Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Monitoramento das praias ajuda a conservar biodiversidade marinha

Em 2023, mais de 2.240 animais encalharam mortos nas praias do Paraná; 72 dos animais encontrados vivos foram reabilitados e retornaram para a natureza. https://youtu.be/pLBuX2n4u9Y Lobo-marinho é imobilizado para avaliação das condições de saúde | vídeo: LEC/UFPR O Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), atua há mais de oito anos no monitoramento e avaliação de saúde da fauna marinha nas praias paranaenses, como parte do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).  Todos os dias, as equipes técnicas percorrem o litoral do Paraná, desde as Ilhas do Superagui, Peças e do Mel até a Barra do Saí, fazendo a coleta de informações ambientais, amostras biológicas, o registro dos animais encalhados e o resgate dos animais que demandam de atendimento. Em 2023, mais de 2.240 animais foram encontrados mortos nas praias do Paraná, pertencentes a 37 espécies, como pinguins, outras espécies de aves marinhas, tartarugas marinhas e mamíferos marinhos. O período de junho a outubro teve o maior número de ocorrências, resultado que deve refletir a migração de animais que vêm de regiões mais ao sul no Hemisfério Sul, mas também dos migradores do norte que vêm em direção às águas brasileiras em busca de alimentos, de área propícia para reprodução ou apenas para invernar. Neste período também há maior incidência de frentes frias, as quais trazem as carcaças com maior frequência às praias, e de atividades pesqueiras que interagem de forma negativa com os animais marinhos e causam a morte dos indivíduos. A investigação das carcaças coletadas revela dados importantes sobre as espécies que ocorrem no litoral, dando informações sobre a distribuição e a época de uso da costa paranaense por diferentes espécies de mamíferos, aves e tartarugas marinhas. Além disso, os dados biológicos e os conhecimentos sobre a biodiversidade marinha obtidos pelo PMP-BS em atividades realizadas ao longo do litoral dos estados do RJ, SP, PR e SC e por outros projetos do LEC/UFPR trazem suporte para ações estabelecidas como prioritárias pelo governo brasileiro por meio dos Planos Nacionais de ação para a conservação de espécies ameaçadas de extinção (PANs/ICMBIO/MMA). Os resultados contribuem também para a conservação da biodiversidade marinha e do oceano Atlântico, reforçando a iniciativa global pela Década do Oceano. Destaques de 2023 Muitas das aves marinhas migratórias que encalham nas praias da região, vivas ou mortas, são juvenis. Elas têm menor reserva energética para lidar com os desafios do ambiente, ficando magras e debilitadas - é o caso dos pinguins-de-Magalhães. Para esta e outras espécies, a interação com poluentes, lixo, atividades pesqueiras e portuárias são também causas de alteração na saúde dos indivíduos ou mesmo a causa de morte. Duas espécies inéditas de aves marinhas ocorreram nas praias do Paraná ao longo de 2023: maçarico-de-papo-vermelho (Calidris canutus) e grazina-de-trindade (Pterodroma arminjoniana). Para a coordenadora do PMP-BS/UFPR, Camila Domit, entre os destaques de 2023 para os demais grupos de animais monitorados, estão os encalhes de tartarugas-cabeçuda, frequentes entre setembro e dezembro de 2023. Somente no último mês, 43 tartarugas-cabeçuda (Caretta caretta) encalharam mortas na região. O número é maior que o registrado no mesmo período de anos anteriores. Em dezembro de 2022, foram encontrados 11 animais; em 2021, 26 indivíduos; e em 2020, seis animais. Chamaram a atenção também os encalhes de lobos e leões marinhos, e de mais de cinco espécies de cetáceos, sendo o de uma toninha filhote viva uma das experiências mais marcantes vivenciadas pela equipe. “O atendimento desta toninha foi um uma grande oportunidade, tanto por atender a espécie de golfinho mais ameaçada do oceano Atlântico sul, quanto pelo desafio de resgatar e manejar um animal filhote e muito vulnerável”, afirma Domit. Resgate, reabilitação e reintrodução de fauna marinha Lobo-marinho | foto: LEC/UFPR No verão, aumenta o número de resgates de animais encalhados vivos. Desde 2019, com a inauguração do Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise de Saúde de Fauna Marinha (CReD/LEC/UFPR), o PMP-BS/LEC-UFPR faz também a estabilização e reabilitação de animais marinhos encontrados debilitados nas praias do Paraná. No ano passado, 72 animais foram reabilitados e retornaram para a natureza, dentre eles tartarugas marinhas, pinguins e outras aves marinhas. De acordo com o médico veterinário e responsável técnico do PMP-BS/LEC-UFPR, Fábio Lima, no momento, dois atobás (Sula leucogaster) estão em tratamento no CReD/LEC/UFPR. Causas diversas debilitam os animais, mas especificamente no verão, casos de intoxicação e de agressões aos animais marinhos são frequentes e precisam da atenção de todos. O trabalho coletivo no CRED/LEC/UFPR vem evoluindo e desta forma sendo mais assertivo nos tratamentos e na reabilitação dos animais para que logo voltem à natureza. Participação da população Além do monitoramento diário das praias realizado pela equipe, o PMP-BS/LEC-UFPR também conta com a participação da comunidade para o trabalho de conservação da biodiversidade marinha. Ao encontrar animais marinhos debilitados ou mortos nas praias paranaenses é possível acionar a equipe do PMP-BS/Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) pelo 0800 642 33 41 ou pelo WhatsApp (41) 9 92138746. Em 2023, foram 858 acionamentos da população. A realização do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma exigência do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, para as atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos. No estado do Paraná, Trecho 6, essa condicionante é realizada pela equipe LEC/UFPR (@lecufpr e www.lecufpr.net).

