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Escolas recebem livro que conta história dos irmãos Rebouças

A obra produzida por meio de aporte realizado pelo TCP resgata a história dos engenhos negros que projetaram a estrada de ferro Curitiba-Paranaguá e a Estrada da Graciosa

Na última quinta-feira (22), 24 colégios e escolas estaduais de Paranaguá receberam exemplares do livro “Os ilustres irmãos Rebouças”, uma obra publicada pela Livraria Solar do Rosário, com apoio financeiro da TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá).

O livro resgata a história dos primeiros engenheiros negros do Brasil, que se especializaram na Europa na construção de portos e vias – isso , nos anos 1850, ainda no período da escravidão. André e Antonio nasceram na Bahia e tiveram uma atuação marcante na engenharia e na política da Corte, no Rio de Janeiro. 

Participaram do movimento abolicionista e realizaram importantes obras públicas e privadas Brasil afora. No Paraná, foram os autores do projeto da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, da Estrada da Graciosa e pelo primeiro encanamento de água de Curitiba.

A publicação, é uma contrapartida do projeto realizado via Lei Rouanet, e envolve a entrega de 54 exemplares do livro, os quais foram doados ao Núcleo Regional de Educação de Paranaguá. Como parte do projeto, o Solar do Rosário também vai realizar contações de histórias para pacientes do Hospital Pequeno Príncipe.

Fernanda Vargas de Oliveira, supervisora de Comunicação e Marketing da TCP, e Izabel Cristina Veira, chefe do Núcleo Regional de Educação

Responsabilidade social – “Assim como a comunidade de Paranaguá é diretamente responsável pelos resultados que a empresa busca, a TCP tem o compromisso de trabalhar na construção de um legado que beneficie toda a população da cidade. Desta maneira estimulamos o desenvolvimento sustentável e o impacto social”, afirma Patrícia Cobra, gerente de assuntos administrativos.

Para a diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, parcerias como essa demonstram a confiança e o reconhecimento do trabalho da instituição centenária. “Ao longo destes mais de 100 anos, temos o privilégio de reunir apoiadores que compreendem a importância da nossa causa”, diz.

Projetos sociais – Desde 2007, a TCP já favoreceu 48 instituições sociais e fundos de captação de recursos inscritos em leis de incentivo fiscal. Desta maneira, o terminal destina parte do imposto das operações para projetos sociais e culturais. As parcerias mais antigas, estabelecidas com os hospitais Pequeno Príncipe e Angelina Caron, existem há mais de 9 anos.

Alguns dos projetos aportados no litoral são o Marco Zero, responsável por restaurar a Catedral Nossa Senhora do Rosário; a Filarmônica Antoninense, e o CRIA – Mostra de Artes, que tem como objetivo a realização de apresentações artísticas em escolas públicas.

Representantes de 24 escolas receberam exemplares | fotos: TCP

Turismo Caiçara – A TCP também realiza projetos nas aldeias indígenas e em outras comunidades do Litoral do Paraná. No início deste mês lançou a Rede de Turismo Caiçara, um projeto, realizado em parceria com o Sebra, de apoio ao turismo de base comunitária nas nas localidades de Eufrasina, Ilha de São Miguel, Ilha dos Valadares, Piaçaguera e Ponta de Ubá.

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