Correio do Litoral - Notícias do Litoral do Paraná

O prefeito de Pontal do Paraná, Rudão Gimenes, editou novo decreto neste domingo (14), ampliando as restrições do decreto do dia anterior. Também interditou a orla marítima.

Novo decreto de Matinhos regulamenta barreiras, amplia restrições ao comércio nos finais de semana e proíbe o acesso à orla marítima, “inclusive calçadão, faixa de areia e água”.

A médica do Hospital Regional do Litoral (HRL) Indiamara Saliane Mendes foi encontrada morta neste domingo (14) em seu apartamento, em Curitiba. Ela também atendia em unidades de saúde de Garuva (SC) e de São José dos Pinhais. Natural de Curitiba, iria completar 29 anos no dia 15 de abril. Formou-se em 2019 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). A morte causou grande comoção em toda a região, que vive a pior fase da pandemia da covid-19, e que tem o HRL como hospital referência. A jovem médica era indígena kaingang. Em nota, UFPR e o Grupo PET Litoral Indígena, informaram que os povos indígenas estão de luto e manifestam seus sentimentos à mãe Elizete Aparecida Mendes e ao pai Rildo Mendes, líder da Terra Indígena Toldo Imbu e da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpin Sul). Indiamara, conhecida entre os colegas e amigos como Duda, ingressou na UFPR por meio do Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná e formou-se em 2019, informou o site da universidade: "Sempre atuante nas ações da UFPR na política indígena, participou de maneira exemplar no Projeto de Acolhimento e Monitoria de Estudantes Indígenas (Amei), desenvolveu atividades de pesquisa no PET com a temática indígena e foi membro do Comitê Gestor para o Planejamento, Implementação e Avaliação do Componente indígena do Plano de Metas de Inclusão Racial e Social da UFPR". O sepultamento ocorrerá em Ipuaçu (SC), nesta segunda (15), às 10h. Reprodução das redes sociais

O Litoral do Paraná tem mais um óbito registrado neste domingo (14): um morador do bairro Piçarras, de 50 anos, que estava internado no Hospital do Rocio, em Campo Largo, e faleceu no sábado (13).

O Município de Guaratuba divulga o Decreto nº 23.785 que regulamenta o funcionamento das barreiras restritivas a partir desta segunda-feira (15), “em locais e em horários definidos conforme interesse da Administração”.

Funcionários da Prefeitura de Guaratuba fazem plantão neste final de semana para orientar os banhistas e fazer cumprir a interdição das praias e outras regras de enfrentamento à covid-19

A Prefeitura de Matinhos adianta que, depois da meia-noite deste domingo (14), só poderão entrar na cidade os moradores, pessoas que trabalhem no município ou que estejam transportando cargas.

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou neste sábado (13) mais 4 óbitos por covid-19 no Litoral: em Paranaguá, Guaratuba e Pontal do Paraná. Também foram 266 novos casos na região: 165 em Paranaguá, 54 em Guaratuba, 15 em Pontal do Paraná, 15 em Morretes, 10 em Matinhos e 7 em Antonina. A região chega a 23.343 casos confirmados, 13.662 pessoas recuperadas e 446 mortos pelo novo coronavírus. O Paraná tem hoje 6.207 novos casos confirmados e 157 mortes. E estado soma 752.801 casos, 540.258 recuperados e 13.385 mortos. O Brasil teve 1.997 mortes e 76.178 novos casos. Já são 11.439.558 confirmações, 10.036.947 recuperados e 277.102 mortes. Segundo o Ministério da Saúde, há 1.125.509 pessoas com a doença hoje..

Os sete prefeitos assinaram uma nota da Associação dos Municípios do Litoral do Paraná (Amlipa) para informar a decisão conjunta de instalar barreiras sanitárias nas entradas das cidades, a partir de segunda-feira (15) Em reunião virtual realizada hoje às 11h, “os prefeitos decidiram que todo o litoral estará unido realizando barreiras restritivas de acesso aos municípios, respeitando o fluxo de veículos que estarão a trabalho e aqueles que possuem vínculo empregatício”. “Ainda sobre medidas de prevenção, os decretos vigentes de cada cidade do litoral serão respeitados em sua integralidade, sendo que alguns prefeitos devem seguir os decretos de Curitiba e região metropolitana”. A capital adotou a bandeira vermelha, instituindo o lockdown na cidade, outros municípios devem acompanhar. De acordo com a Amlipa, as barreiras restritivas vão permanecer por sete dias, podendo ser mantidas se a situação da pandemia não melhorar.