Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Câmara de Guaratuba faz eleição da Mesa para encerrar disputas

Por 10 votos, com três ausências, a Câmara Municipal de Guaratuba elegeu nesta segunda-feira (19), a Mesa Diretora para o biênio 2015-2016. A posse será no dia 1º de janeiro. Mordecai Magalhães de Oliveira (DEM) foi reeleito presidente. Nos demais cargos da Mesa houve renovação. Maurício Lense (PPS)  foi eleito vice-presidente, Sergio Braga (PROS), 1º secretário, e Fabio Chaves (PTB) 2º secretário. Três membros da Mesa atual retiraram-se da sessão: o vice-presidente Itamar Junior (PSC), o 1º secretário Artur Santos (PSD) e a 2ª secretária Maria Batista (DEM). Segundo fontes, os três não aceitaram ser substituídos conforme havia decidido a ampla maioria dos vereadores. Antes da votação, Itamar Junior pediu questão de ordem e citou o artigo 10 do Regimento Interno da Câmara sobre a competência da Mesa. Oliveira explicou que conforme o artigo 23, compete ao presidente “presidir as eleições da renovação da Mesa Diretora”, “organizar a Ordem do Dia das reuniões”. De acordo com o artigo 11 do Regimento e artigo 26 da Lei Orgânica do Município, a eleição para renovação da Mesa será em sessão ordinária, cuja Ordem do Dia é de competência do presidente. Com a ausência do 1º secretário, Oliveira convocou Sergio Braga a ocupar a função. As votações foram separadas e nominais, com apenas um candidato para cada cargo. Ao declarar seus votos, o vereador Juarez "Galego", líder do DEM, pediu que os demais vereadores do partido, Oliveira e Maria Batista, o acompanhassem. Também votaram a favor dos candidatos únicos os vereadores Ana Maria (PROS), Almir Troyner (SDD), Cátia Silvano (SDD), Laudi "Tato" (PT) e Raul Chaves (PMDB). A eleição foi feita com base no novo Regimento Interno da Câmara, aprovado por unanimidade e elaborado com a participação dos 13 vereadores, em 2013. Entre outras mudanças, previu a renovação da Mesa a qualquer data antes do final do segundo ano da legislatura. A marcação da data para esta segunda-feira foi motivada pela aproximação da Copa do Mundo, recesso de julho e eleições. Também visou evitar conflitos e disputas que ameaçavam os trabalhos legislativos. A posse da nova mesa Diretora será no dia 1º de janeiro. Até lá, permanecem os atuais membros. O fim das tensões na Câmara foi o principal assunto dos pronunciamentos dos vereadores durante a Palavra Livre no final da sessão. Leia a seguir. Saiba também o que foi votado na sessão e sobre o pronunciamento do vereador Mauricio Lense na Tribuna. Redação (com informações da Assessoria de Comunicação da Câmara)