Plinko e sua Impactante Presença na Cultura Moderna

Descubra como o jogo "Plinko" transcende o entretenimento e molda a cultura contemporânea, influenciando a arte, a música e o entretenimento. Desde sua criação, o jogo "Plinko" conquistou os corações dos entusiastas de jogos de todas as idades. Seja assistindo a programas de televisão ou participando de jogos em cassinos, a experiência única que o "Plinko" oferece cativa jogadores e espectadores igualmente. Neste artigo, exploraremos como o "Plinko" transcendeu as barreiras de um simples jogo e influenciou de maneira significativa a cultura moderna e as formas de entretenimento. Mas, o que é exatamente o "Plinko"? Esta icônica atração, muitas vezes associada ao popular programa de televisão "The Price Is Right", é uma variação da clássica máquina de pachinko, misturando sorte, estratégia e emoção. Em "Plinko", pequenas fichas de jogo são lançadas de cima de um tabuleiro inclinado, ricocheteando nos pinos antes de finalmente pousar em um dos compartimentos de prêmio. Cada queda é imprevisível e cada jogador enfrenta a incerteza, o que torna o jogo tão emocionante. No decorrer deste artigo, mergulharemos fundo na história do "Plinko", destacando seus momentos mais marcantes e seu papel na cultura contemporânea. Discutiremos como a influência do "Plinko" se estende além das telas de TV e salas de jogos, chegando ao mundo da arte, música, literatura e até mesmo a indústria de jogos digitais. Vamos explorar como esse jogo aparentemente simples desencadeou uma revolução cultural e deixou sua marca indelével na sociedade moderna. Portanto, prepare-se para descobrir como o "Plinko" transcendeu sua natureza lúdica para se tornar uma parte fundamental da cultura e do entretenimento contemporâneo. Junte-se a nós enquanto exploramos as raízes, a evolução e o impacto dessa adorada atração em nossa jornada através do mundo do "Plinko" e sua influência na cultura e na arte contemporânea. O Jogo "Plinko" e Sua História Para compreender a importância do jogo "Plinko" na cultura moderna, é essencial explorar a sua fascinante história. Este jogo singular teve origem num contexto muito diferente do que se vê hoje. O "Plinko" foi originalmente concebido como parte do icônico programa de televisão americano "The Price Is Right", que estreou em 1956. O criador do programa, Bob Stewart, e o produtor executivo, Mark Goodson, estavam à procura de uma maneira de envolver a audiência de forma mais interativa e emocionante. Foi aí que a ideia de um jogo baseado na sorte e na física do movimento das fichas ganhou vida. A estreia do "Plinko" aconteceu em 1983, quando o programa introduziu uma nova mecânica de jogo que se tornaria icônica. Com a sua superfície de jogo inclinada e repleta de pinos, o "Plinko" oferecia uma experiência única e inovadora. Os concorrentes soltavam fichas de cima do tabuleiro, observando ansiosamente a trajetória das fichas até que, finalmente, elas pousavam em um valor de prêmio. A reação inicial do público foi fenomenal, e o "Plinko" rapidamente se tornou um dos segmentos mais populares do programa. A sua simplicidade e emoção cativaram os telespectadores, gerando uma crescente demanda pela sua inclusão em outros programas e eventos ao vivo. O sucesso do "Plinko" na televisão logo se traduziu em uma presença nos cassinos e arcades. As versões em tamanho real do jogo tornaram-se atrações populares, onde as pessoas podiam experimentar a emoção de lançar fichas e ganhar prêmios reais. Hoje em dia, é possível encontrar máquinas de "Plinko" em cassinos em todo o mundo, demonstrando o quão longe este jogo simples chegou desde a sua criação. Além disso, o "Plinko" deixou a sua marca em outras formas de entretenimento. Programas de comédia, como "The Late Late Show with James Corden", criaram as suas próprias versões do jogo, aumentando ainda mais a sua presença na cultura popular. Para saber mais sobre como ganhar dinheiro jogando Plinko, você pode conferir o link aqui: https://jogoplinko.com/como-ganhar-dinheiro-plinko/. O "Plinko" também deixou sua marca em outras formas de entretenimento. Programas de comédia, como "The Late Late Show with James Corden", criaram suas próprias versões do jogo, aumentando ainda mais sua presença na cultura popular. Portanto, a história do "Plinko" é uma narrativa de evolução, inovação e popularidade duradoura. Sua jornada desde um conceito inicial até se tornar uma parte essencial da cultura moderna é verdadeiramente notável. À medida que exploramos mais a fundo, veremos como essa evolução influenciou não apenas os jogos de azar, mas também o mundo da arte, da música e do entretenimento contemporâneo. O Jogo "Plinko" na Cultura O impacto do jogo "Plinko" na cultura moderna vai muito além de suas origens televisivas. Este jogo divertido e emocionante encontrou seu lugar em diversos aspectos da cultura contemporânea, deixando uma marca indelével. Jogo em programas de televisão A primeira e mais óbvia forma de "Plinko" influenciar a cultura é através de sua presença constante em programas de televisão. Como mencionado anteriormente, o jogo foi introduzido no popular programa "The Price Is Right" e se tornou um dos segmentos mais aguardados pelos telespectadores. A mecânica simples de largar fichas e torcer pela melhor recompensa cria um suspense que mantém as pessoas sintonizadas e envolvidas. Além disso, o som característico do "plink" das fichas ricocheteando nos pinos se tornou instantaneamente reconhecível e icônico. Referências e paródias Além de sua presença direta em programas de televisão, o "Plinko" também influenciou a cultura por meio de referências e paródias em outros contextos. Programas de comédia, como "The Ellen DeGeneres Show" e "Saturday Night Live", muitas vezes criam esquetes que fazem alusão ao jogo. Essas representações humorísticas contribuem para a disseminação da popularidade do "Plinko" e tornam-no uma parte ainda mais reconhecível da cultura pop. Outro exemplo

