Correio do Litoral
Notícias do Litoral do Paraná

“Encantadas Jazz” encerra com atração internacional na Ilha do Mel

O festival se despede com as últimas atrações no Palco Swamp, montado na praça do Trapiche, e no circuito de palcos de oito bares e pousadas da Praia de Encantadas Já deixando saudades, o "Encantadas Jazz" chega ao último final de semana na Ilha do Mel na expectativa do encerramento de um dos melhores circuitos de jazz do Paraná. O festival se despede com as últimas das 60 atrações e 80 sessões programadas durante os 12 dias no Palco Swamp, montado na praça do Trapiche, e no circuito de palcos de oito bares e pousadas da Praia de Encantadas. Além de muita música, o festival tem ação ambiental, alta gastronomia e yoga na praia. A programação musical completa e dicas de pousadas e serviços estão no perfil @encantadasjazz, no Instagram. Para ninguém ficar de fora, vai ter ônibus extra saindo da Rodoferroviária de Curitiba, às 17h20, desta sexta-feira (25), para Pontal do Paraná. A travessia será feita com uma barca, também extra, marcada para sair às 20h, do trapiche de embarque, no balneário de Pontal do Sul. Os horários extras foram viabilizados numa parceria com a Viação Graciosa e a Associação de Barqueiros do Litoral Norte do Estado do Paraná (Abaline-PR) para atender o público do "Encantadas Jazz". PROGRAMAÇÃO – Os primeiros acordes deste fim de semana começam às 19h de sexta-feira com as apresentações de Montenegro Dub, Fernando Lobo Solo, Mutum Jazz e Pirâmide em Marte convida Amaruh. No sábado, segue a programação pública do Palco Swamp com as sessões de Ant & DJ Snope, Trombone Paralelo, Rúbia Divino e Jazz Merlo, da Argentina, dando o timbre internacional do finde. À noite, as ondas na praia de Encantadas chegarão junto com os sons e as vibrações de Mutum Jazz convida Wes Ventura, Trio Quatrobom, Fernado Lobo Trio, Pirâmide em Marte, Jelly Roll, Montenegro Dub e Julian Cantor. No domingo, na expectativa de um lindo por-do-sol, Montenegro Dub, Leo Praticelli Project e Capybara Trio encerram a programação da versão 2023 do "Encantadas Jazz". ARTES PLÁSTICAS – Ao lado do Palco Swamp, na praça do Trapiche, está montada a exposição das obras do também artista plástico Ant, rapper que mora na Ilha do Mel e vem se apresentando nos sábados à tarde, ao lado de DJ Snope. Suas obras são colagens feitas com lixo que cata nas praias e trilhas da ilha. Os resíduos, muitas vezes inusitados, retornam ao nosso convívio na forma de peças provocativas e questionadoras. "Encantadas Jazz" – Ilha do MelToda sexta a domingo durante agostoPalco Swamp / 8 bares e pousadas na Praia de EncantadasInformações: https://www.instagram.com/encantadasjazz/

