Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Litoral se prepara para as visitas de inverno: aves e mamíferos

Durante os meses de frio são esperados visitantes marinhos no litoral paranaense. Espécies migratórias de aves e mamíferos marinhos costumam ser avistadas nessa época do ano na região. Os pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus), por exemplo, chegam na costa paranaense durante o inverno. Eles vêm da Patagônia Argentina e Chilena, mas, anualmente, deixam suas colônias reprodutivas e nadam numa viagem de cerca de 4.000 km até o litoral brasileiro em busca de alimento. Dentre as aves voadoras, há espécies que costumam migrar entre múltiplas regiões oceânicas. Algumas atravessam o hemisfério anualmente de norte a sul, ou mesmo de sul a norte. Nesta época do ano, aqui no Paraná, costumamos registrar espécies da Família Procellariforme, sendo os albatrozes espécies frequentes nesta região. Seguindo as variações climáticas sazonais e a disponibilidade de alimento, lobos marinhos também se deslocam para o Brasil anualmente no inverno. No nosso litoral é mais comum avistarmos duas espécies: lobo-marinho-do-sul (Arctocephalus australis) e lobo-marinho-subantártico (Arctocephalus tropicalis). Outro grande mamífero que cruza as águas temperadas, subtropicais e tropicais do oceano Atlântico é a baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae). Ela sai de regiões de águas Antárticas para regiões mais quentes onde se reproduzem e dão à luz aos seus filhotes. Nesse trajeto elas cruzam o litoral sul brasileiro e visitam o Paraná. No final de maio, registramos uma jubarte nadando pela região e também, infelizmente, tivemos o registro de um animal encalhado morto. Acionamento da equipe Ao encontrar animais marinhos debilitados ou mortos nas praias do litoral paranaense acione a equipe do PMP-BS/UFPR pelo 0800 642 33 41 ou pelo whatsapp (41) 9 92138746. Em caso de animais vivos a recomendação é evitar mexer no animal, não alimentá-lo nem molhá-lo. É importante também tentar manter pessoas e animais domésticos distantes e tentar proteger o animal do sol. Em caso de animais mortos, a orientação é evitar contato e acionar a nossa equipe. Levar carapaças de animais mortos para casa é um crime ambiental, segundo a Lei Federal 9.605/1998 Fonte: LEC/UFPR

