Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Pró-Hansen explica projeto de hospital filantrópico em Guaratuba

A convite da Câmara Municipal, representantes da Fundação Pró-Hansen farão, na tarde desta terça-feira (5), uma explanação detalhada do projeto do hospital filantrópico. A reunião com os vereadores será realizada a partir das 17h, no Plenário da Câmara. O encontro é aberto a toda a população. A Pró-Hansen pretende construir um hospital com total de 100 leitos, sendo 80 de internação, 10 leitos de UTI geral adulto e 10 de UTI neonatal. Conforme o projeto, terá diversas especialidades médicas: clínica geral, cirurgia geral, ginecologia obstetrícia, pediatria, cardiologia, cirurgia cardiovascular, ortopedia, traumatologia, neurologia, neurocirurgia e oncologia. Por ter caráter filantrópico, 60% dos leitos e atendimentos terá de ser destinado ao SUS (Sistema Único de Saúde). O município participa com a doação de um terreno de 20 mil metros quadrados no bairro Piçarras. Projeto de lei que (PL 1.380) apresentado pelo Executivo autoriza a doação e precisa ser aprovado pelos vereadores.

Campanha “Pontal muito mais legal” quer discutir impacto do porto

Ambientalistas lançam no dia 7 de maio, em Pontal do Paraná, uma campanha para debater as consequências da construção de um porto no município. “Pontal muito mais legal” será lançada em um evento no Iate Clube de Pontal, às 15h30. A campanha está sendo promovida por ambientalistas que atuam no Observatório de Conservação Costeira do Paraná (OC2) e já reúne organizações como SPVS, Mater Natura e Associação Mar Brasil. Segundo os organizadores, tem a participação do Ministério Público Estadual. No site do OC2, eles destacam que o porto provocará mudanças na economia, no comércio, na sociedade e na vida das pessoas. “O que precisamos saber é o quanto essas mudanças são boas e o quanto elas são ruins para quem vive e frequenta Pontal”, explica o texto de lançamento da campanha. Juliano Dobis, diretor-executivo da MarBrasil acrescenta que a campanha visa contribuir com o desenvolvimento, mas “respeitando as comunidades tradicionais, moradores locais e a natureza, com geração de emprego e renda e investimento em turismo”. Segundo ele, “porto não é a melhor alternativa para o desenvolvimento do litoral”. CPI da Ocupação Fundiária O projeto Porto Pontal, do empresário João Carlos Ribeiro, também está sendo alvo de uma investigação da Assembleia Legislativa. Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Ocupação Fundiária de Pontal do Paraná entregaram no dia 15, um pedido de informações ao prefeito de Pontal do Paraná, Edgar Rossi. Os deputados investigam denúncia do Sindicato dos Estivadores de Paranaguá e Pontal do Paraná (Sindestiva) relatando uma série de supostas ilegalidades em áreas cuja titularidade de origem é do Estado do Paraná. Segundo o sindicato, a área em questão abrange o local onde se pretende construir o porto. Para saber mais: http://www.observatoriocosteiro.org/campanha-pontal/

Caravanas partem de todas as cidades do Litoral para a “batalha da Assembleia”

Professores, funcionários e estudantes universitários engrossam as caravanas que seguem do Litoral para acompanhar a sessão da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (27). Também em greve como os professores da rede estadual, parte do campus de Paranaguá da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) um ônibus. Até o início da manhã ainda havia assentos sobrando. De todas as sete cidades litorâneas saem caravanas organizadas pela APP-Sindicatos do Professores do Paraná. Os primeiros ônibus e automóveis saíram no domingo e na madrugada desta segunda. Eles vão acompanhar a votação do Projeto de Lei nº 252, apresentado pelo governador Beto Richa, que reforma o instituto Parana Previdência, e segundo os servidores, compromete aposentadorias e pensões. A sessão está marcada para começar às 14h desta segunda. O Centro Cívico de Curitiba, onde fica Assembleia e o Plácio Iguaçu, sede do governo, está tomado por mais de mil policiais militares – 1.120 segundo a PM. Eles foram mobilizados para evitar que os professores invadam o plenário, como fizeram na última votação, no mês de março. O cronograma das votações Segunda feira (27) tem sessão normal e, logo após, sessão extraordinária. Na primeira sessão será votada a constitucionalidade do projeto. Na sequência, a segunda votação. Aí é a vez de os deputados proporem emendas. Com isso, na terça (28) tem a reunião da Comissão de Constituição e Justiça para avaliar as emendas apresentadas na segunda votação. E na quarta- feira (29) é a última votação.

