelos leitores, (ii) relata encontros ou acontecimentos especiais e (iii) tem um conteúdo leve, não muito técnico (foram excluídas todas as cartas contendo Apêndices). Na Tabela 1, as cartas que selecionei são indicadas com o símbolo “+” na coluna Data da emissão original. Escolhi pelo menos uma carta de cada um dos treze capítulos. Gostaria de pedir-lhes para escolher o restante das cartas a integrar a antologia. A sua contribuição nisso será de grande valor. Proponho como título do livro “Cartas da Mata”, ou “Cartas da Mata Atlântica”. Por favor, diga-me qual título vocês preferem. Qualquer outra sugestão sua será muitíssimo apreciada. Desde já muito obrigado! André Acesse a lista das cartas de André de Meijer sobre a Mata Atlântica do Paraná, produzidas e distribuídas desde outubro de 2005 – arquivo em PDF  Antologia das Cartas

Estudantes de Pontal do Paraná fazem WebSéries ambientais

Alunos do ensino médio de Pontal do Paraná começam a produzir vídeos sobre conservação no litoral paranaense. As WebSéries é um projeto da Associação MarBrasil por meio do Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha (Rebimar) Os capítulos estão em fase de produção e serão divulgados no site marbrasil.org e também nas redes sociais da organização. Os jovens que participarão das WebSéries são estudantes do ensino médio do Colégio Estadual Professora Sully da Rosa Vilarinho, de Pontal do Paraná. A capacitação, assim como a produção dos vídeos, é realizada pela empresa La Imagem. O diretor executivo da agência, Toni Martin, explica que os estudantes aprendem técnicas de cine fotografia, desde a construção do roteiro até a gravação e edição. “Motivamos os alunos a assumir o microfone diante das câmeras, realizar entrevistas e interpretar cenas. Neste contexto as aulas são dinâmicas, participativas e divertidas. Um segundo ponto essencial do treinamento é promover o protagonismo pessoal, a cada passo reforçamos a participação sem receios dos jovens”, diz Toni. Para o estudante Arilson Machado, do 1º ano, a iniciativa cria uma oportunidade de aprendizado que, até então, não existia na comunidade. “O projeto é sensacional, a melhor coisa que a gente já fez. O que mais me chamou a atenção foram as técnicas da câmera, aprendemos a prestar atenção na luz, na claridade entre outras coisas”, conta. A coordenadora do Rebimar, Lilyane de Oliveira Santos, relata que a capacitação dos alunos é apenas o primeiro passo de uma grande parceria entre a MarBrasil e o colégio Sully da Rosa Vilarinho. “Acreditamos que esses alunos serão multiplicadores tanto dos conhecimentos adquiridos durante a capacitação nas WebSéries quanto dos conhecimentos sobre a nossa zona costeira, a importância da conservação ambiental e as atividades do Programa Rebimar”, destaca. Futuramente, as WebSéries poderão ser utilizadas como material de apoio para as ações de educação ambiental, em palestras e atividades em escolas, e no envolvimento com a comunidade.

