Carta 152. Um desterrado em Desterro
Neste mês de julho, graças a convite, carona (ida e volta) e hospitalidade de um casal de amigos de Curitiba, pude novamente me encontrar com a Ilha de Santa Catarina. Tinha visitado a Ilha duas vezes antes, há quase um quarto de um século (ver Tabela 1), no início do verão e por motivos puramente recreativos. Assim, tinha feito pouquíssimas anotações sobre a fauna e flora naquelas ocasiões. Mas nesta última visita, que aconteceu no meio do inverno, esforcei-me em combinar o agradável ao útil, listando as aves, borboletas, conchas marinhas e cogumelos encontrados nas minhas caminhadas. Estou muito ciente de que a Ilha de Santa Catarina tem sido bem explorada para cada um destes quatro grupos, por naturalistas residentes e pelos viajantes do passado que aportaram na ilha. Mesmo assim, decidi apresentar as minhas listinhas de espécies encontradas, para (i) que estes dados possam ser aproveitados e (ii) para estimular outras pessoas a divulgar os seus registros, por mais insignificantes que possam parecer.
Vegetação
Folheando no belo livro de Gerlach 2010, fiquei impressionado pela beleza das aquarelas de Louis Choris (páginas 126-129), feitas em 1815 e das pinturas de Joseph Brüggeman (páginas 240-241, 305 e 414-415), do período de 1866 a 1868. Estas obras dão uma ideia fiel da fitofisionomia da ilha, mostrando piteiras (Furcraea foetida – Agavaceae), palmeiras, cactos e samambaias.
Na época em que Brüggeman produziu essas pinturas, Fritz Müller mencionou numa carta a Darwin (1 de novembro de 1865): “A paisagem em nossa Ilha é muito bonita; até os viajantes que conhecem as ilhas do Oceano Pacífico, Java, etc. me disseram que nossa Ilha é um dos pontos mais bonitos que eles jamais viram. Infelizmente, agora a vegetação perdeu muito da sua primitiva grandiosidade; as matas virgens quase que desapareceram por completo e muitos dos nossos morros são agora cobertos quase que exclusivamente por arbustos baixos de uma insignificante Dodonaea.”(a) (citado em Gerlach 2010, pág. 265).
O relato a seguir se refere unicamente à minha última visita à Ilha, em julho de 2014.
Aves
Não fui a sua busca, mas anotei os nomes daquelas que vieram se apresentar a mim por livre e espontânea vontade. Encontrei umas cinquenta espécies (ver Tabela 2), que represente apenas 14% do total de 352 espécies de aves atualmente conhecida da Ilha de Santa Catarina (Ghizoni-Jr. et al. 2013).
Nome: CBRO 2014.
Localidade: 1 = Praia do Santinho (13 a 21 de julho); 2 = Morro das Aranhas e Ponta das Aranhas (15 + 16 de julho); 3 = Praia Grande ou Moçambique (15 de julho); 4 = Praia Daniela (17 de julho); 5 = Ratones; 6 = trilha da costa oeste da Lagoa da Conceição (20 de julho); 7 = Praça XV de Novembro (Centro de Florianópolis) (22 de julho).
Abundância: + = presente; ab = abundante; ai = alguns indivíduos; 1 = um indivíduo; p = par; B3 = bando de 3 exemplares.
Fiquei impressionado com o grande número de pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) morto nas praias, jogados ali pelo mar. O maior número de exemplares mortos foi encontrado em 15 de julho, quando percorri toda a Praia Moçambique. Havia animais espalhados pela extensão toda desta praia, com uma notável concentração num trecho de 50 metros, onde havia nada menos que 22 exemplares! Durante a visita à Ilha encontrei deste pinguim apenas um exemplar vivo: estava nadando na Lagoa da Conceição (na qual deve ter entrado pela Barra da Lagoa), próximo à vila de Lagoa, em 19 de julho.
