Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Definidos grupos dos JAPs em Guaratuba

O sorteio dos grupos dos Jogos Abertos do Paraná foi realizado na tarde desta quarta-feira (17), em Guaratuba, que sedia a etapa Regional 1. A competição que será disputada em 2 finais de semana teve a data alterada. A primeira etapa vai acontecer nos dias 15, 16,17 e 18 de junho e a segunda nos dias 30 de junho e 1 e 2 de julho. Vão participar municípios da Região Metropolitana de Curitiba e do Litoral nas modalidades de basquete, bocha, futebol, futsal, handebol e vôlei, no masculino e feminino. Duas modalidades não serão disputadas e as equipes inscritas se classificaram automaticamente para a etapa seguinte da competição: basquete feminino (Paranaguá) e bolão feminino (Guaratuba). Antes do sorteio dos grupos das modalidades houve a eleição do município-sede da regional dos JAPs em 2018. Guaratuba ganhou a disputa com Campo Largo por 8 votos a 6 e novamente voltará a sediar a competição no próximo ano. A secretária de Esportes e Lazer de Guaratuba, Flávia Justus, agradeceu o apoio do governo estadual para sediar este evento e também a regional dos Jogos da Juventude no mês de julho. Ela prometeu uma agenda turística para os integrantes das delegações que forem participar dos JAPs. O prefeito Roberto Justus também falou da vocação turística de Guaratuba que promete ser uma boa anfitriã nesta competição. Para o chefe do Escritório Regional de Curitiba, Marcos Schenberger, o Padre, “Guaratuba tem toda a estrutura para sediar esta competição e que o esporte e o turismo são saídas para quando tudo está no vermelho”. Os grupos sorteados para os JAPs em Guaratuba são os seguintes: Basquete masculino, único, Guaratuba, Campo Largo, Matinhos, Pontal do Paraná e São José dos Pinhais Bocha masculino, Matinhos, Paranaguá e Pontal do Paraná; Futebol, único, Guaratuba, Campo Magro, Pontal do Paraná, Quatro Barras e São José dos Pinhais; Futsal feminino, Grupo A, Guaratuba, Campo Largo, Campo Magro e Paranaguá; B, Antonina, Fazenda Rio Grande, Piraquara e Pontal do Paraná; Futsal masculino, Grupo A, Guaratuba, Balsa Nova e Pien; B, Antonina, Paranaguá e Colombo; C, Campo Magro, Pontal do Paraná e São José dos Pinhais; D, Campo Largo, Guaraqueçaba e Matinhos; Handebol feminino, grupo A, Guaratuba, Paranaguá e São José dos Pinhais; B, Antonina, Campo Largo e Fazenda Rio Grande; Handebol masculino, único, Guaratuba, Antonina, Fazenda Rio Grande e Paranaguá; Vôlei feminino, único, Guaratuba, Campo Largo, Colombo, Paranaguá e Piraquara; Vôlei masculino, único, Guaratuba, Campo Largo, Matinhos, Paranaguá e Pontal do Paraná. As disputas vão acontecer nos ginásios José Richa, Piçarras, Figueira e estádio Acir Braga. A bocha será em Pontal do Paraná.

Juíza nega liminar e mantém audiência pública em Pontal

A juíza Bianca Bacci Bizetto indeferiu o pedido de liminar para suspender a audiência pública sobre a nova rodovia de Pontal do Paraná. A reunião está confirmada para às 19h, na Associação Banestado, em Praia de Leste. Será transmitida via Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=W0TV4iDPD5I Em seu despacho, divulgado no final desta tarde, a juíza indefere o pedido do promotor de Justiça Gladyson Sadão Schioka e determina que todos os questionamentos feitos pela população e entidades sejam respondidos antes da eventual emissão da Licença Prévia para a obra, "sem prejuízo para outras determinações coercitivas que se demonstrarem necessárias", salienta. A juíza também destaca que outras alegações e argumentos do Ministério Público merecem análise mais aprofundada. A audiência acontece depois de a juíza Bianca Bizetto ter cancelado a primeira audiência realizada em janeiro. Na ocasião ela também negou liminar para suspender a reunião e depois a cancelou exigindo que fosse refeita. O projeto da nova rodovia, chamado de Faixa de Infraestrutura em Pontal do Paraná, é do Governo do Paraná e tem apoio de empresários e políticos de Pontal. A Prefeitura disponibilizou até ônibus grátis para a população participar. Ambientalistas, estudiosos e alguns líderes comunitários se opõem.