Festival de Inverno da UFPR começa neste sábado em Antonina

O 24º Festival de Inverno da UFPR, entre 19 e 26 deste mês, deve atrair 20 mil pessoas para Antonina. Veja a programação. São 36 oficinas e 22 espetáculos que acontecem até o dia 26 de julho. Com relação aos alojamentos, a organização do evento informa que em função da Copa do Mundo, o calendário de aulas das escolas de Antonina, que costumavam servir de alojamento para os inscritos em oficinas, foi alterado. Devido a essa mudança, será oferecido aos participantes um espaço alternativo como alojamento, que segundo os organizadores, será simples e com pouca comodidade. Relação de Espetáculos Selecionados para o 24º Festival de Inverno da UFPR em Antonina  Artista Espetáculo Acácio Quarteto de Cordas A música que encanta o mundo Banda Djambi Djambi Eco Banda MUV - Movimento Uniformemente Variado Minha gente brasileira Banda Terra Sonora Distâncias Banda Uh La La! Uh La La! Boreal Companhia de Teatro Nina e o reino das galochas Cena Hum Academia de Artes Cênicas Encantos dos Cantos Cia Nossa Senhora do Teatro Contemporâneo Dona Macbeth CiaSenhas de Teatro Circo Negro Clan Mac Norse Música nórdica e medieval europeia Companhia de Teatro Juvenil da UFPR Litoral No país dos prequetés Companhia de Teatro Mirim da UFPR Litoral Pluft, o Fantasminha Duo Bandolaxo Bandolaxo Edwin Pitre e Ensemble DeArtes Aula espectaculo e apresentação musical Fâmulos de Bonifrates O canto do galo Grupo Merengue Leopoldo e a montanha de livros Grupo Mundaréu A história do homem que saiu pelo mundo afora para aprender a tremer e se arrepiar João Triska Nos braços dos pinheirais Orquestra Latino-americana da UNESPAR - iOLA! Sílvio Passeio Produções Artísticas Outros quinhentos Trágica Cia de Arte Sala de Banho Wandula Wandula Quartet Relação de Oficinas Selecionadas para o 24º Festival de Inverno da UFPR em Antonina Ministrante Oficina Alexandre Limeira da Silva Pintura com tinta de terra - Geotinta André G. da Silva Marins Figurino / Módulo 1 e 2 (Criação e elaboração) Caio Fabio dos Santos Hip hop / Danças Urbanas Carlos Alberto Martins da Rocha História do cinema e noções básicas de roteiro Fábio Fernando Tavares de Macedo Tocando percussão Felipe Borsatto Bianchi e Fábio Ongaro Machowski Arte circense: aprendendo malabares e equilíbrio Gislane Casotti de Andrade Siqueira e Tamara Silva Chagas A apoteose da cor: oficina de pintura e fabricação de tinta Greice Lopes de Barros Produção cultural: diálogos e reflexões Ivonise Aglaé Marques Biojóia - Sementes e pedras brasileiras José Carlos Assunção Belotto Diagnóstico e proposta para melhoria do uso da bicicleta pela comunidade escolar em Antonina Juliana Teixeira Lima Introdução ao design de superfície: teoria, técnica e produção de uma padronagem manual Luana Ferreira Rodrigues Criatividade em móbiles de origami Luis Carlos dos Santos Direção de Fotografia Mário Messagi Júnior Caranguejo - jornalismo impresso e online diário Nilo Roberto de Oliveira Trovo Caricatura X Futebol - O jogo das linhas Rafael Ricardo Pereira Contação de histórias: teoria e práticas René Gomes Scholz Cordas, cordões, pulseiras e cintos Rita de Cássia Solieri B. B. de Moraes Design Autoral Rosangela Valachinski Gandin É possível ensinar estratégias de leitura? Saulo Gomes Rocha Elaboração de projetos para empreendedores culturais Soraya Sugayama Maquiagem de caracterização cênica Thiago Cesar Gava Telles O grafitti como linguagem artística Uiara Bartira Saporiti Cioffi Fragmentação e deslocamento na pintura Vânia Aline Zambiassi Contando histórias - Produção e confecção de livros artesanais

