Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

Cursos do Pronatec são apresentados aos operadores portuários em Pontal

Uma reunião de apresentação do Pronatec – Brasil Maior será realizada nesta quinta-feira (7), em Pontal do Paraná. No encontro, representantes das empresas operadoras portuárias terão a oportunidade de conhecer todos os cursos de educação profissional e tecnológica que oferecidos pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. A reunião também tem o objetivo levantar as necessidades de capacitação educacional dos profissionais que atuam na região para que as oportunidades sejam ampliadas. O encontro é realizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com o apoio da Secretaria Especial para Assuntos Estratégicos. Mais de 40 empresas da região portuária foram convidadas. A proposta é promover a inclusão social e ampliar as possibilidades de qualificação profissional em todo o Estado. Estarão presentes no evento Luiz Fernando da Silva, coordenador técnico da área de Construção Civil do Ministério; Roberto Ney, engenheiro Naval e coordenador técnico da área de Petróleo e Gás Natural do Ministério; Luiz Henrique Tessutti Dividino, diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina; e o chefe de gabinete da Secretaria, Marcírio Machado Sobrinho. O que é o Pronatec? O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado pela presidente Dilma Roussef, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. No Pronatec são oferecidos cursos gratuitos nas escolas públicas federais, estaduais e municipais, nas unidades de ensino do Senai, do Senac, do Senar e do Senat, em instituições privadas de ensino superior e de educação profissional técnica de nível médio. São três tipos de curso: Técnico para quem concluiu o ensino médio, com duração mínima de um ano; Técnico para quem está matriculado no ensino médio, com duração mínima de um ano; Formação Inicial e Continuada ou qualificação profissional, para trabalhadores, estudantes de ensino médio e beneficiários de programas federais de transferência de renda, com duração mínima de dois meses. Apresentação do Pronatec aos operadores portuários Data: 7/8 (quinta-feira) Horário: das 9h30 às 12h Local: Rua Tom Jobim, 308 – Bairro Primavera – Pontal do Paraná (em frente ao Balneário Guarapari)