Incerteza cerca audiência pública sobre nova rodovia em Pontal

A Audiência Pública sobre a nova rodovia de Pontal do Paraná marcada para a noite desta quarta-feira (17) mobiliza aliados e adversários em um clima de incerteza até mesmo se será realizada. Se acontecer, será transmitida pelo Youtube: aqui No final da semana passada, o promotor de Justiça Gladyson Sadão Schioka deu entrada no final de semana com um pedido de liminar para suspender o encontro. No fechamento desta matéria, a decisão da juiza da Comarca, Bianca Bacci Bizetto, ainda não era conhecida. Em janeiro a primeira audiência pública acabou se realizando apesar do pedio do Ministério Público, que teve o pedido de suspensão indeferido pela dra Bianca. A juíza, no entanto, determinou que fosse feita noa audiência pública e que esta apresentasse os documentos solicitados pela Promotoria, como detalhamento do EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental). No pedido de suspensão atual o MP aponta irregularidades no licenciamento ambiental, nulidade no procedimento licitatório do projeto ambiental, divulgação equivocada pela imprensa local, entre outros aspectos. Empresários e políticos de Pontal criaram o movimento “Estrada Já” para apoiar a denominada Faixa de Infraestrutura em Pontal do Paraná, um projeto orçado em R$ 309 milhões. Ambientalistas e alguns líderes comunitários criticam o projeto pelos impactos social e ambiental na cidade. Audiência pública sobre faixa de Infraestrutura em Pontal do Paraná Data: 17/05 (quarta-feira) Horário: 19h Local: Ginásio de Esportes da Associação Banestado Avenida Marginal, nº 1318 – Praia de Leste – Pontal do Paraná

Famílias vulneráveis serão as primeiras nas moradias do Coroados

Cerca de 80 famílias em situação de vulnerabilidade que vivem em habitações precárias deverão ser as primeiras a receberem moradias no bairro Coroados, em Guaratuba. A informação é do secretário de Habitação, Gabriel Gonçalves. A relação delas está no Cadastro Único para programas sociais (CadÚnico) do Município. O conjunto habitacional será erguido em quatro quadras que pertencem ao Município, nas proximidades do Ginásio de Esportes do bairro. Serão construídas exatas 391 habitações sobrepostas, com quatro em cada sobrado de dois pavimentos. As moradias serão 43m2 e 47m2. O programa é realizado em parceria entre o Município, que doará os terrenos, e Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), que fará as construções com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). As tratativas com a Cohapar ainda estão em andamento e a Prefeitura ainda não informa a previsão de início das obras – muito menos de entrega das chaves. Cadastramento – A Secretaria Municipal de Habitação começa nesta semana o cadastramento de imóveis nos bairros Piçarras e Carvoeiro. O objetivo é fazer um levantamento detalhado e atualizados dos imóveis não regularizados (posses). Na semana passada, o trabalho foi feito no bairro Mirim. São cerca de 10 funcionários de diversas secretarias que visitam as casas e preenchem um questionário do programa. O diretor-geral da Secretaria de Habitação, Edmundo Sadzinski, ressalta que os moradores só devem atender nesta ação quem estiver devidamente identificado com o crachá da Prefeitura.

