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Caso do vazamento na Terin corre em segredo de justiça 

Operação Águas Carijó | foto: Polícia Federal

A ação da Polícia Federal no navio que transportou e desembarcou a nafta que vazou nos dutos da empresa Terin teve participação do Ministério Público Federal (MPF) e o caso corre em segredo de justiça na 23ª Vara Federal de Curitiba.

A vara especializada em crimes ambientais, entre outras competências, atendeu pedido do MPF e autorizou à Polícia Federal a ter acesso a todos os tipos de documentos e informações relacionados ao vazamento de nafta ocorrido no último domingo (9) no terminal da Terin no Porto de Paranaguá. 

Os mandados foram cumpridos pela Polícia Federal na manhã de quinta-feira (13), na operação Operação Águas Carijó. De acordo com a PF, a investigação tem participação do Ibama e da Receita Federal.

O pedido do MPF foi motivado por informações da Polícia Federal sobre negativa de entrega de documentos que estavam na posse de representantes do navio Stolt Sisto, responsável pelo transporte e bombeamento do combustível. Segundo a petição do MPF, sem esses documentos, “a investigação sobre as responsabilidades do acidente ficariam severamente prejudicadas”.

Na manhã da última segunda-feira (11), representantes do MPF estiveram em Paranaguá e se reuniram com integrantes do Ministério Público Estadual, da delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico e Cultural (Delemaph), da delegacia de Polícia Federal e respectivos peritos criminais. No local do acidente foram colhidos elementos e impressões preliminares que subsidiaram o pedido de medida cautelar.

Terin responde

A empresa Terin entrou em contato com o Correio do Litoral após solicitarmos informações e repassou uma nota sucinta sobre a ação da Polícia Federal:

“É comum em incidentes desta natureza que a Polícia Federal entre no processo, inclusive para investigar se houve dano à tubulação para furto de combustível.

A Terin está colaborando com todas as informações técnicas para que a apuração seja a mais abrangente possível.

Sobre suposta ação da Polícia Federal a bordo do navio, a Terin não deve comentar sobre terceiros.

A Terin está à disposição das autoridades e da comunidade e reforça o compromisso de manter a transparência e agir com responsabilidade.”

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