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Remada Ambiental 2023 recolhe 1 tonelada de lixo

A 5ª edição reuniu 150 pessoas, que percorreram os 10 km do rio Itiberê fazendo a limpeza das águas e mangues

Foto: Divulgação

150 pessoas estiveram presentes na 5ª Remada Ambiental, evento realizado pela TCP no último sábado (1º). Utilizando caiaques, canoas e stand up paddles, os participantes recolheram 985 quilos de resíduos do rio Itiberê e manguezais. Deste material, 425 quilos serão reciclados pela Associação de Coletores e Recicladores Nova Esperança, da Ilha dos Valadares.

O evento fez parte da Semana Interna do Meio Ambiente da TCP, realizada entre os dias 29 de março e 1º de abril. No terminal, os visitantes puderam acompanhar uma exposição de animais silvestres nomeada Educação Ambiental Marinha, que faz parte do Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha (Rebimar).  Os colaboradores também participaram de diversas ações internas, entre elas uma palestra sobre mudanças climáticas e os impactos para os ambientes costeiros.

“As ações da semana, têm o objetivo de conscientizar a comunidade local dos danos causados pelo homem à natureza. A TCP tem o compromisso de incentivar o desenvolvimento socioambiental, mas lembra que é de responsabilidade de todos o cuidado com a própria cidade, não jogando lixo nas ruas ou nos rios”, enfatiza Kayo Zaiats; gerente de saúde, segurança e meio ambiente da TCP.

Entre os anos de 2018 e 2022, quase 2 toneladas de lixo foram retiradas do rio no acumulado das edições anteriores da Remada Ambiental. Dentre os objetos coletados pela comunidade em 2023 estava a porta de um freezer e o rodado com eixo de um carro. Em edições passadas, foram encontradas bicicletas, um pedaço de sofá, portas de geladeira e uma televisão dentro do rio.

Atualmente, a TCP possui mais de 60 ações socioambientais em andamento, as quais visam beneficiar a comunidade de Paranaguá e o meio ambiente. Um dos projetos é a Troca Solidária, que permite aos moradores a troca de materiais recicláveis por produtos da cesta básica e higiene pessoal. Benfeitorias em escolas, centro comunitários e aldeias indígenas também fizeram parte dos investimentos para a comunidade no último ano.

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