Polícia divulga detalhes do sequestro em Pontal

A Polícia Civil divulgou mais detalhes do sequestro do empresário, Volmir Luiz Bosing, mantido em cativeiro em Pontal do Paraná. Segundo a Polícia, o empresário saiu de casa, em União da Vitória, na sexta-feira (12) e não retornou. Preocupados, familiares registraram boletim de ocorrência na Subdivisão da Polícia Civil da cidade. Na sequência, a família identificou saques na conta do empresário, realizados na cidade de Paranaguá, e comunicou a polícias Civil e Militar, uma vez que não havia a intenção da vítima se dirigir ao Litoral paranaense. Policiais civis de Pontal do Paraná se encaminharam até a agência usada para os saques e constataram que as retiradas não foram efetuadas pelo empresário, reforçando a suspeita de sequestro. O patrulhamento na região foi, então, intensificado até a Polícia Militar localizar e abordar o veículo da vítima, um Pálio Weekend, que estava sendo usado por um casal: Ana Eliza dos Santos e Waldemar dos Santos Martins, ambos moradores de Guarapuava. Na delegacia de Ipanema, os suspeitos confessaram que o carro era roubado, e ambos admitiram que o empresário estava sendo mantido em cárcere privado, enquanto realizavam saques de sua conta bancária. Mas eles, contudo, se recusaram a revelar onde era o cativeiro. Diante de tal informação, o Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), unidade especializada em sequestro, foi acionado e, com o apoio das polícias Civil e Militar de União da Vitória e Pontal do Paraná, passou a procurar o local em que o empresário era mantido. Apurou-se que o cativeiro seria no balneário de Shangri-lá. Viaturas policiais do Grupo Tigre e da PM local se dirigiram para lá, o que foi fundamental, segundo explicou a vítima posteriormente. “O empresário contou que os sequestradores ficaram assustados com o intenso patrulhamento no local e resolveram soltá-lo e fugir. Bosing foi encontrado às margens da rodovia que corta Shangri-lá, a PR-412, um pouco desorientado, mas sem lesões”, explicou o delegado adjunto do Tigre, Cristiano Quintas. “As investigações continuam no intuito de qualificar e prender os demais integrantes da quadrilha, que provavelmente atuam em Guarapuava e região. Eles são suspeitos de um homicídio ocorrido em Guarapuava”, completou Quintas. Fontes: Polícia Civil e Redação do Correio do Litoral

Suspeitos de sequestro são presos dirigindo carro da vítima

Um casal foi preso nesta segunda-feira (15), em Pontal do Paraná, com o carro de um homem que teria sido sequestrado nas proximidades de União da Vitória, na região Sul do Paraná. Volmir Luiz Bosing foi encontrado horas depois, no balneário Shangri-lá. A Delegacia de Pontal e a Subdivisão de União da Vitória investigam o caso. A Polícia Civil da cidade de Volmir foi informada de seu desparecimento no sábado (13). Segundo familiares seus, ele teria saído de casa por volta das 7h com destino à residência rural que possui na cidade de São Mateus do Sul e não voltou a se comunicar. O telefone celular não respondia. Os familiares fizeram o boletim de ocorrência e relataram com que roupas ele estava, o carro, um Pálio Weekend, verde escuro, e as placas. O carro foi localizado na manhã de segunda-feira na cidade do Litoral com o casal, que mora em Guarapuava. Foram feitas buscas em Pontal e Volmir foi localizado somente à noite. Ele estava em bom estado de saúde e deveria depor nesta terça-feira para esclarecer o caso. Com informações da Rádio Colmeia, de Porto União