Juiz acusado de desvio de indenizações de pescadores

Um juiz, um cartorário e um diretor de Colônia de pescador estão entre as pessoas presas na Operação Tarrafa, realizada nesta terça-feira (5) no Litoral, Curitiba e Ponta Grossa.A operação foi desencadeada pela 1ª Promotoria de Justiça de Paranaguá, com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Os presos são acusados de desvios de indenizações destinadas a pescadores do Litoral do Paraná por causa dos acidentes ambientais da Petrobras em 2001. Até o início desta tarde, foram cumpridos oito mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão em empresas e residências situadas em Paranaguá, Curitiba, Antonina, Guarapuava e Ponta Grossa. Também foram executadas 13 conduções coercitivas (pessoas levadas para prestar depoimento, mas que não estão detidas). Entre o material apreendido durante a operação estão documentos, computadores e telefones celulares. Com três presos ainda foram encontradas armas de fogo, com as autorizações de porte vencidas. A investigação, conduzida pela 1ª Promotoria de Paranaguá, foi iniciada em maio deste ano. Ela apura a existência dos crimes de apropriação indébita de valores de pescadores, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, envolvendo contadores, advogados, administradores de empresa, funcionários públicos e um diretor de associação de pescadores. (Com informações do Ministério Público Estadual) O esquema segundo o Ministério Público – fonte: Gazeta do Povo Os jornalistas da Gazeta do Povo Oswaldo Eustáquio, Felippe Aníbal e Mauri Konig dão os nomes e os detalhes da suposta fraude. Leia: Foram presos preventivamente o juiz aposentado Hélio Tsutomu Arabori, o escrivão Ciro Antônio Taques, o advogado Marcos Gustavo Anderson. Com a prisão preventiva decretada, o serventuário da Justiça Arival Tramontin Ferreira Junior está foragido. Os quatro seriam os cabeças do esquema, liderado por Taques. Outras 12 pessoas acusadas de participar do esquema tiveram prisão temporária decretada ontem. Cinco delas foram detidas e sete estão foragidas. Ao grupo são imputados crimes de quadrilha, apropriação indébita, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Acusada de integrar o grupo, a advogada Cristiane Uliana não está entre as pessoas que tiveram a prisão decretada ontem porque ajudou nas investigações. Ela descreveu o esquema ao MP logo depois de a reportagem da Gazeta do Povo revelar que ela teria se apropriado indevidamente do valor das indenizações de 18 pescadores. Segundo as investigações, ela teria sido convidada a integrar o grupo em novembro de 2004, nas ações contra a empresa Cattalini Terminais Marítimos Ltda no acidente do navio Vicuña. Em 2005, passou a responder também por parte das ações contra a Petrobras. O esquema De acordo com as investigações, o esquema teria sido criado inicialmente para que o núcleo arrecadasse dinheiro a partir do recebimento de custas processuais das ações ingressadas pelos pescadores contra a Petrobras. Os cabeças do grupo teriam cooptado advogados, que visitavam ilhas do litoral e recolhiam assinaturas em procurações de pescadores, estimulando-os a ingressar com ações de indenização. O presidente da Federação de Pescadores do Paraná, Edmir Manoel Ferreira, também teria aderido à quadrilha e convencido outros pescadores a entrar com pedidos de indenização. Ele é um dos suspeitos presos temporariamente. Segundo a 1.ª Promotoria de Justiça Criminal de Paranaguá, três empresas teriam sido criadas para operacionalizar “as vantagens indevidas” e para lavar o dinheiro, obtido a partir do esquema. Por meio delas os valores seriam repassados ao núcleo central. Segundo as investigações, caberia a Cristiane fazer os cálculos da partilha dos valores auferidos com as custas processuais. Taques, o escrivão acusado de ser o líder do grupo, ficava com 32% da arrecadação. Arival, conhecido pelo sobrenome Junior, ficaria com outros 32%. Cristiane e o juiz Hélio Arabori ficariam com 18% cada um. As investigações contam com interceptações telefônicas e de e-mail, com a quebra do sigilo bancário – todos autorizados pela Justiça – e com uma série de depoimentos dos investigados. A Gazeta do Povo tentou manter contato com os acusados presos ontem, mas não conseguiu falar com todos. O jornal está aberto a ouvi-los, ou a seus representantes, para dar sua versão sobre as acusações. Esquema teria iniciado em 2003 Dois acidentes ambientais provocados pela Petrobras, em 2001, e outro envolvendo o navio chileno Vicuña, em 2004, teriam desencadeado as fraudes investigadas na 1.ª Vara Cível de Paranaguá. Para o Ministério Público, o esquema começou em 2003. As investigações traçam uma cronologia dos acontecimentos. Entre 2003 e 2004, o escrivão Ciro Antônio Taques teria mandado o advogado Maximilian Zerek e Arival Tramontin Ferreira Junior (funcionário da Vara Cível e seu cunhado à época) percorressem o litoral do Paraná para colher assinaturas em procurações e contratos advocatícios para viabilizar ações de indenização a pescadores afetados pelos acidentes. Taques teria pago de R$ 8 a R$ 9 para cada procuração assinada. A intenção de Taques seria receber valores decorrentes das custas processuais decorrentes das ações propostas contra a Petrobras, em relação ao vazamento de óleo do Poliduto Olapa. Haveria um acerto com o chefe do Cartório Distribuidor para o direcionamento dessas ações de indenização à 1.ª Vara Cível. A remuneração daqueles que participavam do esquema montado pelo escrivão seria paga com o dinheiro das custas processuais. Após a assinatura de procurações e honorários contratuais, de janeiro a setembro de 2004 foram ajuizadas milhares de ações em relação ao Poliduto Olapa e ao Navio Norma. Pelas investigações, os processos teriam ficado parados no Cartório da 1.ª Vara Cível até o acidente com o Navio Vicuña, em 2004, quando foi colocado a “mão na massa”. Para esse caso teria sido montada a mesma estrutura, com a participação do presidente da Colônia de Pescadores, Edmir Manoel