CUT define pauta para 2014 em Praia de Leste

A mobilização dos trabalhadores nestas eleições e a defesa de um plebiscito para a reforma política foram os principais temas da 14ª Plenária Estadual da CUT, realizada neste final de semana em Pontal do Paraná. Segundo os organizadores, a abertura do evento reuniu cerca de 400 pessoas, entre elas a senadora Gleisi Hoffmann, pré-candidata ao Governo do Paraná, e o presidente estadual do PT, deputado Ênio Verri. Os debates aconteceram até o domingo (18), na Associação Banestado, em Praia de Leste. “Temos este ano muitos desafios, temos as eleições no Paraná contra um Governo que privatiza tudo. Temos que realizar o plebiscito da reforma política, para que possamos eleger trabalhadores e trabalhadoras. Também precisamos dar continuidade ao nosso projeto político nacional”, elencou a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz. A vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves, ressaltou as mudanças no Brasil. “Estamos falando de filho de trabalhador, de filho de pobre, que agora pode frequentar a universidade e estudar fora. Estamos falando de um salário mínimo que tem crescido todos os anos bem acima da inflação. Tenho certeza que nessa caminhada para o futuro, com esse movimento sindical e social, vamos construir mais quatro anos de uma grande revolução neste País.”, destacou. O coordenador da Coordenação dos Movimebtos Sociai (CMS), Gustavo Erwin Kuss, destacou a importância do plebiscito neste processo. “A CUT é a única central que nasceu da vontade da classe trabalhadora. Precisamos, daqui até setembro, estar engajados neste processo de formação e mobilização política, coletando mais de 10 milhões de votos, dizendo sim para uma constituinte exclusiva e soberana para a reforma política”, enfatizou. Gleisi destaca obras do governo federal no Paraná Durante a abertura da Plenária, a senadora Gleisi Hoffmann fez a tradicional análise de conjuntura nacional e estadual. Gleisi destacou que há três anos consecutivos o Brasil está entre os principais destinos de investimentos estrangeiros e que isso se deve a estrutura que o País desenvolveu nos últimos anos. A senadora criticou o discurso da oposição. “Nós crescemos, distribuímos renda e melhoramos a vida das pessoas. Hoje temos uma reserva de US$ 370 bilhões, o que dá segurança de investimento, não nos deixa vulneráveis”, revelou. “Nós retomamos o investimento em infraestrutura e na área social, com o investimento público saindo de 2,6% para 4,4% do PIB. Aqui mesmo, no Paraná, temos muitas obras rodoviárias, os contornos, investimentos em mobilidade urbana, saneamento, em distribuição de água, casa, moradia”, afirmou. Ênio Verri ressaltou que as únicas políticas sociais que estão no Paraná são do Governo Federal. “Mesmo assim o Governo Beto Richa não aplica boa parte das políticas sociais do Governo Dilma, como o programa Minha Casa Minha Vida. São 100 mil casas no Paraná com recursos do Governo Federal, onde o Beto Richa não entra com nada, apenas com a pirâmide branca, caixa de som e foguete para inaugurar, mas não cita o Governo Dilma”, criticou. Fonte e fotos: CUT/PR