Nova reunião tentará destravar revisão do Plano Diretor de Guaratuba

A proposta da Prefeitura de Guaratuba para regularizar loteamentos não causou uma boa primeira impressão nos técnicos dos órgãos ambientais e organizações ligadas ao meio ambiente. Um modelo de regularização através de compensação ambiental foi apresentado no dia 9 de maio, em encontro da agenda da revisão do Plano Diretor. Tratou-se de uma “reunião técnica”, mas que era aberta ao público. Donos de grandes áreas e um advogado de grandes proprietários estavam presentes. A proposta vai voltar à mesa de discussão em uma reunião fechada entre a equipe da Prefeitura e representantes dos órgãos ambientais e de organizações que têm relação com o tema, entre eles o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério Público e Universidade Federal do Paraná. ONGs ambientais como a Associação MarBrasil, que tem assento no decisivo Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral Paranaense (Colit), também acompanham o assunto. Plano Diretor – A discussão tem sido a parte mais espinhosa das discussões prévias da revisão do Plano Diretor, que está a cargo da Secretaria de Urbanismo. Após a série de reuniões que começou em março, a Prefeitura deverá elaborar os projetos que serão submetidos a audiências públicas. O Plano Diretor de Guaratuba é de 2005 e sofreu algumas alterações em 2009 e 2012. Só foi homologado pelo Colit em 2014, já em cima do prazo de dez anos em que precisava ser revisto. Invasões – Na regularização de loteamentos, a Secretaria de Urbanismo passou a tarefa para a Secretaria de Meio Ambiente. Nas discussões também participaram procuradores do Município, mas nas duas reuniões que o Correio do Litoral acompanhou não teve nenhum membro da Secretaria de Habitação. Por telefone, o secretário de Habitação, Gabriel Gonçalves, informou que não foi convidado para participar das reuniões. O diretor-geral da Secretaria,  Edmundo Sadzinski Junior, disse que participou de uma reunião que tratou do assunto. (Atualizado no dia 17/5) No entendimento da equipe da Prefeitura, o licenciamento ambiental de imóveis que estão impedidos de serem ocupados são a forma mais eficaz de combater as invasões de propriedades e a devastação da Mata Atlântica. Qual é o plano da prefeitura para os loteamentos? Os loteamentos do Município foram em sua grande maioria aprovados antes da Lei de Parcelamento do Solo (lei federal 6766/79). Eles não têm licenciamento ambiental, entre outras exigências que passaram a ser feitas. Alguns ficam em mangues e até dentro de unidades de conservação, como o Parque Estadual do Boguaçu. Outros são verdadeiros bairros que, mesmo sem licenciamento, já foram parcialmente ocupados e têm imóveis construídos. No meio deles, existem lotes ou conjunto de lotes cobertos de mata, mas que, segundo os técnicos da Prefeitura poderão ter a vegetação suprimida, nos termos da Lei da Mata Atlântica (lei nº 11.428). São estas "ilhas" que a Prefeitura quer regularizar. Coube ao engenheiro civil e geógrafo Sérgio Sidor, da Secretaria do Meio Ambiente, desenvolver um modelo para regularização destas áreas. Ele elaborou um projeto de compensação ambiental que, “respeitadas as legislações que envolvem o tema, seriam passíveis de licenciamento”, segundo explicou. Jardim Jiçara – O exemplo usado para o licenciamento foi o loteamento Jiçara, que fica no bairro Carvoeiro. Segundo a proposta, a maior parte dos lotes (659.400 m2) ficariam intactos. Outros 342.600 m2 de “ilhas” cobertas de árvores em meio a uma região desmatada e quase toda habitada receberiam licença para suprimir a vegetação. Como forma de compensação, os proprietários teriam de entregar para preservação áreas equivalentes a 30%: 114.200 m2. Elas seriam transformadas em parques municipais ou simplesmente em bosques que teriam de ser mantidos pelos donos que fizerem a compensação. Lotes com vegetação preservada para servirem de compensação não faltam na cidade, inclusive nas proximidades, como pode ser visto pelo mapa abaixo. O potencial construtivo destas áreas seria transferido para áreas centrais com a comercialização ocorrendo diretamente entre empreendedores com interesse em construir e que necessitem comprar potencial e os proprietários das áreas preservadas. Restrições – Na reunião desta terça-feira, os técnicos ambientais já apontaram alguns obstáculos na implantação do modelo: leis estaduais são mais restritivas que a Lei da Mata Atlântica, a proximidade de uma unidade de conservação (Parque Boguaçu) e a necessidade de um levantamento mais detalhado do estágio de regeneração das matas que se pretende derrubar. Até a eficácia da medida no combate às "invasões" foi objeto de questionamento. Para a Prefeitura, eventuais problemas no licenciamento das áreas propostas podem ser contornadas com mudanças nas metragens e outras adaptações na hora de implantar o modelo na prática. Sidor ressaltou ao Correio do Litoral que o licenciamento poderá ocorrer “onde o estágio da vegetação atender o estabelecido na lei, seja ela, federal, estadual ou municipal, sempre lembrando que, nestes casos, prevalece a legislação mais restritiva”. De acordo com os técnicos do Município, o importante é definir os critérios de regularização. “O loteamento Jardim Jiçara foi apenas um exemplo de aplicação do modelo que pode perfeitamente ser replicado para a cidade toda”, argumenta Sidor. “Para a elaboração do projeto é fundamental um levantamento detalhado dos estágios da vegetação no perímetro urbano da cidade”, explicou.