Estudantes pedalam para elaborar roteiro na PR 405

Nesta quinta (7) e sexta (8), alunos do curso de Oceanografia do Centro de Estudos do Mar (CEM) da UFPR participam de uma saída de campo à PR 405, que liga Guaraqueçaba a Antonina. A viagem faz parte da optativa “Turismo e Natureza”, ministrada pelo biólogo do CEM José Claro da Fonseca Neto e pelo professor de Biologia Carlos Eduardo Belz. Os alunos farão o percurso de bicicleta, estudando a possibilidade da criação de uma rota de cicloturismo na região. Utilizando o método da Avaliação Turística Rápida, serão analisados diversos aspectos, como o estado de conservação, a existência de pontos de parada para alimentação e pernoite, sinalização, impactos da ação do homem, locais para observação da flora e fauna local e grau de dificuldade do percurso. Ao todo, o trajeto tem cerca de 90 km de estrada de terra. A disciplina surgiu em 1997, como a prática de docência para o doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR de José Claro. O biólogo conta que desenvolveu o projeto devido à falta de informações técnicas de rotas de ecoturismo no litoral do Paraná. “Ao longo destes anos, buscamos explorar a vertente da Serra do Mar voltada para o oceano, a plataforma continental e a planície litorânea”, explica. Entre os trajetos já estudados estão escaladas dos Picos Paraná, da Prata e Marumbi e caminhadas até as cachoeiras de Matinhos e pelo Caminho do Itupava. Muito preparo Com características especiais, são exigidos pré-requisitos bastante específicos para a participação nas aulas. Voltada para estudantes do quinto ano do curso de Oceanografia, os interessados são informados com meses de antecedência sobre os equipamentos e preparo físico necessários. “Antes mesmo de abrir a disciplina, eu já aviso que é difícil”, garante o pesquisador, acrescentando que isso é necessário porque alguns problemas de saúde impedem a realização do trajeto. No caso da visita à Estrada da Banana, único acesso terrestre a Guaraqueçaba, foram exigidas bicicleta em bom estado de conservação, barraca e no mínimo três meses de experiência em pedalada, já que o passeio é feito por caminhos de estrada rural, com cascalho e subidas. “Os pré-requisitos servem justamente para informar as pessoas sobre o que vai acontecer.” O trajeto será dividido entre os dois dias da atividade. Na quinta-feira, dia 7, o grupo, que será composto por 10 alunos, além de professores e uma equipe de apoio, pare de Antonina e percorre os primeiros 70 km, chegando até a Reserva Natural do Salto Morato onde acampam. Na manhã seguinte, saem bem cedo e pedalam por mais 20 km até Guaraqueçaba, onde almoçam. O retorno até Pontal do Sul será feito em um barco ofertado pela Universidade, que também oferece o transporte de ida até Antonina. O resultado Os três dias que antecedem a viagem são compostos por aulas teóricas sobre turismo e natureza. Na semana seguinte, os estudantes se reúnem para compilar os dados e imagens coletadas no trabalho de campo em um relatório técnico, um resumo e um roteiro turístico. Na manhã da sexta-feira, dia 15, este produto será apresentado publicamente em uma sessão com membros da administração da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guaraqueçaba. Com texto e fotos da UFPR

Ultra Maratona Morretes-Guaraqueçaba neste sábado (9)