Morre juíza Priscilla Shoji Wagner, aos 34 anos

Morreu neste sábado (12), a juíza Priscilla Shoji Wagner, de 34 anos, que já atuou na Vara Cível de Guaratuba.O sepultamento foi na tarde deste domingo, no Cemitério Evangélico Luterano de Curitiba, no Alto da Glória. Atualmente era juíza da Vara de Família e Sucessões, Infância e Juventude do Foro Regional de Piraquara. Atuou nos projetos de Justiça nos Bairros. Em Guaratuba, onde atuou entre março de 2009 e março de 2011, uma decisão dela que repercutiu positivamente na população foi notícia no Correio do Litoral.com . Em dezembro de 2009, concedeu liminar para suspender uma audiência pública marcada as pressas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do Ministério do Meio Ambiente, para referendar a criação do Parque Nacional da Guaricana. A medida trouxe um alívio à comunidade rural que reclamava que o órgão federal não havia ouvido a população ao estabelecer os limites do parque. O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Guilherme Luiz Gomes, decretou luto oficial nas repartições judiciárias do Estado. Associação dos Magistrados do Paraná emite nota de homenagem Magistrada há oito anos, com 34 anos de idade, Priscila Shoji Wagner deixa exemplo para todos de competência, determinação e comprometimento. A paixão pela magistratura fez com que esta nobre e aguerrida juíza estivesse sempre presente na vida dos jurisdicionados, nas Comarcas por onde passou. Um dos seus maiores desejos era retornar ao trabalho e concretizar sonhos como assumir efetivamente sua titularidade em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba e na mesma localidade, implantar projetos como o Núcleo de Conciliação na área de família e uma brinquedoteca para as crianças. Também estavam em seus projetos lecionar na Escola da Magistratura do Paraná, convite este que foi efetivado pela diretoria da instituição, e que proporcionou à magistrada extrema felicidade. Para ela, isto possibilitaria passar a sua experiência e também valores ligados à responsabilidade social, trabalho este, que a magistrada desenvolvia já há muito tempo junto aos jurisdicionados. Participante ativa dos eventos do Justiça no Bairro, a juíza não media esforços para atender a população, sem descuidar do mister que é a atividade jurisdicional célere, efetiva e eficaz. Destacava-se ainda pela sua humildade e sensibilidade, o que chancelava a sua preocupação em fazer o bem ao próximo. Era uma entusiasta na solução de conflitos por meio da conciliação, não envidava esforços para trazer a pacificação social nas demandas. Característica ímpar que lhe rendia elogios e apreço por todos àqueles envolvidos no âmbito da Justiça. Mas, não apenas as partes envolvidas tinham este sentimento pela magistrada, sua equipe, colegas de trabalho, amigos e familiares também admiravam a docilidade desta juíza na condução de todos os trabalhos e afazeres. A Amapar teve a honra de tê-la como associada. Permanecerá para sempre, na lembrança da magistratura paranaense, como exemplo a ser seguido, pela honestidade, sensibilidade, capacidade de trabalho e amizade. Confira depoimentos de amigos que lhe renderam homenagem: Priscilla Shoji Wagner: uma pessoa maravilhosa, trabalhadora, competente, amiga, calma, companheira... Fica realmente difícil descrever, com poucas palavras, a grandiosidade do coração e da alma desta amiga e colega tão querida. Mas vou relatar a felicidade que foi ter convivido, ainda que por pouco tempo, com um ser humano tão especial. Fomos aprovadas no mesmo concurso, em 2005, quando fizemos o curso de iniciação funcional juntas. Tomamos posse no mesmo dia, provavelmente o dia mais feliz de nossas vidas. A Pri fez o discurso... Foi maravilhoso, emocionante. Nos reencontramos nas Varas Cíveis de Curitiba, em 2012/2013. Eu trabalhava na 9ª, e ela na 10ª Vara Cível, ambas como Juízas de Direito Substitutas. Fiquei tão feliz em saber que seria a Pri quem iria para a 10ª Vara, ao lado da minha... E não foi por acaso. Desde o primeiro dia, combinamos de ir ao lanche juntas... E a Pri, já nos primeiros dias, conquistou a todos os colegas do Fórum Cível, com seu carisma inquestionável... Eu costumava visitá-la no gabinete, no final do dia... E ela estava lá, no meio de milhares de pilhas de processos conclusos, sempre com a mesma calma... Tínhamos grande afinidade, pelo fato de gostarmos de cães, corridas de rua, viagens... Nunca vi a Pri reclamar de nada, por pior que fosse a situação... Infelizmente, esta doença retirou a Pri de nosso convívio... Mas ela nunca perdeu a esperança de se recuperar e voltar a trabalhar. Até que, na noite do último sábado, veio a notícia que entristeceu toda a Magistratura paranaense. A Pri não estava mais com a gente. Assim, o que fica é a lembrança de uma pessoa maravilhosa, e cujo exemplo deve permanecer para sempre guardado em nossas vidas. Pri... Descanse em paz... E com a consciência tranquila de que você deixou exemplos a serem seguidos por todos. Te amo. Juíza Cristine Lopes. Perdemos uma querida amiga e a magistratura paranaense uma competente e dedicada Juíza. Uma pessoa doce, que encantava a todos a sua volta com a sua maneira alegre de viver. Tive a oportunidade de conhecê-la ainda durante o concurso para ingresso na magistratura no ano de 2005 e de disfrutar de sua companhia numa viagem de estudos que fizemos com um grupo de juízes paranaenses em 2011, para Hamburgo, Alemanha. Sempre de bem com a vida, adorava viajar, correr, estudar, trabalhar, enfim, curtir a vida. Vai tão cedo e tão repente, e nos deixa com muita saudade. Fica para nós um grande exemplo de que a vida deve ser vivida intensamente, não importando os obstáculos que apareçam. Descanse em paz, amiga. Juíza Beatriz Fruet. Penso que... A transformação só acontece quando podemos detectar e extravasar o sentimento que reside internamente. Quando a sensibilidade é aflorada por algo sublime como o carinho da amizade e com isto a admiração e o respeito. A partir daqui surge a nossa transformação