UFPR Litoral e MST discutem Reforma Agrária

A UFPR Litoral e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra promovem nesta quinta-feira (30) a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária. Veja a programação. Evento terá certificação para os estudantes como atividade complementar. Durante o dia todo acontece a feira de alimentos Matinfeira e exposição de livros. Pela manhã, a partir das 8h30, será realizada uma intervenção cultural no espaço interblocos. Enquanto isto, se iniciam, no auditório, a apresentação do conteúdo da Jornada e um debate após um filme (cine debate). Às 14h, será apresentado no auditório, um documentário, seguido de uma roda de conversa. No mesmo horário haverá atividades no “Espaço Vida”. Às 18h30 terá um Sarau Literário Poetas da Terra. Às 19h15 mais uma intervenção cultural. Às 19h30 começa a mesa temática: “Questão Agrária, Movimentos Sociais e Educação de Campo”, com a participação dos professores Eduardo Harder (UFPR Litoral), Maria Izabel Grein (Setor de educação do MST) e Lourival Fidélis (UFPR Litoral).

O mais lindo jardim

Carta 157. Jardim lindo em Antonina e a sua jardineira Eu tinha 23 anos quando faleceu a minha bisavó, Maria Therese Roose. São poucas as pessoas que tem o privilégio de poder conviver por tanto tempo com uma bisavó. Ela tinha nascido e crescido em Flandres da Bélgica e o seu belo sobrenome foi bem apropriado, pois ela adorava cuidar do seu jardim.(a) Ela casou-se com um holandês e soube passar o gosto pela jardinagem à única filha, Marie Louise Cammaert, que por sua vez o passou à filha primogênita, Marie Thérèse Calon, a minha mãe. A casa dessas três senhoras estava sempre cheia de vasos de flores, recém-colhidas no próprio jardim e a minha mãe, durante muitos anos, decorava com as suas flores de corte a igreja da nossa cidadezinha, IJzendijke.Eu também gosto muito de jardins, mas sendo produto da minha época, desenvolvi um senso de estético algo diferente do que as três mulheres que me precederam. Gosto de um jardim selvagem e cabeludo, onde as espécies de ocorrência espontânea se misturam a vontade com as espécies plantadas. A partir da geração ‘let it grow & let it be’ dos anos sessenta-setenta, o ‘jardim descontrolado’ tem se tornado bastante comum na Europa. Mas, no Brasil, recebeu pouca adesão; aí a maioria dos jardins continua do ‘estilo bisavó’, alias, com uma desagradável concessão a comodismo: o uso constante da barulhenta roçadeira motorizada. Na cidade de Curitiba consegui descobrir alguns jardins esteticamente atraentes (veja também SPVS 2010), mas no litoral norte do Paraná a maioria dos jardins me decepciona.(b) Nas cidades de Antonina e Guaraqueçaba, que frequento desde 2003, nunca encontrei um único jardim realmente notável... até recentemente, razão que me motivou a escrever esta carta. Em uma rua de Antonina que já havia percorrido muitas vezes ao longo da última década, de repente... veio a agradável surpresa: um pequeno jardim chamou a minha atenção. A partir de então, cada vez que passava em frente desse terreno espiava por cima do portão e a cada vez o jardim me parecia ainda mais atraente. Era evidente que a casa do terreno estava sem morador e o portão de acesso ao terreno se encontrava sempre cadeado. No último 9 de abril deixei a minha curiosidade vencer e fui conversar com o vizinho. Ele se apresentou como Ronaldo e me contou que está encarregado de vigiar o terreno, desde dezembro de 2013, quando o casal de moradores, seus amigos, saíram do local para receber tratamento médico em Curitiba. O