Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Comunidades de pescadores lutam para reabrir escola em Guaraqueçaba

Famílias de pescadores de Sebuí, em Guaraqueçaba, estão mobilizados para reabrir a escola estadual que foi fechada pelo Núcleo Regional de Educação, que tem sede em Paranaguá. A escola do Sebuí também atende as comunidades de Canudal, Vila Fátima, Rita, Abacateiro e Varadouro. Segundo as famílias, a decisão foi tomada pela chefe no Núcleo, Selma Camargo Meira, e contraria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Na quinta-feira (7) eles fizeram uma reunião para discutir a tática de mobilização. No perfil do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Litoral do Paraná (Mopear) no Facebook, a comunidade cita a Lei 12.960, assinada no dia 27 de março de 2014, pela presidente Dilma Roussef, que altera a LDB (Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996), e estabelece que “o fechamento de escolas do campo, indígenas e quilombolas será precedido de manifestação do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, que considerará a justificativa apresentada pela Secretaria de Educação, a análise do diagnóstico do impacto da ação e a manifestação da comunidade escolar.” Eles relacionam os requisitos que devem ser obedecidos: 1º)- Manifestação da Comunidade; 2º)- Estudo do impacto que o fechamento da escola causaria às comunidades; 3º)- Parecer do Ministério Público Estadual; 4º)- Parecer do conselho Estadual de Educação; “Pelo que pode ser notado, nenhum desses itens foi levado em consideração, senão a vontade da chefe do Núcleo”, denuncia o Mopear. Fonte e fotos: Mopear

Saúde faz exames na Praia Central de Guaratuba e Caiobá

A Secretaria de Estado da saúde está realizando, em Guaratuba e Matinhos, testes rápidos para o diagnóstico de HIV, sífilis e hepatites B e C, além de aferição de pressão e controle de glicemia. Duas barracas foram montadas nos calçadões da Praia Central de Guaratuba e na praia de Caiobá, em Matinhos. O funcionamento é de quinta a domingo, das 9h às 17h. A população ainda terá à disposição o serviço de ouvidoria, que receberá sugestões, pedidos de informações, denúncias e reclamações sobre o SUS no Litoral. Em dezembro, a Secretaria Estadual da Saúde desenvolveu uma ação para ofertar testes rápidos em Matinhos durante três dias. Neste período, foram realizados 103 testes, com a detecção de cinco casos positivos de sífilis, um de hepatite B, um de hepatite C e outro de HIV. “São dados alarmantes que mostram que essas doenças estão circulando no Paraná. A intenção dos testes rápidos é justamente buscar o diagnóstico precoce, permitindo que a pessoa também seja tratada o mais cedo possível”, afirma o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. Ouvidoria – A estrutura dos hospitais de campanha conta ainda com a urna da ouvidoria itinerante do SUS. O objetivo é estabelecer um canal de comunicação entre o usuário e o gestor da rede pública de saúde. Todas as manifestações realizadas são apuradas e respondidas em tempo hábil ao cidadão, conforme sua classificação. Além do atendimento presencial nas tendas, o serviço também está disponível pelo telefone 0800 644 4414. Exposição – A novidade deste ano fica por conta da exposição de animais peçonhentos do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI) da Secretaria da Saúde. O acervo apresentado inclui cobras/serpentes, aranhas e escorpiões comuns no Litoral e em outras regiões do Estado. Água-viva – Nesta época do ano, um dos animais peçonhentos que mais preocupam são as águas-vivas. Desde o início da Operação Verão, 1.258 casos de acidentes com águas-vivas já foram registrados pelo Corpo de Bombeiros. A maioria ocorreu em balneários de Matinhos (568) e Pontal do Paraná (563). A orientação é que os banhistas se informem sobre a situação do mar antes de entrar na água e evitem locais sem a presença de guarda-vidas. Em caso de acidente, o banhista deve sair do mar e procurar um posto do Corpo de Bombeiros imediatamente. A forma mais eficaz de aliviar a dor é aplicar água do mar e solução de vinagre no local, o que neutraliza a ação do veneno do animal.