A Ultra Maratona Morretes-Guaraqueçaba, neste sábado (9), terá início na PR 405. No primeiro trecho os atletas vão correr no asfalto, porém a maior parte da rodovia é de chão batido com dificuldade elevada aos maratonistas, com vários trechos encontram-se subidas e descidas. Ultra Maratona Morretes-Guaraqueçaba, é denominado evento autossuficiente, na qual o atleta se responsabiliza por sua orientação de percurso que estará sinalizado com placas, setas, fitas e tinta no asfalto. A largada será às 5h30 de o término previsto para as 23h. O evento contará com provas de distâncias menores como: 80 km, 52 km, 30 km e 15 km com largada em horário e local diferenciado. A organização alerta que os atletas devem ter atenção redobrada no trajeto de asfalto, pois o tráfego de veículos não será bloqueado por completo. Categorias: 1) 105 km – Sendo 27,5 km de asfalto e o restante em estrada de terra (divisa do rio 1º de Fevereiro) 2) 80 km – Sendo 80 km em estrada de terra (divisa rio 1o. de Fevereiro) 3) 52 km – Totalmente em estrada de terra 4) 30 km – Totalmente em estrada de terra 5) 15 km – Totalmente em estrada de terra

Carta 152. Um desterrado em Desterro

Neste mês de julho, graças a convite, carona (ida e volta) e hospitalidade de um casal de amigos de Curitiba, pude novamente me encontrar com a Ilha de Santa Catarina. Tinha visitado a Ilha duas vezes antes, há quase um quarto de um século (ver Tabela 1), no início do verão e por motivos puramente recreativos. Assim, tinha feito pouquíssimas anotações sobre a fauna e flora naquelas ocasiões. Mas nesta última visita, que aconteceu no meio do inverno, esforcei-me em combinar o agradável ao útil, listando as aves, borboletas, conchas marinhas e cogumelos encontrados nas minhas caminhadas. Estou muito ciente de que a Ilha de Santa Catarina tem sido bem explorada para cada um destes quatro grupos, por naturalistas residentes e pelos viajantes do passado que aportaram na ilha. Mesmo assim, decidi apresentar as minhas listinhas de espécies encontradas, para (i) que estes dados possam ser aproveitados e (ii) para estimular outras pessoas a divulgar os seus registros, por mais insignificantes que possam parecer. Vegetação Folheando no belo livro de Gerlach 2010, fiquei impressionado pela beleza das aquarelas de Louis Choris (páginas 126-129), feitas em 1815 e das pinturas de Joseph Brüggeman (páginas 240-241, 305 e 414-415), do período de 1866 a 1868. Estas obras dão uma ideia fiel da fitofisionomia da ilha, mostrando piteiras (Furcraea foetida – Agavaceae), palmeiras, cactos e samambaias. Na época em que Brüggeman produziu essas pinturas, Fritz Müller mencionou numa carta a Darwin (1 de novembro de 1865): “A paisagem em nossa Ilha é muito bonita; até os viajantes que conhecem as ilhas do Oceano Pacífico, Java, etc. me disseram que nossa Ilha é um dos pontos mais bonitos que eles jamais viram. Infelizmente, agora a vegetação perdeu muito da sua primitiva grandiosidade; as matas virgens quase que desapareceram por completo e muitos dos nossos morros são agora cobertos quase que exclusivamente por arbustos baixos de uma insignificante Dodonaea.”