Inscritos no Parlamento Universitário participam de treinamento

Estudantes encheram o plenário da Assembleia Legislativa do Paraná. Alunos das Instituições de Ensino Superior do interior realizaram o treinamento de forma on-line. Evento ocorreu na noite desta quinta-feira (22), no Plenário | foto:Orlando Kissner/Alep Os estudantes universitários que se inscreveram no Parlamento Universitário 2023, programa coordenado pela Escola do Legislativo, começaram a se ambientar com o processo legislativo e o que os espera a partir de julho, quando será realizada a simulação do parlamento, na quinta edição do programa, na Assembleia Legislativa do Paraná. Nesta quinta-feira (22) eles participaram do treinamento do PU 2023, quando foi apresentado o funcionamento da Assembleia Legislativa e, em especial, o trâmite legislativo. O processo de formação das leis, desde a apresentação do projeto de lei, passando por todas as fases e comissões, até a sua aprovação e sanção para transformação em lei. Algo que os participantes do PU terão que fazer quando simularem as atividades de um deputado estadual a partir do dia 20 de julho, quando iniciam as atividades do Parlamento Universitário. O curso foi ministrado pelo diretor Legislativo e também diretor da Escola do Legislativo, Dylliardi Alessi, que destacou a importância desse conhecimento, não só para os participantes do Parlamento Universitário, mas para todo cidadão. “Esse foi só o primeiro passo. Foi um treinamento para eles entenderem como funciona a Assembleia, as funções da Mesa Diretora, do presidente, dos secretários, líderes e blocos partidários, comissões e como funciona o processo legislativo, que é o trâmite de uma ideia, de um projeto até se tornar lei”, explicou. A próxima etapa será a seleção dos estudantes que se tornarão deputados universitários. “Cada instituição vai fazer a seleção dos alunos. São 54 vagas de deputados universitários titulares e outras de suplentes e governador universitário, que depois vão fazer a simulação, votando como se fossem deputados, falando da tribuna, exercendo cargos nas comissões e como líderes partidários. Espero que seja um programa bastante proveitoso para esses alunos”, relatou. “Ver essa Casa cheia para nós é motivo de satisfação. Essa é uma das nossas atribuições pela Escola do Legislativo e objetivo da Assembleia Legislativa, trazer a população para perto do Poder Legislativo, para que possamos nos aproximar e que eles interajam cada vez mais com a política paranaense”, completou. O Parlamento Universitário é um projeto de ensino, pesquisa e formação política desenvolvido pela Escola do Legislativo e propõe aos participantes simular todas as atividades de um deputado estadual. A edição deste ano acontece entre os dias 20 a 28 de julho. Números Nesta edição, o Parlamento Universitário teve o maior número de instituições de ensino superior participantes, foram 14. Ao todo, 515 acadêmicos se inscreveram para participar do programa, de 53 cursos diferentes. Entre os inscritos, 52,82% são mulheres e 47,18% homens. Foram 364 estudantes das instituições de Curitiba e 151 do interior do estado.Em quatro edições já realizadas, foram 3.500 inscritos e 280 selecionados para participar do programa. Em 2017, o Parlamento Universitário ganhou o 3º Prêmio Cultural da Associação Brasileira das Escolas do Legislativo e de Contas (Abel), eleito por unanimidade como o melhor projeto educacional desenvolvido por um Legislativo brasileiro para o público externo. Participantes A expectativa dos participantes é grande. Ainda mais que, após o treinamento, a escolha final será feita pelas instituições de ensino e o resultado divulgado no dia 4 de julho, como relatou o estudante Mateus Felipe, do curso de Ciência Política da Uninter, de Curitiba. “Estou torcendo. Vamos ver como será o processo na universidade, para que eu possa ser um dos candidatos eleitos para participar desse programa. É importante a juventude fazer parte de políticas públicas”, disse Mateus, que ficou sabendo do Parlamento Universitário através das redes sociais. “Sou ativo no meu bairro, realizamos diversos projetos sociais em busca da melhoria da comunidade. O meu objetivo, ao fazer Ciência Política, é de termos parlamentares formados em sua área de atuação. E com o Parlamento busco o conhecimento da prática para que eu possa atuar, que é o meu objetivo entrar na área pública”, explicou. Euci Fátima Fontana já possui duas graduações e está em sua terceira, Relações Internacionais, na Uninter, e considera o Parlamento Universitário uma grande oportunidade para todos, pois política é vital. “É uma excelente oportunidade. Meus cabelos brancos dizem minha idade e verifico a presença de muitos jovens. É uma oportunidade boa de vivência, de como funciona a Casa, como os parlamentares agem aqui dentro. Espero ser uma das selecionadas, mas acho que qualquer um que for selecionado terá a oportunidade de crescimento profissional nessa área de política, que é vital para o nosso crescimento”. Participar do treinamento e conhecer mais sobre o processo legislativo já foi uma grande oportunidade na visão do estudante de Ciências Sociais da UFPR, Diego Zamura de Almeira. “A expectativa geral é grande. Poder aprender sobre o processo legislativo, ter essa aproximação do trabalho legislativo antes da conclusão da graduação. O programa é um processo pedagógico de aprender, participar das nossas instituições políticas que tomam as grandes decisões da nossa sociedade. A expectativa é passar, mas se não ocorrer, essa oportunidade de hoje foi de grande valor para a nossa formação”. O Parlamento Universitário é o momento em que os professores podem apresentar aos acadêmicos a prática do conceito estudado na faculdade. É o que relatou o coordenador do curso de Ciência Política da Uninter, Lucas Massimo. “Nós, que trabalhamos como coordenador de curso, somos interpelados com a pergunta, o que eu faço na prática? Esse é o momento que a gente pode responder essa pergunta. Quando o estudante