ONG ressalta erro do Governo do Paraná na licitação da PR 412

A Associação MarBrasil divulgou nota de esclarecimento sobre a suspensão da licitação da nova rodovia em Pontal do Paraná e salienta o estranho erro do governo estadual que prejudicou a obra.No dia 28 de abril, a juíza Bianca Bacci Bizetto, da Comarca de Pontal do Paraná, suspendeu a licitação para os estudos ambientais e projeto executivo do novo traçado da PR 412 que foi lançado no dia 10 de março e que seria decidida naquele dia. A juíza atendeu ação civil das promotoras de Justiça Priscila da Mata Cavalcante e Renata Sordi Lopes de Paiva, que apontaram a ilegalidade fazer os dois trabalhos juntos. Elas argumentaram que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) devem ser feitos previamente à realização dos projetos executivos, porque eles podem mostrar necessidade de alterações e até mesmo resultar na negativa de realização da obra. A nota da MarBrasil aponta o erro primário do Governo do Paraná. A ONG se defende dos boatos que circularam na região de que ela seria autora do pedido ao Ministério Público. Outro boato que circulou foi de que o governo errou de propósito para justificar a não realização da obra prometida há vários anos e só lançada sete meses antes das eleições. De acordo com a MarBrasil, “somente após conclusão do EIA/RIMA, o projeto executivo poderá ser realizado”. A nota usa letra maiúscula para destacar uma informação conhecida e que gerou desconfiança sobre as intenções do governo (negrito nosso): “Todos que propõem estas atividades e obras TEM CONHECIMENTO PRÉVIO SOBRE A OBRIGATORIEDADE E NECESSIDADE DO EIA/RIMA”. Leia a íntegra da Nota de Esclarecimento: A Associação MarBrasil, instituição privada sem fins lucrativos, esclarece a todos que não é responsável pela ação civil pública que culminou com a suspensão do processo licitatório para estudos e projetos executivos do novo traçado da PR-412 em Pontal do Paraná. A ação liminar, foi impetrada pelo Ministério Público do Estado do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Pontal do Paraná em 28 de abril de 2014. Em nenhum momento a Associação MarBrasil se posicionou contra a rodovia, muito menos contra o desenvolvimento sustentável do município de Pontal do Paraná, pelo contrário, na posição de formadores de opinião que somos, temos muito interesse em contribuir com o poder público para que esta cidade ofereça qualidade de vida a sua população. Além disso, promovemos ações que estimulam o desenvolvimento socioeconômico do município e da região litorânea, uma vez que os resultados de nossos projetos propiciaram o desenvolvimento do turismo de mergulho, a pesca esportiva e melhorias no sistema pesqueiro regional. Além disso, divulgamos de maneira positiva o município de Pontal do Paraná à mídia estadual e nacional, o que atrai mais investimentos e pessoas para conhecer nosso litoral. O único ponto que temos defendido em nossa trajetória institucional é que o desenvolvimento da região deve ser organizado e seguir a legislação vigente. É essencial que as informações quanto a cada empreendimento e novas ações a serem realizadas no litoral cheguem a sociedade de maneira completa e abordando todas as linhas, incluindo as sociais, econômicas e ambientais. Com um balanço equilibrado destas linhas e discussões públicas e abertas podemos construir a melhor proposta para o nosso litoral, dentro de uma visão integrada e de beneficio de todos para curto e longo prazo. O Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA/RIMA) é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente e foi instituído pela resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n.° 001/86 de 23 de janeiro de 1986. Estes estudos, realizados por profissionais de competência técnica/científica comprovada, identificam os impactos positivos e negativos que cada obra causará, direta e indiretamente, ao meio ambiente e as comunidades situadas no entorno do empreendimento. No caso de impactos positivos, os estudos buscarão uma forma de potencializá-los, e nos casos negativos, uma maneira de minimizá-los. Estes EIA/RIMA devem ter seus custos já previstos na idealização e planejamento da obra ou empreendimento, pois é parte essencial do processo legal. Quando concluídos são avaliados pelo órgão ambiental competente, apresentados e discutidos junto a sociedade em geral e, sendo aprovado, são emitidas ao empreendedor, as licenças ambientais (Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação). Estão sujeitos ao licenciamento ambiental empreendimentos e atividades consideradas efetivas ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente e utilizadoras de recursos naturais, dentre elas obras civis como rodovias, ferrovias, hidrovias, canais de drenagem, etc. Ou seja, todos que propõem estas atividades e obras TEM CONHECIMENTO PRÉVIO SOBRE A OBRIGATORIEDADE E NECESSIDADE DO EIA/RIMA. Ele é um direito da sociedade garantido por lei para que se tenha informações previas disponíveis para avaliar se a obra é boa ou ruim, e para quem e por quanto tempo será positiva ou negativa. Somente após conclusão do EIA/RIMA, o projeto executivo poderá ser realizado, fazendo uso dos resultados dos estudos e almejando potencializar os impactos positivos e minimizar os negativos. O projeto executivo ocorrendo concomitantemente com o EIA/RIMA, por questão lógica, os resultados dos estudos não serão considerados, tendo como consequência um empreendimento que poderá apresentar maior degradação ambiental e mais transtornos à população. Além disso, caso os estudos apresentem a inviabilidade da obra, todo o recurso utilizado no projeto executivo será desperdiçado, ferindo os princípios da administração pública. No caso da rodovia 412, o empreendedor, neste caso o Governo do Estado do Paraná, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná - DER-PR, no julgamento do Ministério Público Estadual - MPE, se equivocou ao lançar o edital para realização do EIA/RIMA junto com

Meninas do Zilda Arns conquistam ouro para Guaratuba

Os dois únicos times de time de futsal feminino da categoria B (12 a 14 anos) da etapa regional dos 61º Jogos Escolares do Paraná foram destaques no site oficial do evento. A equipe do Colégio Estadual Drª Zilda Arns Neumann, de Guaratuba, sagrou-se campeã, neste domingo (18) depois de vencer dois jogos contra o Colégio Estadual Gabriel de Lara, de Matinhos. No primeiro confronto por 6 a 4 e no segundo o placar foi de 6 a 1. A fase regional está sendo disputada em Paranaguá até quinta-feira (22). Com apenas duas equipes inscritas na categoria, as campeãs venceram os dois jogos contra a equipe do Colégio Estadual Gabriel de Lara, de Matinhos. No primeiro confronto por 6 a 4 e no segundo o placar foi de 6 a 1. A equipe campeã é treinada pelo professor Laertes João de Oliveira Júnior, que aproveita os horários de aula para preparar as atletas para competições. “Iniciei os treinamentos com essas meninas no começo do ano, e tanto eu quanto elas, estamos muito felizes e satisfeitos por conseguir vencer e participar pela primeira vez da fase macrorregional”, declara o professor. A fase macrorregional acontece entre os dias 4 e 8 de junho, em Campina Grande do Sul. A fase regional dos Jogos Escolares do Paraná (JEPs) é realizada pela Secretaria do Estado da Educação, organizada pela Secretaria do Estado do Esporte e do Turismo, com a parceria dos Núcleos Regionais de Educação e Escritórios Regionais do Esporte e com o apoio da Prefeitura Municipal de Paranaguá. Acompanhe os resultados no site oficial: http://www.jogosescolares.pr.gov.br/ Fotos: Josi Schmidt