Festival de Cultura mostra arte fotográfica da Ilha do Mel

Fotografias feitas por crianças e adolescentes serão expostas durante Festival de Cultura do Litoral, em Paranaguá De hoje (14) até o dia 20 de julho, Paranaguá recebe a exposição itinerante de fotografia "Pelo olhar da Ilha do Mel", resultado de oficinas realizadas com crianças e adolescentes. Durante o mesmo período, acontece na cidade o 11º Festival de Arte e Cultura Popular do Litoral e o 2º Fórum Municipal de Cultura de Paranaguá. As fotos ficarão expostas no hall do Teatro Municipal Rachel Costa. A exposição é promovida pelo Ponto de Cultura - Cultura Viva da Ilha do Mel, que faz parte do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura. As oficinas aconteceram durante os meses de março, abril e maio, com moradores da Ilha com idades entre 10 e 16 anos. O foco foi o aprendizado de conceitos sobre linguagem fotográfica, técnicas básicas de fotografia e edição de imagens. "Usamos a metodologia da educomunicação, que mistura educação, comunicação e cultura. Realizamos práticas fotográficas com câmeras digitais e também com câmeras artesanais, produzidas por eles mesmos, com latas", explica Adriana Marques Canha, coordenadora do projeto. "Aprendi a tirar fotos melhores. Tirar a foto na latinha e saber como mexer no manual da câmera foi o que mais gostei", conta Lindsey Rodrigues Ledra, 13, uma das participantes do projeto. Apoiam o projeto a Secretaria Estadual de Educação do Paraná (SEED), a Associação de barqueiros do litoral norte do Paraná (Abaline), a Ticcolor - Laboratório Fotográfico, a Print It - Cópias, Impressões e Plotagens, Planet Signs - Comunicação Visual, Batista Letreiros e Ana Barrios Fotografia. Exposição Itinerante "Pelo Olhar da Ilha do Mel" Data: de 14 a 20 de julho de 2014 Local: Cine Teatro Municipal Rachel Costa - Rua Quinze de Novembro, 87 - Centro Histórico, Paranaguá (PR) Sobre o Ponto de Cultura - Cultura Viva da Ilha do Mel O Ponto de Cultura da Ilha do Mel é um projeto que realiza ações para valorizar a cultura caiçara e divulgar produtos criados por moradores da Ilha do Mel. Ele faz parte de uma rede nacional, do programa Cultura Viva (promovido pelo Ministério da Cultura), que tem o objetivo de ampliar a divulgação da cultura popular brasileira e garantir a sua diversidade. Tem como focos a valorização da identidade local, a potencialização das expressões culturais, com a formação de agentes multiplicadores, e a difusão dessas ações. O projeto é realizado através do Mater Natura - Instituto de Estudos Ambientais. Mais informações: culturailhadomel.wordpress.com