Polícia Civil anuncia maior efetivo na segunda fase do Verão

Fotos: PCPR A Polícia Civil do Paraná realizou uma reunião com os policiais civis que atuarão na segunda fase da operção Verão Maior Paraná nesta quarta-feira (17), em Matinhos. A ação fecha o ciclo de capacitação dos servidores que atuarão na temporada, iniciada na última quinta-feira (11) na Escola Superior de Polícia Civil, em Curitiba. O ciclo de aprendizado reforça a capacitação dos policiais civis, além de dar orientações gerais sobre o trabalho. As aulas envolveram procedimentos de polícia judiciária, preenchimento de planilhas e também a transição do armamento para as pistolas italianas. O peojeto Verão Maior Paraná iniciou no dia 16 de dezembro de 2023 e se estende até o dia 18 de fevereiro. Cerca de 260 policiais civis serão acrescentados ao efetivo no Litoral nesta fase. Na primeira foram 230, ou seja, são 30 a mais, levando em conta as escalas de apoio aos finais de semana. Delegados, agentes de polícia judiciária e papiloscopistas atuarão nos municípios de Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Antonina e Morretes, no Litoral, e em Porto Rico, na Costa Noroeste. "A primeira fase foi bem avaliada. Recebemos diversos elogios da forma com que os policiais têm se portado em relação ao atendimento e agilidade. A gente espera que nessa segunda fase nós tenhamos uma continuidade", afirma o delegado Fábio Amaro, coordenador do Verão Maior Paraná pela PCPR. Troca de armamento – Os policiais que atuarão no verão receberam um novo armamento. A pistola Beretta APX, calibre 9mm, foi entregue durante o curso de capacitação. Os servidores receberam instrução de manutenção e praticaram tiro. Os agentes de polícia judiciária também receberam munições, coldre velado e coldre operacional.

Restinga se torna também um atrativo turístico em Pontal do Paraná

Vegetação abundante e natureza exuberante à beira-mar são diferenciais do município e também beneficiam o turismo Fotos: Cesar Ramires / Prefeitura de Pontal do Paraná O município de Pontal do Paraná abriga a área de restinga mais abundante e preservada do Sul do Brasil entre as cidades com grandes núcleos urbanos, assegura a Prefeitura do município. Em alguns balneários muito procurados pelos turistas, como Atami e Pontal do Sul, a faixa ocupada pela restinga chega a ter 400 metros de extensão até chegar à areia da praia. Em outros, onde é mais estreita, tem pelo menos 50 metros. A vegetação é uma planície, uma espécie de “floresta rasteira” que se estende pelos 23 quilômetros de orla passando pelos 48 balneários da cidade, conhecida pelas praias mais preservadas do Paraná. A Prefeitura de Pontal do Paraná trabalha na manutenção e construção de novas passarelas ecológicas de madeira que se elevam sobre a faixa de restinga, levando até a praia, evitando que os turistas, moradores e vendedores ambulantes atravessem pisando sobre a vegetação. E a visitação aumentou inclusive fora do verão, já que as passarelas permitem visão elevada da orla em alguns pontos com luneta. Junte-se a isso algumas das praias mais limpas do Sul do Brasil, cheias de vida, onde as tartarugas escolhem para desovar, há várias espécies de pássaros e animais diversos. Do ponto de vista da ciência, a restinga é uma planície costeira junto ao mar formada por solos arenosos no período Quaternário, o mais novo dos 11 ciclos da evolução terrestre. Foi quando surgiram os animais novos e, inclusive, o homem. A restinga separa a areia da praia e áreas de terra localizadas imediatamente acima. “Pontal do Paraná é a cidade com a restinga mais