Paranaguá inicia “Ecos da Negritude” visando todo o Litoral do Paraná

Com a presença do cônsul do Senegal para o Paraná e Santa Catarina, o sociólogo Ozeil Moura dos Santos, a Prefeitura de Paranaguá, deu início, na sexta-feira (16), ao projeto Ecos da Negritude. O projeto tem a meta ambiciosa de resgatar a história e valorizar a cultura dos negros em todo o Litoral do Paraná, começando por Paranaguá. De acordo com a prefeitura, Paranaguá tem 37% da sua população entre pardos e negros. No lançamento, o prefeito lembrou que a Ilha dos Valadares foi ponto de parada e quarentena para muitos negros escravizados. “Poucos sabem, mas havia em Paranaguá, um grupo chamado ‘Sociedade de Redenção Paranaguense’, que conseguiu, segundo conta-se, 74 cartas de alforria, constituindo-se num dos primeiros e mais atuantes grupos abolicionistas do Paraná e contribuindo para o fim dessa prática abominável”, disse. O cônsul do Senegal fez uma palestra sobre o histórico do Portal Africano, de Curitiba, fazendo um comparativo com os avanços dos negros no Brasil e no mundo. Mas também fez observações que incentivam os afrodescendentes a refletir sobre novos caminhos que visam a educação, cultura e a capacitação. “Num mundo globalizado, quem não tem uma pós-graduação, mestrado ou doutorado, está fora do jogo”, disse. “Quem vende bilhete, não assiste o espetáculo, e a população negra está vendendo bilhete e não está vendo o espetáculo”, enfatizou. “Precisamos capacitar os afrodescendentes. A criança negra não está no primário, consequentemente, não está no secundário, nem na universidade, completou Ozeil Moura dos Santos. Ao final da sua palestra, o cônsul fez questão de mostrar um vídeo com personalidades de homens e mulheres de nível nacional e internacional, de agora e antigamente, todos negros, que se destacaram em suas áreas de atuação quer fossem na política, esporte, arte, beleza, inclusive, muitos como prêmio Nobel da Paz. Exposição no Dia da Consciência Negra Ecos da Negritude tem apoio da Fundação Municipal de Cultura (Fumcul) e da Secretaria Municipal de Comunicação (Secom). Conta com participação do incipiente movimento negro do Litoral e também de Curitiba desde sua formulação, em 2013. Contatos serão feitos com as embaixadas envolvendo 57 países africanos. Objetivamente, uma das atividades será uma grande exposição em 20 de novembro, quando é comemorado o Dia da Consciência Negra. No local deve ser montado espaço representando o porão de um navio negreiro, para mostrar os sofrimentos pelos quais passaram na viagem os negros tirados de sua terra natal para serem escravizados no Brasil. No lançamento, o presidente da Câmara Muncipal, Marquinhos Roque, deu a palavra ao vereador Márcio Costa, autor de projeto de combate ao racismo, que foi sancionado pelo prefeito Edison Kersten. A lei incentiva práticas que põem fim a qualquer prática racista nas escolas e sedes da administração municipal. Na justificativa do projeto de lei, o vereador não usa meias palavras: “O mundo mudou, mas muitas pessoas ainda continuam vivendo em épocas retrógradas, onde o racismo imperava, e por nossa cultura ter uma base afro-brasileira fortíssima, não podemos nos furtar de colocar os instrumentos públicos municipais no combate ao racismo e exterminar este sentimento doentil, do meio social em que vivemos, pois se investigarmos todos nós temos o sangue dos negros correndo em nossas veias ou então por afinidade muito próxima”. Com informações da Secom Paranaguá: Luciane Chiarelli / Marcos Silva / Osvaldo Capetta – Foto: Márcio Tibilletti Leia a íntegra do Projeto de Lei de Combate ao Racismo em Paranaguá: Projeto de Lei nª 2.466