Nos meus frequentes deslocamentos de ônibus municipal pela norte da ilha, me chamou atenção a abundância do tapicuru-de-cara-pelada (Phimosus infuscatus): observei a espécie em muitas localidades, sozinha ou em grupos, pousada ou sobrevoando. O primeiro registro desta espécie na Ilha de Santa Catarina foi feito em 2005 e desde então a espécie tem se tornado comum ali (Ghizoni-Jr. et al. 2013). O mesmo fenômeno tem ocorrido no litoral norte do Paraná: na cidade de Antonina, a espécie foi registrada pela primeira vez em julho de 2011 e desde então, a sua presença ali tem sido constante (veja a minha carta “Antes de a lama secar”, de maio de 2014).
Outros grupos de vertebrados
Vi somente uma espécie de mamífero nativo (20 de julho): um par de macacos-prego (Cebus apella), um deles pedindo esmola (fazenda caretas engraçadas), no ponto do Parque Florestal do Rio Vermelho onde os turistas (após estacionarem os seus carros abaixo de Pinus) embarcam para irem almoçar ao outro lado da Lagoa de Conceição.
Encontrei um grupo de três cabritos (21 de julho) em liberdade, no topo do Morro Ponta dos Ingleses (altitude: 190 m).
Não vi répteis, nem anfíbios, mas à noite escutei alguns anfíbios cantando nos pequenos brejos entre as dunas da Praia do Santinho.
Na tarde de 15 de julho, quando percorri a Praia Moçambique inteira, encontrei em dois pontos da sua extensão a pesca da tainha (Mugil liza) e em quatro pontos a pesca da papa-terra (Menticirrhus americanus).
A pesca de tainha era feito por grupos de três homens, com uma rede de cerco: um dos homens andando devagar pela margem da água rasa, segurando a corda e arrastando a rede em direção paralela à praia e os outros dois dentro da água, cada um agarrado a uma boia carregador da rede. Ouvi alguns pescadores comentar que colegas, naquela mesma tarde, haviam pescado ali duzentas tainhas!
Para a pesca da papa-terra, em dois pontos foi usado anzol comum com uma ou duas iscas e nos outros dois foi usado espinhel.(b)A isca sempre consistia de pedacinhos de parati (Mugil curema e/ou M. gaimardianus).
Na tarde de 21 de julho encontrei pela extensão toda da Praia dos Ingleses muitos exemplares mortos do baiacu-espinhoso (Chilomycterus spinosus). Imagino que se tratou de ‘descarte’ de algum barco pesqueiro.
Em 16 de julho subi o Morro das Aranhas e a partir do topo (altitude: 255 m) pude constatar que a pesca no oceano próximo é intensa: às quatro horas daquela tarde havia 16 barcos pesqueiros à vista (de binóculo) em direção noroeste e oeste.
Borboletas
Esta visita de julho coincidia com um período de tempo ensolarado e, assim, havia borboletas voando em bom número (ver Tabela 3).
Identifiquei as borboletas à vista, sem captura. Assim, várias delas foram nomeadas apenas em nível do gênero.
É um fato conhecido que, no Sul do Brasil, durante a maior parte do inverno os papilionídeos (Papilionidae) adultos estão totalmente ausentes (Brown Jr. 1992). Assim, foi uma surpresa para mim encontrar em 15 de julho uma espécie desta família voando em abundância na Ponta das Aranhas.
Nome: Callaghan et al. 2004.
Localidade: 1 = Praia do Santinho (13 de julho); 2 = Ponta das Aranhas e Morro das Aranhas (15 + 16 de julho); 3 = Parque Florestal do Rio Vermelho (15 de julho); 4 = Ratones (19 de julho); 5 = trilha da costa oeste da Lagoa da Conceição (20 de julho); 6 = Morro Ponta dos Ingleses (21 de julho).
Abundância: ab = abundante; ai = alguns indivíduos; 1 = um indivíduo.
(2) Papilionidae sp. com padrão de colorida de Parides. Já que Aristolachia, a planta alimentar das lagartas de Parides, é localmente rara (Daniel de Barcelos Falkenberg, com. pess.), talvez se trate antes de uma espécie que imita Parides: Heraclides hectorides, cujas larvas se alimentam de espécies de Piperaceae (raramente Rutaceae), ou Mimoides lysithous, cujas larvas se alimentam de Annonaceae (Brown Jr. 1992).