Em Guaratuba, só um terço das crianças foram vacinadas contra gripe

Com pouco mais de 10 dias para o fim da campanha de vacinação contra a gripe, o índice geral de vacinação dos grupos de risco em Guaratuba é de 61,40%. A campanha vai até o dia 26 de maio. “A preocupação no momento é com o grupo que apresenta menor índice de vacinação, o grupo das crianças de 6 meses a menores que 5 anos, já que foram vacinadas apenas 35,92%”, informa o site do Município, que detalha o alcance de cada grupo. Dos grupos de gestantes e puérperas (45 dias após o parto), foram vacinados 44% e 47%. O grupo dos idosos foi o que mais compareceu, somando 77% do grupo até agora. O Dia D de mobilização nacional contra a gripe aconteceu no sábado, dia 13. Veja quem recebe a vacina contra a gripe pelo SUS: • Crianças de 6 meses a menores que 5 anos; • Gestantes; • Puérperas (mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto); • Idosos (acima de 60 anos); • Profissionais da saúde; • Povos indígenas; • Pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional; • Portadores de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade; • Professores de escolas públicas ou privadas Fonte: Prefeitura de Guaratuba

Guaratuba terá um Batalhão de Operações Aéreas da PM

"O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) que sempre vem ao litoral durante a temporada agora ficará fixo em Guaratuba", diz Prefeitura. A informação foi divulgada na sessão da Câmara desta segunda-feira (15) pelo vereador Laudi Tato, reconduzido ao cargo de líder do prefeito Roberto Justus, e foi confirmada nesta terça-feira pelo site do Município De acordo com a Prefeitura, será instalado no aeroporto da cidade um batalhão de formação de pilotos e centro de treinamento das forças militares (Choque, Rone, Bope etc). O tenente coronel Adonis Nobor Furushi, representante do Alto Comando do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas, esteve na última sexta-feira (12), juntamente com o prefeito Roberto Justus, com os secretários de Segurança Pública (Jacson Braga) e Administração (Edilson Kalat), no Aeródromo Municipal, no bairro Mirim, tratando da proposta de ceder ao batalhão dois hangares, um para funcionar como alojamento e outro para abrigar as aeronaves da Polícia Militar. Guaratuba já dispõe de hangares livres no aeródromo no bairro Mirim, o que adianta o processo de instalação do batalhão que já poderá estar funcionando com base fixa em Guaratuba no início da próxima temporada. As forças militares como o Choque, Rone, Bope, Tigre virão de outras cidades do Paraná e, possivelmente, até de outros estados para fazer o treinamento em Guaratuba. A vinda do batalhão de operações aéreas também fortalecerá Guaratuba na área da segurança, uma vez que movimentará o setor policial com treinamentos de ações táticas, salvamento aquático, resgate na mata, entre outras atividades utilizando-se de helicópteros. Além de dar suporte aéreo aos policiais lotados no 9º Batalhão de Polícia, os dois helicópteros e mais uma aeronave permanecerão o ano todo na cidade, a disposição 24 horas por dia, auxiliando, por exemplo, no resgate médico-hospitalar para remoção de pacientes a outras cidades. Fonte: Prefeitura de Guaratuba