bom Ronaldo abriu para mim o portão, permitindo-me a entrada no jardim para realizar o meu sonho: fazer o levantamento das plantas encantadoras. Aproveitei bem a minha visita: permaneci naquele terreno, de apenas 20 por 20 metros, por três horas seguidas (13 a 16 h) e por se tratar de uma tarde ensolarada, tive a sorte de receber a companhia de várias espécies de borboletas. Enquanto a diversidade botânica do jardim gradualmente foi se revelando, despertou a minha vontade de conhecer a criadora deste pequeno eldorado. Devia ser uma pessoa parecida com a minha bisavó. Assim, depois de terminar o levantamento voltei ao vizinho, para entrevistá-lo. Ronaldo me passou informações preciosas sobre a boa jardineira, Maria Loureira Stella, e depois sugeriu que fosse verificar esses dados com dona Miriam, a sobrinha de Maria (filha da irmã dela), que reside ali perto. Ronaldo e dona Miriam me contaram o seguinte: Maria Loureiro Stella era conhecida em Antonina pelo apelido ‘dona Mariche’. Ela faleceu na idade de 101 anos, em 12 de junho de 2014, no Hospital do Idoso Zilda Arns, bairro Pinheirinho, Curitiba. A mãe da jardineira Maria, chamava-se Augusta Austoche e tinha vindo da Alemanha. Em Curitiba, casou-se com Augusto Loureiro, um descendente de portugueses. A filha, Maria Loureiro, casou se com Waldemar Stella, com quem teve dois filhos homens. Após aproximadamente dez anos de casamento, Waldemar faleceu. Posteriormente, Maria encontrou um novo companheiro, Arsenio Rocha, com quem viveu os últimos sessenta anos da sua vida: os primeiros vinte, em Curitiba (na esquina da Rua Urbano Lopes com Avenida Presidente Affonso Camargo, bem ao lado do atual Jardim Botânico), e os últimos quarenta, em Antonina, na casa deste jardim mágico. Em 2013 ela adoeceu e em dezembro daquele ano os seus filhos a levaram para o referido hospital em Curitiba. O Sr. Arsenio, apesar de ser muito apegado a Antonina, foi solidário e a acompanhou a Curitiba. Depois da morte da Maria, os filhos dela o colocaram num asilo de idosos em Curitiba. Três meses depois da morte da sua companheira, ele também faleceu, com a idade de aproximadamente 98 anos. Eles estão enterrados em Curitiba: Maria no Cemitério Municipal de Água Verde e Arsênio no cemitério Parque Iguaçu (bairro Mercês). Não conheci Maria, mas para quem olha para dentro deste jardim, a jardineira continua muito presente e viva! Pela descrição dada pelo Ronaldo concluí que tinha encontrado Sr. Arsenio várias vezes nas minhas caminhadas, na região da Praia de Gomes, Antonina. Ele andava de bengala, curvado e muito lento, e quando eu passava e o cumprimentava, ele parava, se erguia, encarava-me com um olhar intenso e simpático e respondia ao meu comprimento com sinceridade. Agora eu me faço uma pergunta: qual será o destino da obra deste casal querido? Receio que pode acontecer o seguinte: o próximo residente do terreno, antes de se mudar para o local, vai demolir a casa de madeira, para substitui-la por uma casa de material. Naquela atividade (demolição e construção), o pequeno jardim ficará totalmente destruído. Espero que o próximo morador seja uma pessoa que respeite a herança e memória deste casal, talvez mantendo a casa de madeira (fazendo a reforma ou reconstrução com delicadeza), porém deixando o jardim na sua gloria atual. Já que esta circular tem distribuição ampla, o endereço deste jardim não será divulgado, para que a privacidade dos vizinhos seja preservada. Resultado do levantamento feito em 9 de abril (13:00 a 16:00 h) e 18

“Abaixo a corrupção!”… De quem?