“Jazz a Gosto” chega ao último final de semana na Ilha do Mel

Trompetista argentina Kinki Orlandini abre a programação deste fim de semana em Nova Brasília, com apresentação na sexta-feira à noite; encerramento será no domingo com Wes Ventura no Palco da Praça Após três finais de semana de grande circulação de turistas, o circuito Jazz a Gosto promete movimentar Nova Brasília, na Ilha do Mel entre os dias 25 e 27 de agosto. O evento teve início no dia 04 e é fruto da união dos empresários da comunidade, dentro do movimento que há dez anos promove circuitos de jazz na Ilha do Mel. “O mês de agosto é tradicionalmente marcado como o período do jazz na Ilha do Mel e já temos um público cativo, que sempre prestigia o nosso evento. Neste ano, mais uma vez, tivemos recorde de público, com lotação máxima nas pousadas ao longo de todos os finais de semana do mês”, destaca Suzi Albino, empreendedora na Ilha do Mel e uma das organizadoras do evento. Com apresentações gratuitas e curadoria do músico e compositor Glauco Solter, o Jazz a Gosto teve uma programação bastante diversificada e fechará o mês com cerca de 50 atrações musicais, com artistas nacionais e internacionais. “O jazz nos dá uma liberdade imensa de sons e variações e buscamos trazer essa variedade para o público da Ilha do Mel ao longo de todo o evento, abrangendo todas as vertentes do jazz como o blues e o soul, por exemplo”, explica Glauco Solter. Uma das atrações internacionais desta edição é a trompetista argentina Kinki Orlandini, que se apresenta na pousada Treze Luas com Joel Müller (violão) e Ana Decker (voz) às 20 horas de sexta-feira (25), abrindo a programação deste final de semana. Na sequência, às 22 horas, o Ilha do Mel Café recebe o Jazz Concert, com Juarez Neto (sax), Rodi Mendes (guitarra), Igor Loureiro (baixo) e João Soares (bateria). A partir das 11 horas de sábado (26) tem apresentações ao ar livre no palco da Praça Felipe Valentim, começando com a apresentação de Thaís Calderon (voz), Luís Otávio (guitarra) e Joel Müller (violão). Às 14 horas quem sobe ao palco é o Capybara Trio, com João Soares (bateria), Igor Loureiro (baixo) e Rodi Mendes (guitarra). Em seguida, às 17 horas, tem apresentação do Ana Decker Quarteto, com Joel Müller (violão), Lilo Oro (bateria), Glauco Solter (baixo) e Kinki Orlandini (trompete). A noite de sábado começa com apresentação de Juarez Neto (sax) e Glauco Solter (baixo), na Pousada das Meninas, às 19 horas. Em seguida, às 20 horas, Thaís Calderon sobe ao palco da Pousada Astral da Ilha com Rodi Mendes (guitarra), Igor Loureiro (baixo) e João Soares (bateria). O Village Mel Gastromix recebe o saxofonista Juarez Neto e o guitarrista Luís Otávio às 21h30min. Fechando a noite, às 22 horas, tem apresentação de Joel Müller (violão), Glauco Solter (baixo) Lilo Oro (bateria) e Kinki Orlandini (trompete), no Ilha do Mel Café. No domingo (27), na Pousada e Chalé Lote 22 tem apresentação de Jimmy Reuter (guitarra) e Abdiel Freire (sax) ao meio-dia. No Palco da Praça, também ao meio-dia tem apresentação de Thais Calderon (voz) e Joel Müller (violão) e, para fechar o Jazz a Gosto em grande estilo, às 15 horas tem o show de encerramento com o cantor Wes Ventura e Banda. Circuito Jazz a GostoLocal: Nova Brasília (Ilha do Mel)Data: 25, 26 e 27 de agostoInformações: https://www.instagram.com/jazzagostoilhadomel/ Realização: Idealizadores Circuito Jazz a Gosto na Ilha do Mel: Fernando Ricardo (Fefeu), Shila Valentim, Luiz Guilherme Tizzot e Suzi Albino. / Organizadores: Charles Príncipe de Oliveira, Shila Valentim e Suzi Albino (Produção), Carol Valentim (Produção cultural), Douglas Fernandes (Marketing), Renata Zunino (Produção operacional), Glauco Solter (Curadoria musical). Patrocínio: Corona Brasil, Ambev e APAIXONADOS pela Ilha.