Justiça mantém casa construída no Parque da Ilha do Cardoso

O Ministério Público Ambiental Regional do Vale do Ribeira ingressou com ação demolitória para que fosse decretada a demolição de construção erguida há mais de 50 anos no interior do Parque Estadual da Ilha do Cardoso. A ação foi amplamente debatida, com produção de provas periciais, porém sem que a instrução se completasse com a realização de audiência na qual a presença das partes litigantes poderiam produzir outras provas na defesa de seus interesses e, após 8 anos de dificuldades, elevadas despesas e a excessiva burocracia judiciária, a Justiça da Comarca de Cananéia, sede da jurisdição que abrange a Ilha do Cardoso, local do Parque, entendeu julgar procedente em parte a ação civil pública e decretando impedir qualquer reforma no prédio, também decidiu que o mesmo não deve ser demolido. No imóvel há um morador tradicional que o habita com a família, motivando assim a magistrada a preservar a construção, impedindo expressamente sua demolição. Segundo o Ministério Público a casa que foi construída em 1957 está causando dano ambiental, já que está em área de Preservação Ambiental e dentro de um parque que foi criado posteriormente, porém na visão do Judiciário, a construção não deve ser demolida, pois há evidente contrassenso derrubá-la depois de quase 60 anos, erguida antes da legislação ora vigente e de todas restrições ambientais atuais. A sentença trata-se de passo importante para que se implemente a visão mais social, humana e mesmo econômica em questões ambientais, levando em consideração não só a preservação do meio ambiente sustentável e real, mas principalmente o contexto geral da situação que, a par de incluir o ser humano no rol ambiental, leva em consideração danos já naturalmente corrigidos com o passar do tempo e as piores consequências que possam decorrer da execução de eventual demolição. Demolir um prédio é grande agressão social, econômica, ambiental e mesmo moral. Deve ser evitada. Ademais, mister salientar que existem direitos adquiridos e consolidados regidos textualmente pela ordem jurídica que não devem ser ignorados. A interpretação deve se dar sempre levando em consideração o ser humano, o mais direto interessado na preservação ambiental e na construção que lhe serve de habitação. Enfim, a decisão assinada pela magistrada de São Paulo trata-se de avanço que merece reflexão e maiores considerações pelos agentes públicos e privados ambientalistas que, cegos, só enxergam danos ambientais imediatos esquecendo-se do universo que compõe o meio ambiente, inclusive as pessoas diretamente prejudicadas por eventuais ações mais radicais. Os interesses das pessoas, que integram o meio ambiente também devem ser acolhidos. Dano muito maior sempre será a violência da demolição de construção e a agressão jurídica de não levar em consideração o histórico de seus habitantes. Roberto J. Pugliese é autor de Terrenos de Marinha e Seus Acrescidos (Letras Jurídicas, 2009) [email protected]

Base dos Bombeiros vai ajudar ribeirinhos da baía de Guaratuba

A nova base náutica do Corpo de Bombeiros ao lado do embarcadouro norte do ferry boat vai melhorar a segurança dos pescadores e da população ribeirnha à baía de Guaratuba. A opinião é da prefeita Evani Justus, que participou da inauguração da obra, nesta sexta-feira (9) junto com o governador Beto Richa. “Nossa cidade tem uma grande quantidade de pessoas morando na beira da Baía de Guaratuba. A construção dessa unidade é muito importante para preservar a vida dos nossos moradores e turistas”, disse Evani. A baía tem 48,72 km2 de área e ainda é a principal via de acesso de muitas comunidades rurais para o centro da cidade. No passado, foi a única. A baía também o local onde trabalham os pescadores artesanais do município. Para o comandante dos Bombeiros de Guaratuba, capitão Fabricio Frazatto, a nova base será fundamental para a agilidade do atendimento. Ele explica que a unidade não atuará apenas nas ações de resgate e salvamento, mas também em patrulhamento e prevenção de acidentes. “Teremos um grande ganho operacional nas ações. As embarcações agora são lançadas de uma base adequada, e não mais de praias em mar aberto”, afirmou. A base vai atender casos de emergência na baía de Guaratuba e nas praias de Matinhos e Guaratuba. Possui uma rampa de lançamento de embarcações na água, com fácil saída para o mar, e uma passarela com píer flutuante (por conta da variação da maré) para retirar rapidamente as vítimas do mar e encaminhá-las a uma ambulância, em casos de salvamento de emergência. Para as ações preventivas e de salvamento, durante todo o ano estarão disponíveis no local três motos aquáticas de salvamento, um bote inflável (pequeno porte) e dois barcos infláveis (médio porte). Com 250 metros quadrados de área construída, a base náutica terá o nome de sargento Otávio Adolfo Brocco, homenagem ao bombeiro que foi um dos primeiros salva-vidas no Litoral paranaense, nos anos 1950. A base foi implantada em um terreno com aproximadamente 1.500 m², teve custo de R$ 1,1 milhão, provenientes do fundo especial de segurança pública do estado do Paraná. Segundo o governo, a unidade atende a todas as normas ambientais, ou seja, a estrutura existente na base foi construída com coletores responsáveis por concentrar em filtros da água e resíduos resultantes das manutenções de embarcações, os quais retiram os produtos nocivos e devolvem para o sistema de coleta de águas pluviais apenas a água tratada. Também conta com sistema de reaproveitamento da água da chuva para consumo da própria edificação. Entre os presentes á inauguração, compareceram a mãe do homenageado, Virginia Brocco, o deputado estadual Nelson Justus, o prefeito de Matinhos, Eduardo Dalmora, o coordenador regional do governo no Litoral, Francisco 'Xiquinho” Carlim dos Santos, o secretário estadual de Segurança Pública, Francischini, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel César Vinícius Kogut, e o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Juceli Simiano Junior. Durante a solenidade, a prefeita de Guaratuba recebeu do governador a chave de uma ambulância nova para o município. Com informações da ANPR e PMPR Fotos: Ricardo Almeida / ANPr – Cabo Valdemir da Luz