O Protocolo

Tarde de quinta-feira, no meinho, ali pela hora que a siesta já terminou e começa a chegar aquela agonia de fazer tudo antes do fim do horário comercial. Preparada a papelada, me atiro à Paraná, sem exceder os 60km/h e com cinto de segurança – naquela “rápida”, tudo pode acontecer, já dei de frente com duas carretas emparelhadas na curva dupla no Eliane – pra alcançar as repartições ainda com alguma possibilidade de solucionar os impasses do dia.... No cartório, tudo bem, correios, apesar da fila de oito ou nove à minha frente, surpreendentemente saí em menos de vinte minutos, e agora o protocolo. Na Câmara, requerimento simples, uma página, outra de cópia. O que achei seria uma coisa simples, bate-se um carimbo, fazem um chamusco de rubrica, data, pronto. Ledo engano. Primeiro, a recepção: aguardei, paciente e sorridente, a mocinha acabar a conversa no telefone, enquanto a outra “funcionária” conversa no sofá lateral com duas amigas e um vereador, que, recostado na catraca inoperante de quase doze mil reais, relata suas aventuras recentes; as aspas são apenas para enfatizar a situação de provisoriedade das duas pessoas comissionadas para a função que não realizam. Pronto, desligada do bate-papo, me consulta, simpática: “você é a Silvia, né? Do ar condicionado? Quer falar com quem?” Explico que não quero falar com ninguém, só fazer um protocolo, já expondo as duas vias de página única do requerimento pronto, assinado e devidamente datado. Bastaria a chancela e me vou rapidinho daqui. Mas é só com o Edilson, peraí. No ramal, nada de Edilson, informam que deu uma saidinha. Mas o ofício é para o presidente – nova chamada a outro ramal – também não está. Mas a funcionária do gabinete está, pode subir. Passo direto pela catraca decorativa e na ante-sala do gabinete presidencial, cumprimento o chefe local e a atenciosa secretária me informa que o presidente foi a Curitiba. Ok, é direito dele e que faça bom proveito, só vim protocolar um requerimento. Após uma demorada vista de olhos no texto, novamente: é com o Edilson. Insisto que o requerimento é dirigido ao presidente e vem o esclarecimento: mas protocolo é só com o Edilson, licitação, né?! Mas eu enderecei o requerimento ao presidente da Câmara, ele recebe e depois passa para quem ele achar que deve. Aguardo novamente a consulta repetida, via ramal interno, o Edilson não está. Isso que eu já sabia e até já tinha falado pra ela. E o vice-presidente, pode protocolar isso? Vou ao gabinete do lado, não sem antes comentar com outro vereador, no corredor, da necessidade de instalar um protocolo geral na casa, mecânico, a ser manuseado mais apropriadamente na recepção, premente, até para pôr ordem na correspondência recebida, que deve ter registro de data, hora e ordem de chegada, estando ou não o Edilson no seu local de trabalho. No gabinete do vice-presidente, a assessora dá outra longa espiada no conteúdo das duas folhas iguais que lhe passei e vaticina: é com o Edilson. Já sei, moça, mas ele não está. Volte amanhã! Nem morta! Não é possível que um simples protocolo me obrigue a 20km de idas e voltas, já bastam os 10 de hoje. Solícita, ela tenta contato telefônico, mas o celular só dá caixa postal, visto que o vice-presidente “saiu pra resolver um problema dele”. No corredor, encontro o vereador que é Presidente da Comissão de Licitações da Câmara. Como o assunto lhe era pertinente, aguardo alguns instantes até que ele termine de ouvir, agora com mais detalhes, o mesmo relato do mesmo vereador que já tinha encontrado na portaria. E questiono: é possível fazer o protocolo deste documento? É um requerimento relativo a um processo licitatório, deve ser de sua alçada. Vendo do que se tratava, e com disposição para resolver a coisa, acompanho o vereador em busca do... Edilson. No topo da escada, e muito áspera, a servidora encarregada informa que já me avisara que o Edilson não está na casa, com aquele tom “...já falei antes que ele não está, ela (eu, que estava ali na frente dela, mas de propósito mencionada como se não estivesse) pode voltar amanhã”. O vereador entende que a besteira está prestes a ser feita, e tenta me socorrer, ligando para o Edilson, que, também, não atende o celular. Vendo que a situação ficou muito, muito esquisita, ele ainda dá a preciosa dica: “o chefe de gabinete da presidência pode fazer isso por você, é tarefa dele”. Agora vi vantagem: o homem estava lá, à disposição, e eu nem me toquei. Voltei, óbvio, rapidamente ao gabinete presidencial e banquei: “O senhor é o chefe de gabinete, não é? Por favor, receba e protocole este documento, fui informada que é sua função!“ Adivinha o que ele respondeu? “Eu sei que é minha função, senhora, só um minuto.” Mas se ele estava lá desde o primeiro momento, a menos de um metro de mim, quando cheguei com os documentos para o protocolo!!! E não mexeu o dedinho mínimo nem pra nada, me fazendo percorrer corredores e gabinetes à toa. Sabe aquela gana de voar no pescoço da pessoa, pois é, eu tive, mas controlei. Com um sorrisinho amarelíssimo na cara, esperei ele arrumar algumas páginas do texto que lia, observando com olhares de soslaio a secretária que fingia não ter ouvido nada e assim, após quase quarenta minutos andando pra lá e pra cá no prédio, consegui o bendito protocolo no meu requerimento. Não sem antes ter sido informada de que não haveria prazo fixo para a resposta!!! Imagine se eu estava preocupada com isso.... Na saída, só de pirraça, roubei um cafezinho!

