Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Um pouco da história do xadrez no Brasil

Foto: Jcomp / Freepik Um dos jogos mais aclamados do mundo, é inegável que o xadrez alcançou um determinado significado cultural para a sociedade e que poucas modalidades de tabuleiro conseguem igualar o seu alto patamar de relevância para muitos brasileiros. Não por acaso, o jogo é reconhecido oficialmente como esporte da mente pela IMSA (International Mind Sports Association) — assim como o poker, as damas, o bridge e o go. Porém, antes de abordarmos o tema história do xadrez no Brasil, é válido compreendermos as raízes e as principais características desse título secular. Considerada uma das modalidades que mais demandam foco e concentração, o xadrez, dentre inúmeras características, requer raciocínio lógico apurado e bastante desenvoltura estratégica.  E, como sabemos, o jogo não apareceu da noite para o dia, tendo a sua forma mais antiga, a “Chaturanga”, nascida em meados do século VI — na Índia. Logo, foi somente no século XIX que o xadrez ganhou o formato que conhecemos atualmente. Sendo que o primeiro torneio internacional da modalidade foi disputado apenas em 1851, na cidade de Londres. A realização desse evento, em solo inglês, foi muito importante, pois ajudou a popularizar o jogo no continente europeu e ainda serviu de inspiração para o desenvolvimento da cronometragem moderna, por exemplo. Isso posto, você pode estar se perguntando neste momento: “E quando o xadrez finalmente chegou ao Brasil?”. Pois bem, sem mais delongas, a seguir iremos trazer os principais acontecimentos que marcam a trajetória da modalidade no país. O início do xadrez no Brasil Não se sabe exatamente quando a modalidade realmente alcançou o nosso país. No entanto, há registros históricos de que o pianista português Arthur Napoleão (1843-1925) foi o primeiro grande incentivador da prática do xadrez no Brasil e com participação direta na idealização da primeira escola da modalidade. Exímio enxadrista e amigo do último imperador do Brasil, Dom Pedro II (1825-1891), Arthur era craque na música e no jogo, sendo o responsável por redigir a coluna de xadrez publicada na extinta revista “Ilustração Brasileira”. Em 1876, ele foi convidado por João Caldas Vianna Filho (1837-191), barão e visconde de Pirapetinga, para criar o primeiro clube de xadrez do Brasil — movimento muito importante para o crescimento do título em solo nacional. A profissionalização do xadrez no país No século XX, mais precisamente em 1930, foram fundadas a Federação Brasileira de Xadrez (FBX) e a Associação Brasileira de Xadrez (ABX). Dessa forma, com a filiação da FBX à Federação Internacional de Xadrez (FIDE), ocorrida no final da década de 1930, os jogadores passaram a jogar torneios internacionais com maior frequência. Com a maior participação de brasileiros em eventos pelo mundo, o nível do xadrez nacional subiu bastante nas décadas seguintes. Até que, em 1972, o gaúcho e lendário enxadrista Henrique Costa Mecking, também conhecido como “Mequinho”, entrou para a galeria de ídolos do esporte ao se tornar o primeiro brasileiro a conseguir o título vitalício de Grande Mestre Internacional de Xadrez. Além do campo profissional, também é importante destacar que o xadrez está incluso na educação escolar de muitos estados, e com a participação de universidades federais. No Paraná, por exemplo, a UFPR (Universidade Federal do Paraná) já sediou um simpósio sobre xadrez. A lista de todos os enxadristas brasileiros com o título de Grande Mestre Internacional Desde Henrique Mecking, o xadrez nacional tem revelado exímios enxadristas para o mundo. Hoje, de acordo com a Federação Internacional de Xadrez, são 15 brasileiros com o título de Grande Mestre Internacional de Xadrez no currículo. Veja abaixo, em ordem alfabética, quem possui essa honraria no país. Alexandr Fier; André Diamant; Darcy Lima; Evandro Barbosa; Everaldo Matsuura; Felipe El Debs; Gilberto Milos; Giovanni Vescovi; Henrique Mecking; Jaime Sunye; Krikor Mekhitarian; Luís Paulo Supi; Rafael Leitão; Renato Quintiliano; Yago Santiago. Foto: DG-RA / Pixabay A nova era do xadrez nacional: plataformas online ajudam a fomentar o setor No século XXI, com a evolução tecnológica dos computadores e o consequente aprimoramento dos programas de xadrez para dispositivos eletrônicos, o arquivamento de partidas ficou bastante acessível aos usuários, facilitando o estudo da modalidade e o aprimoramento técnico dos competidores. Além, é claro, da facilidade de jogar xadrez online contra jogadores do mundo todo. Não por acaso, todos os anos surgem novos sites da modalidade no Brasil — e a comunidade de jogadores conectados nas plataformas digitais não para de crescer no país. Hoje, um dos melhores jogadores de xadrez online do mundo é o catarinense Willian Henrique Hille, sendo o primeiro brasileiro a alcançar o top 10 internacional da categoria “bullet chess”, no site “Chess.com”. Todavia, vale ressaltar que esse boom virtual está longe de ser algo exclusivo dentro da cena dos esportes da mente em solo nacional. Podemos tomar como exemplo o poker, popular modalidade de cartas que ganhou muita força nas plataformas digitais com diversos conteúdos interativos para iniciantes aprenderem a jogar e séries de eventos competitivos semanais que podem ser disputados por todos os níveis de jogadores. Movimento esse que, através de plataformas como o PokerStars, já está estabelecido no Brasil há quase duas décadas. Hoje, segundo dados da Confederação Brasileira de Texas Hold'em (CBTH), a modalidade já conta com mais de 7 milhões de praticantes — o que faz do poker o esporte da mente mais popular em nosso país. Algo que certamente serve de inspiração para o xadrez alçar voos cada vez maiores no segmento digital.