Atlântico Sul tem maior concentração de plástico nos oceanos

Se você está curtindo as férias nas praias do Paraná com tanta tranquilidade que nem se importou com aquela sacola plástica ou garrafa pet que deixou cair no mar, saiba que você está contribuindo para uma triste estatística. O cientista espanhol Andres Cozar Cabañas liderou estudo para o primeiro mapa do lixo plástico no mundo e observou que a mancha próxima ao Atlântico Sul é uma das mais marcantes. A equipe encontrou bem menos concentrações de plástico do que previa – e isso não é uma boa notícia. Com o vento, as ondas e o sol, o plástico é quebrado em pedacinhos quase invisíveis a olho nu, o que pode gerar consequências biológicas inestimáveis na cadeia alimentar. Após expedição de 9 meses, foram analisadas 3.070 amostras de água e observou-se que há uma presença acentuada de fragmentos de plástico até mesmo a milhares de quilômetros de distância dos continentes. O grande motivo de preocupação é que eles foram encontrados no estômago de peixes que são fonte primária de alimento para os peixes explorados comercialmente como o atum, por exemplo. Os cientistas buscam saber onde mais estão esses fragmentos. Esse estudo preliminar pode ser lido em inglês pelo: bit.ly/EstudoPlásticoOceano Ecossistema de Plástico O mapa revela, também, a existência de um novo ecossistema baseado no plástico, batizado pelos cientistas de Platisfera (comunidades microbióticas que se desenvolvem no plástico e no lixo contido no mar). As ilhas de Plástico têm se tornado um novo habitat ecológico para várias bactérias. Os animais marinhos estão morrendo ou desenvolvendo deficiências, por conta de se alimentarem ou se enroscarem nos resíduos plásticos despejados diariamente nos mares e oceanos. Em meados de 2013, na Holanda, uma baleia de quase 50 toneladas e 14 metros de comprimento apareceu morta na praia. A necrópsia do cetáceo indicou que a “causa mortis” fora a ingestão de 20 kg de plástico – suficiente para danificar o sistema digestivo e expelir toxinas fatais ao animal. Além do despejo irregular de lixo terrestre nos oceanos, os navios de turismo, cargueiros e barcos de pesca também despejam lixo em alto-mar. Um grande número de redes de pesca são jogadas no mar justamente por quem deveria proteger a fauna marítima, por ser sua fonte de sustento – os pescadores. Baleias, tartarugas, focas, pinguins, golfinhos e peixes de todos os tamanhos, aves e até moluscos, estão morrendo por consumir plástico. O brilho que o plástico reflete, por outro lado, confunde os animais que acabam ingerindo ou se enroscando no lixo flutuante ou submerso nos oceanos – fragmentos de sacolas plásticas, tampinhas de garrafa, isqueiros, copos, garrafas, redes de pesca, lacres de diversos formatos, etc. O albatroz e o pelicano têm sido grandes vítimas desses materiais. Por se alimentarem de animais marítimos que nadam próximo à superfície, acabam ingerindo material plástico flutuante, confundido com alimento. Além de sofrerem com o consumo desse material, as aves retornam aos seus ninhos e regurgitam alimento plastificado nos filhotes, fazendo com que quase metade morra em decorrência de perfuração do estômago, asfixia ou inanição, pelo plástico não digerido. Outro caso que tem preocupado biólogos é o das tartarugas. Na Austrália um estudo recente comprovou a drástica e perigosa diminuição da população de tartarugas-verdes, ameaçada de extinção, em consequência da ingestão de restos de produtos plásticos. Além delas, cinco das sete espécies de tartarugas marinhas são consideradas ameaçadas ou em perigo, de acordo com a União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN), por ingestão de material plástico. No Brasil não é diferente. A Gremar – Associação de Resgate e Reabilitação de Animais Marinhos, recolhe nas praias brasileiras, tartarugas, pinguins, golfinhos e outros animais marinhos, mortos ou debilitados, com copos, sacolas, tampinhas e até brinquedos plásticos, no estômago. Fontes: National Geographic e Ambiente Legal (Antonio Fernando Pinheiro Pedro) Imagens: National Geographic e National Academy of Sciences of the United States of America