Crônica da Festa do Divino: “Entrevero forte!!!!”

Todos os anos me organizo, ou pelo menos tento, para comparecer pelo menos uma vez à Festa do Divino – tenho um carinho muito especial por essa comemoração, que pra mim vai além do seu caráter religioso, como uma celebração da cidade, além das praias e do sol do verão, que remonta às quermesses da infância, apesar das modernidades inevitavelmente incorporadas.E como não poderia deixar de ser, além daquela batida de perna básica pelas barraquinhas e stands, cada vez mais variados, uma janta no capricho, a cada ano um sabor novo, procuro alternar um pouco além do tradicional peixe e camarão disponíveis em outras épocas – mas quase sempre acabo caindo no fatídico entrevero, que eu considero uma espécie de preciosidade gastronômica – outros definem como aberração gourmet, mas tudo bem! E não me canso de fazer propaganda dessa mistura bombástica de carnes, temperos e movimentos, sabores e cheiros que só conheci depois que cheguei a Guaratuba, vários anos atrás. Ei, não se espantem, em São Paulo não tem disso – e em Maringá também não tinha, se tem agora não sei! Pois foi nesta noite de grande Lua, neste sábado, após a acachapante final do jogo da selecinha brasileira esmagada por “Netherland” e seus comparsas, que optamos pelo consolo aquecedor do entrevero, eu e meus queridos amigos, como forma de distrair ou desmanchar o nó que insistia em arrochar o estômago. Após circular com dificuldades pela multidão, escolhemos um canto aparentemente mais propício, ali onde o fluxo se espalha em rumos distintos – um tanto de gentes vai pra feirinha “paraguaia”, outro tanto pra casa, pela saída secundária que evita o tumulto e um restinho de gente se acomoda para encarar, mais tranquilamente, um sanduíche, um crepe ou um inusitado “yakisoba do divino”. Na mesa livre, ops, um recado pregado – só poderia ser utilizada por clientes da D’Brunus – de jeito, porque a tal lanchonete dispunha além de um afrontoso pernil assado sendo desfiado, a montanha de pedaços de carnes variadas recoberta por cheiro verde, tomates e cebolas que era, enfim, a minha meta. O garçom, solícito a princípio, “podem se acomodar, eu sirvo vocês, o entrevero é R$15, tem frango, porco, linguiça, carne de vaca, uma delícia, vou anotar seu pedido”. Vamos lá. Pedimos dois, porque estávamos em 4 pessoas e umas fomes médias, com uma porção de batatinhas e as bebidas: 2 refrigerantes em lata e 1 suco de uva. Em poucos minutos, bebidas na mesa, latas geladas e conteúdo assustadoramente morno. Mas fazer o que, muito movimento, deve ser isso, quem mandou virmos no sábado à noite. Em poucos minutos seguintes, os dois pratos de entrevero – o pão de leite, enorme, partido ao meio, despejando incontáveis pedaços de carne derramando-se para além dos seus limites frágeis. Confesso que de cara achei a preparação muito rápida, e com pouco tempero, as carnes estavam assim meio branquelas, até comentei que gostava mais passadinhas, mais crocantes e tostadas, e mais misturadas com as ervas verdes, cebolas, nenhum pimentão, nada de que me lembrava… Bem diz o ditado: a pressa é inimiga da refeição! E o garçom, já distraído com outros fregueses, sequer nos atendeu quando solicitamos mais dois garfos, que aquilo não dá pra comer com a mão e só vieram dois talheres. Resolvemos tocar a coisa assim mesmo, aguardando as batatinhas. Porém, na