(a) (citado em Gerlach 2010, pág. 265). O relato a seguir se refere unicamente à minha última visita à Ilha, em julho de 2014. Aves Não fui a sua busca, mas anotei os nomes daquelas que vieram se apresentar a mim por livre e espontânea vontade. Encontrei umas cinquenta espécies (ver Tabela 2), que represente apenas 14% do total de 352 espécies de aves atualmente conhecida da Ilha de Santa Catarina (Ghizoni-Jr. et al. 2013). Nome: CBRO 2014. Localidade: 1 = Praia do Santinho (13 a 21 de julho); 2 = Morro das Aranhas e Ponta das Aranhas (15 + 16 de julho); 3 = Praia Grande ou Moçambique (15 de julho); 4 = Praia Daniela (17 de julho); 5 = Ratones; 6 = trilha da costa oeste da Lagoa da Conceição (20 de julho); 7 = Praça XV de Novembro (Centro de Florianópolis) (22 de julho). Abundância: + = presente; ab = abundante; ai = alguns indivíduos; 1 = um indivíduo; p = par; B3 = bando de 3 exemplares. Fiquei impressionado com o grande número de pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) morto nas praias, jogados ali pelo mar. O maior número de exemplares mortos foi encontrado em 15 de julho, quando percorri toda a Praia Moçambique. Havia animais espalhados pela extensão toda desta praia, com uma notável concentração num trecho de 50 metros, onde havia nada menos que 22 exemplares! Durante a visita à Ilha encontrei deste pinguim apenas um exemplar vivo: estava nadando na Lagoa da Conceição (na qual deve ter entrado pela Barra da Lagoa), próximo à vila de Lagoa, em 19 de julho. Nos meus frequentes deslocamentos de ônibus municipal pela norte da ilha, me chamou atenção a abundância do tapicuru-de-cara-pelada (Phimosus infuscatus): observei a espécie em muitas localidades, sozinha ou em grupos, pousada ou sobrevoando. O primeiro registro desta espécie na Ilha de Santa Catarina foi feito em 2005 e desde então a espécie tem se tornado comum ali (Ghizoni-Jr. et al. 2013). O mesmo fenômeno tem ocorrido no litoral norte do Paraná: na cidade de Antonina, a espécie foi registrada pela primeira vez em julho de 2011 e desde então, a sua presença ali tem sido constante (veja a minha carta “Antes de a lama secar”, de maio de 2014). Outros grupos de vertebrados Vi somente uma espécie de mamífero nativo (20 de julho): um par de macacos-prego (Cebus apella), um deles pedindo esmola (fazenda caretas engraçadas), no ponto do Parque Florestal do Rio Vermelho onde os turistas (após estacionarem os seus carros abaixo de Pinus) embarcam para irem almoçar ao outro lado da Lagoa de Conceição. Encontrei um grupo de três cabritos (21 de julho) em liberdade, no topo do Morro Ponta dos Ingleses (altitude: 190 m). Não vi répteis, nem anfíbios, mas à noite escutei alguns anfíbios cantando nos pequenos brejos entre as dunas da Praia do Santinho. Na tarde de 15 de julho, quando percorri a Praia Moçambique inteira, encontrei em dois pontos da sua extensão a pesca da tainha (Mugil liza) e em quatro pontos a pesca da papa-terra (Menticirrhus americanus). A pesca de tainha era feito por grupos de três homens, com uma rede de cerco: um dos homens andando devagar pela margem da água rasa, segurando a corda e arrastando a rede em direção paralela à praia e os outros dois dentro da água, cada um agarrado a uma boia carregador da rede. Ouvi alguns pescadores comentar que colegas, naquela mesma tarde, haviam pescado ali duzentas tainhas! Para a pesca da papa-terra, em dois pontos foi usado anzol comum com uma ou duas iscas e nos outros dois foi usado espinhel.(b)A isca sempre consistia de pedacinhos de parati (Mugil curema e/ou M. gaimardianus). Na tarde de 21 de julho encontrei pela extensão toda da Praia dos Ingleses muitos exemplares mortos do baiacu-espinhoso (Chilomycterus spinosus). Imagino que se tratou de ‘descarte’ de algum barco pesqueiro. Em 16 de julho subi o Morro das Aranhas e a partir do topo (altitude: 255 m) pude constatar que a pesca no oceano próximo é intensa: às quatro horas daquela tarde havia 16 barcos pesqueiros à vista (de binóculo) em direção noroeste e oeste. Borboletas