Um elo com o futuro

Em constante desenvolvimento, o mundo desde que é mundo, busca o seu desenvolvimento em todos os aspectos. A medicina procura-se evoluir e progredir, melhorando e aperfeiçoando sua forma de chegar ao ser humano. O meio de transporte aos pouco vai deixando de ser movido por animais e sendo substituído por motores. O desenvolvimento e o progresso estão juntos e não pode parar. Num mundo cada vez mais veloz, ganha espaço aquele que de forma segura, chega mais rápido no seu destino. Com o desenvolvimento dos meios de transporte, com veículos mais rápidos e robustos, a estrada não pode ficar pra trás. Primeiro era apenas uma marca no chão, feita pelos próprios veículos que ali passavam. Depois foram pavimentadas por pedras, asfalto e até concreto. Com o progresso o mundo andou mais rápido e foi deixando sua marca, seu desenvolvimento. Como não poderia ser diferente, chegamos por volta dos anos de 50 e 60, o desenvolvimento rodeava a região da fronteira de Brasil e Paraguai. A região já marcada por um importante ponto turístico, conhecido como as cataratas, queria mais, queria o progresso, a agilidade de transportar sua mercadoria de um lado ao outro. Foi então em 29 de maio de 1956, os governos do Brasil e do Paraguai assinaram acordo para a construção de uma ponte sobre o rio Paraná, que seria batizado de Ponte da Amizade, e em 14 de novembro no mesmo ano foi formada a comissão especial encarregada da execução da obra, sob a chefia do engenheiro Almyr França. A Ponte da Amizade foi o primeiro grande passo da região das três fronteiras no sentido de romper limitações que mantinham no atraso. Inaugurada em 1965 pelos presidentes Castelo Branco, do Brasil e Alfredo Stroessner, do Paraguai, a Ponte da Amizade foi fator decisivo de atração de investimentos e negócios entre os dois países. Foi, por exemplo, fator decisivo para o surgimento de um fortíssimo comércio exportador de Foz do Iguaçu. E para o Paraguai teve a importância que significou simplesmente o nascimento da cidade de Puerto Stroessner, hoje Ciudad Del Este, o segundo maior centro urbano daquele país. E com entusiasmo, força e dedicação, buscamos esse progresso para o nosso litoral, em especial a Baía de Guaratuba. Na busca constante do desenvolvimento pedimos e apoiamos a luta por essa tão sonhada ponte. Pois essa ponte não vai ligar apenas dois ponto de uma região, mas vai fazer várias outras pontes. A ponte ligando o progresso, desenvolvimento e agilidade. A ponte que vai dar tranquilidade para os nossos estudantes que se deslocam até a Universidade de Matinhos. Para conhecer um pouco o progresso trazido por uma ponte, trouxe esse vídeo, espero que gostem e participem conosco. https://www.youtube.com/watch?v=7Te5KyxrAHE&feature=youtu.be