Parece que as eleições de 2014 ainda não acabaram. Os inconformados com suas derrotas e seus seguidores, buscam derrubar à força um governo federal legitimamente eleito. Mas, se isso não bastasse, vou me atrever aqui a fazer uma simples análise sociológica do que tem ocorridos nas manifestações patrocinadas pela grande mídia e seus partidos conservadores. Afinal, qual é a razão de querer derrubar um governo federal? Ou o impeachment da presidente da República? Olha, o cardápio é variado! Temos quase um buffet de restaurante com aquelas cubas para self-service com motivações para qualquer gosto e preferência política: Começa com os saudosistas da Ditadura Militar que o Brasil viveu entre 1964 e 1985, ou seja, um quarto de século. Esses são pessoas idosas, com seus filhos e netos, que sentem-se frustrados psicologicamente com a perda de poder e a fama de terem servido o regime de força e suas mazelas. Em geral, são militares aposentados com suas esposas ou suas viúvas, misturados com simpatizantes do fascismo, embora sequer saibam que o são. Depois vem outro grupo: a classe média tradicional brasileira, cujas histórias familiares são parecidas. Seus avós e pais também foram de classe média, são brancos e sempre se alimentaram e viveram na periferia do poder. Também sentem saudades dos tempos que a mão de obra dos serviçais era barata e podiam ter empregados e serviços de pessoas pobres que hoje subiram socialmente e cobram caro seus serviços. Possuem forte influência dos tempos de uma economia e agrícola e fortes preconceitos sociais e até raciais. O grupo dos perdedores políticos é mais transparente: manipulam descaradamente por uma simples motivação, que é a retomada do poder. Seus partidos conservadores, são um espelho perfeito para o que costumeiramente se chama de “elite branca”, ou seja, são financiados pelos ricos atrelados às verbas públicas, que sem elas suas fortunas se evaporam. Estão entre eles os grupos da velha mídia, donos de emissoras de rádio e TV, grandes jornais e revistas. Fizeram fortuna encima de gordas verbas de publicidade de governos, financiamentos públicos a seus bancos e empresas. São os apoiadores destes partidos que estão fora do poder federal há 13 anos! Ou tomam o poder ou vão à falência econômica. O quarto grupo são os de sempre: os chamados “inocentes úteis”. Pessoas facilmente manipuladas pela mídia, com pouca reflexão intelectual e saem repetindo frases de efeitos como papagaios. Este grupo é o mais interessante para a grande mídia, pois tem algum dinheiro pra comprar os grandes jornais, assinam revistas semanais e assistem noticiário à noite sentadinhos no sofá em frente à TV. A lavagem cerebral é muito mais fácil sobre este grupo, que se consideram “bem informados”, mas se alimentam apenas na seletividade e parcialidade destes gigantes manipuladores de massa. Mas onde está a incoerência? Somos ou não contra a “Corrupção”? A maioria das pessoas que conheço se dizem contra a corrupção, e com razão. Afinal, pagamos nossos impostos e queremos ver o dinheiro público bem aplicado pelos governos para o bem da sociedade. A incoerência está nos políticos que são acusados pelo judiciário de irregularidades com o dinheiro público, querem derrubar uma presidente eleita legitimamente acusando-a sem provas pessoais de ilícitos. Hoje, 70% dos congressistas e políticos respondem processos por irregularidades com recursos públicos, portanto, não seria hipocrisia quererem dar um golpe político em que é limpa juridicamente? Acho que é! O próprio perdedor das eleições presidenciais de 2014, o senador mineiro Aécio Neves, foi acusado pelo Ministério Público Federal na Operação Lava Jato, de receber propinas de criminosos confessos que o denunciaram. Mas, seu processo está engavetado em Brasília. Não esqueçamos, que ele e seus partidos são os organizadores das tais “manifestações” contra a presidente da República. Há um cheiro de podre no ar? Sim, é que agora a presidente levantou a tampa do esgoto e combate a corrupção, deixando ratos e baratas apavorados! Enfim, a sociedade vai esvaziar o esgoto, que ficou cheio após décadas de roubos. Pra finalizar, aconselho os leitores da coluna a ajudarem a construirmos uma democracia. Para que ela funcione, suas instituições devem ser estáveis e respeitarmos a regra do jogo. Afinal, quando se entra nele é para ganhar ou perder, e é muito feio voltarmos a ser crianças e pegar nossa bola de volta porque nosso time está perdendo. Não votei no governador do meu estado, ideologicamente não me alinho com seu governo, mas respeito o mandato dele conquistado nas urnas. Então, por que no Governo Federal deve ser diferente? Defendamos a democracia! É a Minha Opinião.