TCP realiza aportes a 11 projetos sociais no Litoral

O apoio é realizado por meio das leis de incentivo fiscal e beneficia comunidades nas áreas de cultura, esporte e saúde. União Alexandrense dá aulas de futebol para mais de 80 crianças e jovens | foto: Divulgação No segundo trimestre de 2023, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, realizou aportes a 11 projetos sociais divididos entre o Fundo para Infância e Adolescência (FIA) e as leis do esporte, idoso e Rouanet. Os aportes são realizados desde 2007 e já beneficiaram 53 instituições sociais e fundos de captação de recursos inscritos em leis de incentivo fiscal. De acordo com Patrícia Cobra, gerente de comunicação, marketing e assuntos administrativos, "há 16 anos o terminal destina parte do imposto das operações para projetos sociais da região como forma de estimular o desenvolvimento local e promover a cultura caiçara. Nosso compromisso com os parnanguaras é de incentivar cada vez mais o crescimento da cidade e da cultura local". Entre as instituições esportivas beneficiadas nesta edição está a Associação Recreativa, Cultural e Desportiva União Alexandrense. Localizada no bairro de Alexandra, a 19km da área central de Paranaguá, o projeto dá aulas de futebol para mais de 80 crianças e jovens entre 6 e 17 anos. Em relação aos projetos culturais, as propostas selecionadas envolvem atividades como circo, teatro, cursos de artes, exposições, música instrumental em escolas públicas, entre outros. Um dos projetos aportados é do Instituto Mirtillo Trombini, que oferecerá atividades artísticas gratuitas para crianças e adolescentes estudantes da rede pública de ensino. A atividade semanal ocorrerá no contraturno na sede do instituto, em Morretes, e terá duração de 3 horas. Outro projeto selecionado pela TCP é a exposição "60 anos do MAE-UFPR". No ano de comemoração de 6 décadas do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná (MAE-PR) o museu recebeu o aporte da TCP para a exposição de aniversário, o lançamento de um livro comemorativo; e a realização de um Seminário Acadêmico sobre patrimônio, em Paranaguá. O projeto Criaturas Fantásticas, da Gloriosa Produção Cultural, também foi selecionado para receber o aporte. A proposta do programa é estimular a criatividade das crianças, que estarão presentes no processo artístico completo por trás da exposição. Resultados dos projetos anteriores Diversas instituições que já receberam aportes da TCP seguem realizando atividades em Paranaguá, sendo uma delas a ONG Coletivo Inclusão. Desde março deste ano o grupo realiza oficinas semanais de teatro e capoeira para mais de 120 alunos atendidos pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Paranaguá. No mês de junho outros dois projetos fizeram ações sociais em Paranaguá. Um deles foi a 2ª edição da CRIA – Mostra de Artes. A iniciativa da produtora Viravolta Cultural realizou espetáculos de teatro e música gratuita à comunidade escolar do município. O projeto foi aprovado novamente para receber aporte da TCP, garantindo mais apresentações aos parnanguaras inclusive no final deste ano. A segunda ação foi a entrega de 54 exemplares da obra "Os ilustres irmãos Rebouças", para 24 instituições de ensino estaduais de Paranaguá. O projeto desenvolvido pela Livraria Solar do Rosário foi uma contrapartida do projeto realizado via Lei Rouanet. Os Irmãos Rebouças é um livro que conta a história dos irmãos Antônio e André. Os dois foram os engenheiros responsáveis pelo projeto de construção dos 110 quilômetros da estrada de ferro, que liga Curitiba ao Porto de Paranaguá, cortando o terreno acidentado da Serra do Mar.