“Folia do Divino” de Morretes mantém tradição

Neste fim de semana acontece uma das mais antigas festas populares de Morretes, as Folias do Divino. No domingo (18) encerram as atividades que acontecem em diversas localidaes do município desde o dia 28 de abril As Folias do Divino em Morretes tiveram início em 1765, quando a “Irmandade do Glorioso São Benedito dos Homens Pretos do Povoado do Menino Deus dos Três Morretes” fazia uma procissão luminosa sobre o histórico rio Cubatão, hoje Nhundiaquara. Em 1863, adquiriu características que ainda permanecem. Com um mês de antecedência, os foliões saem às ruas da cidade e pelos sítios, com as Bandeiras do Espírito Santo e da Santíssima Trindade, com violeiros e batedores, que chegam às casas, cantando versos de cumprimentos às famílias. Estas os recebem em seus lares, fazem orações e enquanto aguardam a oferta da prenda, que será posta na Bandeira do Divino, são servidos ao cortejo sucos e lanches. Ao saírem, abençoam a família prometendo voltar no ano seguinte. São realizadas nove novenas, com quermesses e, no dia da festa, missa solene, culminando com a procissão em louvor ao Divino Espírito Santo. A informação acima é do site Fontes: Jornalismo da Ilha (Ilha do Mel FM de Paranaguá) e Portal do Divino (http://www.portaldodivino.com/Parana/parana.htm) Foto: Jornalismo da Ilha

Câmara aprova convênio para o Cubatão e debate via na Pedra Branca

Os vereadores de Guaratuba aprovaram em definitivo, nesta segunda-feira (12), o convênio para manutenção da Estrada Geral do Cubatão e a criação do Dia Municipal do Diabetes. O primeiro projeto (PL 1.350) é de autoria da prefeita Evani Justus e permite um termo de cooperação com uma associação da comunidade rural para patrolar a estrada. O segundo (PL 565), é o vereador Mauricio Lense. Ambos foram aprovados em segunda votação e agora seguem para sanção da prefeita. Em primeira votação, foi aprovado o projeto de lei nº 1.345, que altera as leis 1.530 e 1.551, ambas de 2013, referentes à estrutura administrativa e funcional do município. Segundo a justificativa do projeto, as mudanças visam adequar as atribuições e nomes de alguns cargos atendendo sugestões de órgãos de classe. Também regulamenta alguns pontos da avaliação de desempenho dos servidores. O projeto terá de ser votado mais uma vez. Avenida Pedra Branca do Araraquara O PL 563, que denomina de Avenida Pedra Branca de Araraquara uma rua projetada na localidade rural do mesmo nome foi colocado na Ordem do Dia a pedido do autor, o vereador Almir Troyner, mas teve a votação adiada por mais um pedido de vistas. O vereador Fábio Chaves pediu para analisar o projeto após o presidente da Câmara, Mordecai Magalhães de Oliveira sugerir em plenário que Almir incluísse a exata localização da rua. Oliveira ocupou a Tribuna e expôs a análise que fez da redação do PL 563. Oliveira explicou que o artigo que revoga disposições em contrário é suficiente para sobrepor-se a eventual lei anterior tratando da mesma via. Portanto, odo ponto de vista legal o projeto está correto. O presidente também foi conferir na localidade de Pedra Branca a rua projetada que ainda não tem nome. Ele sugeriu que fosse feita uma emenda ao projeto especificando a localização da via que Troyner pretende denominar. Durante a discussão do projeto, Troyner afirmou que a rua que pretende denominar não são as mesmas do trecho da estrada que corta a localidade e que leva quatro nomes: Avenida dos Estados, Rua Santa Catarina, Travessa Ceará e Estrada da Divisa. O projeto já foi aprovado em primeira votação e deverá ser devolvido por Fábio Chaves antes da próxima sessão. Assista o vídeo da íntegra da sessãohttps://www.youtube.com/watch?v=WvgVOvOvpoU

Vagas de Emprego em Guaratuba – Abertas no dia 16/05

1        Ajudante de motorista 1        Cozinheiro de restaurante 1        Funileiro montador 2        Manicure 1        Motorista de caminhão 1        Recepcionista de hotel Agência do Trabalhador de Guaratuba Praça Coronel Alexandre Mafra, ao lado da Igreja Matriz