O saibro de cada rua

Em Itapoá, urbanizar ainda significa “abrir”, “patrolar”, “ensaibrar”, “valetear” e “manilhar” ruas. “Ensaibramento” ainda é assunto frequente nas sessões do Legislativo. Não há vereador que não faça, ou não tenha feito, duas, três ou mais indicações ao Executivo para ensaibramento de ruas, especialmente as das bases eleitorais tradicionais e, os recém-eleitos se ainda não as fizeram, certamente farão. Houvesse uma estatística, tipo ranking, provavelmente o ensaibramento lideraria as indicações do Legislativo. Em resumo: haja saibro para tanta indicação. Itapoá é carente em obras de infraestrutura. A malha viária surgiu sem muito planejamento; as ruas entre os loteamentos são desencontradas; a maioria tem revestimento primário que não suporta o crescente tráfego de veículos. Isso sem falar em drenagem, canalização, bocas-de-lobo e mais recentemente, construção de calçadas nos imóveis frontais as vias pavimentadas. Com um agravante: a cidade foi implantada em áreas com declividade inferior a 5%, o que impõe sérias restrições à urbanização, face as dificuldades para escoamento das águas superficiais. Detalhe não observado pelos “loteadores” ou, mais provável, não considerado. Não se sabe, ou não se tem, ou não se divulga, informações precisas sobre a extensão das vias públicas não revestidas em Itapoá. Alguns falam em 700/800 quilômetros. A maioria sem pavimentação, com revestimento precário e outras nem isso. Muitas não têm sequer esgotamento para as águas superficiais. Quando chove e não precisa muito, ficam alagadas e intransitáveis. Sabe-se também que não é possível ensaibrar todas as ruas a curto prazo, como muitas vezes se deseja. Não há material e recursos suficientes. Assim, de indicação em indicação, o saibro vai chegando ao sabor da pontualidade ou dos interesses políticos. O que também deixou de ser novidade há muito tempo. Funciona mais ou menos assim: o vereador faz uma indicação amparada em abaixo-assinado dos moradores, algumas com fotografias da rua, às vezes nem isso; mediante um requerimento com justificativas resumidas é apresentada e votada em plenário na Câmara de Vereadores; aprovada, e todas são, segue ao Executivo para providências. Procedimento simples e rápido, porém sem muito resultado. Mal se sabe quais “‘indicações” são ou serão “‘atendidas”. Após o “encaminhamento”, elas estacionam no setor de obras da prefeitura. Quando a demora é muita, o vereador alega ao eleitor que fez a sua obrigação, levando o “problema” ao setor competente. Quando acontece o ensaibramento, divulga-se nas redes sociais, enaltecendo a presteza do edil proponente. O processo poderia ter outro ordenamento. Ser precedido por levantamento das ruas que, bairro a bairro, precisariam ser ensaibradas. Seguido de um cálculo da quantidade de material necessário, custos envolvidos e previsão orçamentária. Estabelecer-se-ia então uma programação anual para ensaibramento das ruas em cada bairro. Uma questão de se definir prioridades. O processo poderia, também, ser democratizado, envolvendo a população na deliberação das prioridades. Executivo, vereadores e moradores estabeleceriam em conjunto às prioridades de cada bairro. Uma forma efetiva de transpor para a prática o discurso da administração participativa. Está mais do que na hora de parar com a improvisação, mudar a história tão conhecida nas administrações municipais do “para que simplificar se podemos complicar”. Itapoá (outono), 2017