Faça uma ponte pra criança sorrir

Começamos os preparativos para o nosso evento “Faça uma ponte pra criança sorrir 2” Diferentemente do ano passado, esse ano queremos inovar, faremos numa praça onde serão montados os seguintes brinquedos: 1 Tobogã 1 Piscina de Bolinhas 1 Touro Mecânico 2 Cama Elástica O custo total será de mais ou menos R$ 4.000,00 distribuído com 10 patrocinadores e doadores voluntários. Na próxima semana encaminharemos ofício junto a Prefeitura Municipal de Guaratuba para obtermos autorização para evento. As empresas que tiver interesse em nos apoiar, entre em contato por e-mail ou por telefone. Teremos a certeza que com a participação de todos, faremos uma grande festa para nossas crianças. Aqueles que puderem e quiser, pode doar qualquer valor ao nosso evento, deverá fazer através de depósito bancário, CEF 0375 - OP. 013 C/P 29.295-4 em nome de Alex Vinicius da Silva Fatel. Todo o valor depositado, será anunciado em nossa página e todo o valor será revertido para o evento, pois se trata de uma conta que deixei exclusivamente para levantar fundo dessa campanha.  

Guaraqueçaba na lista seleta do “homicídio zero”

Guaraqueçaba é uma das 24 cidades do Paraná que não registraram homicídio entre 2008 e 2012, segundo reportagem da jornalista Giselle Ulbrich, do Paraná Online. É a única cidade do Litoral na lista e se destaca por também ser a única com baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Os dados apontados pela jornalista fazem parte do Mapa da Violência produzido pelo sociólogo e especialista em estudos da violência Julio Jacobo Waiselfisz, que reuniu dados fornecidos pelo Ministério da Saúde para a pesquisa. De acordo com a reportagem, 22 cidades permaneceram com “homicídio zero” em 2013 e 2014. Ocorrências leves A jornalista ouviu autoridades que confirmaram os números sobre Guaraqueçaba, uma cidade de 7.800 habitantes. Leia: De acordo com o sargento Vidal, que comanda interinamente o destacamento da Polícia Militar na cidade, os crimes mais comuns na região são ameaças, brigas, e lei Maria da Penha, ocorrências que, na maioria das vezes, cabe apenas orientação ou advertência, sem encaminhamento de presos ou apreensões. É uma média de uma ocorrência atendida por dia. Crimes de maior potencial ofensivo contra a vida ou o patrimônio, como roubos e homicídios, há tempos não acontecem por lá. O delegado Ítalo Sega, da 1ª Subdivisão Policial de Paranaguá, que atende as ocorrências de Guaraqueçaba, explicou que entre os crimes investigado naquela cidade, estão os ambientais, contra os indígenas da região, lei Maria da Penha, ameaças e pequenos furtos. Eventualmente aparecem lesões corporais. “Numa cidade onde a maioria das pessoas se conhece, é mais difícil acontecerem crimes violentos. Guaraqueçaba é pequena, isolada e de difícil acesso. Quem geralmente comete os piores crimes vem de fora. A cidade tem duas ou três pousadas para pessoas com maior poder aquisitivo, que vão para lá descansar e aproveitar a natureza”, analisou Sega. IDH abaixo das demais Giselle Ulbrich também aponta a pouca influência do desenvolvimento econômico e social nas estatísticas favoráveis de algumas cidades. Leia: Bom desenvolvimento social e econômico não explica por que as 24 cidades não são violentas. Entre elas, 19 possuem alto Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), indicador que mede a qualidade de vida, da educação e da renda da população. No entanto, quatro possuem IDHM considerado médio e uma delas, Guaraqueçaba, está entre as cidades com IDHM baixo. Das 399 cidades do Paraná, duas delas possuem IDHM muito alto (Curitiba e Maringá), 236 têm o índice alto (quase 60% do Estado), 157 estão com desenvolvimento médio e apenas quatro delas são consideradas de baixo IDHM. No Estado não há nenhum município com IDHM muito baixo. Duas saem da lista da paz Segundo dados estatísticos da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Paraná (Sesp), 133 cidades paranaenses não tiveram nenhuma morte violenta (homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte) no ano passado. Comparando os números ao ranking do Mapa da violência do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, das 24 cidades paranaenses que não tiveram nenhum assassinato entre 2008 e 2012, 22 delas se mantiveram “calmas” no ano passado. Apenas Santa Cecília do Pavão e Ourizona, ambas situadas ao norte do Paraná, saíram do ranking e registraram um homicídio doloso cada, em 2013. Segundo o Censo do IBGE de 2010, ambas as cidades possuem pouco mais de 3.300 habitantes e Índice de Desenvolvimento Humano Municipal alto. Em Ourizona, a morte que tirou a cidade do ranking foi o assassinato de um homem de 36 anos. Em Santa Cecília do Pavão, uma idosa de 63 anos, foi morta a facadas dentro de sua casa, pelo vizinho, que disse “ter vontade de matar alguém desde pequeno”.