preservada do litoral” Segundo o biólogo professor da PUC Paraná e membro do Instituto Pró-Restinga, , é formada na sua extensão por vegetais, plantas, herbáceas, arbustivas e arbóreas. Enfim, toda aquela vegetação que fica em frente à praia, e que vai inclusive em direção à serra do mar, possuindo cordões. “Sem dúvida alguma! Seja no mangue lá embaixo, o mangue seco, no embarque para Ilha do Mel e vamos até Monções. O que nós temos? Barrancos, Shangri-lá, o caminho para Ipanema...mesmo depois de Ipanema, ali onde estão os pescadores, indo para os outros municípios, nós temos a restinga mais preservada do litoral paranaense. Isso não significa que não tenhamos que fazer um bom plano de manejo, para manter essas situações. Hoje as pessoas buscam muito conforto. E nós vemos alguns locais onde já estão querendo cortar faixas de restinga para pôr grama. A grama é bonitinha, mas ela não desenvolve esse papel. Ninguém vai ser um ‘eco chato’. Então na beira ali da avenida (Aníbal Khury, equivalente à Avenida Atlântica nas cidades à beira-mar) é justo que você tenha um, dois, ou três metros de grama. Até para ter os quiosques, enfim. Todo mundo quer uma boa qualidade. Mas, depois, restinga! Que chamamos de “restinga baixa”, herbácea. E temos a melhor em Pontal do Paraná”, afirma. De fato, uma das maiores riquezas da cidade e do lindo litoral paranaense é a restinga, continua o professor. “Se a população preservar a restinga será sensacional. Precisamos pensar em praia e restinga não para nós, mas para nossos filhos, netos e bisnetos. Tudo isso é o equilíbrio do mar. Nós vemos em alguns locais do mundo o mar invadindo as casas. Onde se tem uma boa faixa de restinga isso não acontece”, defende o especialista. De fato, a restinga não evita apenas que a areia e o mar venham a invadir. “Ela evita que haja qualquer destruição e ajuda os pescadores, o turismo, tudo. A restinga passa a ser a nossa casa de preservação para que o mar não comece a vir, e não é só para a avenida (atlântica), ele vem para cima de tudo. E nós vemos, onde há desproteção, áreas sendo completamente devastadas”, conclui o professor. Gestão e manejo A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca se dedica à preservação e ao manejo da restinga. Afinal, manter a fauna e a flora depende dela, onde vivem vários animais. São caranguejos, lagartos, gaviões coleiros, sabiás, cobras do tipo cipó, caninana e jararacuçu. Também há uma enormidade de aves, lagartixas e crustáceos, que complementam esse ecossistema. O secretário da pasta, Jackson Bassfeld, defende a importância de preservar a restinga: “Pontal do Paraná é muito grata pelos serviços ambientais que a restinga proporciona ao nosso município, sobretudo a proteção de efeitos erosivos da linha de costa, bem como, o valor paisagístico inestimável. Nossa cidade é a única cidade do litoral que possui passarelas elevadas, com a possibilidade da manutenção da vegetação da restinga rasteira por baixo dessas passarelas, tendo todo cuidado no acesso as faixas de areia da praia. Quando foram construídas, isso foi cuidadosamente pensado para preservar o ecossistema e impactar o menos possível”, disse o secretário. E o professor Carlos reforça a necessidade de cuidarmos de tudo isso. “Sem puxar a orelha de ninguém, todo mundo cuida exemplarmente do seu cãozinho e do seu gatinho. Por que não cuidar também da coruja e dos outros animais. Acho muito importante. Nós começamos a mapear as corujas aqui no litoral e em pouco tempo conseguimos catalogar 79 corujas”, disse o professor sobre um dos animais presentes na restinga.