O total de 37 espécies observadas representa apenas 15% das 236 espécies de borboletas conhecidas da Ilha de Santa Catarina até 2008 (Carneiro et al. 2008).
Conchas marinhas
Nas praias da parte norte da ilha, das quais percorri um total de 18 quilômetros, encontrei 24 espécies de conchas (ver Tabela 4). Considero este número baixo, visto que em praias marinhas do Paraná tenho conseguido encontrar este mesmo número de espécies em trechos de praia relativamente curtos (veja a minha carta “Conchas marinhas no Paraná e norte de Santa Catarina”, de dezembro de 2013).
Uma curiosidade: a Praia Moçambique recebeu o seu nome pela notável abundância de Donax hilairea, vulgarmente conhecido como ‘moçambique’.(c)
Nome: Souza et al. 2011, Thomé et al. 2010.
Abundância: ma = muito abundante; ab = abundante; es = escasso; me = muito escasso; 1x = encontrado somente uma valva.
Cogumelos
Sendo metade do inverno, havia poucas espécies frutificando (ver Tabela 5). O material encontrado não foi coletado para exame microscópico. Assim, muitas espécies podiam ser nomeadas apenas em nível do gênero.
Para se ter um ideia mais realista da riqueza em macrofungos da Ilha de Santa Catarina e do Sul do Brasil recomendo consultar Loguercio-Leite et al. 2009 e Meijer 2006 e 2009 (Apêndice 5).
Macroalgas
Chama muito a atenção na Ilha a grande diversidade em macroalgas marinhas. Na minha primeira visita (1988-89) não resisti à tentação de fazer uma pequena coleta delas, nas rochas da Praia da Armação, em 1 de janeiro de 1989. Três dias depois, este material já foi identificada por uma especialista da UFPR, que encontrou as seguintes sete espécies:
– Rhodophyta: Gelidium floridanum, Corallinaceae sp.;
– Chlorophyta: Codium sp., Enteromorpha sp., Ulva fasciata;
– Phaeophyceae: Levringia brasiliensis, Sargassum sp.
A minha amostra apresenta apenas uma porção muita pequena da variedade total existente na ilha, o que fica evidente quando este resultado é comparada àquele obtido por Böker-Torres et al. 2009. Estes autores encontraram na Lagoa da Conceição nada menos que 27 espécies de Rhodophyta, 12 espécies de Chlorophyta e seis espécies de Phaeophyceae. Naquela publicação é incluído uma chave prática para a identificação dos 33 gêneros de macroalgas encontrados pelos autores naquela lagoa. Como sabem, a Lagoa da Conceição está em contato direto com o mar através da Barra da Lagoa.
Um animal assustador
Nunca antes tinha visto este organismo espantoso, encontrado primeiro na Praia do Forte e depois outra vez na Praia dos Ingleses. Parecia se tratar de um imenso hidrozoário, tipo caravela, com flutuador inflado, colorido e corpo negro lustroso. Uma pessoa encontrado na paria me revelou do que se tratava: eram caeté surfistas!
Mutucas e outras veranistas
A metade de inverno demonstrou ser uma época excelente para visitar a Ilha; não havia mutucas (Tabanidae) e encontrei poucos turistas (com exceção ao fim de semana, 19 e 20 de julho, quando Lagoa fervilhava de gente e havia engarrafamentos na estrada). Ao passear pelo Jurerê Internacional e pelo bairro vizinho de Daniela (17 de julho) me senti como figurante num filme futuristo: todas as casas e prédios, extremamente luxuosos, estavam abandonados e mergulhados em profundo silêncio (nem havia cães latindo). Senti-me como se tivesse sobrevivido a uma calamidade nuclear e estava em busca da única outra sobrevivente.
