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Desmistificando as Carteiras de Criptomoedas: Informações Básicas

Foto: Unplash

Na medida em que se multiplicam serviços financeiros totalmente online, como no caso daqueles disponibilizados em casas como o 777bet.io ou as inúmeras e-wallets que existem no mercado, alguns termos surgem e geram dúvidas nos usuários.

É o caso das carteiras de criptomoedas, também conhecidas pelo termo em inglês crypto wallets. É possível encontrar muitas opções delas e, sobretudo aquelas pessoas que são iniciantes no mundo das criptomoedas, as veem com alguma desconfiança. 

Existem receios naturais quanto à segurança, por exemplo. O medo de perder senhas ou de cair em golpes aparece em quem não conhece muito bem esse recurso. Isso sem contar o próprio receio sobre como não saber utilizá-la. Podemos dizer que com os devidos cuidados, podem ser bem úteis.

As pessoas se perguntam se vale ou não o investimento em dispositivos que fazem a função de carteira de criptomoedas. Dessa forma, este artigo pretende mostrar algumas informações mais gerais a esse respeito de forma que o leitor ou leitora possa tomar uma melhor decisão nesse sentido.

Assim, explicaremos o que são as carteiras de criptomoedas, falaremos sobre seus tipos e como elas funcionam, e por fim fazer alguns apontamentos sobre como escolher uma que seja mais adequada ao seu perfil.

Existem muitas opções, muitos recursos e alguns detalhes importantes a serem levados em consideração quando falamos de carteiras de criptomoedas.

Carteiras de criptomoedas: o que são?

Tradicionalmente, carteiras são onde guardamos dinheiro e documentos importantes que, por alguma razão, devemos portar. As carteiras de criptomoedas operam com a mesma lógica: são uma forma de guardar e movimentar criptomoedas a partir de dispositivos que podem ser guardados no bolso.

Na prática, existem pelo menos dois tipos de carteira de criptomoedas. Um deles é com aplicativos para dispositivo móvel, que podem ser baixados e permitem que se movimente as criptomoedas, por exemplo, por um smartphone. E também há dispositivo físico, que pode ser adquirido e usado com a mesma finalidade.

Usando a carteira de criptomoedas, é possível se comunicar com a rede e realizar transações com criptomoedas. Elas permitem também o envio de moedas digitais sem necessidade de qualquer tipo de intermediário.

Em resumo, as carteiras de criptomoedas funcionam como um aplicativo de banco no qual a segurança dos dados e dos valores fica à cargo do dono da carteira e dos ativos, e não de alguma instituição como um banco.

Como as carteiras de criptomoedas funcionam?

O funcionamento de uma carteira de criptomoedas é bastante simples. Logo que ela é criada, é gerada uma seed, que é uma sequência que tem entre 12 e 24 palavras, sempre em inglês. Esse ponto requer bastante atenção.

Essa seed serve para a recuperação do sistema. Aconselha-se que a pessoa detentora dos fundos de criptoativos guarde essa sequência e não mostre para ninguém. 

Depois de criada a seed, a carteira liberará uma chave privada, uma chave pública e um endereço. A chave pública é como se fosse uma conta bancária. Será nela que ficarão guardadas as criptomoedas do usuário da carteira. Ela poderá ser acessada por meio da senha privada, que funciona também basicamente como uma senha bancária com a qual se acessa sua conta.

O endereço, por sua vez, é uma senha alfanumérica bem parecida, no seu formato, com a chave aleatória do Pix. Ele deverá ser informado sempre que fizer uma transação usando as criptomoedas. 

Por fim, cabe sublinhar que todos esses processos são criptografados. Assim, é possível dizer que se trata de um processo totalmente seguro, desde que o usuário tenha todo o cuidado necessário com a seed e com as senhas.

Tipos de carteira de criptomoedas

Apesar de haver cada vez mais opções de carteiras de criptomoedas no mercado, é possível dividi-las em dois grandes grupos, que são as hot e as cold wallets. Vamos explicar aqui o que as diferencia.

A diferença delas, basicamente, se dá devido à sua conexão ou não com a internet. As cold wallets, ou carteiras frias, são aquelas que não estão conectadas à grande rede de computadores. Por estarem desconectadas, são mais seguras, já que as chances de cair em fraudes ou similares é bem reduzida. 

As cold wallets mais comuns são as em forma de hardware, em dispositivos bem parecidos com pendrives que armazenam as criptomoedas, e aquelas na forma de paper wallet, que são basicamente papéis impressos nos quais ficam registradas as chaves.

As cold wallets são bem seguras, mas muito pouco práticas se comparadas com as hot wallets, que estão conectadas à internet. Existem versões mobile, que podem ser baixadas para dispositivos móveis igual acontece com aplicativos de banco, versões web, acessadas via navegador, além de versões desktop, que podem ser baixadas para computadores domésticos.

Como escolher uma carteira de criptomoedas?

Conhecendo como funciona e os tipos de carteira de criptomoedas, é preciso ter em vista alguns aspectos importantes quanto a se escolher uma. Isso passa tanto pelo perfil do usuário quanto por alguns pontos que se deve ter atenção na hora de se escolher uma.

Uma vantagem de se usar uma carteira de criptomoedas é a possibilidade de “ser seu próprio banco”, ou seja, o próprio usuário tem posse e acesso de seus ativos digitais, pode administrá-los como desejar e quando quiser. 

É preciso, antes de escolher uma carteira de criptomoedas, escolher se quer uma hot ou uma cold wallet. Alguém que usa criptomoedas com grande frequência no dia-a-dia geralmente terá mais vantagens em uma hot wallet, enquanto quem pretende manter a posse de grandes valores por mais tempo pode ser melhor atendido por uma cold wallet.

É preciso também entender que algumas carteiras dão suporte a apenas alguns tipos muito restritos de criptomoedas. Então, antes de adquirir uma, é preciso observar se a que deseja adquirir suporta a moeda digital que usa. Por fim, cabe também uma pesquisa sobre a reputação da carteira que adquire e os recursos que oferece.

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