Campanha conscientiza contra abandono de animais na praia

O Conselho Regional de Veterinária promove no sábado e domingo (10 e 11), em Guaratuba, a primeira etapa campanha contra maus-tratos e abandono de animais no litoral. O tema da campanha é “Amor de verdade sobe a serra!”, uma mensagem direta para os turistas que trazem animais de estimação para as praias durante o verão e os abandonam. A tenda principal ficará na praça da Praia Central de Guaratuba. Voluntários vão distribuir brindes, material educativo e orientações na orla, praia e principais pontos de circulação de pessoas. A tenda voltará a ser montada em Guaratuba nos dias 7 e 8 de fevereiro. A campanha é promovida pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais no Paraná ( Anclivepa-PR). Conta com apoio da Prefeitura de Guaratuba, veterinários e zootecnistas do Litoral e empresas. 1ª Marcha Animal Ambiental do Litoral A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos também está preparando, para o dia 27 de janeiro, a 1ª Marcha Animal Ambiental do Litoral, em Guaratuba. A 1ª Marcha Animal Ambiental do Litoral será realizada no mesmo dia em que se comemora a Declaração Universal dos Direitos Animais (Duda), proclamada em Assembleia da Unesco, em Bruxelas, no dia 27 de janeiro, em 1978.

Aumentam prisões e apreensão de armas nesta temporada

Nos primeiros 20 dias da “Operação Verão Paraná 2014/2015”, a Polícia Militar prendeu 147 pessoas, 65% a mais que no mesmo período da última temporada, quando foram 89. Também houve aumento na apreensão de armas, que subiu de quatro para 11, ou seja, 175% a mais. Em contrapartida diminuiu o índice de furtos (simples e qualificado) em 9%, que caiu de 192 para 175, no mesmo período. Os dados estão no relatório da “Operação Verão Paraná 2014/2015” divulgado na manhã desta quinta-feira (8) pela PM e corresponde ao período que vai de 18 de dezembro 2014 a 7 de janeiro deste ano. “As ações realizadas pelo 9º Batalhão da PM antes da Operação Verão contribuíram sensivelmente para os resultados obtidos neste momento, foram operações pontuais e ações diárias, especialmente cumprimentos de mandados de prisão e de busca e apreensão contra quadrilhas que agiam no litoral do estado. Agora temos bastante abordagens, fiscalizações, orientações, entre outras. O comportamento comunitário do policiamento também é destaque”, avalia o major Nivaldo Marcelos, comandante do 9º Batalhão da PM e da Operação Verão no Litoral. Trânsito – A PM também registrou aumento de 2,2% no número de notificações de trânsito urbano (dentro das cidades e balneários), isto é, foram 1.321 nos primeiros 20 dias desta temporada, contra 1.294 na anterior. “Neste caso o destaque é para algumas situações de estacionamento irregular e veículos na calçada, situações que estamos fiscalizando. Algumas pessoas também não entenderam que não dá para beber e dirigir, e nem perturbar o sossego alheio, e nestes casos estamos agindo intensamente”, destaca Nivaldo. No mesmo período foram abordadas 16.387 pessoas, contra 6.612 no mesmo período da temporada anterior, um aumento de 147%. Também houve aumento de 80% no índice de adolescentes apreendidos, subindo de 15 para 27. “É importante apreender adolescente, principalmente porque eles são utilizados pelos marginais”, enfatiza. “O tradicional problema, fila do Ferry Boat, neste ano foi bastante fiscalizado por policiais da Polícia Militar Rodoviária e Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), com motocicletas para que houvesse organização e respeito”, avalia o tenente-coronel. Perturbação do sossego também aumentou Uma das ações mais rotineiras da PM neste ano, assim como foi no ano passado nos períodos de festas, é o combate à perturbação do sossego. Nos 20 primeiros dias desta Operação Verão foram registrados 497 boletins de ocorrência por esta contravenção penal, contra 318 no período anterior, um aumento de 56%. “A PM está sendo dura com quem comete a incivilidade e a perturbação do sossego”, completa o major. Nesta temporada a tolerância está sendo zero, ou seja, a partir do momento que a PM é acionada segue até o local e apreende os aparelhos de sons. Outro aumento registrado foi no número de pulseirinhas de identificação entregues aos pais e responsáveis para evitar que as crianças se percam. “Nos primeiros 20 dias da operação passada foram 10.458, nesta contabilizamos 10.624, sendo assim, se continuarmos neste ritmo, teremos um record de pulseirinhas entregues ao final da temporada. Também acreditamos que está havendo maior conscientização da população sobre a importância do uso da identificação”, avalia a tenente Caroline Costa, uma das porta-vozes da Operação Verão Paraná 2014/2015. “No geral têm bastantes casos rapidamente solucionados, temos muitas ações preventivas e repressivas o que está trazendo bastante tranquilidade à população no litoral”, enfatiza Nivaldo. Para ele, além do trabalho intenso dos policiais militares, têm contribuído para o bom trabalho da PM a integração e apoio do Ministério Público, da Justiça e da Polícia Civil, além de outros órgãos expressivos no litoral. Fonte: Marcia Santos / PMPR Foto: Cabo Daniel Meneghetti