Praça XV de Novembro
No último dia desta visita (22 de julho) fui saudar a imponente figueira da Praça XV de Novembro, no centro da cidade. Trata-se de um exemplar de Ficus microcarpa, atualmente com aproximadamente 150 anos.(d) Encontrei a árvore carregada de frutinhos jovens.
Naquela praça também há muitas outras árvores exóticas idosas, além de árvores nativas plantadas mais recentemente. A maioria destas árvores têm uma plaquinha indicando o seu nome (vandalos trocaram algumas plaquinhas!). Ocorrem, por exemplo, exemplares majestosas de nada menos que três espécies de araucárias do Velho Mundo, todas elas atualmente com aproximadamente 120 anos.(e)
Esta praça é também um bom local para aprender a distinguir a palmeira-imperial (Roystonea oleracea) da palmeira-real-de-cuba (R. regia), pois as duas espécies foram plantadas alternadamente, num círculo no centro da praça. Destas duas espécies, os exemplares da primeira já estão nitidamente mais altas.
A minha visita à praça se encerrou com uma bela surpresa: as cinco horas da tarde uma sabiá-laranjeira começou a cantar a toda vapor. Foi o primeiro canto que ouvi desta espécie na nova estação!
(a) Trata-se da erva-de-veado, Dodonaea viscosa (Sapindaceae), um arbusto ou pequena árvore comum nas dunas litorâneas (Souza & Lorenzi 2008) e que ocorre em todos os biomas brasileiros (JBR 2010).
(b) Espinhel, espinel ou páter-nóster: artefato para pesca de fundo composto de uma linha forte e comprida com várias linhas curtas presas a ela, a intervalos regulares, cada uma com um anzol na ponta.(Houaiss & Villar 2009).
(c) Outros nomes vulgares brasileiros de Donax hilairea (sinônimo D. hanleyanus): apeguava, beguaba, borboleta, maçambique, manini, pregoava, peguaba, peguira, sapatinho e sernambi.
(d) “Foi na manhã de verão do mês de fevereiro de 1891, que a jovem figueira, contendo talvez seus vinte anos, foi retirado do jardim da matriz, para ser transplantada para o lugar em que até hoje tem vivido.” (Alvaro Tolentino, no Anuário Catarinense, 1952-53; citado em Gerlach 2010, pág. 654).
No litoral do Paraná, o mais antigo exemplar de Ficus microcarpa tem cerca de 100 anos de idade e está na Praça Coronel Macedo, no centro de Antonina (ver a minha carta “Existem árvores idosas entre as plantadas nas cidades de Antonina, Morretes e Guaraqueçaba?”, de junho 2012).
(e) Trata-se de um exemplar de Araucaria bidwilli (araucária-da-austrália), três exemplares de A. columnaris (araucária-colunar) e um exemplar de A. cunninghamii (araucária-de-bola). Segundo o trabalho de Reitz 1986, que contém fotos em preto e branco de todos esses exemplares (Estampas 6, 10 e 15), na metade dos anos oitenta do século passado estas árvores estavam com 30 m de altura e com 90 anos de idade. Isto significa que hoje têm aproximadamente 120 anos.
Estas três espécies de Araucaria têm a seguinte distribuição natural: A. bidwillié da costa leste da Austrália, A. columnaris é da Nova Caledônia e A. cunninghamii é do nordeste da Austrália e da Nova Guiné (Nimsch 2011).
AGRADECIMENTOS
– a Donald e Leni, Amanda e Eduardo, e Josiana e Sonja, pela boa acolhida e agradável companhia;
– aos micólogos da UFSC, pela recepção simpática;
– a Daniel de Barcelos Falkenberg, da UFSC, pela identificação (22 de julho de 2014) de uma asterácea florida atraente para borboletas;
– a Kay Saalfeld, da UFSC, pela identificação (22 de julho de 2014) de um caramujo juvenil encontrado na praia;
– a José Augusto Cunha, da UFPR, pela identificação (4 de janeiro de 1989) de algumas espécies de macroalgas marinhas coletadas na praia de Armação durante a minha primeira visita à Ilha.