Transformando o aprendizado: a importância da tecnologia nas escolas

A tecnologia tem se tornado cada vez mais presente em nossas vidas, revolucionando a forma como nos comunicamos, trabalhamos e, mais importante ainda, aprendemos. Nas escolas, a incorporação de tecnologias inovadoras traz consigo uma série de benefícios que vão além da simples modernização das salas de aula. Neste artigo, exploraremos a importância da tecnologia no ambiente escolar, destacando como ela pode impulsionar o ensino e o aprendizado dos estudantes. Acesse o link Bizzo Casino login para conhecer mais sobre as possibilidades oferecidas pela tecnologia na educação. Ampliação do acesso ao conhecimento: Com a tecnologia, a informação está literalmente ao alcance das mãos dos alunos. Acesso à internet, dispositivos móveis e recursos digitais proporcionam um vasto universo de conhecimento, rompendo as barreiras físicas e geográficas. Os estudantes podem explorar diferentes perspectivas, pesquisar em profundidade e acessar conteúdos atualizados. Através dessas ferramentas, o ensino se torna mais dinâmico, participativo e engajador. Estímulo à criatividade e colaboração: A tecnologia nas escolas abre portas para a criatividade e colaboração entre os estudantes. Através de ferramentas digitais, como editores de texto, apresentações multimídia e plataformas de compartilhamento, os alunos podem desenvolver projetos colaborativos, explorar ideias inovadoras e expressar sua criatividade. Essa abordagem estimula a construção de conhecimento de forma ativa e autônoma, preparando os estudantes para os desafios do século XXI. Integração de recursos e metodologias: A tecnologia permite que os educadores integrem diferentes recursos e metodologias em suas práticas pedagógicas. É possível utilizar aplicativos educacionais, simulações interativas, realidade aumentada e virtual, vídeos educativos e muitos outros recursos digitais que tornam o processo de aprendizagem mais envolvente e significativo. Essa variedade de recursos auxilia os professores a atenderem às necessidades individuais dos alunos, promovendo a personalização do ensino. No entanto, é importante ressaltar que a incorporação da tecnologia nas escolas deve ser feita de forma responsável e planejada, considerando o contexto educacional, a formação dos professores e a disponibilidade de recursos. Os educadores desempenham um papel crucial na mediação entre a tecnologia e o aprendizado, utilizando-a como uma ferramenta para potencializar o desenvolvimento dos alunos. Um exemplo de como a tecnologia pode ser aplicada nas escolas é a utilização de plataformas digitais de ensino, como o Placard. Essa plataforma oferece uma ampla gama de recursos educacionais, como jogos interativos, exercícios e materiais complementares, que podem enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. Através do Placard, os estudantes podem aprender de forma lúdica e interativa, desenvolvendo habilidades essenciais para o século XXI. Conclusão A tecnologia tem o poder de transformar a educação, proporcionando novas oportunidades de aprendizado, engajamento e desenvolvimento de habilidades. A sua incorporação nas escolas permite ampliar o acesso ao conhecimento e promover a autonomia dos estudantes, preparando-os para um mundo cada vez mais tecnológico. Ao utilizar recursos digitais, os professores podem enriquecer suas práticas pedagógicas, oferecendo experiências de aprendizagem mais diversificadas e significativas. No entanto, é fundamental que a adoção da tecnologia nas escolas seja feita de maneira consciente e equilibrada. Os educadores devem ser capacitados para utilizar as ferramentas tecnológicas de forma eficaz, integrando-as de maneira adequada ao currículo e aos objetivos educacionais. Além disso, é necessário considerar a infraestrutura e a conectividade das instituições de ensino, garantindo que todos os alunos tenham igual acesso às oportunidades proporcionadas pela tecnologia. Extra: importância de uma geladeira na escola.