Nem chuvas prejudicam qualidade da água nas praias paranaenses

O 6º boletim do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), divulgado na manhã desta quinta-feira (8), mostra que 44 dos 47 pontos monitorados do Litoral estão próprios ao banho. Apenas dois locais em rios e um em baía estão impróprios. Apesar do grande movimento de veranistas e das chuvas – que se tornaram mais frequentes a partir do início do ano, e que costumam levar água de galeria pluviais para as praias – nenhum trecho marítimo foi prejudicado. Os únicos locais considerados impróprios para banho são a Ponta da Pita e o rio Nunes, em Antonina, e rio Nhundiaquara, em Morretes. “Os dados mostram a eficiência dos investimentos feitos e da educação da comunidade, pois a maioria das praias paranaenses continua própria para banho”, explica o coordenador da Operação Verão pelo IAP, Doraci Ramos. O monitoramento da qualidade da água é realizado desde a criação do órgão ambiental e avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário clandestino, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

MTur vai destinar R$ 1,8 milhão para Estação Ferroviária de Paranaguá

A Prefeitura de Paranaguá informou que o governo federal vai destinar R$ 1,8 milhão para restaurar a histórica Estação Ferroviária da cidade. Os recursos virão do Ministério do Turismo (MTur). A Prefeitura informa que em novembro contratou emergencialmente uma empresa especializada para fazer o projeto estruturado de madeira do piso, forro e do telhado, que desabou em agosto de 2014. O local foi interditado pela Defesa Civil há alguns meses por apresentar riscos. De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Turismo (Fumtur), Rafael Guttierres Júnior, inicialmente, o recurso previsto era de R$ 1,3 milhão, valor que foi aumentado para R$ 1,8 milhão após sua visita ao Mtur, em dezembro. De acordo com a Secretaria Municipal de Planejamento, com os projetos prontos, o início do processo de licitação da obra de restauro da Estação Ferroviária está previsto para março deste ano. A Prefeitura reconhece que a Estação Ferroviária de Paranaguá está sem receber reparos há vários anos. Com informações da Prefeitura de Paranaguá Foto: Facebook de Rafael Greca

Pontal do Paraná terá carreata para Iemanjá

Um restaurante de frutos do mar e terreiros de umbanda e candomblé promovem, no dia 1º de fevereiro, a 1ª Carreata de Iemanjá, no balneário Grajaú, em Pontal do Paraná. O evento começa às 9h em frente ao restaurante “Rainha do Mar Odoya” que fica na rua Ayrton Senna, 458. São várias atrações durante a manhã e a tarde – capoeira, pagode, apresentação de escola de samba e inclui um almoço grátis com pirão de peixe. De acordo com os organizadores, o objetivo é divulgar a cultura afro-brasileira e promover o turismo no Litoral do Paraná. Rainha do Mar, Padroeira dos Pescadores Yemanjá, Iemanjá, Janaína, Rainha do Mar, Aiucá,1 Dona Janaína, Inaê ou Maria princesa do Aioká2 é um orixá africano cujo nome deriva da expressão ioruba Yéyé omo ejá ("Mãe cujos filhos são peixes"). É a padroeira dos pescadores e tem a data de homenagem na maioria dos estados é no dia 2 de fevereiro. Também é lembrada na passagem do ano, quando são lançados no mar presentes para Iemanjá em barquinhos. No sincretismo religioso utilizado pelos escravos para escapar da repressão dos senhores brancos é representada como a imagem de uma mulher branca e relacionada à Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Glória e Nossa Senhora dos Navegantes.