REFERÊNCIAS
Böker-Torres, M., P.A. Horta Jr., L.C. Ouriques & Z.L. Bouzon. 2009. Composição e distribuição do macrofitobentos da Lagoa da Conceição (Florianópolis – SC). Insula (Florianópolis) 38: 58-128.
Brown Jr., K.S. 1992. Borboletas da Serra do Japi: diversidade, hábitats, recursos alimentares e variação temporal. In: Morellata, L.P.C. (Ed.). História natural da Serra do Japi. Ecologia e preservação de uma área florestal no Sudeste do Brasil. UNICAMP/FAPESP, Campinas, pp. 142-187.
Callaghan, C.J., M.M. Casagrande, G. Lamas (Ed.), O.H.H. Mielke, T.W. Pyrcz, R.K. Robbins & A.L. Viloria. 2004. Atlas of the Neotropical Lepidoptera. Checklist: Part 4A. Hesperioidea – Papilionoidea. Scientific Publishers, Gainesville/Washington/Hamburg/Lima/Taipei/Tokyo. 439 pp.
Carneiro E., O.H.H. Mielke & M.M. Casagrande. 2008. Borboletas do sul da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil (Lepidoptera: Hesperioidea e Papilionoidea). Revista de Lepidopterologia 36 (142): 261-271.
CBRO (Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos). 2014. Listas das Aves do Brasil. Versão 1/1/2014. Disponível em: <http://www.cbro.og.br>. Acesso em julho de 2014.
Gerlach, G. 2010. Desterro: Ilha de Santa Catarina. Clube de Cinema Nossa Senhora do Desterro, São José. 664 pp. (2 Vol.).
Ghizoni-Jr., I.R. et al. (total de 21 coautores). 2013. Checklist da avifauna da Ilha de Santa Catarina, sul do Brasil. Atualidades Ornitológicas On-line Nº 171 – Janeiro/Fevereiro 2013 – www.ao.com.br
Houaiss, A. & M. de S. Villar. 2009. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Objetiva, Rio de Janeiro. 1986 pp.
JBR (Jardim Botânico do Rio de Janeiro). 2010. Catálogo de plantas e fungos do Brasil. Andrea Jakobsson Estúdio : Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 1699 pp. (2 Vol.).
Loguercio-Leite, C., M. Campos-Santana, A. Gerlach, M. Guthjar, L. Trierveiler-Pereira, R. Drechsler-Santos & J.M.Baltazar. 2009. Sinopse de macromicetes em Santa Catarina, Brasil. Insula (Florianópolis) 38: 1-14.
Meijer, A.A.R. de. 2006. Preliminary list of the macromycetes from the Brazilian state of Paraná. Bol. Museu Bot. Municipal (Curitiba) 68 (Edição Especial): 1-55.
Meijer, A.A.R. de. 2009. (‘2008’). Notable macrofungi from Brazil’s Paraná pine forests = Macrofungos notáveis das florestas de pinheiro-do-paraná. Embrapa Florestas, Colombo, Brazil. 431 pp.
Nimsch, H. 2011. Araucaria: alle Arten der Gattung in Bild und Text. Verlag Kessel, Remagen-Oberwinter. 243 pp.
Reitz, R. 1986. Flora Ilustrada Catarinense. Araucariáceas cultivadas em Santa Catarina. Herbário ‘Barbosa Rodrigues’, Itajaí. 35 pp.
Souza, R.C.C.L. de, T.A. Lima & E.P. Silva. 2011. Conchas marinhas de sambaquis do Brasil. Edit. Technical Books, Rio de Janeiro. 251 pp.
Souza, V.C. & H. Lorenzi. 2008. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de Fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG II, Ed. 2. Editora Plantarum, Nova Odessa. 704 pp.
Thomé, J.W., G.M. Gil, P.E.A. Bergonci & J.C. Tarasconi. 2010. As conchas das nossas praias, Ed. 2. Edit. Redes, Porto Alegre. 223 pp.
(André de Meijer, 30 de julho de 2014)