segunda ou terceira mordida, minha amiga saltou da cadeira, e com gestos prementes em busca de um guardanapo, tirou da boca um pedaço de carne absolutamente podre! Ao colocar sobre a mesa aquele bocado de carne de porco, partido pela sua mordida, o cheiro que aquilo exalava, horrível, implantou-se por toda a mesa, causando engulho a todos! Era inacreditável e nos impediu de continuar comendo. Chamamos imediatamente o garçom que, lógico, não veio até a mesa. Meu amigo foi ao balcão da barraca, reclamando atenção ao problema, e nervoso pela displicência e por não ser ouvido, saiu pra longe, que ele tem o estopim meio curto e não queria criar celeuma. Após uns 10 minutos, vieram as batatinhas, e o garçom finalmente deu atenção à nossa queixa, quando o presenteamos com o fatídico embrulhinho de papel contendo aquele horroroso naco esbranquiçado de podridão! Retornou, então, com a solução: “a proprietária vai fazer outros lanches para vocês.” Imagine se queríamos? Dispensamos tudo, ficamos só com as batatinhas, fininhas sim, mas inocentes na confusão e aparentemente sadias. Pedimos a conta, e aí a coisa ficou mais interessante: as fritas e as bebidas – R$ 38,00. Dei duas notas de 20 para o rapaz, com as sobrancelhas franzidas, aquilo não me soou bem. Ele trouxe o troco de R$ 2,00. Não me contive, que não sou boa nisso. Fui até o balcão e perguntei para a moça do caixa o preço da porção de batatas fritas; a resposta foi R$ 15,00, o refrigerante R$ 4,00 e o suco R$ 3,00. Ok, então a conta está errada, a não ser que estivessem nos cobrando os lanches que não comemos. Saímos em busca do “nosso” garçom, atarantado, e questionamos o que foi cobrado. A resposta dele foi surpreendente: R$ 18,00 pelas batatas, R$ 4,50 pelos refris e R$ 4,00 do suco, “porque tem os 10%.” A conta dos “dez por cento” causou-me espécie. Rindo, comentei com ele sobre os preços anunciados no caixa da barraca – ele “refez” a conta e concluiu que realmente estava incorreta, pediu que aguardássemos, o que fizemos com tranquilidade, e voltou então com o “troco certo” – R$ 6,00. Tenha a santa paciência – fui ao balcão de novo, e uma constrangida funcionária do caixa disse que não podia discutir o preço cobrado pelos atendentes, que devíamos falar com a “proprietária” da banca, uma senhora que estava cuidando do pernil e nem olhou para o nosso lado. Enquanto tentávamos ter a atenção da responsável, o garçom, agora visivelmente irritado conosco, tirou do avental seu bloquinho de papel, fez a conta de novo: batatas: “R$ 15 + 10% = R$ 18,00; R$ 4,00 cada latinha e R$3,00 do suco – total: R$ 32,00 .“ Juro, ele fez essa conta na ponta do lápis. E a gente

Estrada da Graciosa é liberada em meia pista

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) liberou nesta quinta-feira (09) a meia pista da Estrada da Graciosa, permitindo o trânsito de veículos. Para organizar o fluxo de carros, foi instalado um semáforo, que permite a circulação e evita acidentes no local. A conclusão total do trecho da rodovia, que desmoronou em março por causa das fortes chuvas, será finalizada em setembro deste ano. As equipes contratadas pelo DER concluíram 16 pilares, 36 vigas, de 10 metros cada, e lajotas para sustentar a nova travessia. Ainda serão concluídos os guarda-corpos, sistema de drenagens e murros de sustentação de outros pontos da Estrada da Graciosa.