Pets de Guaratuba têm bingo beneficente e feira de adoção

A Associação dos Protetores de Animais Unidos de Guaratuba (Apaug) promove um bingo beneficente no próximo domingo (10). O objetivo é arrecadar recursos para atender os animais em situação de rua. O evento acontece a partir das 15h, no salão paroquial da igreja de São José Operário, no bairro Piçarras. As cartolas custam R$ 10,00 e haverá diversos prêmios e brindes. O lanche, vendido também para arrecadar recursos, contará com bolos, pastéis, cachorro quente e bebidas. No dia 13, quarta-feira da semana que vem, a Apaug, SOS Vira Lata e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente realizam uma feira de adoção de cães e gatos. Será no Espaço Litoral, na rua Antônio Rocha, a partir das 18h. Para a adoção é necessário:Ser maior de 18 anosDocumento de IdentidadeComprovante de endereço

Empresa tem 36 vagas para limpeza da orla de Pontal do Paraná no verão

Nesta sexta-feira (8) a Agência do Trabalhador de Pontal do Paraná recebe os interessados em trabalhar na limpeza da orla durante a temporada de verão. São 36 vagas: 27 coletores, três motoristas de quadriciclo (Carteira B), três supervisores de equipe e três orientadores sociais. Os candidatos devem levar Carteira de Trabalho, documentos pessoais e currículo. A ação terá entrevistas diretamente com a empresa contratada pela Sanepar para realizar o serviço, a partir das 8h30. A Agência do Trabalhador fica na rua Baronesa do Cerro Azul, nº 386, em Praia de Leste.

Matinhos realiza a 5ª Oficina Comunitária sobre o Plano Diretor

A Prefeitura de Matinhos informa que está marcada para o dia 19 de dezembro (terça-feira) a 5ª Oficina Comunitária sobre o Plano Diretor do Município. O evento irá acontecer no Instituto Fraternidade – Centro Comunitário de Gaivotas, a partir das 19h. O endereço é rua Doutor Benedito Amorim, nº 637. A Administração Municipal reforça que a participação da população é muito importante. O evento será transmitido ao vivo na rede social pelo endereço https://www.facebook.com/prefsmatinhos

Prefeitura de Pontal seleciona costureiras para confeccionar uniforme escolar

A Prefeitura de Pontal do Paraná fará a entrevista e avaliação técnica das costureiras que serão contratadas como MEI (microempreendedora individual) para confeccionar os uniformes escolares da rede municipal. Nesta quarta-feira (6) serão feitas as entrevistas, na sede do Provopar, na rua Noêmio Gabriel Simas, 87-135), em Praia de Leste. Na quinta (7) e sexta (8) será realizada a avaliação técnica dos candidatos(as) aprovados(as) na entrevista. Após a contratação, o trabalho será realizado em duas salas de costura montadas pelo município, que fornecerá os insumos. Como política de incentivo aos MEI’s, a Prefeitura pagará pelos serviços de confecção, conforme explica o prefeito Rudão Gimenes. “Vamos manter esse dinheiro que iria para grandes fornecedores circulando na economia local, através do trabalho de famílias que passaram a prestar serviços para a Prefeitura. Nesse programa, o ciclo se completará com a entrega dos uniformes e seu uso pelos estudantes da rede municipal no ano que vem”, aponta Rudão. Muitas costureiras já se formalizaram e outras encaminham a documentação para atuar como MEI, com apoio da Sala do Empreendedor e do Escritório de Compras Públicas da Prefeitura. Costureiras e outras profissionais foram incentivadas pela Prefeitura a participar de cursos de capacitação via Secretaria Municipal de Assistência Social em parceria com o Provopar, e também via Secretaria Municipal de Turismo e Desenvolvimento Econômico, que mantém parceria com o Governo do Estado. Várias entidades parceiras ministraram os cursos e quem concluiu as capacitações possui agora certificado e atestado de capacidade técnica, documentos obrigatórios no processo de seleção. Requisitos para a seleção Ter cadastro como microempreendedor individual Apresentar certificado de curso de costura ou atestado de capacidade técnica Aprovação na entrevista e na avaliação técnica.