Orquestra Sinfônica e triatlo abrilhantam 244 anos de Guaratuba

Concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná e prova de triatlo são as novidades das comemorações dos 244 anos de Guaratuba. As atividades têm participação de todas as secretarias municipais e conta com apoio de diversas instituições, com destaque para as escolas públicas municipais e estaduais, grupos de idosos, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, e grupo Desbravadores. A abertura das comemorações será no domingo (26), com uma prova de triatlo na Praia Central, com a primeira largada às 7h20. Às 10h será celebrada Missa de Ação de Graças na Igreja Matriz N. S. do Bom Sucesso. Na segunda-feira (27), às 20h, haverá Culto de Ação de Graças na Igreja Sagrada Família, no bairro Canela. Na Igreja N. S. do Bom Sucesso, às 20h da terça-feira (28), acontece a apresentação da Orquestra Sinfônica do Paraná. O concerto será regido por Paulo Torres, spalla e maestro adjunto da Orquestra. O programa terá a Sinfonia n°6, em Sol Menor, op. 6, de Christian Bach, a Sinfonia H. 663 (W.183/1) em Ré Maior, de Emanuel Bach e a Sinfonia n° 87 em Lá Maior, de Joseph Haydn. No dia do aniversário, 29 de abril, as comemorações começam bem cedo, com a Alvorada Matinal, 6h, na Praça da Paz. Às 8h, no mesmo local, acontece o hasteamento do pavilhão nacional. Às 9h30, começa o tradicional desfile cívico, na avenida 29 de Abril.

Unespar Paranaguá retoma greve sem ter iniciado aulas

Mesmo sem aulas em função das obras inacabadas, professores e funcionários do campus de Paranaguá da Unespar decidiram, na noite da quinta-feira (23), retornar à greve. A decisão foi por unanimidade e acompanha a paralisação dos outros campus da Universidade Estadual do Paraná em função do não cumprimento por parte do Governo do acordo negociado. Segundo o comando de greve, as pautas da paralisação são as seguintes: Defesa do Paraná Previdência, auditoria no PR Previdência e saída da Unespar do “meta 4 - Sistema de Folha de Pagamento, como forma de respeitar a autonomia universitária da Instituição. Na sexta-feira (24), o comando de greve se reuniu no campus para definir as ações. A paralisação conta com apoio do Diretório Centeal dos Estudantes (DCE) 29 de Julho. Calendário acadêmico 2015 é aprovado Na tarde desta sexta-feira (24) tambem aconteceu a reunião do Conselho de Campus da Unespar Campus de Paranaguá. O conselho é composto pelo diretor da instituição, diretores dos centros de áreas, coordenadores dos cursos, professores dos cursos, agentes universitários e estudantes. Como assunto em pauta no conselho, o Calendário Acadêmico 2015 foi votado e aprovado com início do ano letivo no dia 4 de maio, recesso acadêmico de 7 a 12 de setembro e término do ano letivo no dia 13 de fevereiro – exames finais de 15 a 20 de fevereiro. Com aulas aos sábados, mas respeitando os feriados que acontecem no ano. Ao todo, serão 204 dias letivos. Obras De acordo com o DCE, os empreiteiros estão trabalhando no prédio da instituição, as reformas nos banheiros e nas salas estão acontecendo, mas ainda não se teve nenhuma conclusão das obras. As salas do Bloco C estão sendo reformadas, mas ainda levará um período longo para sua conclusão total. Os banheiros também já estão com as reformas em andamento e há um prazo para se terminar os banheiros do Bloco A (masculino e feminino) antes do início das aulas marcadas para o dia 4 do próximo mês. Remanejamento dos cursos Com o início do ano letivo 2015, além do prédio da Unespar, serão disponibilizados o Instituto Estadual de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha e o Colégio Helena Viana Sundin. Em tempo, o remanejamento dos cursos serão da seguinte forma: *No campus da Unespar ficarão os cursos de Ciências Biológicas e Pedagogia (ambos diurno), Administração, Ciências Contábeis e História; *No Instituto Estadual de Educação estarão os cursos de Pedagogia (noturno) e Matemática; *No Colégio Helena Viana Sundin irão estar os cursos de Letras Português e Letras Português/Inglês. Rede estadual também decide greve Em assembleia realizada na manhã deste sábado (25) em Londrina, os professores da rede estadual de ensino decidiram retomar a greve, por discordarem da proposta do governo que reformula a previdência estadual. A decisão vale a partir de segunda-feira (27). Com informações  do DCE 29 de Julho