Polícia incinera em Guaratuba 79 kg de drogas apreendidas no Litoral

Foto: PCPR A Polícia Civil incinerou 79,3 quilos de drogas, nesta terça-feira (16), em Guaratuba. Os entorpecentes foram apreendidos em ações realizadas durante a operação Verão Maior Paraná 2023/24 e também realizadas durante o decorrer de anos anteriores pelas delegacias em Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná e Antonina.  Dentre as substâncias ilícitas destruídas estão crack, maconha, cocaína, ecstasy e LSD. A importância dessas apreensões e, consequentemente, da incineração, é o prejuízo financeiro e a descapitalização das organizações criminosas envolvidas com o tráfico de drogas e demais ilícitos. O delegado e coordenador do Verão Maior pela Polícia Civil, Fábio Amaro, conta que a incineração das drogas apreendidas é uma das metas estipuladas durante o período da Operação Verão. “A incineração também contribui para a diminuição do depósito dos entorpecentes nas delegacias e é ainda capaz de finalizar efetivamente o processo crime em face do preso ou dos indivíduos que estavam em posse dessas drogas”, afirma Amaro. Participaram da incineração representantes das delegacias da Polícia Civil, da Vigilância Sanitária e Ministério Público. “É importante para que essas substâncias não fiquem nas delegacias e também serve como uma forma de conscientização para a população sobre o combate às drogas”, diz promotor de Justiça Ricardo Pianowski Filho. Incineração – A destruição de drogas está prevista na Lei 11.343 de 23 de agosto de 2006 que prescreve normas para a repressão à produção e tráfico de drogas.