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Pedágio tem que liberar cancelas se espera for superior a 15 minutos

O deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSD) voltou a alertar nesta quinta-feira (28), dos transtornos causados aos motoristas que enfrentam filas nas praças de pedágio dos lotes 1 e 2 das concessões das rodovias. Desde sábado (23), quando as tarifas voltaram a ser cobradas, ainda não foi solucionado intenso fluxo de veículos próximos às cancelas, notadamente na praça de São Luís do Purunã na BR-277.

“Os problemas têm sido recorrentes desde sábado e vai aumentar nestes dias de feriado. O fluxo é mais do que o dobro do que aquele que foi previsto e nós já havíamos alertado sobre isso. O contrato assinado pela Via Araucária tem dispositivos e normativas da ANTT que faz com que a concessionária mantenha um controle sobre o fluxo de veículos”, diz Romanelli.

Esse controle, segundo o deputado, é de 200 metros de fila no máximo para dias normais e horários normais e de 400 metros para horários e dias de pico. E limitados a 15 minutos de tempo de espera. “Passado esse tempo, o contrato e as normativas obrigam que a concessionária libere as cancelas e refaça o fluxo regular na rodovia. Está faltando fiscalização por parte das autoridades competentes para que o contrato seja cumprido, pontua Romanelli.

Alerta

Na segunda-feira, 25, Romanelli já havia relatado os problemas principalmente na praça de São Luiz do Purunã na BR-277 que recebe todo o fluxo de veículos do interior para a capital e também no sentido inverso. “Vimos uma fila de 11 quilômetros”, registrou Romanelli.

Segundo o deputado, a situação só foi corrigida após contato com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que determinou a abertura das cancelas até a normalização do tráfego. “O fato é que o fluxo de veículos é muito superior ao que consta no projeto de concessão”, observou.

Outra situação crítica, na avaliação do deputado, é o início da cobrança antes que qualquer melhoria fosse feita no pavimento e na sinalização das rodovias. “Essas melhorias foram anunciadas publicamente pelas autoridades responsáveis pela concessão. Nada disso aconteceu, as empresas começaram a cobrar o pedágio e agora estão fazendo os tapa buracos”, afirmou.

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