Estudo encontra praias de Guaratuba e Pontal contaminadas com microplásticos

Amostras são das Praias do Leste e Pontal do Sul, em Pontal do Paraná, e Central e Brava, em Guaratuba Yan Mesquita realiza coleta na praia | foto: Divulgação UFPR Yan Mesquita é oceanógrafo, formado no Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Fez mestrado e, agora, doutorado com bolsa Caps, no Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos da UFPR. Atualmente, compõe a rede de pesquisa "Paraná pela Década do Oceano" da UFPR. Qual a sua linha de pesquisa? Tenho trabalhado, desde o mestrado e, agora, no doutorado, com a contaminação dos oceanos por microplástico. Avalio a presença, a distribuição e a classificação do que tem sido encontrado. O mestrado foi voltado para uma região de praias do Paraná e, agora, estou estudando a presença do microplástico na Baía do Almirantado, na Antártica, onde está a base de pesquisa Estação Antártica Comandante Ferraz. Quais os resultados? Na época do mestrado encontramos, nas quatro praias analisadas (Praia do Leste e Pontal do Sul, em Pontal do Paraná, e Praia Central e Praia Brava, em Guaratuba), microplástico de vários tipos e cores, o que indica a contaminação vinda de fontes diversas. Eles estavam dispersos e as zonas mais superiores da praia, mais próximas da vegetação ou do calçadão – principalmente praias com bares e restaurantes – apresentaram quantidade maior de microplásticos. A declividade e o movimento de ondas e marés acumulou o resíduo ali. Então se pensa muito nos organismos que estão nessa zona superior, como as aves, que podem se engasgar, ter danos no trato digestivo ou serem contaminadas pelos aditivos químicos que são colocados nos plásticos. Assim como eles, é ruim para todos os serem que interagem com as partículas. E como será a continuidade no doutorado? No doutorado, sob orientação da professora Renata Hanae Nagai, vou olhar amostras da Baia do Almirantado para buscar um padrão de distribuição dessas partículas e ter uma análise temporal. Olhando para testemunhos de segmentos, vemos que cada camada de sedimento, areia ou lama corresponde a alguma época. E a gente consegue analisar, ao longo do tempo, se houve alguma variação. Entrei há seis meses, estou pesquisando a área e qual é o conhecimento que já sem tem sobre contaminação na Antártica, para entrar na próxima etapa de análise das amostras. Eu acredito que terá havido aumento de contaminação por microplástico. Qual é a relevância da sua pesquisa? O ambiente antártico é bastante desconhecido. Embora haja outros trabalhos, o nosso analisa a distribuição e tenta identificar as fontes de que estão contribuindo para a poluição: se causada pelas estações de pesquisa, por navios de cruzeiro, ou se é contaminação generalizada, com partículas vindo de outras regiões. Além disso, a abordagem temporal – recuperar o que aconteceu ao longo do tempo – é inédita nessa região. Queremos entender se aconteceu algo parecido em outros lugares do mundo, onde também tem gente, e qual é a resposta do ambiente para essa fonte de poluição. Fale sobre o projeto Paraná pela Década do Oceano da UFPR. Esse é um projeto de extensão, da UFPR, alinhado com a iniciativa ‘Década do Oceano’, da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A ideia é difundir o conhecimento sobre os oceanos como forma de fomentar a conscientização e a conservação, levando esse conhecimento tanto para dentro das escolas e da Universidade, quanto para o poder público, dialogando com casas parlamentares, Ministério Público e outros, para que todos os atores tenham a melhor informação possível para tomar decisões. A ideia é levar o conhecimento para fora de forma mais ativa. Qual a importância da Capes na sua vida acadêmica? A bolsa foi essencial. No mestrado e no doutorado estamos fazendo um curso, uma especialização que é trabalho também, e a bolsa CAPES é a nossa remuneração por esse trabalho de pesquisa que, no fim do curso, gera conhecimento novo para a sociedade, para o País. É difícil dedicar mais tempo a outra coisa, esse trabalho com amostras requer que a gente fique manhã, às vezes tarde e noite, ou quando estamos conduzindo experimentos, final de semana. É o sustento realmente. Yan Mesquita analisa amostra em laboratório no Centro de Estudos do Mar da UFPR | foto: Divulgação UFPR Fonte: Redação CGCOM/Capes (MEC)

TJ-PR aceita revisão criminal e uso de fitas no caso Evandro

O Tribunal de Justiça do Paraná decidiu, nesta quinta-feira (24), aceitar a revisão criminal e o uso de gravações de possíveis torturas de dois condenados pela morte do menino Evandro Ramos Caetano: Davi dos Santos Soares e Oswaldo Marcineiro.