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Professores da rede estadual se unem a protesto na Unespar

Foto: Cristiane Oliveira
Foto: Cristiane Oliveira
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Professores do Litoral continuam mobilizados enquanto não sai um acordo com o governo do Paraná. Paralisação atinge campus de Paranaguá da Unespar.

Nesta tarde desta quinta-feira (19), professores de diversas cidades foram prestigiar a manifestação dos colegas e alunos do Campus Paranaguá da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), antiga Fafipar.

A universidade está com as obras paradas em virtude do atraso do governo no pagamento da empreiteira contratada. Estudantes e professores realizaram nesta tarde um ato denominado “carteiraço”. Carteiras foram retiradas das salas e colocadas no meio da rua para uma “aula” sobre a situação da educação pública estadual, como forma de protesto. As aulas estavam marcadas para começar nesta quinta-feira. O ato foi convocado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) 29 de Julho.

Os manifestantes também marcaram um protesto em frente ao Núcleo Regional de educação e uma ida à Câmara de Vereadores de Paranaguá para explicar a situação das escolas e da universidade.

Greve continua – Professores de todas as cidades do Litoral participam, em revezamento, do acampamento no Centro Cívico, em Curitiba, em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo, e à Assembleia Legislativa, palco do confronto que impediu que a bancada governista aprovasse o pacotaço na semana passada.

Nesta tarde, representantes dos professores se reuniram com o governo e dois deputados representando a situação e a oposição. Houve acordo em alguns pontos, mas a greve continua pelo menos até a segunda reunião, marcada para  amanhã e remarcada a pedido do governo para às 1430 desta sexta-feira (20).

De acordo com a APP – Sindicato dos Professores do Paraná, o governo “assumiu o compromisso que nenhum projeto que trate da previdência será enviado à Assembleia sem antes realizar todas as reuniões necessárias com o Fórum das Entidades Sindicais (FES)”.

O governo também prometeu pagar na terça-feira (24), R$ 82 milhões de atrasados e salários e também de rescisões dos profissionais temporários (PSS que foram demitidos. Com relação ao pagamento do terço de férias, a proposta continuou a mesma de antes da greve. As pessoas que tiraram férias nos meses de novembro e dezembro receberão no final de fevereiro. Os que tiraram férias este ano, receberão o terço em duas vezes: metade em março e a outra em abril.

A APP também cobrou o pagamento do auxílio alimentação devido aos(às) Agentes I que recebem menos de dois salários mínimos. Foi informado que uma parcela saiu na semana passada e que outra será paga no final de fevereiro. Na reunião o governo também garantiu que não haverá novos atrasos de salários. Isto é, efetivos e PSSs receberão no último dia de cada mês trabalhado.

O sindicato insiste na reabertura dos programas e turmas, contratação de professores já aprovados em concurso e manutenção do porte das escolas definido no final de 2014..

Saúde – Na terça-feira (24) o governo também vai negociar com os profissionais de saúde, que chegaram a fazer greve na semana que antecedeu o Carnaval. A greve atingiu o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá. O sindicato da categoria, SindSaúde, não descarta nova paralisação.

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