Início do Mais Médicos tem boa aceitação no Litoral do Paraná

Todos os profissionais do Mais Médicos nos sete municípios do Litoral do Paraná realizaram, na quinta-feira (31), a primeira reunião de avaliação do projeto. A reunião, na sede da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá (Aciap), acontece dois meses depois da chegada dos profissionais. Ao todo, 32 médicos foram enviados pelo governo federal para atender a saúde básica no Litoral do Paraná. No dia 29, em Matinhos, a senadora Gleisi Hoffmann antecipou o início de uma segunda fase do projeto, que vai atender a carência de especialidades, o “Mais Médicos Especialistas”. A candidata a governadora também incluiu em seu plano de governo a implantação de um programa estadual nos mesmos moldes. Hoje, o governo federal paga os salários dos médicos contratados e as prefeituras bancam um auxílio-alimentação e um auxílio-moradia. O governo estadual não participa. A reunião de avaliação do “Mais Médicos” no Litoral foi conduzida pelo tutor do programa e representante da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Guilherme Albuquerque. Os profissionais foram ouvidos e relataram suas primeiras experiências, bem como reação da população e necessidades para melhorar o atendimento. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Paranaguá (Semsa), os profissionais destinados ao município ressaltaram a boa acolhida e aceitação da população e o fato de estarem em atendimento regular em uma única unidade de saúde, o que facilita o trabalho e acompanhamento dos pacientes. Também relataram dificuldades, como o atendimento por especialistas e profissionais da atenção secundária, informou a secretaria. Edição: Correio do Litoral.com com informações e fotos da Prefeitura de Paranaguá / Marcos Silva

Antonina debate saúde pública com a população

A Prefeitura de Antonina realiza nesta quarta-feira (6), uma audiência pública sobre as ações de saúde no município. A reunião será às 14h, no Theatro Municipal, na rua Doutor Carlos Gomes da Costa, nº 322. A equipe da Secretaria Municipal vai apresentar as metas dos próximos quatro meses e as realizações do último quadrimestre. Também prestará esclarecimentos a população a diretora da 1ª Regional de Saúde do Litoral, a enfermeira Ilda Fujimoto. Antonina recebeu seis dos 32 profissionais do programa “Mais Médicos” enviados pelo governo federal ao Litoral do Paraná. São quatro cubanos, um boliviana e um brasileiro formado no exterior e aprovado no Revalida.

Policiais de Guaratuba que enfrentaram assaltantes são homenageados em missa

A homenagem dos vereadores de Guaratuba aos policiais militares que arriscaram as vidas no enfrentamento a assaltantes de banco, no início de junho, foi formalizada neste domingo, 3, em missa na Igreja Matriz Nossa Senhora do Bom Sucesso. A missa também homenageou os 160 anos de criação da Polícia Militar, que serão completados no próximo dia 10. No dia 9 de junho, a Câmara aprovou por unanimidade uma moção de aplausos aos policiais que, na manhã daquele mesmo dia, haviam enfrentado bandidos fortemente armados em um assalto à agência do Banco Bradesco. Eles responderam aos tiros de quatro assaltantes que portavam, entre outras armas, uma metralhadora, e ainda saíram em perseguição a pé pelas ruas. O sargento Rodrigo Figueiredo Cainelli levou um tiros na perna, a soldado Maria Vitalina Mendes, também foi baleada e escapou de morrer porque tiro pegou no seu colete balístico. Também participou da ação, considerada heroica, o soldado André Biss Maciel. A pedido do padre Donizete Araújo as homenagens foram entregues pelo policial militar aposentado presente mais idoso, Laércio Prado de Lima, que é pai do comandante do destacamento local da PM, o tenente Clayton Oliveira Lima. Imagens em alta resolução