Justiça do Trabalho suspende licitação para terceirizar guarda portuária

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) suspendeu a licitação 018/2015 que pretende terceirizar atividades de competência da Guarda Portuária do Porto de Paranaguá. A Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina) pretende contratar empresa para controle do acesso ao porto por cerca de R$ 5 milhões (veja imagem do edital). Esta é a segunda vez que a atual diretoria da Appa tenta terceirizar competências da Guarda Portuária em menos de um ano. A suspensão do edital atende pedido de liminar do Sintraport (Sindicato dos Trabalhadores Empregados na Administração e nos Serviços de Capatazia dos Portos, Terminais Privativos e Retro-Portuários no Estado do Paraná) e do Ministério Publico do Trabalho (MPT). A licitação ficará suspensa até que se julgue o mérito da Ação Civil Pública movida pelo MPT e pelo sindicato. De acordo com o MP e o Sintraport, a Guarda Portuária é atividade-fim da Autoridade Portuária, “a segurança dos portos é um dever do Estado, não podendo ser terceirizada”. Com a aprovação de um destaque do PL 4330/2004 esta semana, que impossibilita a terceirização em empresas públicas, os guardas portuários dos portos paranaenses esperam que o julgamento final impeça a terceirização. Fonte: Sintraport

Guaratuba intensifica fiscalização de obras e de lixo em terrenos

As equipes de Urbanismo e de Fiscalização da Prefeitura de Guaratuba farão um mutirão para combater o lixo acumulado em terrenos baldios e o resto de podas e cortes de grama em frente a residências. Um dos objetivos é auxiliar no combate ao foco do mosquito da dengue e de ratos – transmissores de leptospirose, entre outras doenças. A prefeita Evani Justus reuniu-se na semana passada com as equipes para definir a ação. Participaram da reunião os secretários Claudio Nazário (Administração) e Jean Colbert Dias (Assuntos Jurídicos e Segurança Pública) e o diretor Natanael Fanini (Urbanismo). Além do lixo, o setor de Fiscalização vai intensificar os trabalhos nos setores de obras, comércios e limpeza de terrenos baldios. Alvarás pendentes, terrenos já notificados para limpeza que não atenderam as notificações serão multados, obras sem alvará de construção serão embargadas e aplicadas multas. Denúncias poderão ser feitas no email [email protected] Prefeita confere e fotografa irregularidades Há cerca de um mês, a prefeita Evani Justus foi conferir pessoalmente as informações de que empresas, carroceiros e carrinheiros estão jogando lixo e entulhos em terrenos vazios. As imagens foram publicadas em seu perfil no facebook. “Eu pude ver e fotografei. É um desrespeito não só com o Município, mas com toda a população que sofre com a proliferação de ratos e insetos”, disse a prefeita na ocasião. Evani explica que as empresas são obrigadas por lei a dar a destinação dos resíduos que produz. “Muitas pessoas que estão construindo ou reformando contratam caçambas para colocar os entulhos e pagam para a empresa fazer a destinação, que é o aterro sanitário. Acontece que algumas destas empresas jogam tudo em terrenos vazios”, denuncia. Outra irregularidade muito comum é a colocação de mato e galhos de árvores em frente aos imóveis na expectativa de a Prefeitura recolher. De acordo com o Código de Posturas do Município cabe a cada cidadão ou empresa fazer a destinação.